Há três anos algum tempo atrás, quando eu ainda era redatora dessa bodega, escrevi um artigo sobre a pirataria e seus reflexos diretos na sétima arte. O artigo deu pano pra manga, muita gente comentou e felizmente, as opiniões não eram unânimes. Só que uma coisa muito interessante aconteceu: Uma das possíveis soluções para a pirataria que comentei naquele post realmente se consolidou e hoje vivemos a era do Netflix, ferramenta muito legal que elevou o entretenimento a níveis incríveis. Assinante que sou, vou contar a minha experiência e jogar na sua cara a minha opinião. E né, se eu bem conheço você, gordinho semi-virgem leitor do Bacon, com certeza cê vai ter uma consideração a fazer, só pelamordedeus lê essa porra antes de comentar. continue lendo »
A capital do cinema dos Estados Unidos, senão do mundo, é Los Angeles, Califórnia, mais especificamente, Hollywood. Mas alguém sabe como foi que nasceu Hollywood? Alguns dos primeiros estúdios de Hollywood abriram por volta de 1915, a terra era barata e a mão de obra era abundante. Toda a área precisava de uma indústria, e a indústria dos filmes fez muito sentido. Ah, e havia uma outra razão para a indústria do cinema fazer o seu caminho do oeste. Los Angeles estava longe de New Jersey. E Thomas Edison estava em Nova Jersey.
Hollywood em 1900. O Land caiu num terremoto foi tirado…
Você, meu nerd lindo, que manja tudo de internet, computador, Star Wars e o caralho à quatro, deve saber o quão fácil é baixar um filme pela internet. E se você for mais espertinho ainda, cê sabe que dá pra conectar numa televisão. Pronto. Agora é só pegar a pipoca, o seu refrigerante de 2 litros e ligar pra cocotinha vir curtir um filme com você. Tá vendo? Além de fácil, é cômodo. Agora pense em outra situação: você lendo as Estreias da Semana do Bacon Frito, todo faceiro, achando que finalmente lançaram coisa nova e “PUTA QUE O PAERIUUU!!1!” uma enxurrada de continuações, adaptações de best-sellers e super-heróis. Acontece que a culpa é sua, TODA SUA!!! Mas antes de eu comer seu cu discutir a relação com você, façamos um minuto de silêncio pelas video locadoras (Até porque o dono de uma deve estar muito mais puto da cara com a pirataria do que eu). continue lendo »
No último texto eu fiz uma sutil apologia à pirataria. Sou um hipócrita. Sei o que é errado. Sei o que prejudica outras pessoas. Sei que essas pessoas merecem reconhecimento. Mas não ajo dessa maneira. Também sei que é crime, aqui e em qualquer lugar. Mas pratico. Eu sou um dentre os milhões de homicidas espalhados pelo mundo, ainda que muitos não saibam qual é a verdadeira vítima.
A vítima é a indústria musical. Aquela que, segundo dizem, está morrendo. Não está. A indústria musical existe desde muito antes da gravação de LPs ou da cópia em massa de arquivos digitais, e vai continuar existindo até que consigam gravar o som do Sol explodindo.
Na época do LP, o camarada trabalhava um mês para comprar uma bolachona preta. Saía da loja com aquela sacola quadrada fantástica e ficava pensando “comprei, eu comprei!” até chegar em casa. Chegando, abria o álbum (Disco não, ÁLBUM) e colocava na vitrola. O rapaz não tinha computador ou videogame, então deitava na cama ouvindo o cloreto de polivinila gritar.
Hoje o guri está batendo papo no MSN e ouve uma porcaria qualquer na rádio, curte a porcaria e enfrenta uma barreira antipirataria quase intransponível (Claro…) e baixa um MP3. Então ele continua no MSN e a música fica de fundo. Ou o cara vai ao shopping, lembra de uma música que ouviu na novela ou na balada e compra um CD, que põe pra ouvir logo que entra no carro como música de fundo. Obviamente o CD não é apreciado, afinal se você aumentar o volume do som não consegue escutar a buzina do motoboy que está mirando seu espelho.
Lembro-me com nostalgia da época em que videogame não era descartável. Quando eu tinha por volta de 8 anos, um tio me deu um Master System. As “fitas” com os jogos não eram muitas, não havia pirataria, também não havia memory card ou qualquer forma de salvar o jogos. Tudo era muito diferente. Enfim, o tempo passou, a pirataria chegou, os jogos evoluíram, a China virou potência e tudo mudou. Os jogos (agora em mídias como CD ou DVD) passaram a ser comprados a rodo, e depois de “zerados” eram deixados de lado. Usei a forma verbal no pretérito imperfeito porque essa realidade mudou. continue lendo »
Como diriam os jogadores filósofos: “Clássico é clássico e vice-versa”. O que quero dizer é que os livros ditos clássicos, em geral, merecem tal qualificação. Repito: Em geral. Por isso, nunca é demais recomendar a leitura e re-leitura dos clássicos que sobrevivem a décadas e séculos sem sair das prateleiras e das listas das grandes obras da literatura. continue lendo »
Sim, sim, queridos, eu ando debizando mais que uma mula manca (Q). Não que vocês tenham percebido… Mentira, eu sei que perceberam sim. Cês me enchem a paciência até por comentário em texto alheio, deusolivre. E obviamente não vou dar explicações. De qualquer forma, como prometido pra semana passada essa semana falarei sobre formas de aproveitar ao máximo as dores e delícias de ir ao cinema. Como parte das dores está na hora de colocar a mão nesse seu bolso lazarento, vamos a mais um texto que pode ser confundido com a ótima coluna do AoE Papo de Pobre (que anda mais debizado que a Primeira Fila). continue lendo »
A coluna dessa semana será curta, pois tudo que tenho a dizer sobre o assunto se resume a algumas frases. Essas seriam: RÁ, se fuderam! Eu sempre disse que esse negócio de baixar filmes (e legendas) não é legal e a justiça brasileira concorda comigo
A locadora não era minha, não conhecia o dono e não sei da vida do carinha do balcão (aliás, achava que ELE era o dono). Por isso, e só por isso, liguei o foda-se passei por cima da simpatia ao sofrimento do proprietário e COMPREI 15 FILMES POR R$90,00!! RÁ!!