Preacher é um clássico das HQs e é leitura obrigatória para qualquer sujeito que se diga fã de quadrinhos. E sempre que fã de qualquer coisa descobre que sua obra prima será adaptada, narizes são torcidos e críticas são tecidas antes mesmo de se ter uma ideia do que está por vir. É uma puta babaquice, eu sei disso, mas no final todos nós já fizemos isso em algum momento da vida. E confesso que mesmo não sendo grande fã de Preacher, apesar de gostar muito da história, mesmo com aquele final mequetrefe que obrigaram o Garth Ennis a escrever, fiquei meio preocupado quando descobri que a série iria ser produzida pela AMC, que tem um bom histórico de arregadas. Mas graças ao Santo dos Assassinos, parece que eu estava me preocupando a toa.
Não, você não leu errado. E se está feliz achando que vão dividir o filme do Capitão América em duas partes você está completamente enganado. O que eu to falando não tem nada a ver com o UCM, embora tenha fortes chances de vir a ter. A Marvel está revisitando seus clássicos. Criou uma nova saga das Guerras Secretas recentemente e agora caminha para uma nova Guerra Civil, mas dessa vez quem bate de frente com o Homem de Ferro é ninguém menos que a Capitã Marvel. A parada é mais ou menos assim: Um novo Inumano que consegue prever o futuro surge e a Capitã Marvel quer usa-lo pra impedir crimes que ainda nem aconteceram. O problema é que o Homem de Ferro é contra esse clichê todo e bate de frente com ela. Mais uma vez a galera se divide entre lados e embola na porrada. Me parece uma ótima desculpa para fazer um novo Guerra Civil em alguma futura fase do UCM, uma vez que os filmes da Capitã Marvel e dos Inumanos estão vindo aí!
O novo trailer de Homem Formiga, o novo Batman coelho robô, o spin-off de Agentes da S.H.I.E.L.D. e muito mais no primeiro resumo de notícias gordurosas do Bacon. Não é o melhor, não é o maior, não é o que você quer, mas certamente é o que você merece. continue lendo »
O fato é velho, mas não deixa de ser verdadeiro: Maurício de Souza está publicando a Turma da Mônica Jovem, uma versão dos bons e velhos quadrinhos da Turma em estilo mangá. Até alguns dias atrás, eu não havia sequer tocado uma dessas revistas, por mera falta de interesse. No entanto, mês passado, fui ao dentista, e me encontrei num dilema: Eu só seria atendido em uma hora (Aparentemente, o puto que estava sendo atendido tinha um bueiro no lugar da boca); a bateria do celular estava prestes a descarregar, portanto, nada de Tetris ou outro jogo qualquer; não estava com minha mochila, o que significava nada de livros/material de estudo/palavras cruzadas. Minhas opções se resumiam a uma pilha de revistas (Quem, Caras, Claudia e um punhado de revistas em quadrinhos) do ano passado, e TV aberta num final de tarde. Escolhi as revistas, e, entre elas, havia uma da Turma da Mônica Jovem. Colocando meu dever profissional como colunista acima do orgulho social (Uma coisa é ser visto lendo Guerra ao Sol, de Preacher; outra coisa é ser visto lendo Turma da Mônica Jovem), agarrei a revista e a li.
A DC Comics, como todos aqui devem saber, é detentora dos dois dos melhores selos de HQs do mundo: Wildstorm e o fodástico Vertigo.
Há algum tempo, esses selos estavam sendo um tanto quanto negligenciados pelas editoras. A Pixel tentou, sem muito sucesso, dar continuidade a esses selos, mas não obteve muito êxito. Ao ponto de, para se conseguir volumes de grande qualidade de séries de grande sucesso, como Sandman, era necessário desembolsar quantias astronômicas de dinheiro. Um volume de “Prelúdios e Noturnos”, por exemplo, não sai da mão de um colecionador por menos de R$ 200 (os da Conrad principalmente, que eram de qualidade embasbacante).
Não mais.
Como diz o título, a Panini acabou de obter os direitos de publicação dos dois maiores selos da DC, que inclui preciosidades como Sandman, Transmetropolitan, Preacher, Ex Machina e o magnífico Fábulas, que ainda hei de resenhar aqui algum dia.
Há cerca de quatro mil anos, um fenício desocupado qualquer arranjou um martelo, um cinzel e uma pilha gargantuesca de placas de barro. Como ele arranjou esse monte de placas de barro? Sei lá, pô. Devia estar com desconto no mercadinho da esquina, como é que eu vou saber? Enfim, esse fenício desocupado, então, pegou as ferramentas e começou a entalhar símbolos nessas placas de barro. Ao final desse trabalho, ele colocou AdSense nas placas e se tornou o primeiro blogueiro da história nosso amigo fenício poderia não saber, mas ele tinha acabado de dar um dos maiores saltos da humanidade: ele havia inventado os livros! continue lendo »
Bacon Frito? Que porra é essa e como eu vim parar aqui? Hmmm… Bacon.
O cara era um soldado assassino sem nenhuma misericórdia. Depois de participar da Guerra Civil Americana e do Exército da Confederação, se torna um caçador de recompensas. Após encontrar o amor da vida dele, tem uma filha. As duas morrem doentes e ele mata toda a gangue que o impediu de comprar os remédios. Quando vai matar o chefe, as balas acabam e o cara morre. continue lendo »
O Santhyago começou a falar disso semana passada: o quanto é agoniante esperar por um livro. Ele abordou o assunto sobre a óptica dos lançamentos: aguardar que uma série se complete, ou que um escritor que você adore lance algo novo. Mas, e quando o livro já foi lançado e a espera é a do frete? continue lendo »
Umas semanas atrás, numa noite com uma ausência completa de algo bom para fazer, resolvi dar uma rápida olhada no meu Tuíter. Coisa de gente sem muito o que fazer, mesmo. Após acessar minha conta, vou olhando os updates e, então, encontro um comentário relevantíssimo do Kid, do Hoje é um Bom Dia:
Watchmen estreou mundialmente há poucos dias, com um hype somente igualado por Batman: The Dark Knight. Eu posso dizer que eu estava grávido de Watchmen, uma vez que comecei a esperar pelo filme no meio do ano passado, quando vi o anúncio do lançamento no Judão.
Nota-se que as adaptações de HQs estão em alta: Batman, Watchmen, Homem de Ferro, Preacher… todas elas estavam sendo transportadas do papel para as grandes telas. E, com toda essa divulgação de HQs, as vendas obviamente subiram. Watchmen ganhou edições especiais por ocasião do lançamento do filme, Batman nunca foi mais popular (graças ao Coringa de Heath Ledger, claro) e o Homem de Ferro perdeu a ferrugem. Mas… isso é algo bom?