Desde Mutant Academy do ps1, tenho sonhado com um jogo estilo rpg de ação estrelado pelos mutantes mais famosos dos quadrinhos. Em 2004, meu sonho se realizou com X-Men Legends do ps2. Um ano depois, enquanto eu ainda limpava minha cueca das ejaculções provocadas pelo, saiu a continuação. Trazendo ainda mais coisas que seu antecessor e aprimorando outras, Rise of Apocalypse entrou na minha lista de jogos prediletos.
A trama do jogo mistura elementos de Uncanny X-Men e X-Men somados aos personagens de Ultimate X-Men. Quem não conhece as revistas pode ignorar esse fato. Tudo começa quando Apocalypse, o primeiro dos mutantes, sequestra Polaris e Quicksilver (o filho de Magneto), sob o pretexto de usá-los como fonte de energia para alimentar uma máquina que o deixará invencível. Os X-Men são então forçados a fazer uma aliança que seria impossível em qualquer outra circustância. Os pupilos de Xavier se unem á Irmandade de Mutantes, liderada pelo genocida EriK Magnus Lehnsherr, mais conhecido por Magneto.
Antes de qualquer coisa, eles invadem uma base militar e libertam o Professor Xavier, que se encontrava preso. Em seguida eles partem até Genosha, uma nação mutante liderada por Magnus, que no momento se encontrava dominada pelas forças de Apocalypse. Começa então a batalha, e o destino do mundo depende da vitória dos X-Men.
Só o fato de se poder jogar com Magneto e Deadpool no mesmo time faz este jogo valer a pena, mas como tenho que falar dele como um todo, aqui vai. Logo de começo, vemos uma animação arrasadora onde a aliança mostra aos militares porque os mutantes são o “Homo Superior”. Depois dela, Xavier é resgatado por Nightcrawler e o jogo começa. Esta primeira missão consiste em escapar da base militar, e serve apenas como um “practice” para os jogadores iniciais se familiarizarem com os comandos. Eu citaria os botões aqui, mas como são muitos falarei apenas das funções. Antes de qualquer coisa, saiba que o jogo é dividido em 5 atos. Ao final de cada ato, você enfrentará um cavaleiro de Apocalypse (peste, fome, guerra e morte), e no ato 5 o próprio Apocalypse.
Durante o jogo, você comandará uma equipe de quatro mutantes, sendo que só é possível controlar um por vez (a não ser que esteja jogando multiplayer). O resto será controlado pela AI, que pode e deve ser configurada. A equipe inicial é formada por Magneto, Cyclops, Storm e Wolverine. Assim que você chegar em Genosha você poderá trocar os personagens e montar a equipe que quiser. Os personagens selecionáveis são: Cyclops, Wolverine, Storm, Nightcrawler, Rogue, Gambit, Bishop, Iceman, Sunfire, Jean Grey, Colossus, Scarlet Witch, Toad, Juggernaut e Magneto. Temos também Professor X, Deadpool e Iron Man como personagens “secretos”. Se estiver jogando a versão para pc, ainda pode-se usar Sabretooth e Pyro (praticamente a mesma coisa de Wolverine e Sunfire). No psp eles colocaram Cable e Dark Phoenix, mas nunca joguei psp.
Leigos devem pensar logo de cara “orra meolw, mto façil, vou escolher wolverine, colossus, juggernaut e sabretooth, so os porradero rsrsrs sussa”. Este jogo é um RPG, o que significa que estratégia é recomendável. Como eu amo vocês e não quero vê-los se fodendo no jogo, digo logo que é preciso ter pelo menos um manipulador á distância/teleportador e um criador de pontes/voador. Em outras palavras, Magneto chuta bundas, pois dessas funções ele só não possui teleporte. Selecionados os personagens, você pode partir em busca de missões. Quando quiser trocar novamente a equipe, é só procurar por um X-Traction point, que também serve para salvar o jogo e se locomover entre pontos marcados no mapa. Dependendo da sua formação, bônus de atributo serão obtidos. Ex: Storm, Iceman, Sunfire, Magneto = Forces of Nature, bônus de energia para todos.
Minha atual equipe
Os personagens são customizáveis, desde o unforme usado até os atributos. Isso mesmo, você que irá montar seu personagem, limitado ao bom senso, claro. Cada vez que seu personagem passar de level, será recompensado com 4 pontos de atributo e 1 de poder, para ser distribuido como bem entender, sendo o atributo máximo 250 e o level máximo 99. São quatro os atributos:
-Body
Quanto maior for este atributo, maior será o seu hp e a quantidade de hp recuperado com itens de cura. Imprescindível para qualquer personagem corpo a corpo.
-Focus
Mesma coisa acima, só que para energia. Energia é gasta em troca do uso de poderes e define o dano de ataques não-físicos, o que faz do Focus um atributo importante.
-Strike
É sua capacidade de causar danos físicos.
-Speed
Define sua esquiva/defesa e sua taxa de acerto. Isso para ataques físicos, claro.
O ponto de poder é para ser gasto com… Poderes. Cada personagem tem uma boa quantidade deles, que variam entre passivos (não necessitam energia) e ativos (necessitam energia), sendo que os ativos por sua vez são divididos entre ataque e suporte. Para se conseguir alguns poderes, é preciso ter outros como pré-requisito. “Opa, vou detonar geral aqui, sair voando enquanto atiro raios pelos olhos”. Não, você não vai fazer isso. E não só porque ninguém tem essa combinação de poderes, mas também porque cada personagem só pode usar um por vez. O uso de poderes funciona a partir de um sistema parecido com o de sua equipe. É possível selecionar até três poderes e um especial para serem postos numa grade de atalho, cada uma correspondendo a um botão. Essa grade pode ser alterada tão facilmente quanto você troca de personagem.
Além dos poderes, temos como ações básicas os famosos “soco forte/soco fraco”, pulo (que caso pressionado duas vezes ativa o voô ou teleporte) e arremesso de personagens, aliados ou não. Usando Colossus, arremesse Wolverine para reproduzir o famoso “Fastball Special”. Oh, já ia esquecendo. Alguns personagens e inimigos podem causar efeitos especiais com certos ataques. Iceman causa freeze, Cyclops e Gambit são capazes de causar radiation, assim como boa parte dos inimigos.
Explicadas as funções básicas, vamos as adicionais. Variando os ataques de soco, dá para se criar combos com finalizações diferentes. São elas: Pop-up (atira o inimigo no ar), Stun (preciso falar?), Trip (rasteira) e Knockback (empurra para longe). Mas não são só socos que formam combos, poderes também fazem isso. “Como, Nip?”. Basta que dois personagens acertem um inimigo ao mesmo tempo com seus poderes. É necessário um bom timing para fazer isso com a AI, mas jogando multiplayer é mamata. Com isso se obtem bônus de exp.
