Além de ser um marco cultural e servir de entretenimento para os leitores e ouvintes, a Literatura de Cordel tem um papel social importantíssimo, mormente na alfabetização e estímulo à leitura dos pequenos de regiões carentes. Vendidos pelo módico valor de 1 real nas feiras, os livretos são uma boa e barata opção para os leitores menos abastados. continue lendo »
Já falei algumas vezes e repito: Literatura deve ser entendida no sentido mais amplo possível, de forma despida de preconceitos e formalismos. Pensar de forma contrária é fechar os olhos para as diversas manifestações populares que surgiram e têm surgido ainda mais fortemente com o atual “mundo globalizado”. Coerentemente com esse entendimento, as definições para o verbete “literatura” no dicionário Michaelis (ou em qualquer outro “pai dos burros”) são:
s. f. 1. Arte de compor escritos, em prosa ou em verso, de acordo com princípios teóricos ou práticos. 2. O exercício dessa arte ou da eloqüência e poesia. 3. O conjunto das obras literárias de um agregado social, ou em dada linguagem, ou referidas a determinado assunto
Nesses longos anos em que eu escrevi pro Ato Ou Efeito/Bacon Frito, eu resenhei algumas dezenas de HQs para o deleite de vocês, queridos leitores. A esmagadora maioria consistia em obras já escritas para edição em quadrinhos. No entanto, DUAS resenhas fogem a essa regra. A primeira, publicada há quase um ano atrás, foi Criaturas da Noite, baseada em dois contos do livro Fumaça e Espelhos – Contos e Ilusões, de Neil Gaiman; a segunda exceção, publicada em abril desse ano, foi Delírios Cotidianos, do porra-louca do Charles Bukowski. Como vocês, argutos e sagazes leitores já devem ter percebido, o ponto que une essas duas HQs é bem simples: Ambas são adaptações de livros. continue lendo »