E a tão esperada 4° temporada de Agentes da S.H.I.E.L.D. finalmente chegou. Admito que grande parte dessa ansiedade pra estreia da nova temporada devia-se ao fato de o Motorista Fantasma estar nela, uma vez que a última temporada, apesar de ter fechado muito bem os arcos passados, não deixou um bom cliffhanger pra esse ano. Mas é aquilo né, é a Marvel e a Marvel não costuma decepcionar (Muito) e entregou muito mais nesse primeiro episódio do que eu esperava que fosse entregar.
O 68° Emmy chegou e foi embora deixando um bando de gente frustrada pra trás. Não somente as indicações foram incoerentes, como muitos ganhadores não fizeram o menor sentido na maioria das vezes. Prêmios de consolação, puxa saquismo e de “Hey, vejam como somos maneiros e pra frentex, diferente daqueles bobões do Oscar“ foram entregues na noite de ontem domingo. E apesar de ter sido um Emmy bem humorado e com ótimas piadas entregues por Jimmy Kimmel, a grande piada da noite foi mesmo o próprio Emmy.
Chegou a hora de celebrar o que realmente importa: As séries que vimos durante todo o ano. O 68º Emmy, considerado o Oscar da TV americana, acontece no próximo domingo (18) [Nota do editor: Também conhecido como amanhã] e – como não poderia deixar de ser – vamos dar nossos pitacos furados sobre os concorrentes e possíveis ganhadores. continue lendo »
Eu não sou um cara chato com a televisão. Eu assisto qualquer tipo de porcaria, defendo qualquer tipo de porcaria e ainda te insulto por não gostar desse tipo de porcaria e ficar fazendo discurso alienado anti-alienação. Mas calma, eu sei que o problema não são vocês, eu é que, pra variar, tou errado. E pra compensar todos esses anos defendendo porcarias da televisão eu vou mostrar pra vocês o suprassumo da cultura na televisão brasileira. Prontos? Eu não me importo.
Bem disse aqui que após dois anos maravilhosos, o final da terceira temporada de Agentes da S.H.I.E.L.D. não havia me deixado empolgado para o quarto ano da série. Mas eis que a Marvel mais do que maravilhosa, linda, cheirosa, vem cá que eu te pego, vai lá e faz isso com o meu coraçãozinho gorduroso. É muito amor pra uma casa das ideias só.
A nostalgia é uma vadia. E eu não estou falando de canais de youtubers pseudo nerds, não senhores. Eu to falando daquela falsa lembrança de que na minha época tudo era muito melhor. E é justamente por causa dessa maldita nostalgia que eu juro pra mim mesmo, e muitas vezes para os outros, que os filmes da década de 80 são clássicos e jamais serão superados por remakes, reboots ou filmes novos que tentam beber da mesma água. Eu sei, eu to errado, mas foda-se. E então quando aparece alguma coisa nova homenageando aquela época maravilhosa (80’s 4evah), que eu praticamente não vivi (89, bitches), eu dou uma bela duma pagada de pau, como ocorreu com Kung Fury e agora com essa delícia de Stranger Things.
Caso você não saiba, Penny Dreadful era uma série protagonizada por Eva Green e contava a história de um grupo de personagens conhecidos da literatura, como o Doutor Frankenstein, Dorian Gray, Mr. Hyde e outros… Era uma espécie de Liga Extraordinária, menos melancólica que as HQs de Alan Moore e mais sombria do que o filme de dois mil e pouco. E como toda boa série, ela foi brutalmente cancelada e assassinada.
Se tem algo bom pra dizer desta série é que a abertura é de arrepiar. As cenas e os sons são de uma estranheza que eu ouso dizer estar no mesmo nível de A Bruxa. Mas calma, não vai se empolgando não porque é só isso mesmo.
E chegamos ao final da primeira temporada da mais nova série da DC na televisão. E se levarmos em conta que Legends of Tomorrow só existiu porque os produtores do universo cinematográfico da DC proibiram os produtores do universo televisivo da DC de usarem o Esquadrão Suicida, o saldo foi mais do que positivo. Claro que nem tudo foram flores, mas é mais do que algumas séries da Marvel conseguiram por aí. É, ainda tô reclamando das péssimas ideias que foram Agente Carter e Most Wanted.
Pois é meus amigos, o sonho acabou. A Marvel fracassou onde a DC está triunfando e tivemos mais um 7×1 na nossa cara. Agente Carter e Most Wanted, como deveria ser chamada a série focada em Harpia e Hunter, foram pras cucuias. Eu não sei porque, mas sempre disse que tanto Agente Carter quanto o spin-off da Harpia eram péssimas ideias e no final parece que eu estava certo, não é mesmo queridinha? Mas calma, esta não é uma notícia ruim, uma vez que agora a Marvel pode criar séries que realmente fazem sentido para a expansão do UCM.