É óbvio que, como em qualquer ano, o cinema não teve apenas acertos. Na verdade, a maioria dos filmes que assisti em 2021 ficaram em um zona mediana, sendo o famoso não fede, nem cheira. Alguns inclusive eu só lembrei que tinha assistido quando fui pesquisar sobre os lançamentos do ano para este texto. Mas como disse, eles não importam. Por isso vamos ao 10 piores filmes de 2021.
Mortal Kombat Com: Lewis Tan, Jessica McNamee, Josh Lawson, Tadanobu Asano, Mehcad Brooks, Ludi Lin, Chin Han, Joe Taslim, Hiroyuki Sanada, Max Huang e Sisi Stringer
Por algum motivo, o imperador de Outworld [Se não me engano, Shao Kahn] resolve mandar seu melhor guerreiro para perseguir um lutador de MMA, Cole Young. Devido à isso, Cole procura Sonya Blade, uma major que tem a mesma marca em formato de dragão que ele. E eles vão saltitando juntos ao templo do Lord Raiden, onde Cole aprende a lutar de verdade com uma galera que sabe que o negócio é vida ou morte. E tem ninjas envolvidos.
Eu não sei o motivo, mas toda vez mudam a história de Mortal Kombat, e não é como se precisasse de história. continue lendo »
Mulher Maravilha sem direção, mais mutantes em X-Men – Apocalipse, o remedinho do Ed Motta e um puta dum problema com dublagens de games fodas. Ah, e tem a CW querendo enganar a galera também, mas macaco velho não mete a mão em cumbuca. Pelo menos não a mão inteira. Droga CW! continue lendo »
Mortal Kombat nunca foi minha franquia de jogo de porrada favorita, já que Street Fighter é infinitamente superior. Mas como os patos preferem perder num jogo de baixa qualidade, eu me acostumei com fatalities e çasporra tudo. Essa segunda-feira [Acho] anunciaram que a franquia vai ter mais uma saga de porrada comendo solta: Mortal Kombat X [O X representa 10 em algarismos romanos, é bom sempre lembrar]. E pra anunciar isso, soltaram um “trailer”, que na verdade é mais uma representação onírica da subconsciencia titular da zaga do Ferroviária. Ou, em outras palavras, o Scorpion e o Sub-Zero se estapeando.
Lá estava eu matando tempo no trabalho navegando aleatoriamente por essa grande rede mundial de computadores que é a internet, quando de repente me deparo com um artigo da IGN, mostrando os principais games que vão sair no ano que vem (2011 para os leigos) numa timeline bem bacaninha.
E como eu sou uma pessoa bastante prestativa e sem criatividade, decidi destacar aqui os lançamentos que são absolutamente imperdíveis, pra vocês n00bs leitores já irem guardando e se despedindo do seu rico dinheirinho pelos próximos 12 meses. continue lendo »
Pois é, como vocês devem ter reparado (ou não) não teve LS [Nota do editor: Lançamentos da Semana, o equivalente ao Estréias da Semana, só que com… jogos] essa semana, o motivo… Tá bom, não vou mentir pra vocês, tem dois:
Primeiro: Eu estava jogando ao invés de escrever.
Segundo: Eu estava com preguiça de pesquisar.
(O Pizurk ainda deve estar me xingando por isso.)
Vou deixar bem claro aqui, que eu estou fazendo propaganda de um emulador, mas o emulador não concorre mais com a empresa de vídeo-games porque a mesma não lança mais seus jogos, portanto fodam-se os mimimis sobre pirataria, aliás, isso aqui é um site pirata mesmo! continue lendo »
Ok, continuemos então o exercício de reflexão da semana passada, dentro do Overdose Adaptações.
Adaptações Ruins
Aqui não tem meio termo. Essas não dá pra levar á sério nem com toda boa-vontade do mundo.
Todos os jogos baseados em animações Disney e Pixar Das animações para os games: só sai merda, não adianta. Ainda lembro de quando eu trabalhava com games e fui OBRIGADO a fazer a review do jogo do Era do Gelo; puta merda que coisa horrorosa. É SEMPRE o tipo de jogo caça-níquel lançado só pra arrancar dinheiro dos pais e pegar a onda das animações.
