Então, uma semana antes de eu começar a escrever esse post, eu fui no cinema pra conferir qualé que era a do Prometheus. O que deve ter acontecido a quase um mês atrás. E claro, depois de tanto hype em cima do filme e do material promocional bacana que o precedeu, uma certa expectativa, e até esperança em cima da coisa era inevitável. Porém, é com pesar que agora eu afirmo: O filme é uma triste afirmação de tudo que está errado na atual indústria cinematográfica. E o problema aqui não é o Prometheus ser simplesmente ruim. O problema é que ele falha miseravelmente como filme por causa de um único motivo. Estúpido. E no entanto, lucrativo. E claro, ter um dos criadores de Lost como roteirista não ajuda também. continue lendo »
Então, quando foi anunciado, esse Prometheus não parecia lá grande coisa. Primeiro porque começou como um prequel do Alien, e todo mundo sabe que prequels não merecem respeito. Segundo, porque ano após ano o Ridley Scott se esforça pra que o Blade Runner pareça cada vez mais um feliz acidente. Nem tanto pela filmografia irregular do cara, mas por ele insistir que o Deckard é um replicante. Ou seja, ele não entendeu o próprio filme. Mas enfim, com o passar do tempo, o Prometheus foi se distanciando do Alien e passou a compartilhar apenas o mesmo universo do filme de 1979. Desculpa furada, eu sei. Mas aí veio esse trailer bacaninha, com uma trilha básica à la Hans Zimmer e um clima claustrofóbico básico à la Dead Space. Que na verdade surgiu no próprio Alien. Mas a coisa toda ainda precisava de um pouco de originalidade, que deu as caras nesses últimos virais do filme. continue lendo »
Uma das combinações pouquíssimas vezes exploradas no cinema e que quase sempre é mal interpretada é a de filosofia e ficção-científica. A Uiara, por causa de um de seus textos, me falou um pouco sobre a visão dela em relação ao tema. Após assistir nesse fim de semana o combo 2001, Uma Odisséia no Espaço + Blade Runner – O Caçador de Andróides, resolvi falar um pouco sobre esse último, um filme que se tornou cult devido à diversas influências, como o Noir, o movimento punk, e até mesmo a Metrópolis de Fritz Lang, já que a Uiara falou de 2001 no texto dela.
Estão gostando das férias? Bem, eu provavelmente estou. Ou não. Talvez eu nem esteja vivo. Caso eu morra, meus DVDs (só os o do Tarantino) e computador vão para a Uiara, mãe! Mas faz ela pagar o custo de envio.
(nota da revisora/Isaura/Uiara: fidaputa.)
Uma comédia tipicamente britânica
Um Peixe Chamado Wanda
(Charles Crichton, 1988)
Sinopse: Londres. George Francis Thomason (Tom Georgeson) planeja um roubo de jóias no valor de 13 milhões de libras. Sua namorada, Wanda Gerschwitz (Jamie Lee Curtis), apresenta Otto (Kevin Kline) para George e Ken (Michael Palin), outro integrante da quadrilha. Wanda diz que Otto é seu irmão, mas na verdade ela tem um envolvimento com ele, que morre de ciúmes dela. O roubo é um sucesso e então Wanda e Otto, através de um telefonema, denunciam George e vão pegar as jóias num cofre onde supostamente foram guardadas. Wanda também pretendia trair Otto, mas ao abrirem o cofre nada acham. Assim precisam refazer seus planos, o que faz com que Wanda visite George na prisão. Ela espera saber onde as jóias estão, mas nada consegue dele. Então se envolve com Archie Leach (John Cleese), o advogado de George, já que ele disse que revelaria onde estão as jóias e o nome dos cúmplices para fazer um acordo e reduzir sua pena. Porém a única coisa que Wanda obteve foi uma chave que estava num aquário, mas o que abria era impossível de se dizer.
Porque você deve assistir? Porque é um filme light, inteligente e com um humor que faz rir. continue lendo »
Uiara: A primeira vista pode parecer um filme americano escolar retardado. E se for pensar demais, é isso mesmo. Só que todo mundo sabe que nem todo filme foi feito pra pensar demais, e sim pra divertir. Dessa forma, Picardias Estudantis deixa de ser um filme idiota e se torna um retrato sem preconceitos da juventude de 80.
Pedro: Eu tinha um professor de história que passava filmes que dizia representar a juventude de diferentes décadas. Juventude Transviada na década de 50, Hair na década de 60, Tommy na década de 70 e Fama na década de 80. É uma pena que eu não possa voltar no tempo pra arrancar o último da lista e incluir esse filmaço. Picardias Estudantis é bom assim – peitos, personagens carismáticos e um retrato fiel da geração de ouro. continue lendo »