Fora matando inimigos para passar de level, existem outras maneiras de se conseguir pontos de atributos, poder e até mesmo exp. Em cada ato, estão escondidas Tech Station, cada uma com uma cor diferente (representando um atributo). Só é possível usar elas UMA vez, por isso escolha bem o personagem. Para conseguir pontos de poder (E atributo) sem upar loucamente, basta completar as simulações da sala de perigo, que pode ser acessada nas bases principais. Para se conseguir novas simulações, é preciso encontrar os discos espalhados pelos 5 atos. Exp pode ser obtida acertando as questões das trivias, sendo uma série de perguntas por ato. Ajuda muito, acredite.
Seus personagens estão sendo surrados? Seria uma boa idéia equipar uns equipamentos. “E onde acho essas merdas?”. Matando inimigos ou abrindo Weapons Cache. São 3 tipos de equipamento, luvas, cintos e armaduras. A cor varia de acordo com a raridade, assim como os atributos do equipamento. Itens verdes são os mais raros é bem possível que você termine o jogo sem nenhum deles. Eu zerei 4 vezes até que conseguisse achar um (o fantástico Hammer of Nimrod, que cavalou Deadpool). Outra forma de obtê-los é comprando-os na loja de Forge. Para isso você deve gastar Tech Bits dropados por inimigos.
Hammer of Nimrod detona
O jogo possui alguns itens extras, como os Homing Beacons (colete todos para abrir Iron Man), Comic Books e Sketch Books. No ps2, é possível jogar até 4 jogadores humanos, dependendo apenas de quantos controles você tem. No pc isso é possível se conectando online. Em ambas as plataformas, temos também o famoso Deathmatch, onde cada um escolhe um personagem para chutar a bunda do outro e um Deathmatch cooperativo, onde você define o número de inimigos e o tempo limite para eliminar todos eles.
Falando em inimigos, X-Men Legends II é como todo jogo de rpg. Se você trabalhou seus personagens, o jogo é fácil. Se foi vagabundo, contente-se com a derrota. Mas sério mesmo, acho que o único chefe que ameaçou minha vida de alguma forma foi Sugar Man. Sim, um cara chamado Sugar Man. Os puzzles são simples, e atalhos podem ser criados no mapa se você destruir algumas paredes.
O gráfico é em Cell-Shadding (é isso?), como nos Budokais e Narutimates. Ficou bem legal, pois dá aquele aspecto de “jogar os quadrinhos”. A trilha sonora pode ser enjoativa.
Rise of Apocalypse é um excelente jogo de RPG e deve ser jogado mesmo que você não seja leitor dos quadrinhos. No final, é provável que você no mínimo passe a se interessar pelas histórias dos filhos do átomo. E acho que isso é tudo. EXCELSIOR.
X-Men Legends II: Rise of Apocalypse
Plataformas: PS2, PC, PSP, GC, Xbox e NGE Plataforma Avaliada: PC Lançamento: 2005 Distribuído por: EA Desenvolvido por: Raven Gênero: RPG/Ação
Sempre achei que faltavam uns reviews de games de PC por aqui. Aliás, sempre achei que faltava falar mais sobre games por aqui. Tanto que em todas as minhas edições desta coluna eu só recomendei games. Noobs. Dessa vez não vai ser diferente: Blood é um jogo espetacular por ser um dos mais violentos da época. Você deve conhecer Doom, certo? Blood segue o mesmo estilo. Mas, comparado a Blood, Doom é um jogo de FRANGO.
Caleb é o nome do personagem principal. O cara fazia cultos a um deus satânico, Tchernobog, com seu grupo. Em um culto, Tchernobog é ressuscitado e mata todo mundo por ali. Caleb se RECUSA a morrer, então domina o corpo de um homem conhecido. Tchernobog toca o terror pela Terra, devorando almas e fazendo tudo o que um demônio normal faria. Caleb, de volta a vida, está atrás dele. E vai detonar tudo que estiver pela frente.
Cara, eu posso parar por aqui. Já dá pra saber que o jogo é sensacional. Não? Então segura: Você poderá ter doze, DOZE armas e diversos itens, que você pode conferir nesta lista. E em relação aos inimigos? A lista é ampla. Monstros, zumbis, fantasmas, gárgulas e até uns inocentes pra você ESTRAÇALHAR. Não dá pra não pintar as paredes nesse jogo.
Enfim, são 4 “episódios”. De 7 a 8 mapas em cada episódio. Um chefão e um mapa secreto. No último episódio, você enfrenta os quatro chefões de uma vez, coisa simples. Acredite: Depois do desespero pra matar um Gárgula de PEDRA sem a arma CERTA em mãos, o que vier é diversão. O jogo é longo, mas não se preocupe: Se você é daqueles que não gosta de jogos grandes, encare Blood como uma missão. Entre no jogo, SEJA Caleb. Quando você começar a raciocinar como um espírito no corpo de um conhecido seu caçando demônios, você vai ver o quão sensacional e viciante o jogo é. Os gráficos precários para a nossa época atual reforçam a violência, o suspense e a diversão do filme. Se você tem estômago fraco, passe longe. O cara se alimenta do coração de quem estiver por perto.
Olha que beleza.
JOGABILIDADE
Primeira pessoa, básico. É realmente difícil controlar saltos em primeira pessoa, por exemplo, mas eu considero isso outro ponto alto do filme. Você não pára de raciocinar nem quando vai dar um pulo, cara. De resto, se imaginar detonando tudo aquilo daquela forma é sensacional. Se um Gárgula ou um gordão que vomita ácido aparecer na sua rua, você vai saber o que fazer. Principalmente se você tiver possuído alguém.
MONSTROS / INIMIGOS
A melhor parte do jogo. Eles são frenéticos, não param de correr na sua direção e, o melhor: São mais inteligentes que você. Principalmente (lá vem algo óbvio) no nível difícil. Antes, o tiozinho da metralhadora não desistia; ele tava lá te humilhando, descarregando a maldita arma. Agora, no nível difícil, de vez em quando ele pára pra jogar uma dinamite. E os zumbis? Porra, os zumbis carregam um machado. Ratos também são inimigos. E, o mais pentelho de todos: Uma maldita mão. Até hoje eu não entendi se ela te enforca ou te sufoca, mas é quase impossível se livrar dela. Sério, já parei o jogo muitas vezes após ela me pegar: ela é rápida, aparece do nada e a única forma de você se livrar dela, aparentemente, é explodindo uma dinamite perto de você. Bom, a forma que os inimigos são distribuidos durante o jogo é das melhores, também. Eles fazem de tudo pra você usar a dinamite mais vezes, é incrível.
