Divinitas (ou Pequeniníssima Reflexão Sobre o Poder Econômico Editorial)

Antípodas da Mente sexta-feira, 18 de setembro de 2009 – 0 comentários

Chegou terça feira, dia 14/09, às melhores livrarias o novo livro de Dan Brown, The Lost Symbol.
Ainda não tive tempo de dar uma folheada, mas a obra apresenta, novamente e obviamente, nosso querido professor Robert Langdon em mais um mistério envolvendo segredos antigos e organizações secretas.
A diferença, porém, é que o autor parece ter se inspirado em algumas séries americanas de sucesso, já que toda a ação se passa em apenas 12 horas da vida do protagonista. continue lendo »

Overdose Sci-Fi: Praticamente Inofensiva (Douglas Adams)

Livros segunda-feira, 26 de maio de 2008 – 3 comentários

Seria esse livro o real final ou apenas uma nova maneira de terminar a história? É o que vermos em frente, pois ele é aberto as duas explicações.
Primeiro de tudo, vamos a um pequeno resumo da história: A Terra continua inteira, Trillian ainda vive nela e a história se passa como se ela não tivesse entrado na nave com Zaphod, algo que acontece no primeiro livro. Daí em frente, a história conta o que acontece com ela depois disso, as decisões dela e o que ela aprendeu com isso. Até aí está confuso, mas acredite, fica mais ainda.
Logo depois, entra em cena Ford Prefect na sede do Guia, que acaba de mudar de planeta novamente, mas dessa vez com algumas diferenças logo percebidas por ele. Não demora muito para ele perceber que além de o lugar ter mudado sutilmente, todo o clima do lugar está muito diferente do que ele está acostumado, o que causa uns problemas que sempre o perseguem, sendo resolvidos de maneira um bocado… inusitadas.
Em outra ponta da galáxia, temos Arthur Dent, acho que a única pessoa que não mudou nada desde o último livro. Em busca da verdadeira Terra, agora sendo um viajante mais experiente, ele acaba se perdendo em um lugar muito mais confuso que o espaço: O tempo. Além de se perder no tempo, ele acaba se perdendo de Fenchurch, ficando sozinho novamente.
Como podem ver, cada um se encontra em um lugar diferente, fazendo coisas que em teoria não poderiam fazer com que se encontrassem novamente. Mas é claro, isso não acontece, pois tudo conspira para que eles se reúnam contra a sua vontade.
Uma nova versão do guia, uma filha que um deles não sabia que tinha ou uma mesma pessoa vivendo em terras diferentes faz com que tudo o que estava certo para cada um se torne duvidoso para todos quando eles se juntam.
E agora? O que esse livro tem de diferente em relação aos demais? Primeiro de tudo, o tempo. Esse foi escrito em 1992, oito anos depois do último e 20 anos depois do primeiro livro. O mundo mudou muito desde essa época e o humor de Adams também, pelo que se pode perceber nas páginas desse livro. Antes mais sutil, agora ele se supera soltando situações muito mais impossíveis e inusitadas, algo mais condizente com os dias de hoje.
Apesar de a história se passar alguns anos depois do último, tempo que é meio difícil de se especificar, ela ainda segue o mesmo ritmo de antes, com o estilo característico de cada um dos personagens sem mudar quase nada. As partes que são citadas situações da galáxia que são relacionadas as cenas que aparecem ou aparecerão no livro estão muito mais descritivas, interessantes de ler, como se Adams estivesse querendo apresentar mais do universo para quem lê, algo que deixa tudo mais marcante.
Alguns fãs consideram essa parte um falso final, ignorando toda a história como se não fosse parte da trilogia. Eu considero uma verdadeira maneira de amarrar as pontas soltas, acabando o livro com um belo final e com uma ótima história. Mas é claro, essa é minha conclusão do livro, cada um tem a sua.

Praticamente Inofensiva

Mostly Harmless
Ano de Edição: 1992
Autor: Douglas Adams
Número de Páginas: 208
Editora:Editora Sextante

Overdose Sci-Fi: Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes! (Douglas Adams)

Livros sexta-feira, 23 de maio de 2008 – 0 comentários

Novamente estou aqui para falar a vocês sobre a série do Mochileiro das galáxias, mas dessa vez com o livro que é o real motivo para que essa série seja conhecida pelo nome de Trilogia de cinco livros.
Lembram do início do volume anterior, que Arthur Dent estava numa terra pré-histórica? Aqui novamente temos ele na terra, agora nos tempos atuais, como se os Vogons nunca tivessem aparecido e tudo estivesse como antes, com a diferença que os golfinhos não são mais vistos na terra. Agora, depois de algum tempo ele volta a sua casa e retoma todas as suas atividades aos poucos, com apenas uma dúvida em sua cabeça, que desde que ele havia pisado na terra novamente o perseguia: quem era a garota que estava no carro que havia dado carona a ele?
Entre essa pergunta e muitas outras, temos novamente um relato de situações estranhas, inimagináveis e finalmente vemos alguém que deu a volta no universo inteiro umas duas vezes pra pegar alguém. Mas como nada é perfeito, a volta de outra figura conhecida de todos faz com que os problemas que haviam sido esquecidos voltarem a tona, apesar de não quererem ser relembrados. Temos também finalmente uma pergunta para a resposta sobre a vida, o universo e tudo mais que é realmente convincente.
A galeria de personagens apresentada aqui é muito boa. O personagem que mais me chama a atenção em todo o livro é Fenchurch, a garota qe fica ao lado de Dent a maioria do tempo e que também recebeu um aquário. Outro que tem seus momentos legais é Wonko, o São, que é a única pessoa lúcida do livro inteiro, debaixo de sua personalidade excêntrica.
Como disse logo no inicio, esse livro é o real motivo para essa série se chamar trilogia de cinco livros. esse livro é um bom aproveitamento de situações que poderiam ter sido usadas antes, de momentos que antes seriam fracos ou sem sentido, mas que juntos assim, formam uma história perfeita, com ação, tiradas irônicas, e questionamentos que vão muito mais longe do que os feitos antes. Esse livro é um bom final para a série, termina todos os fatos de antes, colocando os personagens em lugares bem definidos, dos quais eu considero perfeitos. É claro que o último volume é um bom desdobramento, mas ele parece meio incompleto, não tenho bem certeza do que falta.
Mas isso é uma coisa que irei analisar na última e definitiva parte sobre essa série, vocês queiram ou não.

Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!

So Long, and Thanks for All the Fish
Ano de Edição: 1984
Autor: Douglas Adams
Número de Páginas:203
Editora:Editora Sextante

Overdose Sci-Fi: A Vida, O Universo e Tudo Mais (Douglas Adams)

