Baywatch Com: Alexandra Daddario, Dwayne Johnson, Zac Efron, Priyanka Chopra, Pamela Anderson, Charlotte McKinney, Kelly Rohrbach, Ilfenesh Hadera e David Hasselhoff O Rocha Mitch Buchannon é um salva-vidas que gosta muito do seu trabalho. Afinal, quem não gostaria de ficar de bobeira, vendo as cocotas [Ou os cocotos] passando na praia. Mas ai chega o novato Matt Brody, que ele tem de treinar, e ambos descobrem uns criminosos que podem foder o rolê, já que vão cagar a praia toda.
Eu acho que o sr. Dwayne Johnson já tá juntando o pé de meia, porque puta que pariu, chega, cara. continue lendo »
Se eu tivesse uma arma e muita munição… Se eu tivesse uma arma e apenas uma bala, essa bala seria de titânio puro, desfragmentadora e teria “Ivete” gravada nela.
Bem por aí.
Há mais de um ano atrás, quando confirmaram que o Rock in Rio voltaria ao Brasil, imediatamente informei família e amigos que eu não quereria nada de presente que não fosse um ingresso. E então foram divulgadas as primeiras atrações e porra, não dá pra não ficar feliz ao ver nomes como Metallica, Sepultura, Red Hot Chili Peppers e Skank, mesmo vendo coisas como Nx Zero alí no meio. Mas como tudo na vida, isso também estava bom demais pra ser verdade. continue lendo »
Como vocês devem saber, o Rock In Rio deste ano vai acontecer nos dias 23, 24, 25 e 30 de setembro e 1 e 2 de outubro. Pois bem. Aqui vai a lista dos artistas confirmados até agora para o festival.
O Sepultura começou a gravar um novo cd em estúdio agora em Maio, baseado no livro Laranja Mecânica [Aquele mesmo que depois virou um filme do Stanley Kubrick]. Andreas Kisser, o guitarrista, já terminou sua parte, as linhas de guitarra [Dã], enquanto o baixista Paulo Xisto está terminando as linhas de baixo [O incrivel é que o baixista é meio autista], e o Derrick Green, que não é verde mas é o vocal, terminou as letras e arranjos vocais e a parte de batera também já tá pronta, mesmo o
atual baterista Jean Dolabella traindo o movimento Sepultura, véi e juntando uma grana por ae.
Agora vejam um vídeo, com a participação especial de Caco, o Sapo. Não pergunte, assista.
Tá em inglês, se você não manja, seafood
Na boa? O vídeo é uma entrevista meio longa e beeeeem chata com o Jean e depois o Kisser, se não fosse a música de fundo, eu não ia aguentar.
Esse álbum, que ainda não tem nome nem data pra sair, é o primeiro com o Dolabella nas baquetas, que entrou no lugar do Igor Cavalera em 2006.
Rock e metal tocando alto de moer os ouvidos, nêgo esparramado no chão (até com certo conforto) levemente embriagados, uns doidos lá na frente batendo cabeça, um povo mais atrás só curtindo o som, um maconheiro ou outro curtindo um baseado ao som de feras como Sepultura, Biohazard, Matanza, Suicidal Tendencies, Misfits, e, prá finalizar o quadro, tudo isso regado a muita cerveja. Esse foi o meu ambiente de sábado, quando coloquei meus coturnos surrados no Espaço das Américas (SP) para curtir amadoramente o Maquinaria Rock Fest. Foram dois dias de evento, mas o segundo dia não me interessou muito, só rolou umas bandas meio bleh. Mas o sábado… uau.
Enfrentei alguns contratempos, claro. O Théo, ao saber que eu iria ao Maquinaria e certamente escreveria sobre o assunto para vocês, foi tentar arrumar uma credencial para mim. ótimo, né… apesar de não sermos uma imprensa oficial, somos um veículo de comunicação em massa com um modesto público. Infelizmente, o cara que ficou de agilizar os esquemas, meu futuro colega de profissão (uma vergonha para a estirpe dos jornalistas… tsc.) achou que eu era uma groupie estúpida e que ficaria pulando e dando gritinhos histéricos perto dos “jornalistas formados”. Pior ainda: achou que o Théo estava me fazendo esse favor porque ESTAVA ME PEGANDO. É nessas horas que a gente se pergunta:
q
Se ele tem que arrumar ingresso de show prá pegar mina, o problema é dele. Aqui, por mais amadores e júniores que formos, somos sim profissionais.
Talvez a idéia de que o Théo tinha interesse que eu fosse em nome do site não passou pela cabeça dele… talvez também não tenha passado que nós nunca nos vimos in real life e nosso contato é basicamente virtual. Talvez ele tenha me achado bonitinha e por isso conclui que eu era estúpida e/ou miguxa (um preconceito muito feio prá um jornalista formado!). Não sei, amigos… não sei o que passou na cabeça daquele ser prá concluir que eu tinha algum distúrbio mental só porque nunca cobri um evento.
Qual a dificuldade em curtir um show, tirar fotos e depois escrever um texto sobre isso?
Providencie-me uma máscara de oxigênio que eu faço até debaixo d’água.
Resumindo a ópera, pensei “foda-se esse idiota e a credencial, eu já tenho meu ingresso, mesmo” e adeus 80 reais. Aliás, essa é outra coisa que queria falar sobre o Maquinaria: achei bem barato. São 12 bandas e o ingresso antecipado foi 80 reais + 1 kg de alimento, no dia foi 120 reais. Gente, 120 reais prá ver Misfits, Sepultura, Biohazard et alii no mesmo dia? É um preço muito bom.
A cerveja achei que podia ser mais barata (e melhorzinha… ninguém merece Itaipava), mas deu prá beber bem com 50 reais.
De qualquer forma, por causa de um trânsito caótico de duas horas e meia, perdi o show de umas quatro bandas: Korzus, Motorocker, Ratos de Porão (quel dommage!!! Queria TANTO ter visto!) e não lembro mais qual. Mas o Pizurk assistiu, leiam a versão dele e vejam o que rolou.
Quando cheguei, umas 19 e 30, já tava rolando o começo do show dos Misfits. Após encontrar meu companheiro Pizurk e ganhar uma camiseta linda do Pantera, fomos prá muvuca ver o show. Lotado, a galera pulando freneticamente ao som de clássicos como “Dig up her bones”, “Why don’t you love me anyway?” e “Die die, my darling” (que veio antes da versão do Metallica, mas esta que vos fala só ficou sabendo disso por esses dias). Nada de setlist prá vocês, mas fica a dica: foi muito bom e vale a pena.
Depois do show dos Misfits, que durou cerca de uma hora (os shows “grandes” duravam uma hora, os menores uns 30 minutos cada) rolou uma banda brasileira muito boa chamada Embrioma no outro palco.
Nunca havia escutado, mas os caras são bons, um metal bem bacana. Confiram o Myspace do Embrioma que vocês vão curtir.
Após Embrioma, o tão esperado SEPULTURA. A galera lá embaixo já tava gritando “Sepultura! Sepultura!” antes mesmo dos caras entrarem.
Nossa…
Nooooossa…
Showzaço, gente. “Refuse/Resist”, “False”, “Territory”, “Ostia”, “Roots”, “Orgasmatron”, entre outras que não vou conseguir recordar. Até merece um palavrão:
– FODA, MEU.
(Foi mal, galera… sou uma péssima fotógrafa).
Uma hora de esmigalhar seus miolos, arrebentar seus tímpanos e deslocar o pescoço. Os caras tocam demais e… ôpa, peraí. deixa eu me comportar que tô parecendo uma groupie falando.
Depois de Sepultura rolou Tristania. Sabe como é, um pouco de estrogênio e peitinhos prá acalmar a galera.
Mary Demurtas
A mina é gata e manda muito bem no palco. O show ficou meio morto porque Tristania é um doom metal com tons trágicos e foi tocar depois de toda a agressividade do Sepultura… aí deu uma sensação de broxada mesmo, mas foi bom.
Depois rolou Suicidal Tendencies no outro palco. Os fãs que me perdoem mas, com todo o respeito, não curto muito o som dos caras. Mesmo assim eles empolgaram bastante, me fizeram pular MUITO e quando me dei conta, tava bradando os punhos e gritando “ST! ST! ST!” junto com a galera. Prá quem curte um rockzão do gênero é um prato cheio.
Os próximos a tocar foram os cariocas do Sayowa. Conhecia umas duas músicas dessa banda, mas facilmente faria o download do CD se eu achasse na internet (fica a dica, rapazes. Disponibilizem!). Metal maneiro prá caramba, agressivos, enérgicos… curti também porque eles usam um tamborzão de escola de samba em suas músicas.
