From Boston, Massachusetts; we are Morphine, at your service. Era assim que Mark Sandman sempre abria os shows de sua banda, que de convencional tinha muito pouco, quase nada mesmo.
Dana Colley, Sandman e Billy Conway!
Era julho de 1999. Uma pequena banda americana de status cult subia num palco na Itália, ainda desconhecendo a surpresa que o destino lhes reservava. A incomum formação (Batera, duplo sax e baixão-slide de duas cordas) despejava sobre o público seu costumeiro jorro de música madrugadeira quando o compositor, letrista e frontman da banda, Mark Sandman resolveu contar uma piada. Não mais que de repente, Sandman cai no palco, nocauteado por um ataque cardíaco, aos 47 anos. Saiu do palco direto pro necrotério. Coisas da vida. E o pior: Nem terminou a piada. continue lendo »
Na época do LP, o camarada trabalhava um mês para comprar uma bolachona preta. Saía da loja com aquela sacola quadrada fantástica e ficava pensando “comprei, eu comprei!” até chegar em casa. Chegando, abria o álbum (Disco não, ÁLBUM) e colocava na vitrola. O rapaz não tinha computador ou videogame, então deitava na cama ouvindo o cloreto de polivinila gritar.
Hoje o guri está batendo papo no MSN e ouve uma porcaria qualquer na rádio, curte a porcaria e enfrenta uma barreira antipirataria quase intransponível (Claro…) e baixa um MP3. Então ele continua no MSN e a música fica de fundo. Ou o cara vai ao shopping, lembra de uma música que ouviu na novela ou na balada e compra um CD, que põe pra ouvir logo que entra no carro como música de fundo. Obviamente o CD não é apreciado, afinal se você aumentar o volume do som não consegue escutar a buzina do motoboy que está mirando seu espelho.
Eu gosto de coisas antigas: Velho oeste, máquinas de escrever, carros dos anos 50, músicas antigas e tal. Só que tudo isso vai mais ou menos até o final dos anos 70. Isso porquê eu acho os anos 80 uma cagada. Não, sério, uma cagada com cobertura de merda. O rock virou uma porcaria afrescalhada em sua maior parte, teve muitas baixas. Essa década matou a poderosa União Soviética. Nessa época o Brasil estava se afogando na inflação.
Não gosto dos anos 80.
Mas mesmo afirmando isso, eu reconheço que essa década não foi um fracasso tão grande assim. Houve coisas interessantes. Uma delas foi uma banda de hip hop. É isso aí maluco, HIP HOP.
Gosto de stoner rock a muito tempo, pelo menos uns 15 anos, enquanto todos estavam na modinha new metal (É galera, antigamente as modinhas eram bem melhores) eu me deliciava escutando o som de bandas maravilhosas. Claro que não conhecia as melhores, aquela era uma época muito difícil, você gastava a mesada toda com os CDs, que custavam os olhos da cara, não sobrava grana pra mais nada. Mesmo assim valia demais a pena.
Queens Of The Stone Age
Claro que o Queens of the Stone Age é demais, mas como vocês verão, o stoner rock não se resume apenas a eles… continue lendo »
Eis a parte final (Links da primeira e da segunda parte) da discografia do Legião Urbana. Os três álbuns aqui são coletâneas, já que a banda acabou e o Renato Russo morreu. Ou seja, todos os álbuns aqui são provenientes da safadeza da gravadora que queria lucrar mesmo com a morte da bezerra.
Esqueçam todos os textos que eu fiz dizendo que Justin Bieber era apenas um clone da Mallu Magalhães, com cabelo curto e roupas de colírio da Capricho. O Ozzy conseguiu resumir quem nosso pequeno amiguinho canadense sem sexo definido é. Em uma frase – o máximo que o Ozzy consegue falar.
Se você fosse um morcego, Ozzy te comeria de café da manhã, maluco. E o vídeo tem até legendas. Eu mimo vocês pra caralho.
Agora, me respondam:
Vou te contar que a internet me proporciona momentos de inutilidade pura. Tipo, eu não fazia ideia de quem era essa tal de Miley Cyrus há uns tempos e a minha vida tava muito bem assim. Mas depois da história que ela teria usado drogas explodir no universo virtual tosco, ela passou a virar um assunto comum. Até o Felipe Neto, carioca convicto e assumido, colocou-se contra os fãs da guria, provocando ainda mais as famílias-trolls. Não que eu não me divirta irritando garotas de 12 anos no Twitter, mas eu tenho mais o que fazer da vida. E eu não sou carioca.
A única lembrança que eu tinha dessa guria – além da mais óbvia: EU COMIA, HEIN – era uma participação em um episódio de Family Guy, onde ela era um robô descontrolado que matava geral. E o macaco do armário deu cabo nela. Ou foi o Peter com um avião, estilo final de King Kong. De qualquer forma, depois do suposto ocorrido onde ela fumou algo parecido com ORÉGANO ter virado um sucesso na internet, eu vou ter mais uma lembrança relacionada a ela: Cês são mó babacas, mano. continue lendo »
Gostamos das cores de suas roupas, do jeito delas andarem, da crueldade de certas caras. Vez por outra, vemos um rosto de beleza quase pura, total e completamente feminina. Elas levam vantagem sobre a gente: Planejam melhor as coisas, são mais organizadas. Enquanto nós vemos futebol, tomamos cerveja ou jogamos poker, elas, as mulheres, pensam na gente, concentradas, estudiosas, decididas: A nos aceitar, a nos descartar, a nos trocar, a nos matar ou simplesmente nos abandonar. No fim das contas, pouco importa; seja lá o que decidirem, a gente acaba mesmo na solidão e na loucura. Há sempre uma mulher para te salvar de outra e assim que ela o salva está pronta pra te destruir… continue lendo »