Uma das melhores estreias da CW em 2016, Legends of Tomorrow agradava justamente por distanciar-se das tramas teens de suas irmãs Arrow, Flash e Supergirl. Não que nessa segunda temporada a série tenha ficado mais teen, mas ela ficou completamente perdida, atirou pra todos os lados e acertou poucas vezes. Mas o que interessa aqui é o que está por vir. Ou seja, lá vou eu criar expectativas numa coisa que eu já devia ter abandonado, de novo.
A série solo do último Defensor finalmente chegou à Netflix e a única coisa que eu quero saber é: Como caralhas o brucutu do Luke Cage vira o melhor amigo de um filho de vó, um sabe de nada Jon Snow, um Toinho da Lua que sabe que a Ruthinha é boa e a Raquel é má, mas tem bastante dificuldade pra saber quem é a Ruthinha e quem é a Raquel, que nem o Punho de Ferro?
Supernatural – 12×10 – Lily Sunder Has Some Regrets (Lily Sunder Possui Alguns Arrependimentos)
Episódio focado em Castiel com flashbacks da época em que ele ainda era um anjo cuzão pré-quarta temporada. O episódio teria sido bom, se não tivesse cagado a própria mitologia da série de novo, afinal, se Castiel acreditava que um nefilim é uma ameaça tão perigosa contra o universo e tudo o que existe, como ele não se ligou nisso quando matou tão facilmente um nefilim adulto na oitava temporada? Porra, gente. Alguém tem que anotar as coisas que acontecem na série.
Mais um personagem com potencial que será desperdiçado com péssimos roteiros e será morto por não agradar as tia véia/namoradinhas dos Winchester.
Sweet/Vicious me proporcionou algo que eu não sentia há anos, aquela sensação de quando você descobre um herói completamente novo e mergulha de cabeça nesse novo e incrível universo do qual você não sabe absolutamente nada. A série tem tudo que os quadrinhos já tiveram de melhor há muito tempo atrás. Crises de identidade, motivações reais, injustiça, uma vida dupla realmente necessária e complicada e um sidekick carismático como nunca vi um sidekick antes. Em tempos de quadrinhos fracos, Sweet/Vicious acabou sendo a melhor coisa que “li” esse ano.
Flash – 3×10 – Borrowing Problems From The Future (Problemas Emprestados do Futuro)
Barry e Íris tão vivendo ajuntadinhos no novo cafofo que o Barry arrumou pra eles. Íris não tá entendendo direito o que tá acontecendo, mas o Barry tá sofrendo de viuvísse antecipada, já que ele foi pro futuro e viu o Savitar matando a namoradinha. E aí temos o drama de Kid Flash, que ainda tá aprendendo, segue ordens do Flash e não é visto por alguns como um super herói heroico o suficiente. Inclusive rola piadoca/referência de mandarem o menino Wally pra Keystone City. Se cê não pegou essa cê precisa ler mais quadrinhos. Ou assistir mais desenhos da Liga da Justiça. De resto tá tudo na mesma, o novo Wells continua um pé no saco, o drama de Caitlyn/Nevasca torna-se cada vez mais fútil, já que ela preocupa-se tanto em não tornar-se Nevasca, mas recusa-se a recarregar as algemas inibidoras, que são a única coisa que impedem sua malignização. Porra, Caitlyn! Não força a Barry barra, fia! Ah, e teve uma “explicação” sobre o futuro ser um ponto fixo que quase me fez desistir da série.
Desde o final de Sons of Anarchy eu não acompanho uma série que me deixe tão tenso e esperando pelo pior a qualquer momento. Shut Eye é uma série do Hulu, que, pra quem não sabe, é um serviço de streaming tipo a Netflix. A série aborda a máfia cigana dos falsos videntes, bom, pelo menos até um desses falsos videntes começar a ter visões de verdade. Eu não sei que tipo de mandinga essa série fez pra mim, mas eu fiquei fascinado por todos os personagens desde o primeiro episódio. Bom, talvez com exceção da mulher safada do protagonista.
Eu sempre gostei de coisas de terror. Não só de terror, mas que abordem o sobrenatural em geral. Mas se tem uma coisa que eu tento manter distância é quando dizem que a história, por mais que seja mentira, é baseada em fatos reais. Até hoje eu acho que 3:00 é a hora do demônio por causa do Exorcismo de Emily Rose e como bom amante da insônia que sou, tô sempre acordado por essas horas, o que é sempre um sofrimento. E como a produção de O Exorcista é cercada de casos inexplicáveis e lendas urbanas, eu sempre tive um puta dum cagaço do filme, tendo assistido só uma vez quando era criança e não tinha conhecimento das “histórias reais” da gravação. Mas aí estreou essa porra de série do Exorcista, que é foda pra caralho e me obrigou a ignorar esse cagaço e assistir a porra toda. Não sei se to feliz ou não. Afinal, em algum momento a bad vai me pegar.
Tem spoiler da série pra xuxu, então não dá mole pra Pazuzu. A série tem que ver, antes desse texto ler. Ass: Etrigan.
Não poderia começar esse texto de outra forma se não citando Misfits. Quer dizer, eu até poderia começar esse texto de outra forma, bastava formular outra frase, mas acho que essa é a melhor maneira de começar o texto. Porra, que saudades de Misfits, caras. Enfim, Crazyhead é a mais nova série de Howard Overman, também criador de Misfits, e é uma ótima maneira que temos pra matar as saudades daquele grupo de delinquentes que tanto amamos.