Voltando ao resumo das coisas que assisti na última semana (não que alguém se importe), estou realmente feliz que tenha saído, mesmo que involuntariamente, das mesmices de colantes, alienígenas e monstros e tenha assistido algo que, se não fosse pela quarentena, nunca veria, ou pelo menos enrolaria bastante pra ver. Não tô dizendo que a quarentena é uma coisa boa, mas como bem estamos tentando dizer aqui, você pode aproveitar esse tempo pra fugir da rotina enquanto não morre. Que?
Eu sou um cara desistido das séries. Por anos eu me mantive fiel a diversas séries de qualidade duvidosa, me agarrando à vã esperança de que em algum momento elas valeriam a pena. Escrevi muitas vezes sobre elas no extinto (Glória Deux) Bacomentando, mas finalmente consegui me livrar da maioria delas. E melhorei meu gosto por séries depois disso? Claro que não, só tô feliz que agora eu ainda assisto séries merdas, mas são séries merdas variadas, o que surpreendentemente reacendeu a minha vontade de vir aqui falar sobre elas com vocês. Se é que alguém ainda lê isso aqui.
É claro que no meio disso tem alguma coisa boa, mas é melhor ninguém criar expectativas aqui.
Uma questão que ronda a minha mente há muitos, muitos anos é uma de consistência: O quanto valem sua opinião e posicionamento como cidadão frente ao seu trabalho na sociedade?
Já expandindo a pergunta, tem limite entre a pessoa e sua obra? Há a necessidade de separação entre ações particulares e ações públicas? O quanto realmente importa o posicionamento político, econômico e social de uma pessoa, se o trabalho que ela faz, o trampo dela, diretamente vai de encontro aos seus próprios posicionamentos? Dá pra separar trabalho e sociedade?
Esse texto faz parte de uma série, em que ex-colaboradores e conhecidos retratam sua percepção sobre os 10 anos de Bacon. Ou, como no caso da Thatu, só escrevem alguma coisa mesmo.
Na série Dilema da Netflix, uma empreendedora de palco super renomada oferece US$ 80 milhões em investimento na empresa de uma mulher para ter uma noite com o marido dela.
Tá cheio de spoilers neste texto.
Falando por mim, isso não seria nenhum dilema. Eu aceitaria sem titubear. Mas ao que parece, para muitos casais, esse tipo de situação ainda é algo que não se lida com tanta facilidade. continue lendo »
Tá de volta não somente com uma temporada nova, mas também às suas origens pré-Netflix. E não, eu não tô aqui pagando de hipster. Eu gosto das temporadas três e quatro produzidas pela Netflix, mas acho que elas perderam um pouco da essência. A porrada na boca do estômago ainda tava lá, só que com menos pressão. Doía, mas não tirava o fôlego como White Bear ou perturbava como The Waldo Moment, que inclusive concretizou-se mais rápido do que eu imaginava. Enfim, vamos ao que interessa. continue lendo »
E finalmente terminou Game of Thrones, pra alegria de uns e tristeza de outros. Mas o que importa aqui tem relativamente pouco à ver com a série, apesar de estar ser, de certa forma, a motivadora do texto. Desde o começo desta última temporada a mesma tem sido criticada por um monte de decisões, e claro que era apenas questão de tempo até alguém criar uma petição pra mudar a coisa toda.
Antes da última temporada de Game of Thrones começar eu decidi assistir uma outra coisa. Uma que eu sabia que era boa. Uma que eu sabia que terminava bem.
A 9° temporada de Pelouki Déd me agradou bastante. De um jeito que não acontecia desde a 4° temporada. Depois de dois anos presos na “guerra” contra os Salvadores, a série finalmente andou e muito disso deve-se à nova showrunner, Ângela Kang, que chegou na série mostrando que dá pra Pelouki Déd ser mais do que um drama “familiar” de Rick Grimes. Porém, apesar da temporada ter mais pontos positivos do que negativos, existe um momento que me incomodou bastante e é dele que eu preciso falar. Mals aí, força do hábito. Quem sabe ano que vem eu finalmente faça um texto apenas elogiando a série?
Desculpa, cara. Teu joguinho não funcionou comigo.