A revista ViceLand, conhecida mundialmente, acaba de ganhar sua versão brasileira, com estréia em junho.
Para quem não conhece, a Vice é uma revista de atualidades, moda, design e música, distribuída gratuitamente em centros culturais e casas de show, conhecida por seu humor ácido, seu conteúdo duvidoso e suas matérias politicamente incorretas.
O nova iorquino Harvey Shine (Dustin Hoffman) está prestes a perder seu emprego sem perspectivas como compositor de “jingles”. A situação piora mais quando descobre que sua filha escolheu o padrasto dela (James Brolin) para levá-la até o altar. Tentando disfarçar seu desolamento, Harvey abandona o casamento antes da recepção na esperança de chegar a tempo ao aeroporto, mas perde o vôo. Ao ligar para seu chefe a fim de dar explicações, Harvey é demitido imediatamente. Enquanto afoga suas mágoas no bar do aeroporto, ele começa a conversar com Kate (Emma Thompson), uma funcionária do Departamento de Estatísticas Nacionais, cuja vida se resume ao trabalho, a humilhantes encontros casuais e telefonemas sem fim de sua mãe pegajosa (Eileen Atkins). É a chance de cada um ajudar o outro a encontrar seu rumo.
Filme com Dustin Hoffman por mais brega que seja, sempre é bom.
Antes de mais nada, gostaria de agradecer ao Santhyago, por ter cedido a sua coluna para a publicação desde humilde texto. Obrigada!
Quando você vê uma pessoa, com ares de intelectual, andando de um lado pra outro numa livraria, você já sabe: ela está procurando uma obra underground. Mas afinal, o que é underground?
Niki (Michela Quattrociocche) tem quase 18 anos, está no último ano do ensino médio e gasta o seu tempo de lazer com grupo de amigos confiáveis entre clubes e festas. Alex (Raoul Bova) tem 37 é um publicitário de carreira que há pouco foi deixado pelo seu “eterno amor” e agora sua vida social se restringe aos seus velhos amigos. Em uma movimentada manhã romana Niki bate com sua moto no carro de Alessandro e marca o início de uma deliciosa virada na vida dos dois…continue lendo »
Imagino que todos os que frequentam (agora sem trema) este site já tenham jogado D&D na vida ou, pelo menos, tenham jogado algum RPG de computador. Para quem teve esta magnífica experiência de transportar-se como um besta para uma realidade paralela, deve saber como os anões tem fama de serem ávidos por ouro. Entretanto, ficar cavando em busca desse metal precioso é cansativo e chato, pois o ouro que se extrai das minas não oferece nada mais do que status. Já o ouro que jazia nas profundezas do Reno oferecia poder inigualável àquele que o possuísse.
Amigos, Amigos, Mulheres à Parte: Não sei o que Kate Hudson anda fazendo da sua carreira, perdendo tempo em comédias medíocres, depois de despontar no ótimo Quase Famosos e no eficiente, como gênero, Como Perder um Homem em 10 dias, está a um passo de integrar a lista “Preciso Trocar de Agente!”. Na trama, Tank é um grande sem noção que normalmente é contratado por ex-namorados para levar as garotas perdidas a encontros terríveis. Traumatizadas e assustadas com o comportamento do rapaz, as moças repensam seus atos e decidem voltar correndo para seus ex-parceiros afinal, o mercado anda fraco de homens interessantes e não custa nada dar uma segunda chance. Aproveitando a oportunidade, depois de terminar um relacionamento, Dustin, o melhor amigo de Tank precisa dos serviços dele e decide contratá-lo para sair com sua ex-namorada, afinal a garota em questão é Alexis, uma maravilha de mulher, digna de fazer o rapaz enlouquecer e se apaixonar profundamente em apenas 5 semanas! continue lendo »
Isabela Swan vai morar com seu pai em uma nova cidade, depois que sua mãe decide casar-se novamente. No colégio, ela fica fascinada por Edward Cullen, um garoto que esconde um segredo obscuro, conhecido apenas por sua família. Eles se apaixonam, mas Edward sabe que quanto mais avançam no relacionamento, mas ele está colocando Bella e aqueles à sua volta em perigo. Quando ela descobre que Edward é, na verdade, um vampiro, ela age contra todas as expectativas e não tem medo da sede de sangue de seu grande amor, mesmo sabendo que ele pode matá-la a qualquer momento.continue lendo »
Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) se conheceram na faculdade e são amigas desde então. A primeira está prestes a se casar e acha que o ápice de uma relação é a estabilidade. A segunda… não sabe o que quer, só o que não quer. As duas vão pra Barcelona juntas, cada uma com um objetivo. Lá conhecem Juan Antonio, um pintor espanhol que as aborda em um restaurante convidando para uma viagem, para ver uma estátua e fazer amor. Simples e direto assim.
