Jason Bourne (Matt Damon) é um homem que vive sem país e sem passado após ter sido submetido a um treinamento brutal, ao qual não se lembra, por pessoas que não conhece. Ele é uma sofisticada arma humana, perseguida incessantemente pela CIA. Após sua última aparição, ele decidiu sumir para sempre e esquecer a vida que lhe foi roubada. Entretanto, uma matéria em um jornal de Londres, que especula sobre sua existência, faz com que ele torne-se mais uma vez um alvo. O programa Treadstone, que criou Bourne, já não existe mais, mas serviu de base para o programa Blackbriar, desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O Blackbriar desenvolve uma geração de novos matadores treinados secretamente pelo governo, que acredita que Bourne é uma ameaça que deve ser eliminada de uma vez por todas. Já Bourne vê neles uma oportunidade de descobrir quem realmente é e o que fizeram com ele.
No final de A Supremacia Bourne acompanhamos o ex-agente já não tão desmemoriado assim em sua fuga pelas ruas de Moscou. É neste exato ponto que O Ultimato Bourne resolve dar seu ponto de partida. Apesar do tempo entre um filme e outro (3 anos), a impressão é que estamos vendo uma seqüência no estilo da segunda e terceira partes de Piratas do Caribe ou Matrix, mas sem o “To be continued…”. A perseguição ainda não tinha acabado e a correria ainda estava longe do desfecho. Jason Bourne continua seguindo em direção ao seu passado apagado de sua memória pela amnésia. continue lendo »
Há 2 anos Jason Bourne (Matt Damon) achou que tivesse deixado para trás seu passado como assassino frio e calculista criado pela Agência Treadstone. Desde então ele vem mantendo uma existência anônima, abrindo mão da estabilidade de ter um lar e se mudando com Marie (Franka Potente) sempre que surge a ameaça de ser descoberto. Quando um agente secreto aparece na vila onde Jason e Marie vivem, eles não têm outra alternativa senão fugir. Porém um novo jogo internacional de perseguição faz com que Jason tenha que voltar a ativa e finalmente confrontar seus velhos inimigos para descobrir quem ele foi no passado.
Sempre que vejo um filme bom, me assusto quando começam a falar na palavra “continuação“. É uma palavra quase sempre ruim, quando se trata de cinema. Uma continuação já nasce amaldiçoada por uma carga negativa herdada das milhares de seqüências cinematográficas que costumam ser infinitamente inferiores à produção original. Mas no caso de A Supremacia Bourne, vemos um bom exemplo de exceção a essa regra. É um filme de verão, de ação e espionagem, que continua A Identidade Bourne, mas que oferece uma experiência plenamente satisfatória e até certo ponto, inovadora. Pra começo de conversa, é preciso sim ter visto o primeiro filme. E caso o tenha visto há muito tempo, o filme refresca sua memória por si só. E você, tá afim de refrescar a sua? continue lendo »
Numa noite tempestuosa em alto-mar, um tripulante de um barco pesqueiro consegue ver um corpo boiando. Após o resgate, descobre-se que mesmo com dois tiros nas costas e o “banho forçado”, o cara está vivo. O que aconteceu? Quem atirou nele? Quem é ele? Essas perguntas são feitas tanto pelos espectadores quanto pelo pelo próprio protagonista, que está sofrendo de amnésia. Tudo o que sabemos é que ele fala várias línguas, sabe diversas técnicas de lutas e tem uma conta num banco da Suíça. Ele era a arma perfeita até se tornar o alvo. Um homem sem memória, fugindo de assassinos e tentando recuperar-se de sua amnésia. Ele não tem nenhum passado. E ele pode não ter nenhum futuro. A memória dele está vazia. Ele é Jason Bourne.
Pra mim foi muito difícil acreditar que Matt Damon poderia ser um bom herói de ação. Mas estamos falando de Hollywood e em Hollywood, nada é impossível. No inicio do filme, vemos um cara comum, interpretado por um ator mais comum ainda (Damon) e um filme pra lá de clichê. Mas aos poucos, com a desconstrução do personagem e as revelações que vem surgindo junto com a recuperação da sua memória perdida, a imagem que tínhamos do personagem, graças em parte a interpretação de Damon e também pela imagem que fazíamos do ator, nos leva a crer realmente no personagem. continue lendo »