Dado que eu tenho uma alergia foda ao serumano, é claro que é só uma questão de tempo até eu me irritar com uma galera que acha que TV gringa é o ó do borogodó: Vá para a casa do caralho, meu jovem, e aproveita e tira a bunda desse seu sofa aí porque nem NBC, CBS, CW, WASDABC, BBC, ITV ou Fox são nem um pouco melhores que a Record ou o SBT ou a Globo. Aliás, Hulu, Netflix, Amazon Prime e todo o resto também são uma bosta. A realidade aqui é uma só, e o quanto antes cê entender isso, melhor: Cê tá assistindo TV. Tê Vê. A mesma bosta que passa Faustão e Programa da Sabrina, só que em inglês. E isso passa longe para caralho de ser motivo de orgulho.
Recentemente voltei a acompanhar séries como antigamente. Na última semana assisti as temporadas completas de Justiceiro e Happy, além dos novos episódios de Preacher e Wynonna Earp. Pois é, estamos na época em que a maiorias das grandes séries estão em hiato, a gente tem que se virar com o que tem. E apesar de Preacher e Wynonna Earp estarem me agradando muito (Não no mesmo nível, afinal, Preacher é Preacher, né pai?), é sobre Happy e Justiceiro que eu gostaria de dar destaque aqui.
Imagine um crossover entre Evil Dead e De Volta Para o Futuro e você encontra Future Man, nova série de Howard Overman, criador de Misfits, uma das melhores séries de todos os tempos, e produzida por Seth Rogen, que apesar de tudo, tá mandando muito bem em Preacher. Future Man tem tudo que um bom sci-fi precisa: Viagem no tempo, humanos quase extintos por uma raça superior, rebeldes, um jovem herói e gambás estimulados sexualmente até a morte.
The Walking Dead já fez muita merda, mas matar o Carl definitivamente foi a pior de todas. E parece que a ideia não desagradou só os fãs chatos da série, já que Andrew Lincoln anunciou que deixará Pelouki Déd após a 9° temporada por motivos de não faz mais sentido o Rick lutar por um mundo melhor se desde o começo da série ele tava fazendo isso pelo filho. E se isso já não fosse ruim o suficiente, os rumores de que Daryl será o novo protagonista fez com que até mesmo os fãs mais hardcore da série desistissem de defende-la. Muitos acreditam que não há vida, ou sobrevida, para a série após a saída do xerife e a melhor decisão seria mesmo o encerramento da mesma. E sim, já faz um tempo que Pelouki Déd vem cometendo erro atrás de erro, mas existe sim um caminho que a série pode trilhar após a saída de Lincoln. E é um caminho que está bem na frente de todos.
Não é segredo nenhum que de todas as coisas que passam na tela da sua TV a mais bizarra de todas são as propagandas de perfume: Nenhuma delas faz sentido nenhum… Diriam os detratores. Mas está na hora de iluminar a mente dos desafortunados e iniciá-los nos mistérios e segredos desta arte.
Duas notícias estranhas chegaram para os fãs de Star Trek no final de 2016. A primeira era sobre uma nova série de Jornada nas Estrelas ambientada 10 anos antes da série original e a segunda era sobre uma paródia de Seth MacFarlane. Adivinhem qual das duas possui o bom e velho espírito da saga Star Trek? A não ser que vocês sejam daqueles que não leem títulos, o que é um tanto quanto estranho, vocês já sabem a resposta e continuar esse texto tornou-se completamente desnecessário, mas vamos lá.
Eu nunca assisti Rick and Morty (Aliás, eles usam “and” aqui no Brasil mesmo?)… Pra falar bem a verdade o último desenho animado que assisti realmente foi Avatar lá em 2011, mas caso você esteja aí de bobeira aceite isto aqui como o que os gringos chamam de “cautionary tale“.
Deixem-me adivinhar: Rick and Morty é divertido porque tem um humor que não te faz gargalhar, mas ainda é divertido. Tem horas e horas de frases de efeito de como o ser humano é uma porcaria, como somos todos canalhas individualistas e egocêntricos… E aí diz como, vez ou outra, nos redimimos, balanceando perfeitamente a sensibilidade e a podridão. Tem as fatídicas “referências à cultura pop” além de ser criar toda uma gama própria – uma cultura própria – de piadas e situações que só quem prestou atenção na continuidade entendeu. Rick and Morty consegue sagaz, sutil e crítica bem debaixo do seu nariz, não é?
Se tem uma coisa ruim que fã faz bem é criar teorias. Eu já falei sobre isso aqui algumas vezes de como criar expectativas e fan fics mentais me frustram na maioria das vezes. Maldito seja Lost. E é desde o final lazarento dessa sériezinha aí que eu tento não perder tempo criando teorias, mas isso não significa que eu não leia teorias alheias. E é por isso que chegamos até aqui.
Devo admitir que gostei muito da sétima temporada de Game of Thrones. “Ah, poderia ter sido melhor”. Poderia, mas também poderia ter sido pior. Game of Thrones já teve temporadas muito ruins, eu mesmo parei da assistir a série na segunda temporada e só voltei pra ver se o casamento vermelho era tudo aquilo que tavam falando mesmo. Era, por isso to nessa até hoje.
Chegou aquela época do ano onde apostamos nossas almas nos indicados ao Emmy, que ocorre nesse domingo. Não há grandes novidades este ano, mas pelo menos há merecedores. Embora no final nada disso importe, já que Veep e This is Us vão levar tudo mesmo.