A situação tá tão na merda que é difícil arranjar histórias ridículas pra botar no começo de texto… É por isso que, às vezes, eu devo contar com editoriais dignos da nossa cultura brasileira. Enquanto isto, os Estados Unidos já estão MUITO na nossa frente: Já tem clube fazendo drive-thru de strip tease.
A adaptabilidade do capitalismo é uma coisa maravilhosa.
Nesses tempo de quarentena é bem verdade que o distanciamento social é importante. Por outro lado também é fato que temos serviços que não podem parar (E isso desconsiderando o afrouxamento da quarentena), o que coloca gente na rua, e tem ainda aquele grande fator da saúde mental. Trocando em miúdos, se dar um passeio por aí, mesmo correndo riscos, vai te fazer ficar bem, por quê não? Maaaaaaaaaaaaaaaaaaas aí tem a galera que força a barra né… Tipo o cara que saiu pra passear com seu peixe. Sim, com aquário e tudo.
Uma das várias consequências tanto da pandemia quanto da quarentena é a redução do estoque de coisas, e isso vai além de arroz e papel higiênico, mas também pros bancos de sangue e pros bancos de leite materno. Este último é particularmente interessante porque a Faculdade de Medicina de Amsterdã começou um estudo do (Possível) uso de leite materno para… Tratar o COVID-19… Mas não só para bebês.
Como o mundo dá voltas, não é mesmo? Basta um vírus pra jogar tudo de pernas pro ar: Até um mês atrás o cigarro era um dos maiores males da humanidade, e agora está sendo estudado como preventivo do Coronavirus. E assim, isso é incrível por vários motivos: 1) é interessante ver essa mudança, 2) deve dar uma puta satisfação em quem fuma e tem que ouvir encheção de saco sobre isso, 3) só mostra que a gente não sabe nada sobre esse vírus e a doença, 4) se for uma alternativa viável isto é ótimo e 5) só comprova que o ser humano está totalmente disposto a foder com o próprio sistema respiratório pra não ter uma doença respiratória.
Essa história é o que eu chamo de “sumo de humanidade”.
Eu não sei a cidade de vocês, mas a minha resolveu “flexibilizar” a quarentena. É aquele tipo de coisa que a gente faz piada sobre mas que é muito real, o “funciona pero no mucho“. Enquanto isto, é uma enorme esperança e alívio na minha vida saber que o alcoolismo continua firme e forte mesmo durante a pandemia: