É verdade que já faz alguns anos que séries produzidas pela Netflix não são mais sinônimo de qualidade. Não é como se ela tivesse despirocado e se tornado uma SyFy da vida, mas andou mais errando do que acertando, tanto em séries quanto em filmes. Mas eis que me arrisquei a assistir três novas produções da Netflix e me surpreendi novamente. Se isso é bom eu não sei.
Um bando de mulheres desajustadas tentando a sorte e a fama em um programa de luta livre dirigido por ninguém menos que Marc Maron. Não tem como não querer assistir isso, né? Se você adicionar a Alison Brie, a Kate Nash, uma mina que acha que é uma loba e a versão de Cum On Feel The Noize do Slade então… Ah, tem um teaser com a Gretchen e a Ritaça Cadillac se pegando na porrada também. Caras, assistam isso aí, vai.
O mundo é machista, racista, homofóbico e mais um monte de coisas ruins. Infelizmente não há como negar. Porém, ao contrário do que muitos andam gritando por aí, o cancelamento de Sense8 não tem nada a ver com isso. Não que a série não tenha sido atacada por conservadores, mas entendam que estes idiotas nunca foram a audiência da série, logo, quem fez Sense8 ser cancelada foi o mesmo público que a fez ser idolatrada. Pelo menos até o especial de Natal.
TRIGGER WARNING: Esse texto está cheio, lotado de spoilers. Não poderia ter mais spoilers do que já tem. Então, se não terminou de assistir ao seriado, ou pretende cometer esse erro, não leia.
13 Reasons Why foi a sensação das redes sociais nas últimas semanas, tanto pelas controvérsias, quanto pelo papel que acabou assumindo na luta contra o bullying e o suicídio. A série, baseada no best seller de Jay Asher, conta a história de Hannah Baker (Katherine Langford), adolescente que se suicida e deixa fitas destinadas às pessoas que, de uma forma ou de outra, em seu ponto de vista, contribuíram para sua morte.
A série solo do último Defensor finalmente chegou à Netflix e a única coisa que eu quero saber é: Como caralhas o brucutu do Luke Cage vira o melhor amigo de um filho de vó, um sabe de nada Jon Snow, um Toinho da Lua que sabe que a Ruthinha é boa e a Raquel é má, mas tem bastante dificuldade pra saber quem é a Ruthinha e quem é a Raquel, que nem o Punho de Ferro?
Sempre que o app da Netflix me envia notificações, são más notícias. Geralmente avisando que algo que eu to acompanhando e curtindo muito sai de cartaz em um mês e, em vez de prazer, preciso correr em um ritmo de dor e sofrimento atrás do lucro. Porque de sofrimento basta a vida. Mas, quinta-feira passada, na contramão de seus costumes, o aviso era de que um filme estava chegando: População 436, lançado originalmente em 2006, dirigido por Michelle MacLaren. O elenco se destaca pelo faz tudo Jeremy Sisto, como o protagonista Steve Kady, e pela ilustre presença de Fred Durst, que dispensa comentários e mostra que é mais do que um vocalista decadente de nu metal. continue lendo »
Primeira produção original da Netflix Brasil, 3% é mais uma história sobre como uma aprovação na juventude pode mudar a vida das pessoas e como isso é ridículo, injusto e blá, blá, blá. O problema aqui é que uma tempestade sobre jovens contra o sistema atingiu, destruiu e saturou tanto TV quanto cinema nos últimos anos e é bem provável que tenha sido essa tempestade que fez 3% ser produzida, o que é um puta dum vacilo ainda maior, já que o piloto de 3% existe desde 2011.
Holding the Man é um daqueles filmes que ficam escondidos nas profundezas da Netflix e são sugeridos com base no que você vem assistindo. Eu não sei exatamente o que eu vi para aparecer entre os meus must see, mas o fato é que o mix de insônia com vontade de aproveitar ao máximo minha conta, que andava meio abandonada desde Black Mirror, me fizeram clicar pra conferir. Quase duas horas depois, posso dizer que dormi com uma grata surpresa e um travesseiro encharcado de lágrimas. continue lendo »
E não é que, cinematograficamente, o fim de semana foi produtivo? Ficar de molho, com febre alta, tem suas vantagens quando você está atrasada em seus compromissos com a Netflix e o universo cinematográfico em geral. Entre uma dose de Tylenol Sinus e outra de Keflex, conferi Sangre de mi Sangre, A Chegada e Para Elisa. Spoiler: A proporção entre minha melhora e a qualidade dos filmes é inversamente proporcional. Vamos às considerações. continue lendo »