Gostamos das cores de suas roupas, do jeito delas andarem, da crueldade de certas caras. Vez por outra, vemos um rosto de beleza quase pura, total e completamente feminina. Elas levam vantagem sobre a gente: Planejam melhor as coisas, são mais organizadas. Enquanto nós vemos futebol, tomamos cerveja ou jogamos poker, elas, as mulheres, pensam na gente, concentradas, estudiosas, decididas: A nos aceitar, a nos descartar, a nos trocar, a nos matar ou simplesmente nos abandonar. No fim das contas, pouco importa; seja lá o que decidirem, a gente acaba mesmo na solidão e na loucura. Há sempre uma mulher para te salvar de outra e assim que ela o salva está pronta pra te destruir… continue lendo »
Para aproveitar que eu tenho andado meio sumido (Não que alguém tenha reparado), vou voltar a falar do cinema francês, da nouvelle vague e de um dos grandes clássicos do cinema. Um filme de extrema importância, pois ajudou a retomar o “cinema autoral” que vinha se perdendo com a preocupação hollywoodiana com as cifras das grandes bilheterias. Alguém aí lembrou do Dogma 95?
O cinema aqui de Ouro Preto estava fechado comercialmente por causa da licitação da loja da pipoca, então os boiolas os caras do curso de jornalismo da UFOP inventaram um projeto muito legal: Passar só clássicos de graça na tela. Certo dia, estava eu, passeando quando vi um papel de ofício com o nome do filme que me chamou atenção: Fahrenheit 451 (Temperatura em que o papel é incinerado). Logo pensei que era o documentário do 11 de setembro e como era de graça e eu tento assistir de tudo resolvi entrar. Cometi o melhor erro da minha vida. continue lendo »