O Bacon é um site de entretenimento, e ainda que foque em meia dúzia dos principais pontos da área, faz parte de escrever pra cá abordar coisas que acabam saindo dessa zona, ou ainda que se fundem com outras, mas sem abandonar suas “raízes”. Isso é uma forma requintada de dizer que, eventualmente, saímos do padrão estabelecido por nós mesmos para abordar questões que queremos abordar, e inventamos uma desculpa qualquer pra encaixar aqui.
O tema de hoje é nudez. É, é isso aí. Não tenho a mínima pretensão de abordar os diversos e requintados lados de um tema que sempre gera discussão, mas apenas apontar uma coisa cada vez mais óbvia, isso num espaço pequeno de tempo, porque eu tenho que acordar cedo amanhã. Diferentemente do que é comum para nós, o objetivo aqui não é gerar debate, é apenas expor uma questão que você já deve ter notado, e se não notou deveria se envergonhar disso.
Pedro: Se Tropa de Elite fosse um filme americano ele muito provavelmente passaria batido pelas terras brasileiras: seria somente mais um (ótimo) filme de ação. Porém este é um dos casos em que a estrutura transforma uma obra em algo muito maior: Tropa de Elite se tornou um fenômeno de proporções colossais. Capitão Nascimento (Wagner Moura) se tornou um ícone e milhares de expressões foram incorporadas ao vocabulário de todos os brasileiros
Uiara: O cinéfilo. O mendigo. O playboy. O traficante. Classe A. Classe B. Classe J. O nerd. O porra-louca. O padeiro. O William Bonner. Sua mãe. Qualquer brasileiro sabe citar ao menos 1 frase desse filme. Raramente isso acontece com o cinema nacional, convenhamos. É também dos poucos que adquiriram sucesso na telona mesmo depois da onda de pirataria que o tornou famoso. A história é original para a terra tupiniquim por ser a primeira vez que vemos a questão do tóchico pelo lado da polícia e que no fim das contas divide a culpa do tráfico (e da violência, consequentemente) da forma certa: ninguém é santo e todos são vítimas. continue lendo »
Alguém disse por aí que o Franz Ferdinand, aquela bandinha new-new-wave, define sua música da seguinte forma: “gostamos de fazer as garotas dançarem”.
Essa é provavelmente a melhor e mais simples definição da própria música que algum artista pop já fez.
Ou pelo menos merece uma posição no pódio das mais sinceras.
Afinal de contas, existe algo mais importante do que isso, quando se é um produtor/músico pop? Você não pode aspirar à genialidade quando se está nesse mundinho hypado à la NME.
Ainda assim, eu particularmente acho que o Alex Kapranos e o Franz Ferdinand têm muito de genial. continue lendo »