Livros quinta-feira, 22 de maio de 2008 – 2 comentários

E aqui estamos para mais uma resenha dessa série, agora com o livro mais significante de todos, assim como o primeiro, o segundo e todos os que vem depois desse. Na realidade, toda a série é FODA, só falei isso pra que todos vocês tenham certeza que ler essa série é a melhor opção.
Iniciando de maneira diferente do livro anterior, esse se inicia 5 anos depois dos acontecimentos que levaram Arthur Dent de volta para a Terra na época Pré-Histórica. Logo depois de encontrar Ford Prefect e de pegarem um sofá a unha, eles são lançados para o tempo atual, no meio de um campo de criquete, exatamente no meio de uma partida que logo é interrompida por causa de um ataque de robôs que aparecem do nada em uma nave.
Tudo isso é só a introdução de uma nova viagem pelos locais mais estranhos da galáxia, acompanhados de Slartibartfast e sua nave protegida por um POP (Problema de Outra Pessoa), o Propulsor Bistromático, uma nave que se assemelha muito a um… restaurante.
O problema dessa vez envolve uma raça chamada Krikkit, que foi aprisionada há muito tempo em um lugar inacessível, que só poderia ser aberto com uma chave que, por coincidência, foi dividida em CINCO partes e espalhadas por toda a galáxia. Os robôs interessados em libertar a raça estão juntando os pedaços e é tarefa de Arthur, Ford e Slartibartfast impedirem que eles tenham sucesso nessa tarefa.
Nesse volume, temos passagens interessantes, como a parte que Arthur Descobre como errar o chão, um pouco sobre a sociedade na galáxia, que tem tantas raças diferentes e estranhas, capazes de fazer as coisas mais incríveis e idiotas.
A aparição de algo que tem a sina de sempre ser morto por Arthur resolve confrontá-lo também, em uma das partes mais estranhas e tensas do livro, senão a única, pois o restante dela é nonsense puro. Essa mesma parte explica uma frase sem sentido dita no primeiro volume também, o que me fez reler todos os livros para juntar alguns pontos que depois disso tem algum sentido.
Digo que esse é o livro mais movimentado de todos, com a participação de todos os personagens de antes, mais alguns que tem suas aparições relâmpago apenas nesse volume. A raça de Krikkit é um bom exemplo de tipos de pessoas que dá pra analisar e tirar algumas lições dela, recomendo prestar atenção as partes que ela é citada, pois isso pode ser um reflexo do que ainda pode acontecer…
Amanhã, a quarta parte dessa série entra em cena, considerada como a última por alguns fãs, que ignoram o último livro. Não percam.

A Vida, O Universo e Tudo Mais

Life, The Universe And Everything
Ano de Edição: 1982
Autor: Douglas Adams
Número de Páginas: 221
Editora:Editora Sextante

Overdose Sci-Fi: O Restaurante do Fim do Universo (Douglas Adams)

Livros quarta-feira, 21 de maio de 2008 – 2 comentários

Continuando com as resenhas sobre a série O Mochileiro das Galáxias, vamos agora para o segundo volume. O primeiro você pode conferir a resenha aqui.
Depois de percorrerem os cantos mais escuros do universo, conhecer a verdadeira história do planeta Terra, serem ameaçados, alvos de tiros de Raio-da-morte, quem é que não ficaria com fome? É exatamente essa situação que se encontra os personagens do livro, que se inicia algumas horas depois do final do volume anterior. Os Vogons que os perseguiam ainda estão em seu encalço, algo que eles descobrem tarde demais, quando a nave está preocupada com um problema mais importante e sem condições de se defender. Em uma atitude desesperada, Zaphod invoca seus ancestrais para que eles possam salvar suas vidas, que estão perto do fim. Algo dá errado e Zaphod juntamente com Marvin vão para um lugar muito diferente do que estavam, mais exatamente em Beta da Ursa menor, a sede do Guia do Mochileiro das galáxias.
Se comparado ao volume anterior, que mostrava mais como Arthur se adaptava as suas bruscas mudanças, esse se foca mais em Zaphod e sua parte do cérebro inacessível. Essa parte do cérebro dele é a que tem as idéias importantes, mas que se fossem descobertas, impediriam que ele fosse o presidente da galáxia. Essa área as vezes aparece e joga umas idéias nada divertidas para ele, coisas que ele tem que fazer senão sua vida focada na felicidade não fica assim tão feliz e lá vai ele em frente, fazer algo que não quer para que tudo volte ao normal para ele.
Muitas das idéias apresentadas nesse livros são aquelas que dão pra pensar um bocado, como a parte que explica o funcionamento do Vórtice de perspectiva total, uma máquina que basicamente mostra exatamente a sua posição no universo em uma visão de fora dele.
A parte que eles estão no restaurante também é algo que é legal, pois todos estão reunidos na mesa, falando besteira, enchendo o saco um dos outros e explicando teorias mais loucas ainda que só servem para que cheguemos a conclusão de que Adams era um gênio mesmo.
Peço para darem atenção especial ao capítulo 7 do livro, um dos que eu leio sempre que posso. Não direi o que acontece nele, só digo que quem é o personagem focado nesse em especial é Marvin.
Dessa vez, o final da história deixa em aberto uma grande revolução na história, fazendo com que as mais estranhas e bizarras teorias brotem na cabeça do leitor, o forçando a ler o próximo volume para ver o quão certo ou errado elas estão em relação a verdade. Mas é claro, isso é só amanhã, esperem…

