Tratando-se de consumo de material (Por material entenda-se tanto “entretenimento” quanto “instrução formal”), um debate que martela constantemente meus pensamentos há vários e vários anos é entre Quantidade vs Aprofundamento, e essa é uma questão interessante porque Qualidade é um fator consequencial e não primário. continue lendo »
É interessante como volta e meia chegamos aos mesmos assuntos, ou ao menos às mesmas estruturas básicas para algumas coisas. É algo que se aplica tão facilmente à vida quanto aos diversos formatos da arte: Clichês e estereótipos, por mais exagerados que sejam, tem suas raízes em algo palpável, real. Isso significa que, de um modo ou de outro, encontraremos os mesmos recursos artísticos várias e várias vezes, à exaustão, seja no cinema, na literatura, nos quadrinhos… A monotonia da rotina, do conhecido, do previsível.
Diferentemente dessa gente bem sucedida e as celebridades da internet de meu deus eu nunca fui uma criança prodígio. Não escrevia livros aos quatro anos de idade, não fazia referências à RubikKubrick aos sete e definitivamente não tocava a música do caminhão de gás, de trás pra frente, na sanfona aos nove. Isso é um jeito meio chique de se dizer que eu era uma criança normal: Fui pra escola pra aprender a tocar instrumentos, fui pra escola pra aprender ler e fui pra escola aprender que foda-se aquela porra de cubo.
Mas neste final de semana eu resolvi dar uma lida numas paradas que eu escrevi uns anos atrás. continue lendo »
Missão: Impossível – Nação Secreta (Mission: Impossible – Rogue Nation) Com: Tom Cruise, Jeremy Renner e Rebecca Ferguson
Ao descobrir que o Sindicato é real, e além de ser real ainda está tentando destruir o IMF, Ethan Hunt vai à luta. O problema é que é difícil combater um orgão tão secreto quanto a própria agência pra qual ele trabalha, ou seja, ele vai ter que confiar em gente que não é de confiança.
Eu não sei como ainda tem gente que aguenta ver os filmes do Tom Cruise. Acho que a única vantagem é que ele dispensa dublê, o que nos dá esperança que ele morra logo. continue lendo »
Então, tava eu de boa, suave na nave, quando me deu um estalo, “quero ler Stephen King“. E foi o que eu fiz: Tenho um livro dele que tava rolando faz tempo aqui em casa e que eu nunca tinha tido vontade sequer de abrir por ser um tanto grande em suas 860 páginas. Mas já que tem o livro aí e a vontade bateu, por que não? Ora, vou lhes dizer o porquê.
Uma das coisas que mais me cansa na vida como um todo é gente tirando significados, mensagens, mandamentos, leis, opiniões e segredos da casa do caralho, e usar uma obra (Qualquer tipo de obra) como o “mensageiro” do que quer que seja. Em outras palavras, gente que cria toda uma parábola acerca de qualquer coisa só para justificar uma merda qualquer me cansa. Será que não podemos apenas ter boas histórias?
Então, tá lá você, de boa, suave, tranquilo, aproveitando aquela parada muito l0k@ que te passaram e você se amarrou. Ou aquela porcaria que você só vê por masoquismo. Ou ainda o troço que você curtia antes, que ficou ruim pra caralho mas que você continua acompanhando, só pra ver qualé que é. Seja como for, cê tá lá, esperando o final, e ele não vem.
Isso sempre foi uma porcaria; bem feito pra quem gosta.
E aí está você, encarando a página em branco. É, é foda. Uma das partes mais irritantes da “síndrome da página em branco” (Ou qualquer outro nome que você der), pelo menos pra mim, são as tentativas que acabam logo depois de começarem. Vocês sabem, aquelas frases ou linhas randômicas, que pareceram legais quando você pensou nelas mas ficaram uma porcaria quando você as escreveu.
Agora que devo deixar esta coluna, não me lembro de nenhum momento de despedida num livro. Não que não tenha, tem um monte, mas simplesmente não ocorre nenhum. Parece algo banal, mas não é… Não nos livros. O ponto é que, normalmente, ou as pessoas morrem ou vão para o mundo das fadas ou vão embora, sem despedidas. Quero um grande momento. continue lendo »