Agentes da S.H.I.E.L.D. é o último guerreiro de pé nas fileiras da Marvel na guerra televisiva contra a DC. Já disse algumas boas vezes por aqui que a DC está mandando muito bem em suas produções televisivas, tirando Arrow, é claro, e com as recentes notícias dos cancelamentos mais do que merecidos de Agente Carter e Most Wanted, que nem chegou a ir ao ar, é bom que ainda tenhamos Agentes da S.H.I.E.L.D. pra manter a Marvel na disputa. A questão é: Até quando?
Preacher é um clássico das HQs e é leitura obrigatória para qualquer sujeito que se diga fã de quadrinhos. E sempre que fã de qualquer coisa descobre que sua obra prima será adaptada, narizes são torcidos e críticas são tecidas antes mesmo de se ter uma ideia do que está por vir. É uma puta babaquice, eu sei disso, mas no final todos nós já fizemos isso em algum momento da vida. E confesso que mesmo não sendo grande fã de Preacher, apesar de gostar muito da história, mesmo com aquele final mequetrefe que obrigaram o Garth Ennis a escrever, fiquei meio preocupado quando descobri que a série iria ser produzida pela AMC, que tem um bom histórico de arregadas. Mas graças ao Santo dos Assassinos, parece que eu estava me preocupando a toa.
Eu gosto de programas sobre nada. Aqueles programas sem tema, sem objetivo e que não vão pra lugar algum. Acho que eu já deixei isso bem claro em alguns textos por aqui. Eu sou um dos maiores consumidores de porcaria televisiva e, não que me orgulhe disso, mas não estou incomodado a ponto de querer mudar meus hábitos e gostos televisivos. E você pode torcer o bico quantas vezes quiser pra um programa apresentado pelo PC Siqueira, já que ele é petralha, recebe dinheiro do governo, come criancinha e é vesgo (Além de outras desculpas que vocês, mimadinhos que se decepcionaram com o cara, inventam pra mascarar a dor desse coraçãozinho partido que um dia já pertenceu ao PC), mas o foda é que o ponto alto do programa é justamente o PC Siqueira e o Juliano Enrico apresentando o programa.
Eu defendi os livros e não me arrependo disso, inclusive cantei a pedra que iriam crepusculizar a história quando adaptassem pra série, mas pensei que fosse apenas na trama, não nas atuações. Eu assisti o primeiro episódio inteiro, mas quase precisei de marcas nefilim pra conseguir. Os atores são ruins, os diálogos são ruins, as cenas extras são ruins… Eu não sei o que estão fazendo aqui.
Meus amigos, que temporada, que produção, que Marvel, que Netflix, que AMOR. Digo, e não me arrependo de dizer, que achei Jessica Jones muito melhor do que a primeira temporada de Demolidor. Aliás, pau no meu cu por não ter escrito sobre Jessica Jones. Mas aí chegou a segunda temporada de Demolidor e me mostrou que Jessica Jones de cu é rola. E muito disso deve-se não ao Homem Sem Medo, que foi quase um coadjuvante nessa temporada, mas ao magnífico Justiceiro de Jon Bernthal e o monstruoso crescimento de Foggy Nelson e Karen Page, melhor jornalista sem diploma. CHUPA, CLARIM!
Apesar da insistência dos tios velhos, mais conhecidos como Loney, por essas áreas, o Cartoon Network não acabou após o “fim’ dos Cartoon Cartoons. Houve uma época difícil por causa do Ben 10? Sim, mas o canal já levantou, sacudiu a poeira, deu a volta por cima e mostrou que podia ser ainda melhor. Os novos desenhos originais do Cartoon Network vão além do esperado, mostram situações complicadas da vida de forma que as crianças consigam entender e com isso fazem com que as elas pensem mais fora da casinha. E isso é bom? Claro que é. Tudo bem que foi meio estranho quando minha filha assistiu um episódio de O Incrível Mundo de Gumball e veio me perguntar se o sentido da vida era comer ou ser comido, mas a mensagem estava lá, foi passada e foi engraçada também.
O nome desse texto poderia ser The Walking Dead – Matador de Expectativas, mas acho que esse aí encaixa-se melhor à realidade da série. Chegamos a mais um polêmico final de temporada de The Walking Dead e mais uma vez fizeram caquinha para prender (Desnecessariamente, diga-se de passagem) o púbico da série para a próxima temporada. Ou, no popular, usaram de cliffhanger barato e clichê e estragaram o que poderia ser a melhor cena da série até o momento.
Eu consumo muita porcaria. Eu sei disso, vocês sabem disso, não há problema algum nisso. Aliás, o primeiro passo para combater um vício é aceitar que você tem um vício. E eu fiz isso recentemente e estou me desapegando aos poucos das séries ruins que me causam câncer. Recentemente Lúcifer, Colony e Agente Carter foram pro saco e ainda tem mais umas cinco pra irem pro lixo, mas não é tão fácil quanto aparenta, principalmente quando se trata de séries baseadas em quadrinhos. Eu sei, eu consegui me livrar de Lúcifer, mas também, quem não consegue se livrar daquilo? E olha que eu nem precisei ir na igreja. CHUPA EDIR MACEDO! Eu inclusive forcei-me a tentar assistir Arrow e Supergirl algumas vezes e se teve uma coisa boa nesse crossover entre Flash e Supergirl, foi que eu desisti de tentar assistir Supergirl. Obrigado roteiristas.
Arquivo X voltou com Mulder, ScullyMussum e Zacarias e companhia, apresentou novos bons personagens, deixou todo mundo bolado com uma conspiração bizarra, criou um episódio que pode ser tido como o mais WTF de toda a série e foi embora deixando todo mundo chupando dedo e com uma única pergunta na cabeça: QQ TAH CONTECENO MULDER?
Tem dois tipos de programas de calouros. Caso você seja muito jovem e não saiba o que a expressão quer dizer, são aqueles programas (Ou, às vezes, apenas quadros dentro dum programa) de gente supostamente talentosa na cantoria. E tem dois tipos dele: Os que topam criar um um espetáculo em volta da parada e os que procuram mostrar a escalada para o sucesso.
À essa altura, a coisa que mais me impressiona é o Raul Gil ainda estar vivo.