Cubo é um thriller algo popular. Foi lançado em 1997 e, salvo as diferenças, foi um Jogos Mortais que deu menos certo. Enquanto o (Quase) debut de James Wan rendeu uma franquia milionária, mais materialista do que distópica em relação à Cubo que, além de render sequencias ruins, como Hypercubo e Cubo Zero, inspirou um recurso muito curioso: A alienação de desconhecidos, que precisam definir estratégias para sobreviver, em um espaço claustrofobicamente desconhecido.
Jogos Mortais se utiliza desse recurso fugindo das referências sci fi nas quais sua “contraparte” canadense mergulha. Mas, em geral, os filmes que optam por esse caminho, seguem a uma cartilha para fugir das consequências de raios lasers, armadilhas tecnologicamente avançadas e outras drogas. Lembrando que, excluindo o desespero de ser mira de alguma conspiração, essa história já foi vista naquele lugar que gosto muito de visitar… Além da Imaginação. Para os curiosos, vale conferir o episódio Five Characters in Search of an Exit.
Mas como o lance aqui é dica de cinema e não dicas eternas de Twilight Zone, vamos seguir em frente porque esse texto não vai se escrever sozinho. E todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite: Café e contemplação. continue lendo »
Hello, party people! Hoje eu vou falar de dois filmes que são bem diferentes e, ainda assim, muito parecidos. Tanto o ritmo, quanto fotografia e atuações me fizeram linkarCoerência e O Convite. A convergência é tão grande que ambos se desenrolam no mesmo contexto: Uma inocente reunião de amigos que desanda espetacularmente.
Eu tentei resenhar cada um separadamente, mas o bloqueio criativo foi tão intenso que parecia mais com um parto de uma gravidez psicológica. De alguma forma, é como se os dois se complementassem, apesar de compartilharem mais diferenças do que semelhanças. Vamos parar com o gerador de lero-lero e cair nas dicas. continue lendo »
Minha relação com Nicolas Cage é um caso a ser estudado. Não escondo de ninguém minha implicância sabendo que, algumas vezes, é injustificada. Não é mau ator, mas atua em filmes que o fazem parecer pior do que de fato é. Mais um megalomaníaco que precisa trabalhar em um volume absurdos para sustentar seus excessos econômicos do que qualquer outra coisa. Nada contra até ai. Muito pelo contrário. Até me identifico.
O fato é que de tempos em tempos fico kinda obcecada por ele. Tipo essa semana. Hoje. Agora. Então, como ele tá fresquinho na minha memória, vou dar uma segmentada e selecionar os filmes bons, para fazer justiça, e os tão ruins que são bons. Ou seja, eu estava errada desde o início: Ele é foda e só faz filme TOP. 100% de aproveitamento.
Montar uma equipe com os mais perigosos, encarcerados super-vilões do mundo, fornecer-lhes o arsenal mais poderoso do governo, e enviá-los em uma missão para derrotar uma entidade insuperável e enigmática. A oficial de inteligência dos EUA, Amanda Waller, escolheu apenas um grupo secretamente convocado de indivíduos desprezíveis com quase nada a perder. No entanto, uma vez que eles percebem que não foram escolhidos para vencer, mas escolhidos por sua culpa quando eles inevitavelmente falharem, será que o Esquadrão Suicida vai morrer tentando, ou decidir que é cada um por si?
Após a lambança que aconteceu no mundo depois da aparição do Superman, uma brilhante ideia, só que não, veio de Amanda Waller, uma diretora de uma agencia supersecreta chamada A.R.G.U.S.: Reunir (E forçar) os piores criminosos para uma força tarefa para situações impossíveis, o Esquadrão Suicida. Mas é claro que dá ruim, e uma entidade do capiroto ameaça a destruição do mundo e é a hora de testar o novo esquadrão. continue lendo »
Depois que minha resenha sobre Invocação do Mal 2 caiu na boca do povo da minha timeline, deflagrou-se entre meus contatos uma discussão no Facebook sobre a qualidade dos filmes, expectativa vs. realidade, o que o gênero perdeu nas últimas décadas e como eu sou uma pessoa rígida, só porque achei (E repito!) uma bela bosta. Em algum momento, em meio à uma troca bacana de sugestões cinematográficas, caí no canal de David Sandberg e Lotta Losten, casal famoso por produzir curtas caseiros de terror. E eu achei sensacional, porque o horror reside nas pequenas coisas. Você não precisa de uma história grande para provocar medo, apenas uma grande história. E uma dose de esmero na produção.
Esse é mais um Primeira Fila, diretamente do Rio de Janeiro pra você. Eu sou Nelly Kruczan e hoje vou te dar dicas de curtas de terror marotos que humilham esses longas que a gente vê por ai. Pega o cobertor, coloca até o topo da cabeça e não esqueça do dedão do pé pra fora. Nunca se sabe. continue lendo »
Repetindo seus papéis, estão a indicada ao Oscar Vera Farmiga (‘Amor Sem Escalas’; ‘Bates Motel’) e Patrick Wilson (filmes ‘Sobrenatural’) como Lorraine e Ed Warren que, em uma de suas investigações paranormais mais aterrorizantes, viajam ao norte de Londres para ajudar uma mãe solteira a criar seus quatro filhos sozinha em uma casa atormentada por espíritos cruéis.
Quando Invocação do Mal estreou em 2013, foi considerado por muitos um dos melhores filmes de terror da última década. O que é, basicamente, o câncer do cinema, porque Hollywood adora essas coisas. A Bruxa de Blair deu origem a uma trilogia mal ajambrada que não durou muito, mas deixou seu legado: O estilo de filmagens caseiras convenientemente encontradas por pessoas aleatórias, que ainda perdura em pleno 2016 e rende muitos vômitos diante da tela desde então. Jogos Mortais, o primeiro, um ótimo exemplar do gênero, pariu outros 7 filhotes medíocres. Invocação do Mal 2, que acompanha mais um caso arquivado do casal de charlatões, Ed e Lorraine Warren, não foge à luta e, como as outras sequências de sucessos, exagera nos efeitos e sustos, perdendo o que há de mais assustador: A história. E já temos um terceiro engatilhado. Será que falarão do demônio-lobisomem que eles exorcizaram, ou teremos mais um sobre as assombrações de Connecticut? continue lendo »
Depois dos eventos de ‘Vingadores: Era de Ultron‘, ‘Capitão América: Guerra Civil‘ encontra Steve Rogers liderando o recém formado grupo de Vingadores em seus esforços contínuos para proteger a humanidade. Mas após outro incidente, envolvendo os Vingadores, resultar em danos colaterais, aumenta a pressão política para instalar um sistema de responsabilização, comandado por uma agência do governo para supervisionar e dirigir a equipe. O novo status quo divide os Vingadores, resultando em duas frentes – uma liderada por Steve Rogers e seu desejo de que os Vingadores se mantenham livres para defender a humanidade sem a interferência do governo, e a outra que segue a surpreendente decisão de Tony Stark de apoiar a responsabilização e supervisão do governo.
Não adianta amiguinhos, a maldição do terceiro filme chega pra qualquer um. Apesar de não ter sido nenhum Homem de Ferro 3, graças a Odin, Capitão América – Guerra Civil cometeu praticamente o mesmo erro do terceiro longa do Toninho Pinga, descaracterizou um vilão foda pra justificar um monte de loucuras sem sentido. continue lendo »
Depois dos eventos de ‘Vingadores: Era de Ultron‘, ‘Capitão América: Guerra Civil‘ encontra Steve Rogers liderando o recém formado grupo de Vingadores em seus esforços contínuos para proteger a humanidade. Mas após outro incidente, envolvendo os Vingadores, resultar em danos colaterais, aumenta a pressão política para instalar um sistema de responsabilização, comandado por uma agência do governo para supervisionar e dirigir a equipe. O novo status quo divide os Vingadores, resultando em duas frentes – uma liderada por Steve Rogers e seu desejo de que os Vingadores se mantenham livres para defender a humanidade sem a interferência do governo, e a outra que segue a surpreendente decisão de Tony Stark de apoiar a responsabilização e supervisão do governo.
Ah, cara. Eu esperava muito mais de Guerra Civil. Eu queria dar um 10 pra criança. Mas não sei se foi o hype que me fez ficar meio neurótico, ou se foi o fato de que cagaram pro evento da HQ, e ficou um negócio meio Batman vs Superman: A Origem da Justiça, o que não é exatamente um elogio. O que importa é: Finalmente acertaram no Homem-Aranha [Isso não é um bom sinal pra um filme do Capitão América]. continue lendo »
De Onde Eu Te Vejo conta a história de amor de um casal através de sua separação. Em meio a uma São Paulo em constante mudança e efervescência cultural, Ana Lúcia (Denise) e Fábio (Domingos) se separam após 20 anos de casamento e ele passa a viver no apartamento do outro lado da rua. Eles terão que aprender a viver a nova realidade – a separação, a crise no trabalho e a mudança de cidade da filha – e perceberão que no meio da confusão da vida moderna é possível reinventar uma nova forma de amar.
É engraçado, eu fui ver esse filme só por não ter que trabalhar no dia, e no fim das contas foi uma experiência bacana [Apesar de ter me feito pensar mais do que eu gostaria]. A ideia central da bagaça, mais do que mostrar um relacionamento, é apresentar paralelos entre relacionamentos e uma cidade, já que ambos, por mais que se mantenham, acabam mudando. E as pessoas que ali estão também mudam, o que faz com que tudo isso vire um ciclo sem fim de mudanças e tal e coisa. Eu não tou muito bom pra filosofias hoje. continue lendo »
Em Batman vs Superman: A Origem da Justiça, os dois super-heróis vão aparecer juntos na telona, sendo o Homem de Aço interpretado novamente por Henry Cavill, e o Batman vivido por Ben Affleck. Temendo as ações não controladas de um super-herói quase Deus, o formidável vigilante de Gotham City assume o reverenciado papel de salvador de Metrópolis, enquanto o mundo argumenta sobre o tipo de herói que realmente precisa. E enquanto Batman e Superman estão em guerra, uma nova ameaça surge rapidamente, colocando a humanidade em um perigo que jamais imaginou.
Pois bem, considerando o histórico da DC nos últimos tempos, e levando em conta que esse crossover ignora completamente a trilogia do morcegudo que o Nolan fez [Mesmo que ele esteja creditado como produtor executivo], não é um filme ruim. Não, pelo contrário, é uma história bacana, se você ignorar totalmente as HQs e/ou for um fã dos personagens mas não ligar pra todos esses anos de cronologia e não sei mais o que. Agora, se você é fã hardão do Batman e tem como livro de cabeceira O Cavaleiro das Trevas, ou se é fanzoca do Superman e acha a saga da… Pera, quase que eu solto um spoiler maroto aqui. Mas enfim, se você for DCnauta, ou seja lá como o povo que gosta da DC se auto-intitula [Vai ter mau gosto assim lá longe], talvez não ache o filme tão interessante assim. continue lendo »