Maracatu, maracatu…
Bom, eu daria o “prêmio revelação” da noite para Sayowa e Embrioma, que eu não conhecia e que muito me deixaram contente pela qualidade do som. Fica a dica prá vocês que curtem metal: procurem ouvir que vale a pena.
Depois de Sayowa eu já estava morgada, embriagada, sentada no chão que a essa altura do campeonato estava muito semelhante a um campo de refugiados, com metaleiros espalhados e encostados por todos os cantos, e ainda havia Biohazard e Matanza por vir.
Biohazard ameaçou começar e a galera foi aglomerando de novo no palco. O show moendo e todo mundo já meio tristonho, cansado. O vocalista estava a toda. Gritou umas duas vezes: “Make the circle! How many reais did you pay to be here? Make that fucking circle!”. Daí até eu animei e fui lá dar uma pulada. Conhecia pouco o som dessa banda, mas o pouco que conhecia eu gostava. Com o show, deu prá notar que eles tem realmente um som de qualidade. Novamente, vale a pena ir num show.
Acabando Biohazard veio uma banda do Equador. Som até legal, mas não falou nem o nome da banda, não posso dar muitos detalhes. Não os conhecia, nunca tinha escutado a música, não entendia o que o cara falava (portunhol é fueda!!), então, essa banda foi um ponto de interrogação na minha cabeça. Só lembro que o som era bom, mas não era FODA. Nem foto eu tirei :B
Agora que já pesquisei, sei que era a banda Muscaria. Mas isso é conhecimento googlelístico, eu estaria mentindo se viesse aqui de boca cheia discursando sobre eles.
Finalizando a noite, fomos agraciados com a doce, meiga e comportada performance do Matanza. “Uma e meia da manhã e cês aqui tudo de pé esperando o matanza”, disse Jimmy, “cês são fodas!!!”. Um verdadeiro gentleman!
A performance dos caras foi o máximo, a galera pulava; e não tinha como ser diferente… eles têm umas músicas empolgantes demais!
O Pizurk pode dar mais detalhes sobre as músicas, tive a leve impressão de que ele conhecia a setlist inteira e berrou todas a plenos pulmões.
3h10 foi a hora em que nos despedimos do ruivo gordinho e que o Maquinaria encerrou seu primeiro dia dedicado a destruir nossas mentes. O saldo foi positivo, positivíssimo.
Não sei se vai ter um próximo ano que vem, mas espero profundamente que sim. Foi um evento bem organizado (pelo menos para quem estava do lado do público, não vi bastidores), bem planejado, bandas muito bem escolhidas, e também me pareceu bem seguro. Não vi nenhuma briga, não vi ninguém incomodando o pessoal que se esticou prá dormir e fui devidamente revistada antes de entrar.
Em suma, se houver um Maquinaria Rock Fest ano que vem, não hesite e vá. Eu, pelo menos, com certeza vou repetir a dose.
Oi, meu nome é Pizurk, e estou limpo por hoje… Ué, aqui não é o AA?
Ah, foda-se. Tou aqui pra falar do Maquinaria Rock Fest [Dã], que rolou no dia 17 e 18 no Espaço das Américas, na Barra Funda, em SP. Atrasado, eu sei, mas é que eu não imaginei que iria escrever sobre!
Antes de mais nada: Fui só no dia 17, que, pra mim, foi o dia que valeu a pena. Dia 18 só teve Rock Rocket que prestasse [Talvez Massacration, mesmo eu achando meio zoado], mas não pago 80 conto pra ver só isso nem fudendo.
Chega de enrolação, e vamos ao que interessa!
Ah, não, vou enrolar mais um pouco. No ingresso estava escrito que os portões se abririam as 13h, como vocês podem ver aqui:
Vai, acredita no ingresso, mané
Então eu, todo contente, saio de casa as 11 da manhã de um sábado, pra tentar chegar cedo… Depois de um ônibus, um trem e um metrô até a estação São Bento, para ir até a Galeria do Rock, comprar uma camiseta, e outro até a Barra Funda, eu chego exatamente 14h no local, achando que haveria uma multidão enfurecida ouvindo o primeiro show… Mas, pra minha surpresa, tinha uma fila que virava a esquina:
– Essa fila que tá dando a volta no quarteirão é pra comprar ingresso? – Pergunto eu, ingenuamente, pra um segurança
– Não.
– Ué, os portões não foram abertos?
– Não.
