Todos nós assistimos Matrix. Todos nós fizemos piadas sobre “Qual a resolução da vida?”. Mas isso não amortece o choque de acordar um manhã e ver pixels mortos no céu. Brincadeiras à parte, vocês que prestaram atenção no filme devem lembrar que, durante a apresentação de Neo ao mundo real, Morpheus anuncia ao Escolhido o único propósito de 99% dos seres humanos:
Essa é a sua tia Maria. Ou talvez o Kim Jong-Il, sei lá, são todos iguais.
Em cerca de duas semanas, o mundo comemorará o fim do maior conflito armado do séc. XX. Em 2 de setembro de 1945, a Segunda Guerra Mundial encontrou seu fim, deixando em seu caminho um saldo de aproximadamente 73 milhões de mortos, entre civis e militares. Obviamente, como o ser humano gosta mesmo é de desgraça e dinheiro, temos inúmeros subprodutos midiáticos visando lucrar em cima dessa carnificina, que variam de livros (O Diário de Anne Frank, por exemplo) a filmes (Bastardos Inglórios, O Julgamento de Nuremberg, A Lista de Schindler etc.).
Devido ao preconceito com esse tipo de mídia, os quadrinhos nunca tiveram muita atenção, ainda mais para falar de algo considerado sério como a Segunda Guerra Mundial. Até que, em algum dia remoto nos anos 70, Art Spiegelman resolveu transformar a história do pai, Vladek, em uma HQ com conteúdo semiautobiográfico. E é aqui que a história começa. continue lendo »