Em um dos muitos textos em que relembrei de forma nostálgica alguns filmes que marcaram minha vida, destaquei What Ever Happened to Baby Jane, protagonizado pelas divas Joan Crawford e Bette Davis, como um dos favoritos. O thriller marca a relação de dependência, rivalidade, ressentimento e violência entre duas irmãs. Enquanto Crawford dá vida à doce e desprotegida Blanche, que teve a carreira interrompida por um acidente que a deixou paraplégica, Davis é a afrontosa Baby Jane Hudson, prodígio infantil que, com o tempo, ficou esquecida e caiu no ostracismo. continue lendo »
Sabem aqueles caras que fazem das tripas coração para a menina terminar o namoro, só para não ficarem com fama de babaca? Assim é Ryan Murphy, que tentou encerrar nosso relacionamento de 5 anos dilacerando American Horror Story de vez. Eu até pensei em não dar bandeira, me afastar, mas, como boa fã de crimes, não resisti ao apelo de American Crime Story: The People v. O.J. Simpson, série recém estreada no canal FX, que mostra os bastidores de um dos mais sensacionais e imprevisíveis julgamentos que os Estados Unidos já viram. Não vai ser dessa vez que você vai se livrar de mim, honey. Tente de novo ano que vem. continue lendo »
Eu sempre defendi American Horror Story com unhas e dentes. Com todas as incongruências e excessos, a qualidade do seriado do FX residia justamente nas personalidades que contavam a história e nas escalações. Isso é fundamental em antologias. Como uma temporada é independente da outra, os autores precisam manter o público fiel não apenas à história que está sendo contada no momento, mas à todas que eles pretendem contar. Com AHS não é diferente. A primeira temporada, Murder House, teve uma estrutura sensacional e sem pontas soltas. Os bons atores surpreenderam, assim como a qualidade da maior parte dos personagens. E apesar de ter odiado a protagonista a ponto de querer matá-la com minhas próprias mãos, assisti a todos os episódios em inacreditáveis dois dias.
Asylum pecou pela confusão de elementos. Nazismo, ETs, terapias psiquiátricas desumanas, zumbis, possessão e um assassino em série de mulheres transformaram a segunda temporada em caos. Em contrapartida, o mistério acerca da identidade do grande vilão, BloodyFace, personagens interessantes, o melhor elenco possível e participações especiais movimentaram o público. Foi muito fácil, para mim, relevar o mix bizarro de horror quando tinha na tela Zachary Quinto, Jessica Lange, Lily Rabe, James Cromwell e Joseph Fiennes em papéis de destaque. O mesmo não aconteceu com a terceira temporada, Coven.
Pois bem, como bom vagabundo que sou, passo grande parte do dia assistindo séries. Como não tenho com quem comentar, pois minha mulher não atura e a atenção da minha filha se resume a Pingu, Dora, a aventureira, Toy Story e Vingadores, vou molestar a paciência de vocês reclamando dessa série aí.