– …
E lá vou eu pro fim da fila…
Bom, não vou contar como foi minha espera na fila, porque não teve nada de muito interessante, além de ver camelôs que passavam vendendo bottons, patchs e munhequeiras e puxar papo com outros desavisados que esperavam na fila. Pelo menos não fui o único enganado.
Resumindo, os portões abriram as 15h. E eu achando que, por ter chegado as 14, iria perder algo do possivel começo.
Enfim, como eu tava lá pro meio da fila, entrei lá pelas 15h30, e me sentei [O certo seria “me larguei”] encostado numa pilastra. Ao fundo, tocava AC/DC, o que já me animou: “Parece que a noite vai ser boa!”
Quando tava lá, esperando começar a bagaça, surge uma cabeça [Sem falar nos peitos] do lado da coluna e pergunta:
– Ae, sabe jogar truco?
– Claro!
– Quer jogar? Falta um pra completar a mesa.
– Ah, eu vou, tou fazendo nada mesmo.
Papo vai, papo vem, descubro que as 3 moças e um cara [Uma não jogava truco, nem perguntei porquê] são de São Bernardo também. Penso: “Até na Barra Funda!”
Depois de ganhar um 6 [Quem joga vai entender], começam uns barulhos, no palco número 2, …
[Pausa para explicação: Tinham 2 palcos, o número 1 á esquerda e o número 2 á direita. O palco 1 foi pras bandas foda, o 2 pras meia boca]
…e de repente, música! Era o inicio dos shows:
Child of Flames
Me levantei da mesa de truco [Que era o chão], já que os batateiros [É, quem nasce em São Bernardo, além de “são-bernardense”, também é chamado de batateiro, por razões desconhecidas por mim] já tinham ido ver a bagaça…
Enfim, fiquei em pé lá, assistindo o show: Não conhecia som nenhum dos caras, mas mandaram bem, na minha opinião. Nada de especial, queria o que? Eu não conhecia [E não quero conhecer] nenhum som deles.
Ai deu uma pausa nos shows. E enquanto isso, nos telões, ficou rodando um trailer do filme novo do Zé do Caixão: “A Encarnação do Demônio”.
Depois, começa a aglomerar gente no palco 2 novamente, quando começa a tocar o
Suns Turns Black
Mais uma banda que eu ouvi, não achei ruim, mas não me importo, afinal, são só coadjuvantes que servem pra aquecer o público pros shows foda, não? Enfim, também é maneiro, mas vamos em frente.
Ai começou a série de shows sem parar, no começo é empolgante, mas, se tu é sedentário, depois de um tempo cansa. Não é o meu caso.
Foi quando, no palco 1, entrou o
Korzus
Banda mais famosinha, não conheço também, mas na fila ouvi muito nego falando que era uma das atrações que tinha vindo ouvir.
Tocou um som paulera maneiro, com um vocalista que parece o Slash, mas sem a cartola:
Mais feio que isso!
Ponto alto: A última, cover de Slayer – Raining Blood.
Du carai, véi.
Ponto baixo: Vocal meio ruim, na minha opinião.
De volta ao palco 1, veio o
Threat
Mais do mesmo: Preencher os vazios, já que só banda famosa ia sair caro demais.
Ai veio uma sequência de 3 bandas foda, pra mim:
Ratos De Porão
Véi, muito foda, João Gordo tá véio, como ele mesmo disse: “Perae que o tiozinho gordinho tá sem folego…” mas ainda manda muito bem, cara.
Ponto alto: As dancinhas do João Gordo são muito grotescas, mas quem liga? Eu não sabia se batia cabeça ou se dava risada!
Ponto baixo: Não contente em mostrar o cofre, João Gordo mostrou a BUNDA!!! PQP, quase vomitei.
E eu admito, não sei os nomes das músicas do Ratos, meu irmão não deixava eu pegar os discos pra ler.
Mas achei Amazonia Nunca Mais:
Vocês não viram o cofre, fiquem felizes.
Logo depois, começa no palco 2 a tocar o:
Motorocker
Eles são do Paraná, e são conhecidos com um dos melhores covers de AC/DC do mundo.
Mas no Maquinaria tocaram só canções próprias, que também são ótimas!
Ponto alto: O vocal pega uma baqueta e senta num prato com toda a força, umas 3 vezes, ai a baqueta quebra no meio. E ele taca justo em mim!
Ponto baixo: Não consegui pegar a maldita baqueta, sumiu no meio do povo…
E o vocal do Misfits vir zoar no palco, o que desviou a atenção do show dos caras, mó putaria.