CHEFÕES
O primeiro chefão é o Gárgula de Pedra. Na época em que eu joguei este jogo, não me lembro de ter encontrado as fases secretas, então, lembro que este é o chefe mais complicado de se matar. Primeiro: Você não tem a arma “certa” para matá-lo (você descobrirá ela futuramente). Segundo: Ele fica voando em círculos, e a arma mais poderosa que você tem é uma espécie de lançadora de bolas de fogo, que EXPLODEM quando batem no alvo. O cenário é circular: Um corredor em volta, com teto; outro corredor após este, a céu aberto; e uma torre relativamente alta. Dificilmente o Gárgula entra no primeiro corredor, já que ele voa alto. Então, ali é o local mais seguro; mas as chances de você se acertar com as bolas de fogo são altas. O segundo chefão é o mais broxante: Uma aranha. Eu achei incrívelmente fácil matá-la. O terceiro chefe é um Cérbero (Cerberus), um cão mitológico de duas cabeças que cospe fogo. Em seu cenário, ele é GIGANTE. No final, ele dá uma diminuída. Adrenalina mesmo tá no fim, pra enfrentar Tchernobog, após passar os três acima de uma vez. Abaixo você confere um vídeo com a introdução, um trecho do primeiro episódio e o final do jogo, com os chefões. Quem fez o vídeo acabou com os chefões de uma forma MUITO fácil, mas não se iludam. Tchernobog não precisa encostar em você pra tirar seu sangue.
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ENREDO
Blood é um jogo sensacional pelo jogo em si: Jogabilidade, monstros e violência. A história é fraca. É claro que o jogo poderia ser absolutamente MAIS sensacional do que já é com uma história boa, mas isso não importa agora. Em um jogo chamado SANGUE, você quer uma história PRA QUÊ?
EFEITOS VISUAIS/SONOROS
Os gráficos não são dos melhores, e o som está abaixo disso. Porém, a voz de Caled é a melhor. Eu não tinha som no PC quando joguei o jogo, então deixo essa crítica para vocês. Se você é como eu, que ignora essa parte quando os itens que eu citei acima valem a pena, comece a correr atrás do jogo.
Matrix QUEM?
Bom, chega. Resumindo, é isso: Blood é um jogo que respeita o nome. E reúne zumbis com demônios e monstros bizarros. Ou seja, não precisa nem jogar pra falar que é bom. AOE RECOMENDA!
Blood
Plataforma: PC Lançamento: 1997 Distribuído por: Monolith Productions Desenvolvido por: GT Interactive Gênero: Tiro em primeira pessoa / Western (!)
Você não sabe o que é Bloody Roar? NOOB!!! Morra infeliz, pequeno gafanhoto. Vamos á história então… Em 1997, auge da era PlayStation, surgia um curioso game de luta 3D que tinha por mote o Transmorfismo (Antes que algum idiota fale de travecos, eu quero falar de metamorfose) em bestas. Lobisomem, meio-raposa, meio-orangotango. Eram os mais estranhos e os mais interessantes mutantes que haviam. A história não foi o que chamou a atenção, mas o sistema de luta que priveligiava a mudança no animal de seu personagem, alterando até mesmo os golpes. A priori, até mesmo a jogabilidade era simples, com um botão para golpes de soco, outro para chutes, um para agarrões, o de defesa (essencial) e um que serviria pra transformação e depois para golpes fortes (no modo besta). TODOS com variações absurdas.
A série procriou Bloody Roar 2 em 1999, considerado por muitos o melhor da série, com personagens carismáticos, visual bonito (Para o PS1) e jogabilidade melhorada, além dos combos assustadores de tão apelões. Não é realmente um jogo de curva de aprendizado fácil. Então surgiu o PlayStation 2 e a atualização da série com Bloody Roar 3, muito similar aos antecessores, mas com AQUELES gráficos, novos personagens, história mais complexa e melhoria dos controles. Personagens com formas não mais bestiais, mas sim demoníacas como Xion, o Unborn e Uranos, a Chimera (Versão mais atual do chefão do primeiro jogo) traziam um novo conceito: Os de transformações não puras e sim criadas pela empresa Tylon. BIZARRO? Você ainda não viu nada.
Surge então, meio quieto, Bloody Roar 4, com uma nova engine (Que tornava AINDA mais preferencial ficar transformado), um diferente tipo de gráfico e um modo Carreira, em que você pode customizar seu personagem, adicionando força, combos e mais especiais do que o normal. A história também é um ponto bom, conseguindo apresentar os três novatos: Nagi, a Spurious, Reiji, o Corvo e Rioho (E Mana, um adendo RIDÍCULO do personagem). A primeira é uma inimiga natural de Xion, com o passado ligado ao dele e de Yugo. Sua transformação não é bestial, mas sim forçada, como a do Unborn e ela fica QUASE nua (Recomendo a terceira roupa dela no jogo… A com menos panos) com uma espadona no lugar do braço. Reiji é um sacerdote e sua forma bestial é a primeira aérea que presta, fazendo com que seus combos nos céus tranquem o inimigo e impeçam de fazer qualquer coisa. Finalmente Ryoho, cujo segredo é a surpresa do jogo e que não possui forma alternativa. Peraí… Ele não vira nada?!? Não é bem assim… Quando ele entra em jogo ele carrega junto uma pirralha que, por incrível que pareça, é quem muda. Ela vira uma raposa estúpida que serve para ataque também e só isso. Sério. Mas… Como eu disse, o segredo dele é o que importa e você precisa fechar o jogo para entender. Boa sorte.
Pra mim quanto menos roupa ela usar, melhor
Parte do carisma da série é a grande diferença entre os personagens. Mesmo os mais próximos como Bakuryu e Kohryu, Shina e Gado, Shen-Long e Long, que inclusive utilizam o mesmo estilo de luta, são totalmente díspares quanto a sequências de combo, precisando de treino por si só. Dificilmente você encontrará alguém que sabe usar realmente TODOS os personagens. É escolher um e se divertir.
Sente o estilo do cara
E se você ainda assim não quer jogar essa série, seu noob, vá se aposentar ou jogar as modinhas, vá. E continue acreditando que Soul Callibur é tudo.
