Personagens dão a tônica de qualquer história, uma vez que são basicamente os agente das mesmas, seja na ficção ou na realidade, a centralidade de um ou vários atores é nítida. A grande diferença entre os personagens reais e os fictícios é que os primeiros são humanos e possuem suas falhas claras, sejam pelo bem ou pelo mal, por mais que as vezes tentem mascarar, os desvios e problemas são descobertos, afinal ninguém é tão bom quanto aparenta ser nem tão mal quanto deseja parecer. Os personagens fictícios não, eles podem vir a serem “perfeitos”, paladinos do bem e da verdade, ou tão maus que a respiração mata pequenos animaizinhos. Este texto tentará discutir a diferença entre personagens fictícios que possuem um tipo idealizado de comportamento, e outros que exprimem melhor o jeito humano de ser. Não necessariamente irei fazer menção a personagens específicos, embora possa fazer, depende de como o texto for fluindo. continue lendo »
Qualquer um que entenda um pouco de literatura sabe que ela está cheia de personagens incrivelmente fodas, que marcam gerações e os infelizes movimentos literários, mas nos últimos anos, o que mais tem aparecido são histórias com fórmulas prontas, feitas para ganhar dinheiro e nada de personagens fodões, cheios de carisma e o caralho a quatro. Porra, é tão difícil assim criar uma mulher que não esteja lá para ficar nua na adaptação pro cinema?
De cara amarrada, ele caminha pelas ruas sem se importar com o que acontece em sua volta, já que não o interessa mesmo. Uma criança pede esmola a ele e como se fosse nada, é ignorada. Seu telefone toca e é a mãe dele do outro lado, apesar de não a ver desde a formatura, ele a dispensa, já que ela não é nada de importante para ele.
Coisa estranha isso, não? Personagens sem sentimento, frios e que não tem uma maneira de se mostrar para os outros são muito simples de se fazer. Por isso que eles não tem a graça, o charme e os atrativos que a maioria dos outros possuem. continue lendo »