Láááá em 1987 a tia Disney lançou um de seus melhores desenhos: DuckTales: Os Caçadores de Aventuras. O treco durou quatro temporadas e teve um filme pra TV e era FODA. As histórias eram legais, sem aquele monte de baboseira que normalmente tem na Disney: Os personagens faziam coisas interessantes, exploravam locais novos, personagens pouco conhecidos eram utilizados… DuckTales era bom porque era divertido. E bem, lá em 2017 decidiram reviver a parada.
Não que tenha alguém lendo, mas o motivo pelo qual eu deixei o Beico unicamente nas mãos do Pizurk ultimamente é porque a urucubaca me achou gostoso pra caralho e resolveu ficar na minha vida já há uns meses; isso incluiu meu computador morrer, eu comprar outro, o novo ter defeito, ir pra assistência e finalmente voltar pra casa, e nesse meio tempo sem nótebuque eu comprei um raspibelripai.
Dado que eu tenho uma alergia foda ao serumano, é claro que é só uma questão de tempo até eu me irritar com uma galera que acha que TV gringa é o ó do borogodó: Vá para a casa do caralho, meu jovem, e aproveita e tira a bunda desse seu sofa aí porque nem NBC, CBS, CW, WASDABC, BBC, ITV ou Fox são nem um pouco melhores que a Record ou o SBT ou a Globo. Aliás, Hulu, Netflix, Amazon Prime e todo o resto também são uma bosta. A realidade aqui é uma só, e o quanto antes cê entender isso, melhor: Cê tá assistindo TV. Tê Vê. A mesma bosta que passa Faustão e Programa da Sabrina, só que em inglês. E isso passa longe para caralho de ser motivo de orgulho.
Eu nunca assisti Rick and Morty (Aliás, eles usam “and” aqui no Brasil mesmo?)… Pra falar bem a verdade o último desenho animado que assisti realmente foi Avatar lá em 2011, mas caso você esteja aí de bobeira aceite isto aqui como o que os gringos chamam de “cautionary tale“.
Deixem-me adivinhar: Rick and Morty é divertido porque tem um humor que não te faz gargalhar, mas ainda é divertido. Tem horas e horas de frases de efeito de como o ser humano é uma porcaria, como somos todos canalhas individualistas e egocêntricos… E aí diz como, vez ou outra, nos redimimos, balanceando perfeitamente a sensibilidade e a podridão. Tem as fatídicas “referências à cultura pop” além de ser criar toda uma gama própria – uma cultura própria – de piadas e situações que só quem prestou atenção na continuidade entendeu. Rick and Morty consegue sagaz, sutil e crítica bem debaixo do seu nariz, não é?
Não há dúvida que cultos/religiões como a Cientologia e Mormonismo estão nas cabeças. Especialmente a primeira, que está novamente sob os holofotes graças à série da atriz e ex-praticante Leah Remini para a A&E, Scientology and The Aftrermath, que foi renovada para uma segunda temporada e explora os abusos e absurdos cometidos pela igreja liderada por David Miscavige e o documentário My Scientology Movie, de Louis Theroux, gravado em 2015, e que está bombando nos festivais de cinema. Um filão a ser explorado.
A Hulu, que não é trouxa e está buscando seu lugar ao sol, não marcou bobeira e fez um golaço produzindo o drama original The Path, estrelado por Aaron Paul, ex-Jesse Pinkman de Breaking Bad e Hugh Dancy, mais conhecido por dar vida a Will Graham em Hannibal. Tem ainda o doppelganger do Heath Ledger em 10 Coisas que Odeio em Você, para deixar a experiência ainda mais sensacional.
TRIGGER WARNING: Esse texto está cheio, lotado de spoilers. Não poderia ter mais spoilers do que já tem. Então, se não terminou de assistir ao seriado, ou pretende cometer esse erro, não leia.
13 Reasons Why foi a sensação das redes sociais nas últimas semanas, tanto pelas controvérsias, quanto pelo papel que acabou assumindo na luta contra o bullying e o suicídio. A série, baseada no best seller de Jay Asher, conta a história de Hannah Baker (Katherine Langford), adolescente que se suicida e deixa fitas destinadas às pessoas que, de uma forma ou de outra, em seu ponto de vista, contribuíram para sua morte.
Chegou ao Brasil, na última terça-feira (14) o serviço de streamingAmazon Prime, para competir diretamente com a Netflix, pela bagatelinha de US$ 2,99/mês nos primeiros 6 meses. Estou na fase de testes, mas já deu pra sentir o potencial do serviço. continue lendo »
Entre revistas pulp, zines, tiras nos jornais, romances e programas de rádio, os super herois têm estado por aí desde a metade do século 19, mas foi só em 1933 que surgiria o bom escoteiro, e que, alguns anos mais tarde, daria origem aos super herois como hoje os conhecemos: Quartéis generais secretos, poderes sobre humanos e uniformes apertadinhos. Porém desde os anos 20 esses personagens eram adaptados para o live action, tanto em séries, especiais, longa metragens e seriados, e o primeiro dos super herois a ganhar sua versão em carne e osso foi o Bátima CHUPA MARVEL. E de lá pra cá o trem não parou mais.
Não é um Adam West, mas ainda é melhor que um Ben Affleck.
Eu vou reclamar que algo muito batido, mas foda-se: Chega de continuação. De prequel. De nova trilogia, de spin off, que continuação nos quadrinhos, de graphic novel e de minissérie pra internet. O problema é que fã é tudo uma bosta, sem nenhuma vontade própria, uma falta intrínseca de bom senso e bom gosto e total e completa incapacidade de aceitar finais. Porque, olha só: Tua mãe vai morrer. Teu pai também, você, teu cachorro, a vizinha gostosa, o carteiro (Que é o seu pai biológico) e esse monte de sanguessugas que você toma por ídolos.
Sabe uma coisa que me fode? Carros clássicos em clipes safados de música. Que nem no CDS dessa semana. Não pelo carro em si, eu gosto de carros, mas porque eu sei que qualquer um desses músicos bunda mole não dirige um carro desses. Porque eu sei que o carro que tá alí foi alugado, emprestado ou até roubado, mas só está alí de enfeite. De fato, o carro praticamente não é usado, quando muito fazendo as vezes de sofá pra nego pagar de foda no clipe. Eu ficaria fodido da vida se nego pisasse na porta do meu conversível pra subir nele, ou se uma piranha qualquer ficasse se esfregando no capô cheio de espuma pra parecer sexy. Desce daí, minha filha, tá riscando a pintura.