Conversa vai, conversa vem, Cristina convence a amiga e eles vão pra Oviedo. Lá, quem acaba indo pra cama com Juan Antonio é a certinha Vicky. Eles voltam para Barcelona e é a vez de Cristina com o latin lover. A loira acaba indo morar com Juan Antonio depois de pouco tempo, sem saber que a amiga não consegue esquecer aquela noitada com o cara em Oviedo. Numa bela noite, Juan (cansei de escrever o nome duplo…aff!) recebe uma ligação, sai atônito de casa e volta com a ex-mulher de baixo do braço. Fica claro que os dois ainda têm uma ligação muito forte, de amor e ódio. A princípio Cristina fica enciumada, mas depois os três se resolvem bem direitinho. No meio da história Vicky se casa, mas isso não vem ao caso.
Se eu assistisse somente as cenas de Maria Elena (Penélope Cruz), juraria que o Almodóvar lançou outro filme com ela. Mas a tabelinha repetida de diretor/atriz favorita vêm de outro par: Scarlett Johansson e Woody Allen. No terceiro filme dos dois juntos começa a ficar chato ouvir algum ator babão dizendo pra Scarlett “Já te disseram que você tem lábios muito sensuais?”. No quarto filme vou acabar respondendo em voz alta “Já, caramba, você não assiste os filmes do Woody Allen??”. Mas ela realmente convence no papel de americana gostosona na Europa, sem saber muito bem o que quer da vida além de ir pra cama com o protagonista (depois de fazer charminho por 2 minutos e meio). Não assisti Scoop, mas posso apostar que ela interpreta o mesmo papel de Match Point e Vicky Cristina.
“Então… Vamos pro quarto?”
Javier Bardem assusta um pouco na primeira aparição, por conta do excesso de bronzeamento artificial, mas vende bem seu peixe mais uma vez. Patina um pouco no inglês, mas no caso desse filme era justificável já que ele estava mesmo no papel de amante latino. Juan Antonio é um cafajeste, mas não dos piores, já que não tenta enganar ninguém.
A outra atriz? Tentei me lembrar em que outro filme ela aparece, mas não consegui. Depois de olhar novamente o pôster do Vicky Cristina (volta na imagem lá em cima!) não me senti culpada, já que nem lá ela aparece, mesmo sendo protagonista. O filme devia se chamar Juan Antonio Cristina Maria Elena Desconhecida Barcelona.
No mais, a trilha do filme é bem legal e Barcelona é encantadora dentro e fora das telas. A cidade, com Javier Bardem e Penélope Cruz me fizeram ir assistir esse filme. Tá, a Scarlett Johansson também. E pra quem tava esperando Vicky, Cristina e Juan Antonio na cama, não se preocupem… Tem muito mais gente nesse sopa de nomes duplos.
Vicky Cristina Barcelona
Vicky Cristina Barcelona (96 minutos – Comédia / Drama / Romance) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Woody Allen Roteiro: Woody Allen Elenco: Javier Bardem, Scarlett Johansson, Rebecca Hall, Penelope Cruz
O grande problema dos filmes nacionais é que, dependendo da história, temos a impressão de estarmos assistindo a mais um episódio da novela das oito. Com Romance, filme de Guel Arraes, com Wagner Moura e Letícia Sabatela, a impressão é exatamente essa.
A história mostra o “romance” entre Pedro e Ana. Ele, um diretor e ator de teatro, idealista, romântico e trouxa. Ela, atriz, safadinha e idealista. Após Pedro realizar um teste com Ana para a peça de Tristão e Isolda, os dois se apaixonam e começam a namorar. Após uma apresentação com casa cheia, Fernanda (Andréia Beltrão), a produtora da peça, apresenta os dois a um produtor de novelas interpretado por José Wilker que logo convida Ana para um teste no Rio de Janeiro. Ana aceita e a partir daí vira uma estrela. Pedro, agindo como um bundão depois de pegar uma conversa pela metade, acaba terminando com Ana.
Dá um cheiro, minha nega.