Star Trek Dos cinema para os games: ao contrário de Star Wars, Star Trek nunca teve um jogo decente; é impressionante como uma franquia tão forte (inclusive com muito mais filmes bons do que Star Wars) nunca teve um jogo á altura.
Rocky Do cinema para os games: desde a época do fucking Nintendo 8 bits que tentam fazer um jogo de Rocky. A jogabilidade sempre é porca e não tem NADA que lembre o clima dos filmes. PRA QUÊ fazer então, cacete? Se é só pra ser um jogo comum de boxe, deixa a tarefa para Fight Night.
Mario Dos games para o cinema: esse filme é tão absurdamente bizarro que até hoje eu não acredito que ele existe. Eles mudaram tanto a caracterização dos personagens que não tem porra nenhuma a ver com nada do universo Mario. É lógico que a história dos jogos é imbecil e não poderia virar um filme decente, o que me faz levantar novamente a pergunta: PRA QUÊ fazer então?
Batman Do cinema para os games: outra franquia sempre pessimamente aproveitada. Quando os jogos são baseados nos filmes são absurdamente horríveis, principalmente nos primeiros.
Das animações para os games: aqui melhora um pouco, já que as animações são um pouco mais amigáveis ao formato vídeo-game, mas nada muito melhor do que um ou outro jogo pro xbox.
Dos quadrinhos para os games: nunca vi.
Tomb Raider Dos games para o cinema: A única coisa decente é a Angelina Jolie, evidentemente. Os filmes são risíveis.
Alone in the Dark Dos games para o cinema: UWE FUCKING BOLL. Não tinha como dar certo nunca.
Guitar Hero Dos games para o cinema: Só podem estar curtindo com a minha cara. Nem pagando que eu vou assistir essa merda. Qual vai ser a história? Uma guitarra mágica de PRÍSTICO que faz o guri soltar raios pela bunda e dominar o mundo da música? Pensando bem isso daria um filme interessante…
Street Fighter
Dos games para o cinema: teh horror. O pior Bison de todos os tempos. O pior filme do Van Damme. Troféu joinha de como cagar com um ícone gamístico.
Mortal Kombat Dos games para o cinema: nem dá pra acreditar que fizeram mais de um filme. Ninguém aprendeu NADA com Street Fighter?
Ghost in the Shell Dos animes para os games: tristeza enorme aqui. Um puta material pra render um puta jogo sci-fi, mas que nunca foi feito adequadamente. Um dos maiores desperdícios que eu já vi na história dos games. Mas antes não fazer muito jogo do que só fazer jogo ruim.
Harry Potter
A única coisa de Harry Potter que realmente interessa
Do cinema para os games: menção honrosa para os jogos de Harry Potter como a PIOR MERDA JÍ ADAPTADA DE TODOS OS TEMPOS. Já fiz uma coluna só sobre isso, mas nunca é demais repetir as advertências sobre o lixo tóxico gamístico que esses jogos são.
Como eu já disse: embora não façam meu estilo, reconheço que os livros são bons e alguns dos filmes também. Porém os jogos são TODOS aberrações caça-níqueis feitas para capitalizar em cima dos fãs do bruxo. Já joguei Harry Potter no PC, no PS2, no PSP e no DS e nunca vi nada além de um jogo bastante medíocre que seguia os passos e a história dos filmes. Os jogos não passam de um replay mal-feito dos filmes, que já são uma produção visual capenga do que se passa nos livros. Trágico. Certamente uma das piores franquias existentes no mundo dos vídeo-games.
Adaptações que deveriam acontecer
Metal Gear Dos games para os quadrinhos: RÍ, já foi feito, e ficou do caralho de bom, o que justifica:
Dos games para o cinema: a história absurdamente complexa de Metal Gear casa perfeitamente com a linguagem cinematográfica. O fato de Snake ser um dos personagens mais canastrões de todos os tempos facilitaria ainda mais sua interpretação por vários atores, como os intérpretes de Jame Bond, por exemplo. E todo mundo gosta de um bom filme de espionagem.
God of War: Dos games para o cinema: outro jogo épico que renderia também um filme épico. Isso precisava parar nas mãos dos caras que fizeram os filmes do Senhor dos Anéis. Seria uma mistura de “Gladiador” com toda a mitologia grega. Regado com banhos de sangue e mulheres nuas. Qualquer fortão podia interpretar o Kratos, desde que seja totalmente bruto e ignorante.
Shadow of the Colossus Dos games para o cinema: esse rendia um filme de paranóia. Uma história que começa do nada e só explica no final a que veio, pontuada por uma batalha contra um colossus a cada dez minutos de filme. Não precisaria de falas, seria mais ou menos como o início de “2001: Uma Odisséia no Espaço”.
Diablo Dos games para o cinema: seguindo o caminho aberto por filmes como “Doom” e “Tropas Estelares”, seria só diversão, uma fantasia medieval como aquelas maravilhas que passavam na Sessão da Tarde dos bons tempos. Poderia ser também um remake de “Conan”, só que um pouco mais sangrento. Afinal: é Diablo.
Dos games para os animes: Um salto ousado aqui, mas fico pensando em algo na linha de “Afro Samurai”, com aquela estética ambientada no cenário medieval de Diablo.
Onimusha Dos games para o cinema: história de samurais sempre fazem sucesso, e os jogos da séria Onimusha já posuem horas de cenas muito bem dirigidas. Porra, até o Jean Reno (ator) aparece em um dos jogos. Não tinha como dar errado. Seria um misto de “Godzilla” com “O Último Samurai”. E o Tom Cruise morreria na primeira cena, óbvio.
Valkyrie Profile Dos games para o cinema: outro que renderia um épico. Simplesmente não existem filmes bons baseados na mitologia nórdica, é uma lacuna a ser preenchida urgentemente nas telas. E o melhor é que as valquírias sempre são umas baitas dumas gostosas, o que renderia um filme que seria um misto de “Dead or Alive” com “Thor”. Merda, por que não fazem filmes assim?
Xenosaga Dos games para os animes ou animações: Porra, todos os jogos Xenogears e Xenosaga são pontuados por seqüências espetaculares de história. Certeza que renderia algo no naipe de das animações de Final Fantasy. E os animes poderiam se inspirar em Ghost in The Shell ou Gantz. Ou já existe anime de Xenogears e eu não tô sabendo?
Castlevania Dos games para os filmes: não sei como ainda não foi feito. Já fizeram tanto filme BICHA de vampiro, por que não fazer um que poderia render pra cacete, além de ter o Drácula como coadjuvante e objetivo final?
Manhunt
Manhunt, véi.
Dos games para o cinema: Menção honrosa para Manhunt, que poderia render um filme mega-doente, no nível de “8 Milímetros”. Aliás, deviam chamar o Nicolas Cage pra fazer o papel principal, já que ele fica muito bem no papel de assassino psicopata homicida que só precisa de meio motivo pra passar geral. Manhunt é praticamente uma continuação de “8 Milímetros”, e poderia se beneficiar muito do universo doente dos filmes “snuff”.
A atmosfera já é apropriadamente escura e misteriosa, povoada por gangues de outros homicidas doentes que MERECEM morrer no fio da navalha. Nem precisaria de muita história, porque pra dar certo é só colocar alguma motivação de vingança do tipo “orra, cês passaram o cerol na minha família tudim! Só me resta me vingar!”. Aí ele pega a moto-serra e saí dechavando o pessoal.
Maravilha véi, uma mistura de “Massacre da Serra Elétrica” com “Oito Milímetros”. Bota o Rob Zombie na direção e temos um clássico cult instantâneo. Eu devia entrar para a indústria cinematográfica, vsf.
Espetacular! Uma pena não ser a Marvel no lugar da DC, afinal, ver o Lobo Wolverine (repare na diferença, amigos; isso é atualizar o site TRÊBADO) e o Hulk num game desses seria FODA! O game sai em novembro para PS3 e X360, e até então, se eu não me engano, os nomes que confirmaram foram Batman, Superman, Flash, Mulher-Gato, Scorpion, Sub-Zero, Sheng Tsun e Sonya. Aparentemente serão 20 ao todo.
