Que? Sei lá, to meio bêbado. Ah, lembrei. Imagina que você é estrangeiro. Pronto? NÃO? E agora? Então, agora imagina uma versão brasileira da sua versão estrangeira. Sacou? É simples cara, cê tem que imaginar uma coisa, depois você tem que desimaginar essa coisa e imaginar como essa coisa seria imaginando a versão imaginada e desimaginada. Morô, bicho? Porra, vou simplificar. O Jô Soares é o Jay Leno, o Roupa Nova é a Toto, o Roberto Carlos é o Elvis, o Erasmo Carlos é o Johnny Cash, os carros são como as lanchas, as motos são como os jet skis e os pedestres são como os banhistas e a Malta é a Goo Goo Dolls. É, cada um tem a versão que merece. Não que eu tenha algo contra o Jô Soares, mas como esse papo de ficar comparando coisas não tá com nada eu vou mudar repentinamente este texto para 2 músicas muito fodas que todo mundo deveria conhecer. Mas como vocês não leem esse parágrafo de introdução, vocês só vão perceber isso quando clicarem em Leia Mais, o que vai resultar em alguns insultos nos comentários. Ou não, caso após você ficarem putos e sem entender nada, vocês resolvam finalmente ler esse maldito parágrafo.
A maior piada do mundo se chamava Augusto Matraga Pinto. Augusto Matraga – o Pinto ele escondia – era uma pessoa normal – ou quase – mas ganhava a vida mexendo na internet. Fundou com uns amigos um blog de piadas e ficou o que se pode chamar de equivalente hipster de rico. Publieditorial disfarçado de comédia mal feita rende muita grana, vocês nem imaginam. O que acontece é que Augusto Matraga – Ou Matagrão, sua assinatura virtual – traduzia posts de sites americanos e fazia um sucesso besta. Também pagava de artista no deviantART e até mesmo se arriscava em algumas tirinhas de autoria própria. À primeira vista suas obras pareciam bem transgressoras e geniais, e conseguia até mesmo rapar umas cocotinhas pagando de pensador profundo, de gente que tem uma galáxia crescendo dentro de si e nunca vai dormir antes das cinco da manhã por que a cabeça tá ocupada por pensamentos suicidas. Como a boa criança forjada na rede mundial de computadores que era, Augusto passou de blogger a vlogger, de vlogger a VJ e de VJ a formador de opinião virtual. Sua palavra era lei na cidade dos 140 Caracteres.
Mas Augusto é uma pessoa bem comum até, não é? Por que seria ele a maior piada do mundo? Por que morreu. Sim, me perdoem, mas o texto é meu e dou spoiler se quiser, e quando bem entender. Se quisesse ter dado já no título, assim teria feito e ninguém teria nada a ver com isso. Peço desculpas, só que a gente precisa entrar no clima do assunto desde já e prefiro ser pau no cu de cara, pra acostumar cedo. continue lendo »
O cenário é a paradisíaca praia de Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro. Jovens representantes da elite intelectual e econômica de Bangu, todos vestidos com elegantes adornos praianos (Bermuda tac-tel, anel de madeira no dedo, pulseira de Nosso Senhor do Bonfim e tornozeleira Bob Marley), encontram-se sentados em cangas espalhadas pela areia. Alguns se queixam do vento, outros se queixam da puta diarreia que o camarão de praia vai causar, outros reclamam que o tio do Mate tá um roubo, puta merda, cinco contos por aquela vagabundeza. Espalhados por aí, embalagens que antes continham Guaraviton (Safra recente) estão preparadas pra serem atiradas no mar e servirem de causa mortis pra metade da fauna litorânea. continue lendo »
Se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida, é que tudo o que já fiz como fã de Harry Potter foi passar vergonha. Atingi níveis aparentemente impossíveis de retardo mental ao demonstrar meu amor pela série – incluindo, é claro, não podia deixar de ser, ter ido fantasiada de aluna de Hogwarts à pré-estréia do sétimo filme.
Bom, pra quem já passou por isso, escrever um TOP – Cinco ensinamentos sobre educação no mundo bruxo não me parece lá muito ruim. Ora, eu sei que cê também tá curioso. Clica no leia mais aí e vem nessa. continue lendo »
Eu não sei vocês, mas eu gosto de nonsense. É agradável não ter de pensar, de vez em quando. Desligar o cérebro e curtir, sabe? Eu já penso demais na vida, por que caralhos eu teria que pensar quando eu tou me divertindo, AKA não pensando? E eu tenho que agradecer à Doutora do Amor, aquela cretina que me mostrou os vídeos do Cueio.
Escrevo esse texto ao som de ninguém mais ninguém menos que Evanescence. Como vocês sabem, eu tenho doze anos de idade e, desde a época em que eu realmente tinha doze anos de idade, sou apaixonada pela merda dessa banda. E sempre, absolutamente sempre que conto pra alguém tal fato, sou recebida com uma levantada de sobrancelha, seguida de alguma pergunta idiota, como “mas que banda antiguinha, né, ainda existem?. Depois de anos de bullying e sofrimento, resolvi vir aqui e expor de vez o que se esconde no fundo do meu coraçãozinho de gelo.
Pra provar pra vocês que eu tenho razão e errados são os chatos preconceituosos, fiz um TOP razões que tornam bandas FAROFAS geniais. E ai de quem discordar. Caga-regra do caralho. continue lendo »
ATENÇÃO: O texto a seguir provavelmente não é um exagero. Caso você comece a sentir estresse incomum após a leitura do mesmo, a equipe de primeiro socorros do Bacon se reservará ao direito de medicá-lo com pornô suficiente para tornar qualquer um garoto(a) propaganda da Prestobarba. Se persistirem os sintomas, um pote de dois litros de vergonha na cara deverá ser-lhe enfiado ânus acima.
Já comentei com vocês que é um artigo humorístico? continue lendo »
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Não sei vocês, mas até esses dias eu dava o Cartoon Network como morto. Até que o canal que nem deveria existir mais completou 20 anos (Esse texto começou a ser escrito há uns meses, relevem). Olha só, década de 90 já tá há mais de 20 anos de distância. E eu que achei que ela estaria logo ali pra sempre. Mas enfim, o fato é que foi justamente numa espécie de volta às origens que o canal que um dia nos trouxe os Cartoon Cartoons ganhou uma sobrevida. Unicamente, graças aos sensacionais Hora de Aventura, e, principalmente, Apenas um Show.
Tá bom, a gente já está mais do que habituado a ver um monte de coisa sem pé nem cabeça e viver num mundo em que o nonsense impera. Mas impera mesmo. É imagem, som, vídeo, frase, tudo vindo com um WTF estampado do lado. Mas a gente sabe que é assim. E a gente aceita. Estranho seria se fosse normal. continue lendo »