Não faz muito tempo, mas não sei dizer exatamente quando, parei para assistir pela 80ª vez, What Ever Happened to Baby Jane, thriller protagonizado pelas maravilhosas Bette Davis e Joan Crawford, que interpretam as irmãs Jane e Blanche. A primeira, uma estrela infantil que caiu no ostracismo. A segunda, uma grande atriz que sofreu um acidente que a deixou em uma cadeira de rodas, dependente daquela que um dia foi Baby Jane, mas se tornou uma senhora odiosa, invejosa e presa ao passado. Uma rivalidade misturada a um amor incompreensível para ambas, que rende grandes cenas e uma troca impressionante entre as atrizes que, na vida real, eram inimigas mortais. continue lendo »
De um filme de terror, todo mundo sempre espera que ele tenha algo de sobrenatural, um assassino psicótico ou um monstro terrível. Filmes como Psicose (1960), O Iluminado (1980) ou O Exorcista (1973) provam que esse clichê existe. Mas existe um filme que assusta qualquer um e foge desta presunção. O Bebê de Rosemary destoa e intriga cinéfilos e críticos do mundo inteiro há mais de 40 anos. Regras sempre existem e sempre existirão, mas é claro que regras servem também para serem quebradas. Um dos filmes mais assustadores de todos os tempos, a obra maior de Roman Polanski chocou o mundo em 1968 justamente por esconder o que os outros filmes fazem a maior questão de mostrar logo de cara. E por causa disso, o filme envolve e assusta o espectador como nenhum antes dele conseguiu. Poucas vezes antes dele, o terror foi tão angustiante como Polanski o fez ser em O bebê de Rosemary.
Uiara: Esse filme mostra as consequências da devoção cega, seja para o bem ou para o mal. Manoel resume as agruras do ser humano, que não quer mais enfrentar que é o único responsável pelo próprio destino e assim obedece a ídolos religiosos ou populares pra procurar algum sentido na vida. Se você também anda atrás de um pro seu, Glauber Rocha pode te ajudar. Amém. continue lendo »