Antes de mais nada, vocês devem ter acompanhado todo o movimento e falatório ao redor do filme O Artista até alguns meses atrás. Foi durante esse período (E logo após o mesmo levar o Oscar de Melhor Filme do ano) que me senti na obrigação de assisti-lo. Fui muito animada pro cinema, num dia de chuva torrencial e obviamente, sozinha. Ao final, senti que o filme não correspondeu as minhas expectativas e eu saí meio broxada da sala. Não que ele não fosse bom, não é isso, mas ele me deu uma sensação chata do tipo “eu já vi isso antes”. Talvez eu não tenha compreendido direito o conceito de inovador que ele vinha trazendo crítica após crítica positiva que eu lia por aí. Na minha concepção, a única face inovadora foi resgatar o cinema mudo na era do 3D (O que por si só já é um grande feito, vamos admitir), mas a história é mais batida que bife da minha vó (Um grande astro que perde o prestígio, cai em depressão, se apaixona e junto com a amada tem uma ideia genial para brilhar novamente). Teve momentos que a homenagem ao cinema chegou a ser cópia descarada de Cantando Na Chuva (Um dos meus filmes favoritos), com direito a peruca e bigodes iguais aos de Don Lockwood.
Hoje nós vamos falar de alguns gêneros populares do cinema. Na verdade, resolvi fazer um mini glossário (Mas com muito mais bacon, claro) de alguns gêneros que falamos com freqüência e talvez muito leitor não saiba com exatidão o significado. Mas relaxa a periquita, tanga! Vem comigo e redescubra os gêneros cinematográficos e de quebra, alguns filmes lendários. continue lendo »
Hoje em dia os irmãos Coen são quase unanimidade como dois dos melhores cineastas dessa geração, com todo mundo pagando pau pro Bravura Indômita e tal. Mas não foi sempre assim não, galera. Na verdade, eles só se tornaram realmente conhecidos pelo público em geral lá em 2007, depois do sucesso do Onde os Fracos Não Têm Vez. Pelo menos segundo os fragmentos de memória que eu tenho de 4 anos atrás. Enfim, o que importa é bem antes disso, a carreira deles já contava com inúmeros filmes sensacionais. Sendo que um dos melhores sempre acaba ficando meio esquecido.
Isso mesmo pessoas, depois de anos de informações duvidosas sobre uma possível continuação de uma das franquias mais legais de todos os tempos, eis que sai uma trailer de verdade do bagulho. E bem, tirem suas próprias conclusões: continue lendo »
Se alguém aí acompanha esse quadro, já deve ter percebido que eu sou um grande apreciador dos filmes noir. É, quando eu não falo de algum específico, sempre faço relações com outras obras ou falo da influência que eles exerceram. É uma pena que esse movimento, gênero… Ah, ninguém sabe ao certo o que essa porra é, tenha durado tão pouco (Entre os anos 40 e 50), mas pelo menos, uma vez ou outra, alguém os relembra e faz uma homenagem.
Uma das combinações pouquíssimas vezes exploradas no cinema e que quase sempre é mal interpretada é a de filosofia e ficção-científica. A Uiara, por causa de um de seus textos, me falou um pouco sobre a visão dela em relação ao tema. Após assistir nesse fim de semana o combo 2001, Uma Odisséia no Espaço + Blade Runner – O Caçador de Andróides, resolvi falar um pouco sobre esse último, um filme que se tornou cult devido à diversas influências, como o Noir, o movimento punk, e até mesmo a Metrópolis de Fritz Lang, já que a Uiara falou de 2001 no texto dela.
Em um dos primeiros textos meus no Bacon, Relíquia Macabra, falei sobre o início do Noir no cinema e as características peculiares desse gênero. No texto dessa semana, o filme em questão é considerado por muitos como a obra-prima do Noir, mesmo este sendo um filme que diverge em certos momentos das próprias do gênero.
O filme desta coluna se enquadraria muito melhor no Bogart é Tanga! do que Filmes Bons Que Passam Batido, sendo que ele é um dos filmes mais importantes da história do cinema, por ser o primeiro filme noir feito, mas como eu escrevo para um bando de noobs adolescentes aversos a filmes antigos e preto e branco, o texto vai ser postado aqui mesmo.