Em tempos de vacas magras para noveleiros como eu, afinal, Salve Jorge não enche barriga, fui buscar no Canal Viva alguma coisa mais interessante do que viagens de bike da Capadócia para Istambul. É bem verdade que achei algumas jóias da TV brasileira como Rainha da Sucata e Felicidade, mas nada nessa vida poderia me deixar mais feliz do que a reprise de As Noivas de Copacabana, a melhor minissérie brasileira já feita, escrita em 1991 por Dias Gomes e meu ilustre vizinho e companheiro de fila de pão, Ferreira Gullar.
Parei contigo, Salve Jorge! Como o Thiago Abravanel continua gordinho fazendo essa viagem de bike todos os dias?
Eu não sou a pessoa mais chegada a séries sangrentas, de psicopatas e pessoas morrendo, sendo mortas, decapitadas, andando por aí depois de levarem um tiro na cabeça e sendo despedaçadas, mas sou chegada a quem curta, e resolvi dar uma chance e ler sobre (Porque me pedir pra ver é o mesmo que pedir pra eu fazer um transplante de estômago, né?). E aí, numa dessas, eu estava assistindo TV e vi uma chamada sobre uma série que está pra estrear e, é claro que é sobre morte, investigação, e sangue. Muito sangue. Porque é de sangue que o organismo se sustenta, entre outras coisas, não é mesmo? Claro.