Não achei videos deles no Maquinaria, então vai esse mesmo. Compensa.
E, como dito, enquanto rolava o show do Motorocker no palco 2, quem se arrumava pra tocar no palco 1 era o:
Misfits
Ou eu sou muito surdo, ou o equipamento tava ruim, ou meus ouvidos pifaram, ou uma combinação de tudo isso, porque eu não consegui identificar muita coisa dos caras, e no meio do show deles meu celular toca. Adivinhem quem era? Não, não era o Batman… Muito melhor:
Digam oi pra Bel:
Oi, Bel!
Enfim, depois que achei ela na entrada, fomos lá ver o resto do show do Misfits, e eu consegui ouvir melhor, não sei porque.
Ponto alto:
Die Die My Darling é indescritivel.
Ponto baixo: No final, jogaram várias camisetas. Só que eram tias velhas, gordas e pelancudas que arremessavam os panos em nossa direção, e nenhuma tinha braço o bastante pra elas chegarem até nós.
Mas que se foda, camisetas são compráveis!
No palco 2, vem os caras do:
Embrioma
Outra que eu não conhecia, manteve a galera no ritmo. Mas eu dei uma descansada, porque tava vindo mais pedreira por ae…
Um dos shows mais esperados [Por mim]:
Sepultura
Véi, foi uma hora de show, mas pareceu que foram só 15 minutos, de tão foda, tão desgraçado de divertido que foi. Headbang até o pescoço quase cair.
Ponto alto: War For Territory ao vivo!!!
Ponto baixo: A música nova.
Que tá incompleta…
Foi o um dos dois shows que eu mais me empolguei, fiquei cansadão.
E cansei numa boa hora, porque entrou uma banda que não tava no ritmo do festival:
Tristania
Véi, quase todo mundo sentou no chão, deitou, dormiu, foi comprar uma água, cerveja, dogão, whatever… Uns poucos ficaram lá na frente, ouvindo e pirando no som, se eles gostam, vou fazer o que?
Era pra ser Matanza, mas os caras devem ter pensado: “Porra, se a gente tocar no fim, não vai sobrar ninguém pra assistir!”
E ai foram lá e pediram pra trocar com o Matanza, e os caras aceitaram.
Ponto alto: Você deve estar brincando… Tá, mentira, teve um lado bom: A Bel.
É, eu também não cansei de olhar.
Ponto baixo: O show.
-MAS EU GOSTO DE TRISTANIA!
Quer ver Tristania?
Depois da quase soneca, entra outra atração internacional, só que essa muito mais empolgante:
Suicidal Tendecies
Véi, que foda! Nos intervalos de tempo, em vez de deixar aquele vácuo sonoro, o vocal puxava um “ST! ST! ST! ST! ST!”
Eles fingiram que foram e voltaram duas vezes, pelo que eu contei. [Talvez tenha contado errado, minha matemática não é das melhores]
Ponto alto:
War Inside My Head, não conhecia, mas é foda
Ponto baixo: O vocal me lembrou o João Gordo, o que me lembrou do cofre… GAH!
De volta ao palco 2, mesmo com o ST tendo animado geral, veio tocar o tal de:
Sayowa
E vocês perguntam:
– Por que raios entrou uma banda desconhecida no meio de tanto peso pesado?
E eu respondo:
– Porque o vocal é um dos organizadores!
Dito isso, vou falar: Eles tocaram no nivel das outras desconhecidas, não animaram muito mais não deixaram a peteca cair, mesmo com uma execução meia-boca de Seek And Destroy do Metallica…
Ou seja: Próximo!
Voltemos ao palco 1, que é onde o show de verdade acontece:
Biohazard
Porra, foi bonzão, mas eu já tava meio cansado, e não sou exatamente fã de Biohazard. Assisti ali, de longe, sem muita preocupação e pans.
Ponto alto:
Shades of Grey
Ponto baixo: Não reparei muito no show pra achar um.
Depois, de volta ao palco 2,
Muscaria
Banda do Equador que, ao contrário das outras, não teve seu nome passando no letreiro lá atrás, o que fez com que ninguém a identificasse, exceto pelo sotaque bizonho.
