Vingadores vs X-Men foi o grande evento Marvel de 2012 nos Estados Unidos e de 2013 no Brasil e agora que a saga já chegou ao fim por aqui, podemos falar livremente sobre ela. Mesmo assim tem um aviso de spoilers pra vocês não encherem muito o meu saco. O problema é que Vingadores vs X-Men é muito mais do que um arranca rabo entre mutantes e heróis. É o acerto de contas de quase uma década, já que tudo começou lá em 2004 com o fim dos heróis mais poderosos da Terra, que levou diretamente a um outro evento importante que quase extinguiu os mutantes. Mas isto é assunto pra outro post.
Uns tempos atrás aí pipocou um projeto no Catarse com um nome que me chamou atenção. Bem, o projeto foi financiado e essa semana finalmente chegou o troço aqui em casa… Vamolá.
Em 1986, a DC passava pelo maior reboot da sua história (Sim, a safadeza é coisa antiga), a fatídica Crise nas Infinitas Terras. Ao final da Crise, quase 50 anos de histórias seriam deixadas para trás, uns personagens deixariam de existir e outros passariam por mudanças radicais, apagando quase tudo que já tinha sido feito até então. Na época, o editor do Superman, Julius Schwartz, seria também trocado, substituido por John Byrne, e decidiu que era uma boa oportunidade para criar a última história do primeiro superherói do mundo.
Seja qual for a mídia de que estamos falando, se o autor da obra original se opõe a um remake, continuação ou prequel, independentemente de qual seja o motivo, é de se esperar que o resultado fique muito aquém ao esperado. Mas no caso de Antes de Wachtmen, Alan Moore e a sua insatisfação se mostraram completamente equivocados. Saiba o porquê agora!
É óbvio que o grande destaque do universo do Batman é ele próprio. O grande Homem-Morcego, que fascina, que recentemente teve uma trilogia considerada épica por alguns e no mínimo ótima pela maioria. Ele é o centro de tudo e os outros são coadjuvantes. Só o Coringa consegue andar mais ou menos do lado de Batman, como seu nêmesis, seu lado negro, e atrai a atenção dos leitores sozinho de vez em quando. Mas enfim, não é bem isso que eu queria dizer, mas sim que alguns personagens são tão ou mais interessantes do que o principal e, com as pessoas certas por trás do trabalho, eles funcionam muito bem numa HQ própria. Foi o que houve com a Mulher-Gato. Vem comigo. continue lendo »
Batman não é um herói.
Ele é apenas um homem. Falível, vulnerável e furioso.
Em uma Gotham City onde amigos e inimigos são indistinguíveis, a jornada de Bruce Wayne para se tornar o Cavaleiro das Trevas esta mais difícil que nunca. Determinado a punir o verdadeiro assassino de seus pais, e os policiais corruptos que tentarem o impedir, Wayne anseia por vingança nessa insana jornada e ninguém, nem mesmo Alfred, poderá impedi-lo.
Geoff Johns e Gary Frank (Superman: Origem secreta) se unem mais uma vez para reescreve a lenda do Batman.
(Traduzido porcamente do Amazon hohoho)
Lá pelo final de 2009, quando a DC anunciou o projeto “Earth One”, a imagem de um “Ultimate DC” não saia da minha cabeça, afinal, estávamos falando de novas origens, cronologias e a tentativa de alcançar um novo público. Por se tratar de uma nova linha, e não a cronologia original, a ideia pareceu bastante promissora, já que eu não via uma “reinvenção” do morcego há bastante tempo e também, dessa maneira, não havia um risco de cagarem a origem do Batman. Ou não? continue lendo »
Na falta do que fazer mentira resolvi pegar uma minisérie para ler, e dentre as possíveis, “achei” a de um personagem foda, mas que “nunca foi bem aproveitado” (Ou outra análise-de-merda-qualquer). Pois bem, sabe os filmes, o Johnny Blaze, a Eva Mendes? Então, esquece tudo isso, já que a história se passa durante a guerra civil norte-gringa, com um Cavaleiro Fantasma, ou seja, nada de motos.
Bem-vindo ao Rio de Janeiro de Daniel Og, um lugar habitado por malandros e otários, trabalhadores e gatunos, publicitários e… zumbis. Yuri, o protagonista da história, é um publicitário de saco cheio da vida que um dia decide se matar. O problema é que ele não foi exatamente bem-sucedido. Yuri acaba voltando do mundo dos mortos em pleno carnaval e pretende retornar para lá definitivamente.
No meio do caminho, ele conhece Andrei, um ladrão de carros homossexual que decide ajudá-lo em sua busca pelo descanso eterno. Acompanhe a saga dessa dupla improvável, que parte sem rumo certo pelo Rio de Janeiro, esbarrando em personagens caóticos, tipicamente cariocas, armando planos para fazer Yuri morrer de vez e tentando faturar uma grana enquanto isso não acontece.
Um publicitário que não gosta de carnaval em pleno Rio de Janeiro… No carnaval. Se isso não é o bastante, ele tá morto. Mas não tá. Zumbificado, ou algo assim, ele sai em busca da morte definitiva. O problema é que não é fácil assim morrer de novo. E eu sei que eu repeti boa parte daquilo ali em itálico. Mas porra, é uma premissa difícil de digerir. Feito um pastel. continue lendo »
Não é novidade que “vampiros” estão na moda. Mas essa resenha de hoje nada tem a ver com esses vampiros que brilham no sol. Nada tem a ver com vampirinhos bonzinhos e “vegetarianos”. Essa resenha é uma história que resgata a tradicional lenda dos vampiros e a adapta ao mundo atual, tentando justificar todas as crenças com uma base científica. Lenda passa a ser ciência. Exceção passa a ser regra. Anormal transforma-se em normal. Tudo é relativizado.
Me afasto mais uma vez da Analfabetismo Funcional para recomendar uma excelente história em quadrinhos: Eu Sou a Lenda, adaptação do aclamando livro homônimo de Richard Matheson, de 1954, que também ganhou versão para o cinema, protagonizada por Will Smith. continue lendo »