Pode parar de estourar seu PS2 jogando o fodástico Twisted Metal Black. Aliás, esqueça que um dia jogou isso TENTANDO fechar o jogo. Agora você vai conhecer Twisted Metal: Head On, adaptação para o home do jogo lançado para PSP. Sabe o melhor? Ele tem EXTRAS. É como aquele DVD que você compra que diz Edição Especial e você goza só de ver a penca de Easter Eggs. Head On lembra muito mais o Twisted Metal de antes, insano, colorido e que a dificuldade era de sobreviver, não de matar. É lindo de ver e jogar. E claro, atirar adoidado.
Fala sério! Vai dizer que não estava com saudade DISTO?
A grande novidade é que… Apesar de tudo, eles não mudaram NADA a série. O Multiplayer é divertido, o friendly fire ainda existe (Para os leigos: Você PODE explodir seu parceiro), a história é ótima e a jogabilidade melhorou, comparada ao Black. Os movimentos são mais fluídos. Claro que há desvantagens, como por exemplo a dificuldade de se usar o turbo, agora limitado para pequenas doses (Parece até que o carro tosse… Mas você vai ser tanga se ficar reclamando disso), a velocidade absurda que pode e vai fazer você cair de lugares altos e a humilhação de morrer várias vezes para o chefe final (Acredite: Isso VAI acontecer). Nada que estrague esse jogo, claro.
Você vai encontrar velhos conhecidos nesse jogo
Ele é perfeito? Aí já é pedir demais. Um dos problemas dele é ser tanta coisa junta que perde um pouco da graça. Você não sabe bem como começar ou o que fazer primeiro. Minha dica, pequeno gafanhoto. É que vá pelos Bonus Materials de início. Lá é possível fazer um Tour usando Sweet Tooth pelo que seria a primeira fase do jogo Twisted Metal Black 2, em que você andaria a pé. Infelizmente o jogo nunca foi completado, então isso é parte do que você vai ver dele. Durante a Tour será possível inclusive conhecer vários dados da criação de Twisted Metal, inclusive carros rejeitados que poderiam estar no jogo (Aquele carrinho de golfe DEVERIA estar no jogo).
Depois veja os finais perdidos de Twisted Metal 1, gravados em vídeo. Péssima qualidade e problemas de áudio comuns, mas serve de base para entender certos personagens. Aí você dá só uma olhada na entrevista com o staff do jogo, mas, a não ser que você saiba mesmo inglês, não vale a pena. Hora de ir pro jogo de verdade. Como dito antes, Black 2 nunca foi terminado e o motivo é descoberto quando se inicia Twisted Metal Lost. O jogo é curto, apenas umas poucas fases, cheias dos inimigos do primeiro Black, com um design mais interessante e sem final real. Vendo o que poderia ter sido feito, lamenta-se muito que não tenha sido completado.
Sorria, Querida! E morra feliz!!!
Por fim, o jogo Head On mesmo. Não dá pra se perceber como adaptação. A trilha sonora é ótima e os gráficos são bons, considerando que TM nunca foi exatamente ótimo nesse quesito. É um jogo para se terminar sozinho e ver todos os finais e então fechar em dupla e rir. Há bastante coisa destravável. E o melhor de tudo: Você lembrará de como era bom ligar o PS1 e rir enquanto fazia seus inimigos (E amigos também) voarem pelos ares com um Power Missile.
Twisted Metal: Head On – Extra Twisted Edition
Plataformas: Playstation 2 Lançamento: 2008 Distribuído por: SCEA Desenvolvido por: Eat Sleep Play Gênero: Combate de Carros
Eu jogo pouco. E sou chato quando jogo. O jogo, primeiramente, precisa ser complexo. Por isso já deixo de lado os jogos mais bobinhos, principalmente aqueles que me dizem qual tecla apertar em um determinado momento. Eu odeio isso, pra mim isso só serve naqueles jogos onde você DANÇA em cima de um tapete. Não dá pra dançar jogando God of War 2, dá? Enfim, Ghosthunter é levemente complexo, tendo em vista que ele passa o que você deve fazer, mas não COMO fazer. O jogo é Survival Horror, mas não chega aos pés de Silent Hill ou Resident Evil, jogos do tipo, em relação aos gráficos e o termo “assustador”. Ghosthunter assusta, mas não causa síndrome do pânico como o primeiro jogo citado acima. Uma pena.
Lazarus Jones é um policial novato de Detroit e, junto a sua parceira mais… experiente Anna Steele, eles vão até a famosa escola Montsaye High. Há alguns anos, um professor chamado Professor Brook assassinou dez estudantes e desapareceu. A causa das mortes era desconhecida, tendo em vista que não havia marcas nos órgãos dos corpos. Lazarus considera a investigação uma “brincadeira de criança” no início, mas muda de opinião após se separar de sua parceira para darem uma olhada no local: O cara começa a ouvir vozes pedindo por liberdade, e encontra um antigo laboratório estranho. Cês sabem, policial novato sempre faz merda. Ele acaba apertando um botão que libera um gás estranho, e o deixa tonto. Um computador começa a pedir por energia e, Lazarus, tonto e sem entender o que estava acontecendo, corre atrás de uma solução. Ele encontra sua parceira, que logo em seguida é raptada por um fantasma MEDIEVAL. Mais pra frente, o cara encontra um MONSTRO, e logo depois consegue um pouco de… energia.
Voltando ao computador, ele começa a falar. Não Lazarus, mas o computador. Richmond era seu nome. Lazarus pergunta sobre sua parceira, mas Richmond não sabe o informar sobre ela. Segundo Richmond, Lazarus era PERFEITO para o papel de Caçador de Fantasmas, tendo em vista que o cara conseguia enxergá-los. Sendo assim, começam um treinamento. Aquilo não era gás, eram espíritos. E… aquilo não era um monstro, era um fantasma. Lazarus se vê preso em uma sala, frente a frente com mais um fantasma. Com uma nova arma, o cara está PRONTO para chutar bundas… gasosas por aí.
– Quer brincar?
Com uma mistura de horror, ação, aventura e comédia, Ghosthunter é daqueles jogos que PRENDEM a sua atenção, empolgando-o cada vez mais. As missões vão ficando cada vez mais difíceis, e os fantasmas cada vez mais fortes. Se te conforta, em um trecho, há ZUMBIS.
:teehee:
Jogabilidade
É meio complicado. Em alguns trechos onde você precisa encostar em um objeto para fazer alguma ação, você precisa ser MUITO minucioso. Parece que eles deixam um espaço milimétrico para você fazer alguma coisa. Para controlar o Astral, um espírito que sai de dentro de Lazarus, é mais complicado ainda. Requer uma boa prática, mas não é nada muito anormal. Só acho que deviam ter melhorado essa parte, mesmo. Porém, a captura de fantasmas é sensacional: Complexa, daquelas que você precisa ter o raciocíno veloz e saber qual tecla apertar. Algumas vezes você precisa usar uma espécie de binóculo, e isso aumenta a dificuldade, tendo em vista que você não consegue se movimentar enquanto usa aquilo.