O filme inteiro é, de certa forma, focado na história de Tristão e Isolda. E toma lá peça de teatro e especial de fim de ano. E, nesse especial, o produtor interpretado por José Wilker, a pedido de Ana, resolve chamar Pedro para escrever e dirigir uma versão de Tristão e Isolda. Pedro aceita e temos a sucessão de clichês.
A recaída dos pombinhos, o triângulo amoroso entre Pedro, Ana e Orlando, interpretado por Vladmir Brichta, um dos personagens mais engraçados do filme. Temos a partipação especial de Marco Nanini em um papel que critica abertamente os grandes nomes da televisão brasileira que fazem milhões de exigências para interpretar algum papel.
O filme tem um tom bem teatral. Para o público geral isso pode ser bem chato, porque algumas falas parecem forçada, mas na verdade estão sendo “declamadas”. A história em si, para quem gosta de romance, é um prato cheio. Wagner Moura mostra porque é atualmente um dos maiores atores do país. Fez o mais certo em sua carreira. Depois de um filme estrondoso e uma novela de sucesso, focou a carreira no teatro e no cinema, não dando a impressão de ser sempre o mesmo personagem. Mas, para quem se acostumou a ver o cara dando tapa na cara e sufocando nego no saco, ver o saudoso Capitão Nascimento chorando porque deu um pé na bunda da namorada é algo meio chocante.
A quem interessar possa, aparece peitinhos no filme e que mulherão tá essa Letícia Sabatella. E a Andréia Beltrão também tá dando um caldo bonito. Mas não é Knorr. Caldo Knorr só a nossa revisora.
Romance
Romance (105 minutos – Romance) Lançamento: Brasil, 2005 Direção: Guel Arraes Roteiro: Guel Arraes, Jorge Furtado Elenco: Wagner Moura, Letícia Sabatella, Andréa Beltrão, Marco Nanini, José Wilker, Vladimir Brichta, Edmilson Barros, Tonico Pereira, Bruno Garcia
Alguns filmes são feitos para as pessoas chorarem. Dramas que colocam atores consagrados do gênero contracenando juntos e criando mais uma daquelas histórias tristes que assistimos em um Super Cine da vida. Noites de Tormenta é exatamente isso. Um drama de casais e o típico filme que passa no Super Cine.
Uma mãe de família, Adrienne (Diane Lane), passando por problemas em casa com a filha rebelde e o marido putão que resolve voltar pra casa, decide passar um tempo na pousada de uma amiga, em Rodanthe, Carolina do Norte. Lá ela espera refletir sobre a vida e, quem sabe, tomar uma decisão. Em meio a isso, chega um único hóspede para o fim de semana, o médico Paul Flanner (Richard Gere), que espera encontrar ali as respostas para uma situação que de repente assola a sua vida. Pra completar, é anunciada uma tempestade violenta para o local, e com os dois ali, sozinhos, já viu o que vai rolar, né?
É a história do amor inusitado que surge para mudar radicalmente a vida de duas pessoas. Um ajuda o outro a resolver os seus problemas e juntos criam uma história nova que faz com que as suas vidas tenham um novo sentido. É drama pra mulherzinha, que fará qualquer pessoa mais sensível chorar.
O filme utiliza todos os clichês do gênero. Mas filmes de drama não teriam graça sem eles. Tem o marido que trai, a filha rebelde, o filho brigado com o pai, a mãe que só pensa na família e o pai que troca tudo pelo trabalho. São esses personagens e essa estrutura que dão sustento aos filmes do gênero.
A Clássica cena do beijo no píer.
A história tem uma reviravolta que até me surpreendeu, pois não era algo tão esperado. Ou era e como não sou fã do gênero não saquei logo de cara. O que importa é que o filme cumpre com a sua missão de fazer as pessoas chorarem. Quem é fã dos filmes do gênero, tem ai uma excelente oportunidade de conferir Richard Gere todo malandrão e a Diane Lane ainda dando um caldo. Tá enxuta a coroa.
O filme deixa aquela lição de não vivermos em função dos outros e viver o agora, sem se preocupar com o que pode ou não acontecer no futuro. Chorei.
Noites de Tormenta
Nights in Rodanthe (97 minutos – Drama/Romance) Lançamento: EUA, 2008 Direção: George C. Wolf Roteiro: Ann Peacock, John Romano Elenco: Richard Gere, Diane Lane, Scott Glenn, Christopher Meloni, Viola Davis