Quando um culto sobrenatural ameaça a existência da vida na Terra, Alice deve formar uma equipe com os piores vilões dos contos de fadas para enfrentar as forças da Morte.
Sinopses pequenas de filmes ruins é o pior pesadelo de qualquer escritor de resenhas. Vejam bem a quantidade de palavras que terão que ser desperdiçadas apenas para preencher este espaço do pôster. Mas este não será um problema. Talvez. Eu tô numa de arriscar meu tempo assistindo coisas que muito provavelmente não vou gostar. Eu assisti um anime por exemplo. Se eu gostei ou não, não vem ao caso, mas vocês devem saber da minha opinião em breve. Ou talvez já saibam, dependendo de quando esse texto irá ao ar.
Enfim. Gostaram de Esquadrão Suicida? Expectativas pra Doutor Estranho? Já viram o novo Star Trek? Rogue One vai ser uma bomba? Acho que o espaço tá acabando. Só falta mais um pouco. Peraí. Quase lá. Eu já contei pra vocês da vez que eu peguei carona de skate na traseira dum caminhão, cai, bati a cabeça no chão e convulsionei no meio da rua? Não? continue lendo »
Eu sou a primeira pessoa a meter pau em adaptações. Sou fã de Rod Serling, Richard Matheson e Michael Crichton. Gente que não tinha medo de revolucionar no cinema, na TV, no universo literário. Gente criativa, que trafegava por de tudo um pouco para ganhar o pão de cada dia. Mas quem ganhava era a gente. Além da Imaginação, O Parque dos Dinossauros, Eu Sou a Lenda, clássicos da ficção científica e fantasia que angariaram admiradores ávidos. E agora, graças a HBO, Westworld ingressa no hall da fama do sci-fi como um fan favorite. continue lendo »
Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) leva uma vida bem sucedida como neurocirurgião. Sua vida muda completamente quando sofre um acidente de carro e fica com as mãos debilitadas. Devido a falhas da medicina tradicional, ele parte para um lugar inesperado em busca de cura e esperança, um misterioso enclave chamado Kamar-Taj, localizado em Katmandu. Lá descobre que o local não é apenas um centro medicinal, mas também a linha de frente contra forças malignas místicas que desejam destruir nossa realidade. Ele passa a treinar e adquire poderes mágicos, mas precisa decidir se vai voltar para sua vida comum ou defender o mundo.
Eu admito que nunca fui fã do Doutor Estranho. Talvez seja pela questão mística, que nunca me interessou; talvez seja pelo cavanhaque. Ou mais provavelmente por ele não resolver as tretas na porrada, mas isso deve se enquadar na bruxaria. A questão é que… Porra, internet é um caralho, mudei de aba por um minuto e me perdi totalmente no raciocínio. Ok, lembrei: A questão é que a Marvel, nos cinemas, tem um planejamento foda, e até agora não tem feito muita cagada, tendo em vista que não tem quarenta e sete títulos rodando mensalmente, cada um fazendo uma saga diferente [Estou olhando pra você, editora Marvel]. E mesmo que não seja uma adaptação sempre fiel, é bem fidedigna. Sem contar que o Benedict Cumberbatch ostentou um cavanhaque melhor que o Robert Downey Jr.. continue lendo »
Maratoninha de Halloween é um clássico desde meus sete anos de idade, quando alugava os slashers mais underground do rolê e assistia com minha melhor amiga, enquanto traçávamos estratégias para comer todos os doces da casa (E os salgados) sem meus pais perceberem. Eu era feliz e não sabia, eram tempos mais simples. Pouco sobrou daquele tempo, mas o essencial: A amiga e a paixão pelo horror, que só cresceu. Então a semana do 31 de outubro sempre tem um gostinho especial. É quando os clássicos esquecidos ressuscitam, listas com 40 must see pipocam nos sites e novos longas são lançados. continue lendo »
All work no fun makes Nelly a dull girl. Minha ausência do cinema, nos últimos tempos, é vergonhosa. Tem explicação mas, ainda assim, é quase criminosa. Trabalhando com filmes, lidando com o universo todos os dias, o mínimo seria conferir uma novidade por semana nas telonas. Mas meio que essa rotina louca de gente grande não permite.
Tenho me esforçado para tirar o atraso na Netflix. E, é bem verdade, acompanho muito mais livros do que séries. E séries do que filmes. Mas, graças a monamur, descobri O Corpo. Longa espanhol de 2012, conta a história de um corpo que some horas depois de dar entrada no necrotério. A falecida era linda, bem sucedida, nojenta, carente e casada. O que foi considerado um infarto antes da autópsia, passa a virar uma suspeita de crime, afinal, qual seria o objetivo de sumir com um defunto? Poderia ser necrofilia mas, em um filme desse nível, ninguém cogita perversão. “É assassinato, até que se prove o contrário”. continue lendo »
Desde o início da civilização, ele era adorado como um deus. Apocalipse, o primeiro e mais poderoso mutante do universo X-Men da Marvel, acumulou os poderes de muitos outros mutantes, tornando-se imortal e invencível. Ao acordar depois de milhares de anos, ele está desiludido com o mundo em que se encontra e recruta uma equipe de mutantes poderosos, incluindo um Magneto desanimado (Michael Fassbender), para purificar a humanidade e criar uma nova ordem mundial, sobre a qual ele reinará. Como o destino da Terra está na balança, Raven (Jennifer Lawrence), com a ajuda do Professor Xavier (James McAvoy), deve levar uma equipe de jovens X-Men para parar o seu maior inimigo e salvar a humanidade da destruição completa.