Enredo
Poderia ter se desenrolado melhor, acho. Tenho a impressão de ter alguns buracos, principalmente no início. Porém, mais pra frente, com os enigmas e tudo mais, o ritmo vai se tornando alucinante. Existem dois tipos de final: O para jogadores que enrolam o fio do controle em volta do mesmo e o para jogadores que não fazem isso. Você vai entender quando chegar lá, mas digo uma coisa: O final de verdade deixou a desejar. Porque você espera MUITO depois do que acontece.
Monstros
Sensacionais. Alguns chegam a ser IRRITANTES de tão difíceis de capturar. Os chefões, nem se fala. Chega a ser um EXAGERO o que fizeram com alguns, e é uma pena que o último chefão tenha sido o fator principal de um final levemente broxante. Levemente. Porque você SOFRE antes de broxar, e isso ameniza o impacto. Você se vê completamente alucinado e empolgado com o que está fazendo que até pensa “Como eu sou foda, foi– sem spoiler, ok? Enfim, quanto mais perto do fim, mais sensacionais os mostros/fantasmas ficam.
Som / Efeitos visuais
Na medida, eu diria. Nada muito realista, apesar de o som ser bem assustador algumas vezes. Com um trabalho melhor, seria um Survival Horror respeitável. Mas essa parte é mais simples.
Olha só, imagine que UM desses te obriga a descarregar uma shotgun e 80% do seu sangue. Aí aparecem DOIS, de uma vez.
Cara, prepare-se para ficar horas fazendo seus neurônios queimarem e seu coração bombar sangue até para as unhas. Definitivamente, Ghosthunter é um jogo deveras empolgante, pelo menos pra quem gosta do gênero. AOE RECOMENDA!
[*]Ano: 2007
[*]Gênero: Ação / Aventura
[*]Produtora: Sony Entertainment
[*]Idioma: Inglês
Kratos, antes general de Esparta, agora é o dono do posto de Deus da Guerra. Irônicamente, suas ações como Deus são tão abusivas quanto as de Ares. Kratos usa seus poderes para auxiliar os espartanos em batalha, e os outros membros do Olimpo não estão felizes com isso. Atena implora para que ele pare, mas Kratos a ignora. ‘Você me deixa sem escolha’, diz a Deusa de forma triste. Kratos desce até a cidade de Rhodes, que no momento se encontrava invadida pelo exército espartano, e começa a ajudar a invasão. Uma águia pousa no Deus, roubando o seu poder e reduzindo-o ao tamanho de um mortal comum. Para piorar ainda mais a situação, o poder é depositado no Colosso de Rhodes, que ganha vida.
Kratos e o Colosso travam um violento combate, e é então que Zeus aparece para oferecer a Kratos a arma que iria lhe conceder a vitória: A lâmina do Olimpo, a mesma espada que Zeus usou para derrotar os Titãs de Cronos. Kratos empunha a espada, e destrói o Colossus com ela ao depositar seu poder na arma (tornando assim mortal). O espartano vence, mas acaba seriamente ferido após ser esmagado pela mão do Colosso. A águia então retorna, revelando ser o próprio Zeus, e não Atena como pensava Kratos. Ele exige lealdade do Deus da Guerra, mas tudo que recebe é uma negação. Zeus então o atravessa com sua espada, mandando-o para o Submundo.
Kratos estava prestes a ser levado para o sofrimento eterno, quando é salvo por Gaia, uma Titã. Ela têm observado a vida de Kratos até aqui, e conta como os Titãs foram humilhados e punidos pelos Deuses do Olimpo. Agora eles querem que Kratos os vingue, em troca da restoração de seus poderes. Para isso, Kratos deve encontrar as Irmãs do Destino e mudar o passado. Começa então mais um jornada de vingança, mas com uma diferença: Seu inimigo agora é o maior de todos os Deuses.
Destruir uma das sete maravilhas: Não tem preço
Mais uma vez, o jogo começa com pancadaria pesada. Mas isso é apenas um treino para os combates marcantes que estão por vir. Kratos foi reduzido a mortal, mas você ainda possui as Lâminas de Atenas e aquele raio escroto de Poseidon para lhe auxiliar durante a sequência de combates em Rhodes. Até aqui, nada de muito novo fora o cenário. Alguns desmembramentos de leve, mas nada novo.
E então você é forçado a lutar com o Colosso, uma variação alucinante do que foi a batalha contra as Hidras em God of War. Até aqui você pensa “É um God of War com skin alternativa”. A Lâmina do Olimpo muda sua mente, introduzindo uma das novidades do jogo: Armas secundárias. Sim, desta vez você não está limitado ao uso das Lâminas de Atena e suas variações, e terá três outras armas, contando com a Lâmina do Olimpo (as outras são uma lança e um martelo).
Spoiler para os espertos
As novidades no arsenal de Kratos não terminam aí. Você foi privado de seus poderes de deuses, mas receberá variações titânicas. Até a antiga Fúria do Olimpo (sim, tô traduzindo a bagaça toda asdhjkasdha) se tornou Fúria dos Titãs. “Entãããooo… Só mudaram o nome?”. Não, os novos poderes funcionam de formas diferentes. Os raios de Poseidon (cujo nome não lembro e tenho preguiça de procurar), por exemplo, foram trocados por raios de Cronos (preguiça…procurar…), que ao invés de girar em torno de Kratos, agem como minas, atingindo inimigos que se aproximarem e dando liberdade de movimento ao espartano.
Em vez de receber seus poderes através de ESPELHOS MÍGICOS DO OLIMPO, agora Kratos deve encontrar cada um dos Titãs para recebê-los pessoalmente. O que inclusive faz uma pontinha a mais de sentido. Se bem que o jogo é baseado na miotologia grega, sentido é para pederastas.
Ainda não vi o nome
As hordas de inimigos sofreram poucas modificações, o que significa que você vai enfrentar basicamente as mesmas criaturas. Claro, temos alguns novos como o Minotauro de Pedra (que vai te irritar um pouco) e os zumbis-esqueleto, mas nada original demais. Temos reaction commands novos, porém (é como se chama a sequência de botões que aparece na tela para que você aperte). Já a lista de chefes e sub-chefes melhorou bastante. Kratos enfrantará nomes conhecidos da mitologia, como Teseu e Euryale. Os combates estão mais difíceis e demorados, dando mais emoção ao jogo. E a partir de certo ponto do jogo, será possível REFLETIR ataques bloqueados. Útil e necessário. Destaque para a volta de um velho oponente…
Além dos baús onde se coleta upgrades de magia e vida, existem agora báus secretos que contém algumas melhoras opcionais para o “herói”. Vale a pena procurar por estes baús. Outro colecionável é o olho dos Ciclopes. Você pode arrancá-los com o reaction command, e receber um prêmio após coletar vinte deles. Novas roupas e visuais continuam disponíveis para serem abertos, basta cumprir os requerimentos.
Os gráficos são efetivamente os mesmos, ou então eu não tenho sutileza alguma. A trilha sonora continua seguindo o mesmo estilo, até melhor em alguns pontos. God of War 2 não é muitooo diferente de seu antecessor, mas ainda faz parte dos Must-Play do PS2. Acredito que seu único defeito seja o final inexistente. Continua no PS3…
[*]Ano: 2005
[*]Gênero: Ação / Aventura
[*]Produtora: Sony Entertainment
[*]Idioma: Inglês
Tudo começa e termina com Kratos, general de Esparta. O cruel general sempre provou ser um dos melhores e mais valorosos guerreiros entre os gegos, e seu exército era um dos mais temidos. Kratos era quase invencível em campo de batalha. Pelo menos até o dia em que encontrou um inimigo que não podia derrotar. As legiões de bárbaros massacraram seus soldados, e Kratos estava prestes á ser mutilado pelo líder bárbaro. Como uma última chance de sobrevivência, Kratos ofereceu seu alma a Ares, o deus grego da guerra, em troca da vitória.
Ares ouviu seu apelo, e lançou seu poder contra o exército bárbaro, destruindo todos eles, exceto o líder. Ares então mandou suas harpias para que as Lâminas do Caos fossem entregues ao seu mais novo guerreiro. As lâminas se prenderam aos antebraços de Kratos, e ele então as usou para degolar seu inimigo. O pacto estava feito. Kratos agora era o mais temido dos gregos e efetivamente invencível em combate. Muitas vidas foram tiradas e muitas vilas foram destruídas por Kratos e seus espartanos. Mas então Ares cometeu um erro. Um erro que quebrou o pacto, e transformou Kratos em seu maior inimigo.
Anos depois, Kratos recebe uma oferta que não pôde recusar: Ele deve matar Ares, que se encontra na cidade de Athenas, e em troca será perdoado por seus atos. Chega a hora da vingança, e nada pode parar o espartano. Você está agora na pele de Kratos, e Ares deve morrer.
Mas antes disso…
Um dos melhores jogos que tive a felicidade de rodar em meu ps2, God of War é fantástico, belo e igualmente violento. O jogo já começa com a pancadaria comendo solta, enquanto guiamos Kratos por entre um ataque de uma horda de Hydras á uma frota de navios. Os comandos são apresentados ao jogador, e a diversão se inicia.
Começarei falando dos comandos. Eles seriam perfeitos, se não fosse por alguns “poréns”. O primeiro deles é a demora para que o combo se inicie, o que pode incomodar em dificuldades mais difíceis. Mas não pare de ler ainda, calma! Em compensação, o resto do combo é mais rápido. Rápido e exageradamente agressivo. Com quadrado se desferem golpes mais longos e leves, enquanto com triângulo Kratos desce a porra com um combo curto. Círculo funciona como um balão, que dependendo do botão pressionado a seguir pode partir o inimigo em dois e coisas do tipo. Com o analógico esquerdo se movimenta o personagem, e com o direito se esquiva. E é ai que reside o segundo “porém”. Na maioria dos jogos se usa esta alavanca para “girar” a câmera (que em GoW é automática), portanto pode confundir no início. Ah, L1 defende.
Existe também a mecânica de Reaction Command, em tese a mesma usada em Kingdom Hearts II. A diferença é que os botões a serem pressionados variam, e em alguns casos um erro pode te foder lindamente. E eu quero dizer LINDAMENTE. Mas o mais legal é o uso das magias, fornecidas pelos deuses do Olimpo para ajudá-lo na sua cruzada. Mas como nada na vida é de graça, você normalmente deve enfrentar um desafio antes de recebe-los.
As magias e as Lâminas do Caos podem receber upgrades, que são comprados com orbs recebidos com a derrota de seus oponentes. Quanto maior o upgrade, mais orbs serão gastos. óbvio, não?
Claro que sim
Os gráficos são extremamente bem feitos, entre os melhores do console. A presença de alguns efeitos marotos de câmera, slow-motion por exemplo, faz com que o jogo flua como um filme interativo, dando um Q a mais na diversão. Os detalhes nos personagens são notáveis, e vão desde os boobs das medusas até o realismo da musculatura dos ciclopes. Destaque para Kratos, um dos personagens mais másculos dos games (ainda inferior a Solid Snake, porém).
Mas os prós não param por ai, não. Jogando GoW você também irá se deliciar com as divertosas cenas de gore. Desmembramento, sequências arrasadoras, monstros gigantes se fodendo e um mini-game de sexo. Tudo isso para agradar as mentes mais doentias.
Mas para ver tudo isso, você deve pagar um preço: Se adaptar a dificuldade do jogo. Existem momentos em que os inimigos chegam a ser irritantes, e as batalhas ficam tão escrotas que dá até vontade de tirar o dvd e atirá-lo na parede, enquanto você enche os pulmões de ar para soltar um “FELA DA PUUUTAAAAAAAA”. Ma não fique triste, com o tempo se pega o jeito e ai é que nem andar de bicicleta: Você só se fode quando quer dar uma de gostoso.
Como querer petrificar todos os inimigos
A trilha sonora é muito boa e envolvente. Seguindo um estilo clássico dos filmes épicos, a trilha de God of War é memorável. Outro fator que faz com que God of War seja basicamente um filme interativo. Um filme digno de um oscar.
Os jogadores são presentados também com alguns extras. Entre eles uma arena com o protótipo dos personagens, alguns costumes alternativos e uns vídeos. Para os jogadores mais hardcore tem também o Challenge of the Gods, que é sem dúvida um desafio mesmo. Se acha o jogo normal difícil, passe longe dessa porra.
Esse ciclope não aguentou o tranco
Como GoW é baseado na mitologia grega, é certo que você vai encontrar diversos inimigos e referências próprias da mesma. Minotauros, centauros, ciclopes, medusas, harpias, cerberus, sátiros… Todos eles modificados visualmente para lhe dar um trava-cu assim que pisarem em sua frente. Quanto as referências, porém, GoW é inferior á sua sequência. Poucos deuses e personagens maiores são mostrados, e a putaria rola mais em torno desses já citados. A variação de cenário também não é muita, mas é satisfatória. Você irá percorrer navios naufragados, as ruas da cidade de Athenas, um deserto e um templo hardcore preso as costas de Kronos, titã do tempo.
Em resumo, GoW é um excelente jogo e deve ser jogado por qualquer um que possua um Playstation 2 e tenha interesse por mitologia grega. Mais uma prova de que espartanos chutam bundas. E antes que me esqueça, CONTINUA.
E no quarto dia, chegamos ao fim. Hoje eu trago para vocês a resenha final da franquia Hitman, Blood Money. Ele é o meu favorito, e não é mera coincidência, pois ele é o mais completo e divertido. Bom, vamos começar antes que eu acabe resenhando o jogo aqui na introdução.
Baltimore, algum tempo atrás. Uma Roda-Gigante quebra, matando várias crianças. O acidente foi causado pela negligência do dono do parque, que não fez a manuntenção do brinquedo. Com sede de vingança, o pai de uma das vítimas liga para a ICA e encomenda a morte do dono, que foi inocentado das acusações. O agente 47 se encarrega do serviço. Novos clientes surgem, todos querem contratar o legendário 47.
Presente. Entrevistado por um repórter que foi até sua residência, o ex-diretor do FBI, Leland “Jack” Alexander, narra as ações de 47 nos últimos dois anos, e seu envolvimento nesses serviços. O repórter marcou a entrevista para obter informações sobre um recente ataque á Casa Branca, mas logo fica claro quem esteve por trás disto. Com os agentes da ICA sendo eliminados por um super-assassino, 47 se vê á frente de uma conspiração. E uma grande traição.
Lembram que eu disse que considerava Hitman 2 possuidor da trama mais importante dentre a série? Pois é, eu esqueci de falar que isso era apenas em termos de construção do protagonista. Continuação direta de Contracts, Blood Money não só contém uma trama de nível cinematográfico, como também marca… Opa, quase dou um spoiler estrondoso aqui. Melhor ficar quieto. Darei apenas uma dica: O jogo tem dois finais, um falso e um verdadeiro.
Bancar o franco-atirador é necessário algumas vezes
O jogo foi reestruturado, e ficou muito mais divertido. Desta vez, você terá um, digo, vários bons motivos para se manter “invisível”. Primeiro: Se você causar muito alarde durante as missões, você provavelmente terá testemunhas, certo? E testemunhas significam mais pistas sobre sua identidade, certo? “Ahn? Como assim?”. Desta vez, o nível de suspeita sobre o seu disfarce é acumulativo. Ao final de cada fase, será mostrado um jornal, contendo informações da perícia policial e alguns easters eggs (para quem jogou os anteriores). Nesta perícia, você poderá ver tudo que a polícia sabe a seu respeito, e dependendo do número de testemunhas, um RETRATO-FALADO de seu rosto. Armas que você deixar para trás contarão como evidência. Cuidado para não ser pego por câmeras.
“Puta que pariu, e agora, o que eu faço?”. Calma, pessoas perdem a memória com a quantia certa de dinheiro. Você pode subornar testemunhas e até mesmo a polícia, para que eles fiquem de boca fechada. “E como caralhos eu faço isso?”. Com dinheiro, ué. Este é o outro motivo para se manter na surdina. Um sistema de recompensa foi implementado, e agora você ganha pelo seu serviço. Quanto melhor seu rank, maior seu pagamento.
Manchete de Baltimore
“Ah, legal. O que mais eu posso fazer com a grana?”. Melhorar seu equipamento. Algumas armas podem sofrer aperfeiçoamentos, como balas mais fortes, mira laser, silenciadores, mira telescópica, munição extra… E não para por aí. Coletes, lock picks e bombas remoto também estão disponíveis para compra. Tudo para facilitar a sua vida.
Já que estou falando de melhora de armas, vou aproveitar pra falar da variedade de armas. Demais! Vai desde revólveres antigos até Rifles avançados, e até mesmo armas improvisadas, como pistolas de pregos e espingardas de ar comprimido.
Preciso falar o que tem na mala?
E temos cada vez mais maneiras de se completar uma missão. Com a implementação do sistema de notóriedade, a IO Interactive viu que seria necessário colocar algumas execuções menos óbvias. Por isso, toda fase contém uma maneira de matar o alvo e fazer parecer um acidente. Seja um problema na churrasqueira que a fez explodir ou um pobre coitado que “escorregou” e caiu da varanda.
Além disso, agora é possível partir para o corpo-a-corpo. Está desarmado? Corra para perto de seu inimigo, e tome a arma de sua mão. Ou o nocauteie com uma cabeçada seguida de um soco. Ou apenas dê um leve empurrão e deixe que a gravidade (e o cenário) cuide do resto. Caso o oponente esteja de costas, se aproxime lentamente e o agarre (sem boiolices) para usá-lo como escudo humano.
Aqui está um exemplo
Temos uma leva de novas fases, inclusive a missão em que 47 foi baleado no começo de Contracts (não disse que ia ser explicado?). Você visitará um casamento, um SPA, e até mesmo um bairro no subúrbio, entre outros locais. O visual gráfico mudou bastante. Enquanto COntracts era sombrio e escuro, Blood Money é mais vívido, e possui gráficos mais limpos. E bem melhores. A trilha sonora é composta por músicas orquestrais. Sabe a trilha do trailer do filme? É a trilha de Blood Money (Jesper Kyd, de novo).
O jogo é de longe o mais violento da série, mas não foi isso que causou alarde, e sim a propaganda feita pela Eidos Interactive. Ela continha imagens de mulheres mortas, com títulos como “Beautifuly Executed” e “Shockingly Executed”. Imagens valem mais que palavras, saca só:
Beautifuly Executed
Shockingly Executed
Hitman: Blood Money é mais que um jogo de stealth, é um Must-Have. Se você tem QUALQUER UMA das plataformas citadas ali no início, compre agora mesmo. Sua masculinidade agradece.
Mais um dia. Mais um review. Mais violência paga. Bem-vindos á penúltima resenha da franquia Hitman. Para mim, Contracts não representa apenas mais um jogo da série. Ele foi o título que me iniciou no mundo de Hitman, o que me fez correr atrás dos outros, o que me mostrou o incrível mundo dos assassinos. Apesar de não ser o meu favorito, eu tenho um certo carinho por este jogo. Enfim, vamos começar.
47 é emboscado por um de seus alvos, e caba sendo seriamente ferido. Ele se refugia num quarto de hotel em lugar de Paris, França, com a polícia em sua procura. Um médico da agência é enviado para remover a bala do estômago de 47, enquanto a polícia se aproxima cada vez mais…
Contracs é em sua maioria, composto de flashbacks. Algumas fases são remakes de missões do primeiro jogo, sendo apenas três delas fases novas. Mas isso não deixa o jogo pior que os anteriores, já que as fases foram melhoradas. A trama funciona como um prelúdio para Blood Money, o quarto e mais recente título da série.