Mais uma que só segurou o ritmo. [Ou não, já que depois do Biohazard, esvaziou legal o lugar]
Porém, ainda faltava uma banda:
Matanza
Puta que pariu, mesmo eu estando cansadão, depois de umas 10 horas de show, eu levantei minha bunda branca do chão, fui pro meio da pequena multidão que ainda se encontrava lá, e cantei TODAS AS MÚSICAS junto [Acho que Matanza é a única banda que eu sei todas as letras de todas as músicas]
Ponto alto: Whisky Para Um Condenado. Eu tenho um certo vício por essa música, não sei bem porque.
Ponto baixo: Quem perdeu se fudeu. E não tou falando só do Matanza!
Clube dos Canalhas. Só 30 segundos, não achei mais.
Matanza aproveitou que era o último e tocou pra caralho, sorte de quem ficou até o fim.
Balanço geral: 80 pila muito bem aproveitados. Mas a Jasmin St. Claire nem deu as caras…
O último álbum do Sepultura, Dante XXI, foi inspirado no livro Divina Comédia, do escritor Dante Alighieri. Agora, a nova inspiração dos caras é Laranja Mecânica, de Anthony Burgess. Então, de 21 de abril (ontem) a 11 de maio, os caras e o MySpace estão INTIMANDO fãs a enviarem frases relacionadas tema do novo álbum da banda.
No dia 23 de maio a parceria anunciará o vencedor e, no dia 30 do mesmo mês, a banda terá 24 horas para escrever a letra baseada na frase vencedora.
Corre pro MySpace dos caras e já vai pensando na sua frase. Vai que você inspire os caras e tenha seu nome e sua ajuda estampados no novo álbum do Sepultura.
Ainda é difícil saber como será o álbum novo. E também é difícil esquecer o bom e velho Sepultura.
O último álbum do Sepultura, Dante XXI, foi inspirado no livro Divina Comédia, do escritor Dante Alighieri. Agora, a nova inspiração dos caras é Laranja Mecânica, de Anthony Burgess. Com Iggor de fora, o novo batera do Sepultura é Jean Dolabella. Primeiro álbum com o cara, responsa.
Este artigo faz parte de uma série nostálgica. Veja a introdução aqui.
Em 1983, os irmãos Max Cavalera e Iggor Cavalera, lá em em Belo Horizonte (MG), formaram uma banda que, mais pra frente, seria a banda brasileira com maior repercussão internacional. Influências? Além do Thrash, os caras pegaram um pouco de Black Metal, Death Metal, Hardcore, Música Tribal Africana, Música Indígena e… é uma das bandas mais criativas e inovadoras do Metal.
Bestial Devastation, do LP Bestial Devastation, “dividido” com a banda Overdose. 1985, cara. Nessa época eles faziam um som BEM mais cru, como toda banda de Thrash Metal. E isso é uma beleza.
Necromancer, olha que PANCADA. Sim, é a mesma banda que você conhece. E é do mesmo álbum supracitado. Inclusive, esse álbum foi mixado em 2 dias. DOIS DIAS. Precisa de mais? Quando a música é boa, não precisa de nenhuma frescuragem.
Agora no álbum Morbid Visions, o som… Morbid Visions. Olha que pedrada EMPOLGANTE, véi. Abaixo, do mesmo álbum, Mayhem.
Esse som aí é o To the Wall, do álbum Schizophrenia. Aqui Max já começa a ficar com a voz mais “Sepultura que você conhece”. E a qualidade do som aumenta consideravelmente, também. Deixando o lado cru de lado, o Sepultura começou a botar a criatividade pra funcionar.
Beneath the Remains, álbum Beneath the Remains. Aqui Max já usa sua voz tradicional, mas ainda sem todo aquele Scream.
Inner Self foi o primeiro clipe da banda, e é um dos maiores clássicos também. Mas ainda está fora da SUA linha de conhecimento. Você quer algo mais conhecido, né? Até agora, esse não é o Sepultura que você conhece, certo? Você devia ouvir mais Thrash Metal, véi. Definitivamente.
Arise, do álbum Arise. Começou?
Orgasmatron, puta clássico, cover de Motörhead. Mas faltou Thrash aí.
E aqui está o Sepultura que você conhece. Menos Thrash, menos agressivo e mais… inovador. Refuse/Resist é do álbum Chaos A.D.. O som é um hino. E é aqui que a minha missão termina. Por um grande tempo eu fui ignorante ao ponto de achar que Sepultura era Chaos A.D. pra frente, também. Mas eu garimpei, e é isso que você devia fazer SEMPRE. Olha o que você tá perdendo. Fechando com Polícia, um cover dos Titãs: