General Chaos (Mega Drive)
Nesses dias eu estava me lembrando deste post, um dos mais clássicos na época em que o AOE ainda era um blog. Então decidi recomendar mais um jogo velho que passou batido para muitos, ou pelo menos Só alguns. Olha só que beleza:
No game, saudoso General Chaos, você tem que impedir que o general Havoc domine a sua base. Pra isso, você vai mandar cinco soldados fodões invadirem a base dele; mas é claro que o general Havoc não é nada burro: o cara manda cinco de seus melhores soldados também. Então, você terá um mapa a percorrer, e a cada ponto o inimigo te espera. Cada vez que você ganha um combate, você chega mais perto da base Viceria (a base do genral Havoc). Quando você perde, seus rivais chegam mais perto da sua base, a base Monorica – comandada pelo general Chaos, é claro. Ou seja, é um jogo de estratégia. Você posiciona os personagens – TODOS ao mesmo tempo – e desce a bala nos adversários.
Aí você diz: Nhé, nada inovador. Cara, o jogo é de 1994. E você VAI perder MUITO o seu tempo com ele. Este é daqueles jogos que te faz chamar a vizinhança inteira pra jogar, substituindo o futebol ou o mongolístico Guitar Hero. Jogo oldschool é o que há. Se você não é preconceituoso, prepare-se para um jogo SENSACIONAL. Agora, se você é, tomara que seja chamado para o exército.
JOGABILIDADE
Pouco confusa. Você precisa de um CÉREBRO, serve? Se você está acostumado com jogos de estratégia, ótimo, vai tirar esse aqui de letra. Com um botão você manda todos eles atirarem, com outro você seleciona quem você quer que mude de posição e, por último, um botão envia o soldado selecionado para o local que você escolheu. É claro que eu não me lembro nem quais botões existem num Mega Drive. De resto, nada demais, é só visualizar as imagens do texto pra ter uma idéia de como é. Enfim, jogo SIMPLES, jogabilidade simples. Mas complexa – e não confusa, melhor falando.
ARMAS
Cada personagem carrega uma arma diferente. Tem bazuca, metralhadora, dinamite, lança-chamas e por aí vai. Sem frescura, manja?
Extra lembrado pelo jão matador: Quando você faz seu soldado cruzar o caminho de um soldado inimigo, os dois saem na PORRADA. É algo extremamente hilário, com soco no saco e tudo mais. Fora a animação no início da pancadaria, no estilo Recruta Zero vs Sargento Tainha.
EQUIPES
São 3 ou 4 equipes que mudam partida-sim-partida-não. A melhor é a equipe que conta apenas com metralhadoras, mas, por conta das mudanças de equipes, você só poderá pegar essa equipe uma vez a cada duas partidas. Há uma equipe com apenas DOIS membros, sensacional. Outra com todo o armamento, o que requer uma bela… estratégia.
DIFICULDADE
Conforme você vai vencendo, a coisa vai ficando mais complicada, óbvio. Tanto que eu nunca passei da terceira vitória (vitória = invadir a base Viceria), mas também nunca tive a oportunidade de jogar o jogo em um dia INTEIRO. E, antes que você me pergunte: sim, o jogo não acaba quando você vence Havoc. A boa é que, para facilitar sua vida, há uma equipe de médicos em campo. Quando seu personagem cai e fica no chão, é só chamar os caras. É EXATAMENTE como em uma guerra, cara, o único pecado aqui é que não dá pra matar os médicos.
SONS / EFEITOS VISUAIS
Na medida. Pra que objetos 3D e coisas do tipo? Pra que home theater? Tá certo que naquela época isso seria bem… difícil, mas o que eu quero dizer é que os gráficos e os sons “velhos” não estragam o jogo de forma alguma. Pelo contrário, eles empolgam ainda MAIS. As mortes são tremendamente sensacionais, principalmente quando você QUEIMA o puto com um lança chamas. Humor negro não falta neste jogo.
Curte Metal Slug? Frango. Venda seu PS2 e vá comprar um Mega Drive. AOE RECOMENDA!
General Chaos
Plataforma: Mega Drive
Lançamento: 1994
Distribuído por: Electronic Arts
Desenvolvido por: Game Refuge Inc.
Gênero: Estratégia / Ação