Vou sair um pouco da área de cinema para passar uma visão pessoal sobre o megaevento que está acontecendo no Rio de Janeiro, o tal do Rock in Rio, como vocês todos bem sabem. Para começar, o Rock in Rio edição 2011 foi polêmico desde a divulgação (Aliás, o RiR ficou controverso desde quando levaram o festival para Lisboa) devido à confirmação de alguns artistas como Kate Perry, NXZero, Claudia Leitte e etc. como atrações especiais. Eu confesso que é foda ver esses nomes no que é considerado o maior evento musical do país, mas quer saber? Foda-se, vai ter Red Hot Chili Peppers, minha banda favorita. continue lendo »
Enquanto o Rock in Rio deste ano vem recheado de bombas na pior line up já vista (Pensei até que iam vender um abadá junto com os ingressos), o festival SWU, em sua segunda edição, vem mostrando como é que se faz de verdade uma porra dum festival. Saquem só o que já está confirmado:
Peço licença de vocês pra invadir essa área. Confesso que vai ser meio bizarro, já que não sou muito bom falando sobre música e/ou recomendando bandas, na real eu não sou bom com nada. Mas, como sempre há uma luz no fim do túnel, talvez essa minha falta de habilidade deixe minhas palavras mais simples e sinceras, assim vocês captarão melhor o que é a banda, a música e os sentimentos. Preparados para uma viagem musical em direção ao centro quente das escalas harmônicas do rock ‘n’ roll? Ignore isso, eu só quis parecer legalcontinue lendo »
Algumas bandas surgem por acidente, ou como as pessoas dizem: “Era o destino”. O MGMT (Abreviação do antigo nome, The Management) foi formado em 2005 por Ben Goldwasser e Andrew VanWyngarden, dois amigos que dividiam um apê no bairro do Brooklyn em Nova York. Pelo que eles mesmos contam, os dois não estavam tentando montar uma banda, estavam apenas curtindo um som e tentando mostrar um ao outro como deveriam ser as músicas tocadas na época. Eles gravaram o primeiro disco por causa dos apelos de amigos, que escutavam as composições dos dois e imploravam para ter em mãos um disco. Logo surgiu o EP Time to Pretend, e eles sairam em turnê como banda de abertura da banda indie Of Montreal (Que apesar do nome não é canadense).
Fica tranquilo, não foi um buraco de minhoca aberto por acidente que te jogou de volta pra 2002. A banda realmente tá de volta. E eu, como fã incondicional, resolvi trazer pro grande público que acessa o Bacon Frito um pouco do meu amor por essa branquela que tanto cativa.
Primeira opinião: Self titled no terceiro álbum? Normalmente, é um título usado em primeiro disco ou em disco de separação. Só que, aqui, representa renovação e sentimento de banda. Muita boiolice pra pouco título? Eu explico. continue lendo »
Os Pogues foi uma banda formada em 1982 em Londres, pelo cachaceiro cantor Shane MacGowan, um punk irlandês. Shane convidou para sua nova banda Spider Stacy (Um mendigo músico que tinha conhecido numa estação de metrô em Londres tocando flauta) e Jim Fearnley (Um guitarrista). Este trio formou uma banda chamada Pogue Mahone, que tocava a fanfarra música tradicional irlandesa em versões punk nas ruas e bares de Londres. Mas logo a gangue aumentou e entraram mais três músicos: Jeremy Finer (Banjo e guitarra), Andrew David Ranken (Bateria) e Cait O’Riordan (Baixo). Rapidamente começaram a compor músicas próprias e ganharam a boa fama de dar concertos rebeldes e animados, apresentando-se sempre bêbados no palco.
Lembram de uma garota de 13 anos que gravou uma música horrível, preencheu com Auto-Tune, fez um clipe ruim e virou sucesso na internerds? Pois então, apenas alguns meses depois daquilo, uma amiga dessa garota resolveu fazer o mesmo. Esta, meus caros, é a história do mais novo hit da música mundial, esta é a história de Can You See Me Now.
Bom, tudo começou quando o muro de Berlim deixou de existir e tudo quanto era maluco teve livre trânsito entre as duas Alemanhas. Uma enorme influência cultural veio do leste europeu para a Europa Ocidental. O que a princípio eram apenas reuniões musicais de imigrantes indesejados vindos do outro lado do muro, na Berlim do início dos anos 90, acabou ganhando proporções inimagináveis, espalhando-se como febre por toda a Europa Ocidental. Logo o que era obscuro e indesejado foi descoberto como algo novo e energético. Os imigrantes indesejados não eram mais simplesmente os loucos que eram malvistos pelos ocidentais. O preconceito tinha diminuído. E foi criada a União Europeia, o que significou livre trânsito entre muitos países. Os ritmos típicos de diversos povos do leste europeu, russos, eslavos, ciganos, judeus, otomanos, passaram a serem mais difundidos e ganharam uma cara nova, mixados com o drum’n’bass, dub, break, electro e inclusive com o rock. O resultado dessa fusão de som acústico e tradicional com o eletrônico e moderno foram as Balkan Beats: Uma música completamente nova e explosiva, capaz de seduzir com as mágicas melodias orientais até os mais entediados ouvidos ocidentais. Uma transformação cultural nunca antes vista, nem aqui.
Nascido Hiram King Williams, em Mount Olive, Alabama, no dia 17 de setembro de 1923, este foi um dos artistas mais importantes de todos os tempos da música country. Ele colocou 35 singles no top 10 de country & western da Billboard, incluindo 11 que chegaram ao primeiro lugar. No seu tempo de vida, ele conseguiu se tornar um dos artistas mais influentes da história.
Fred Lincoln Wray Jr, mais conhecido como Link Wray, nasceu em 1929, nos Estados Unidos da América, bem na época da grande depressão. Apelidado de o pai do power chord (Qqueles acordes com pestana que todo mundo usa), Link Wray permanece no entanto praticamente um zé ruela desconhecido, apesar de ter determinado em muito o caminho do rock ’n’ roll levou até os dias de hoje. É ele o elo perdido entre os guitarristas de blues dos anos 40 e 50 e os deuses da guitarra que apareceram depois: Chuck Berry, Dick Dale, Jimi Hendrix… continue lendo »