Você gosta de mulher? Com pouca roupa? Mulher saindo na porrada? Todo tipo de mulher com pouca roupa e saindo na porrada? Então não tem erro: DOA – Vivo ou Morto é a sua escolha pra esse fim de semana.
Mas CUIDADO se você for daqueles mais conservadores: O filme beira o trash. Não de cru, mas de ruim. O filme é uma piada, manja? Vítima de preconceito e tudo mais. Noobs.
DOA – Vivo ou Morto é uma adaptação do jogo DOA – Dead or Alive, você já deve – saber ou – ter imaginado. Como adaptações de jogos de luta pedem uma minuciosidade no roteiro, eu diria que este filme inovou: A adaptação é perfeita. O jogo é de luta? 90% do filme é PORRADA! Os outros 10% são só enrolações básicas pra encaixar tudo na trama. Se você achou que a pior coisa nos filmes de Mortal Kombat foi procurarem por uma HISTóRIA pra pôr eles ali, mais uma vez eu repito: É esse o seu filme desse fim de semana.
Nada demais: Uma galera é chamada pra um torneio anual – chamado Dead or Alive – em uma ilha deserta, Doatec. Organizado por Victor Donovan (Eric Roberts), essa “galera” chamada é simplesmente composta pelos melhores lutadores do mundo, sendo que cada um é o melhor em cada estilo de luta. O trio principal da pancadaria é composto pela campeã mundial de luta livre Tina Armstrong (Jaime Pressly), a… ladra que está ali só pela grana Christie Allen (Holly Valance) e a ninja Katsumi (a não-gordinha e nipônica mais quente da galáxia, Devon Aoki), que tem sede de vingança pela morte de seu irmão.
Acho que as apresentações custam apenas os sete primeiros minutos do filme, absolutamente o necessário para esta adaptação. O resto é porrada e, como não poderia faltar: mulheres semi-nuas.
O TORNEIO
Cara, o que eu sempre imaginei que seria bacana em adaptações de jogos de luta acontece aqui: Há câmeras por toda parte, e os lutadores contam com sensores que medem seu “sangue”, aqueeela barrinha que você precisa “esvaziar” pra derrotar seu adversário. As câmeras obviamente filmam as batalhas, e um monitor mostra a famosa “barrinha de sangue” dos lutadores indo pro saco a cada soco. Assim, quando uma zera, game over. E as lutas começam DO NADA, quando os participantes menos esperam.
AS… ROUPAS
São mínimas na maior parte das vezes, é claro. Inclusive o filme conta com uma cena com um jogo de vôlei, tornando a adaptação ainda mais perfeita.
Ah se tivéssemos uma coluna de game pra machos…
ENREDO
Que enredo?
ATUAÇÕES
Nada demais. Nem era preciso. Não é um filme pro Tom Cruise, Samuel L. Jackson ou Nicolas Cage, tanto que o elenco se resume a desconhecidos e, é claro, mulheres. Mas cada um ali fez um bom trabalho – Ahh, Devon Aoki… – nos limites da qualidade do filme. Aliás, qualidade não; estilo.
EFEITOS ESPECIAIS/SONOROS
As lutas são sensacionais. É claro, mais uma vez: Dentro do limite do filme. Os efeitos sonoros são mais voltados para o humor, mas, pensando bem, até as lutas são. O filme inteiro é. Enfim, de resto, os efeitos visuais durante as lutas são bem legais, mas alguns são BEM toscos.
Então é isso: Basta desligar o cérebro e curtir. Não é só mulher semi-nua e porrada, é diversão. Ao contrário de Mortal Kombat, essa adaptação não se levou a sério. Ou se levou MAIS a sério, não sei. Quer um filme bacana mas não quer pensar muito? AOE RECOMENDA!
DOA – Vivo ou Morto
DOA: Dead or Alive (87 minutos – Luta, Ação) Lançamento: Austrália, 2006 Direção: Corey Yuen Roteiro: J.F. Lawton, Seth Gross e Adam Gross Elenco: Jaime Pressly, Holly Valance, Sarah Carter, Devon Aoki, Natassia Malthe, Eric Roberts, Matthew Marsden, Brian J. White, Collin Chou, Kane Kosugi, Steve Howey, Silvio Simac