Antes de mais nada, precisamos deixar bem claro que a Fox não sabe fazer filmes de super-heróis. E antes que venham gritando Deadpool com seus bonequinhos e bigodinhos sujos de nescauzinho da vovó, saibam que além de não ser um super herói, o filme do Deadpool só existe do jeito que é porque a Fox teve envolvimento mínimo no projeto. continue lendo »
Com o início do Festival do Rio, no último dia 06, iniciei minha peregrinação de cinema em cinema. Todo ano, o objetivo é o mesmo: Tentar dominar o mundo assistir ao maior número de filmes que minha rotina permitir. Comecei a jornada por No Andar de Baixo, primeiro longa de David Farr, com a promessa de conferir um bom thriller psicológico. Em que pese alguns dos temas abordados tenham suscitado debates para um fim de semana inteiro, o filme não causou angústia ou desconforto, o que é um problema quando o gênero em questão é suspense, e não ofereceu nada que já não tenha sido feito. continue lendo »
Esse texto era pra falar do Festival do Rio, mas vou ficar devendo mais essa pra vocês. Por um bom motivo. Ontem me deparei com o perturbador documentário Amanda Knox, que saiu fresquinho do forno da Netflix diretamente para minha TV, e não consigo pensar em outra coisa. Para quem não lembra sabe da história, a jovem americana, então com 20 anos, foi acusada, em 2007, junto ao namorado Raffaele Sollecito, de ter assassinado a britânica Meredith Kercher, com quem dividia uma casa na belíssima Via della Pergola, Perugia, onde ambas faziam intercâmbio. Seus modos foram o primeiro passo para a presunção de sua culpa, que demonstrava – de acordo com as autoridades – frieza em relação ao caso. Após análises de DNA, encontraram três perfis em peças-chave: O de Amanda, de seu namorado e de Rudy Guede, imigrante com histórico de invasão domiciliar e assassino confesso da estudante. Foram quatro anos de prisão até a revisão da sentença. O caso se estendeu por oito anos, até que a Suprema Corte Italiana inocentou de uma vez Knox e Sollecito. Mas o estrago já estava feito na vida pessoal dos envolvidos. Ainda está. continue lendo »
Quando Simone de Beauvoir disse a (Recentemente) polêmica frase: “Não se nasce mulher, torna-se”, não precisa ser muito inteligente para entender que ela não fala do aspecto biológico. Tampouco sobre identidade de gênero. Mas sim sobre os papeis que devemos performar uma vez que o médico dá aquela batida nas costas para chorarmos e anuncia: É uma menina. Desde cedo, somos consideradas emocionalmente frágeis, fisicamente fracas, histéricas, dramáticas. Mas prendadas. Belas, recatadas e do lar. Para casar. Alvos fáceis, cujas vozes não merecem ser ouvidas sequer pelo maior esquerdomacho feministo do rolê. Nascemos para ser mães, esposas. Uma compulsoriedade de papeis que o mundo faz crer que nos pertencem, até que os desejamos, mas que apenas servem para nos despersonalizar enquanto indivíduos. Ser mulher é um mundo cão. Não há contestação quanto a isso. continue lendo »
Desta vez, Kirk (Chris Pine), Spock (Zachary Quinto) e a tripulação da Enterprise encontram-se no terceiro ano da missão de exploração do espaço prevista para durar cinco anos. Eles recebem um pedido de socorro que acaba os ligando ao maléfico vilão Krall (Idris Elba), um insurgente anti-Frota Estelar interessado em um objeto de posse do líder da nave. A Enterprise é atacada, e eles acabam em um planeta desconhecido, onde o grupo acaba sendo dividido em duplas.
Sempre que eu tenho de falar de Star Trek, eu lembro que tinha um funcionário perfeita pra missão. Exceto pelo fato dele morar no meio da selva e não ter acesso ao filme até cerca de três meses depois de ninguém mais ligar. Mas quem disse que o Bacon trabalha com hype? A gente cozinha devagar aqui. Se bem que ele sumiu, provavelmente devorado por uma pantera, ou talvez tenha sido adotado por coalas, não tenho certeza. O que importa é que essa é provavelmente a resenha menos ligada ao Star Trek: Sem Fronteiras que você vai ler nos próximos 15 minutos. Já que fã é um povo que gosta de viajar na maionese mais que eu. continue lendo »