Que vença o melhor
Fato é, Contracts é muito mais sombrio que Codename 47 e Silent Assassin. E eu digo isto em qualquer aspecto. Tudo no jogo está mais dark, e devo dizer, levemente melancólico. Talvez pelo fato de que são flashbacks do passado de 47, ou talvez porque a IO Interactive (desenvolvedora do jogo) queria um clima maispesado e sério. Tanto faz.
Em termos de jogabilidade, praticamente nada mudou. O bug do Stealth Meter foi corrigido, mas o resto continua o mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é mesmo? Mas temos algumas maneiras novas de se matar, sim. Desde sabotagem em registros de gás até mesmo travesseiros, 47 está mais criativo. E você também, creio eu.
Lembra desses caras?
E… temos novos armamentos também! Além das armas deixadas pelos inimigos, e as obtidas com o rank Silent Assassin, temos também algumas secretas. E incrivelmente poderosas. Tudo para que 47 possa sobreviver á tiroteios (desnecessários).
Temos também uma fase extra, que serve como treino e “playground”. Nela, você pode usar qualquer uma das armas obtidas durante o jogo (para coletar armas, basta terminar a fase com elas no inventário), para testar seu poder de fogo em membros da SWAT.
Olhem para mim, eu sou o psicopata americano
Os gráficos já estão em bom nível, não tenho reclamações quanto á eles. A trilha sonora, ainda por Jesper Kid (ou Kyd, sei lá), está mais densa, e é em parte eletrônica.
Contracs é um jogo bastante divertido, e apesar de não ter nenhuma inovação, é altamente recomendável. Até porque é pré-requisito para que se entenda a trama de Blood Money, a continuação. Espero que tenha despertado seu interesse, amanhã tem mais Hitman.
Sentiram falta? Imagino que sim. Está na hora de continuar a resenhar uma das séries mais originais já feitas, e uma das minhas favoritas. Hoje, daremos uma olhada no segundo jogo da franquia, intitulado “Silent Assassin”. Preparem-se, pois é aqui que o negócio começa a mostrar seu verdadeiro potencial. Se pretende jogar o primeiro, não leia a parte em itálico, pois contém spoilers.
O jogo continua de onde o anterior terminou, com o agente 47 se retirando para uma Igreja na Sicília, em busca de asilo e paz. Lá, ele passa a trabalhar como jardineiro, e se torna amigo do único padre, Vittorio. Mais que um amigo, Vittorio é seu mentor e confidente. Tudo ia bem, até que o padre é sequestrado, e seus raptores deixam uma nota pedindo quinhentos mil dólares em dois dias. Eventualmente, eles descobririam que mexer com 47 foi o maior, e último, erro de seus vidas. Para resgatar seu amigo, 47 decide voltar ao seu antigo emprego de assassino. Ele contata a ICA, que até então pensava que ele estava morto, e faz um trato com a sua organizadora, Diana: Ele fará alguns contratos para a empresa, e em troca eles irão usar sua tecnologia para ajudá-lo a encontrar Vittorio. Bem vindo de volta, 47. Você tem trabalho á fazer.
Com um roteiro intenso e empolgante, e mudanças sensatas na jogabilidade, Silent Assassin é o jogo responsável pelo embalo da série, e o que marca o ínicio do progresso. Muitos dos bugs anteriores foram corrigidos, e a furtividade está mais realista.
Morte limpa, sacou?
A básica do jogo ainda é a mesma: Você é um assassino de aluguel, e precisa se infiltrar em locais públicos para matar um alvo em questão. Dentre as melhoras no jogo, citarei primeiro a mira em primeira pessoa. Não gosta de trocar tiros enquanto vê o seu personagem? Sem problema, agora você pode usar a clássica visão em primeira pessoa (se você não sabe o que é isto, pare de ler agora e vá jogar Atari) e ter mais precisão nos tiros. Devo dizer que isso é totalmente opcional.
Se antes você não se importava em ser furtivo, desta vez seu e-penis irá implorar para que se importe. Um sistema de rankeamente foi implementado, variando de acordo com sua performace durante a missão. Se você bancou o universitário americano e saiu passando bala em todo mundo, seu rank porvavelmente será o de “Mass Murderer” (assassino em massa). Se fez um serviço limpo e sem testemunhas, então parabéns! Você é um Silent Assassin. Matar civis e policiais lhe dará uma bela penalidade na pontuação. Atingir o rank máximo será recompensado com armas novas.
Para estrangulamentos, nada como Fiber Wire
Além de ranks, o jogo possui também um “Stealth Meter”(medidor de furtividade). “Ei Nip, e que bosta é isso?”. Você de novo com essas perguntas imbecis? O medidor de furtividade serve para… medir a furtividade. Desta vez você não passará dispercebido apenas usando a roupa certa. Guardas podem desconfiar de você a qualquer minuto por qualquer coisa suspeita, por isso mantenha o olho no medidor. Se ele começar a oscilar demais, tenha sangue frio e seja cautelosos. Se ele encher, seu disfarce foi para o espaço.
Seu disfarce também será prejudicado se você for visto forçando fechaduras de portas. “Ahn?”. Caso uma porta esteja trancando, você pode simplesmente destrancá-la usando seu kit de “pick lock”. Em outras palavras, a mesma coisa que um chaveiro faz quando você bate a porta de casa com a chave dentro. Olhar pelo buraco das fechaduras também pode ser repimido. Ah, já ia esquecendo. Sempre que matar alguém, carregue e esconda seu corpo. Isso evitará problemas.
Mas este sistema ainda contém alguns bugs, e pode ser que o medidor chegue ao máximo sem você ter cometido erros. Chato, eu sei, mas isto foi corrigido na continuação. Sim, eu disse isso antes.
Arraste e esconda os corpos
A variedade de formas de se matar os alvos aumentou considerávelmente, assim como a quantidade de armas disponíveis em seu arsenal. E isto só aumenta de um jogo para o outro. Os gráficos obviamente melhoraram também, mas ainda estão medianos. Pudera, o jogo é de 2002. A trilha continua sob os cuidados de Jesper Kid, e eu não tenho nada a falar sobre ela. Por enquanto.
Se o Codename 47 te cativou, então você DEVE jogar este aqui. Muita coisa melhorou, e esta parte da trama é talvez a mais importante em toda a série. E nosso review acaba mais uma vez. Amanhã estarei de volta com mais… contratos (Sacou? Não?).