O Television é uma das melhores bandas que eu já ouvi. Sério. Me lembro da primeira vez que ouvi falar neles, foi através do Dee Dee Ramone. Não, não sou médium nem falo com gente d’além túmulo; eu estava vendo o documentário End of The Century, sobre os Ramones (Uma das minhas bandas preferidas), quando o Dee Dee diz que, pra ele, o CBGB (O bar onde tocavam, muito famoso) era “meia dúzia de pessoas e o Television tocando sua música da Venus de Milo” e em seguida toca um trecho da referida música. Gostei e acabei pesquisando. Descobri uma ótima banda, com músicos dedicados e profissionais e agora venho aqui falar deles. continue lendo »
Como prometido na semana passada, lá fui eu pro Abril Pro Rock fazer a cobertura do festival. Cinco mil babacas virgens headbangers de todas as partes da região Nordeste prestigiaram a primeira noite. O festival trouxe um line-up que agradou as expectativas do público camisa preta. As bandas gringas Misfits e D.R.I. (Dirty Rotten Imbeciles), finalmente em solo pernambucano, detonando. Com o palco dividido ao meio, os shows não deram um minuto de trégua para os rockeiros. A primeira banda, Cangaço, abriu o festival. Como sugere o nome, os pernambucanos misturam metal com ritmos regionais do Sertão. Em seguida, a banda cearense de grindcore Facada esfaqueou quem estava com tédio, pois o pessoal até então estava meio paradão. A roda de pogo começava a mostrar que o pessoal não estava de brincadeira e que a noite seria longa…
Diretamente de Recife, Pernambuco, terra de praias e muito sol (Tá um dilúvio aqui), eu, o chinaski, vou fazer uma cobertura incrível sobre os DOIS (Sim, são só 2) dias desse que é um dos mais antigos e importantes festivais de música do país, o famigerado Abril Pro Rock. Então se preparem que vai vir muita música!
Vocês, como pessoas de bom gosto que são [Senão não estariam lendo o Bacon], devem estar sabendo que o Matanza, aquela banda que, apesar de ser carioca, é boa, lançou um novo disco, Odiosa Natureza Humana, correto? Pois bem, se não sabiam, azar o de vocês, agora tão sabendo.
Jimmy está tão pasmo com vossa ignorância que até parou de cantar.
Será difícil desviar as atenções de Wasting Light esse ano, que foi produzido por Butch Vig, o mesmo do histórico Nevermind, do Nirvana, do qual Dave Grohl foi baterista. O álbum conta com a participação de Krist Novoselic, outro ex-integrante da banda, que toca baixo e acordeão na música I Should Have Known, e de Bob Mould, do Hüsker Dü. Além disso, Wasting Light marca o retorno do guitarrista Pat Smear, que, depois de um breve período na banda de Kurt Cobain, integrou o Foo Fighters até 1997, quando foi lançado o já clássico disco The Colour and The Shape. Não é a toa que este já é considerado o melhor trabalho da banda desde os dois primeiros discos. Fãs do Foo Fighters selecionados e amigos da banda foram para o pequeno bar de Los Angeles chamado Paladinos para ouvir as novas músicas feitas para abalar os estádios. Grohl já fez isso antes. Mas dessa vez foi diferente.
Então galera, finalmente saiu o Wasting Light, CD novo do Foo Fighters. E eu fui meio que intimado a fazer uma resenha dele aqui no bacon. Mas felizmente, parece que o chinaski vai cuidar disso. Então eu estou livre pra falar de uma coisa que vem me incomodado desde que o Foo Fighters voltou a chamar mais atenção por aí, com os lançamentos de dois clipes, e agora com o novo álbum. Querem saber o que é? Olha que sorte, é só clicar aí embaixo. continue lendo »
Leonard Cohen é o que se pode chamar de mito. Virou cantor com mais de 30 anos. Antes tido como grande poeta e escritor no Canadá, ele viajou o mundo inteiro, indo parar na Grecia, onde lançou seus melhores livros e de onde partiu para os Estados Unidos para virar um grande compositor e cantor. Lançou poucos discos, mas mesmo assim, influenciou barbaramente artistas de alto calibre: John Cale, Ian McCulloch, Pixies, Nick Cave, Peter Astor (ex-Weather Prophets), House of Love, R.E.M., Lloyd Cole, James, Tom Waits, Nirvana, Morphine, entre muitos outros.
Pois é, o Rock in Rio liberou hoje (Dia 22/3) uma pré-venda para os clientes Itaú e eis que fui ver como estão as bandas confirmadas. Em uma frase: Esse Rock in Rio vai ser uma merda grande. Sério, eu realmente queria que fosse foda, mas já sei que vou me decepcionar, e explico o porquê:
James Joseph Brown foi um dos sujeitos mais fodas da música. Como sempre, a geração atual nem desconfia disso. Geralmente ele é chamado de O Padrinho do Soul, e não é à toa. O cara dançava pra caramba, cantava, escrevia músicas e tinha uma energia que fazia parecer que ele não ia morrer nunca. Infelizmente, ele morreu sim, em 2006, mas a música dele tá aí e seu legado também. O melhor que podemos fazer é lembrar dele, e ver que ele ia muito além de I got you, I feel good e stay on the scene like sex machine.
Com vocês, the star of the show, hard working, Mr. Dinamite… Jaaaames Brown!
Kyuss foi uma das mais importantes e influentes bandas dos anos 90 em termos de rock pesado. Sem dúvida, o grupo estava a frente no seu tempo, estabelecendo novas referências e novos formatos, criando uma sonoridade que acabou rotulada de stoner rock.