O Restaurante do Fim do Universo

The Restaurant At The End of The Universe
Ano de Edição: 1980
Autor: Douglas Adams
Número de Páginas: 229
Editora:Editora Sextante

Overdose Sci-Fi: O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)

Livros terça-feira, 20 de maio de 2008 – 7 comentários

Depois de quase um ano de site, finalmente consegui uma justificativa para falar sobre essa série de livros, pois não queria falar sobre ela assim, sem ter um motivo forte o suficiente. Então, aproveitando o Dia da toalha que se aproxima e que estamos no overdose Sobre Sci-Fi, vamos em frente para destrinchar essa trilogia de 5 livros.
Como não podia ser diferente, (ou podia?) vamos começar pelo primeiro volume da série, conhecido pelo título de O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Esse primeiro livro é nada mais do que um grande começo de uma viagem que não tem ponto de volta, porque ele foi destruído. Arthur Dent era um cara comum, talvez comum até demais, com uma grande dose de azar a dominar a sua vida. Um dia, pouco antes de sua casa ser destruída, seu amigo chamado Ford Prefect o chama para ir ao bar tomar umas e terem uma conversa séria. Nessa conversa, ele revela para Arthur que não é um humano, mas sim um viajante espacial, mais exatamente de Betelgeuse. Paralelamente a esse fato, uma frota de naves Vogon se posiciona para destruir a Terra, porque ela está no caminho de uma construção e deve ser removida dali. Como bons mochileiros, os dois se hidratam o máximo possível (no bar, sacou?) e pegam uma carona em uma dessa naves Vogon, que são a raça que mais odeia mochileiros.
Daí pra frente, o livro se foca em Arthur Dent e suas impressões sobre o universo. Mas isso não dura muito, pois outros personagens tão ou mais loucos que os dois antes apresentados aparecem na história, adicionando a ela um elemento que tem grande importância nos livros seguintes da série: A improbabilidade infinita, principal motivo que faz a nave coração de ouro se movimentar a velocidades Impossíveis, de acordo com o próprio livro:

Quando o Gerador de Improbabilidade Infinita alcança improbabilidade infinita, ele passa por todos os pontos do Universo quase que ao mesmo tempo. Resumindo: Você nunca sabe onde vai parar, e nem que espécie vai ser quando chegar.

O responsável por essa nave é uma figura chamada Zaphod, o presidente da galáxia que rouba-a pouco antes de ela ser apresentada ao público. Há também a personagem feminina chamada Trillian, que tem seus poucos momentos, mas fica muito jogada ao canto. Agora, só pra puxar um pouco o saco, vou falar do personagem mais conhecido de todos, o personagem que me fez querer chegar ao fim de todos os livros. Esse personagem é o Marvin.
Um robô que tem um cérebro do tamanho de um planeta e um QI 30 bilhões de vezes maior que o de um humano. Esse fato faz com que ele fique deprimido, pois não existe tarefa conhecida que possa usar toda a sua capacidade cerebral, o que faz ele ter um total desprezo por tudo que é vivo. Tal personagem assim não poderia ser deixado de lado, tendo sua presença garantida em quase todos os momentos do livro. Sua participação no segundo livro é ainda mais importante, mas isso é pra ser dito na próxima resenha.

O Guia do Mochileiro das Galáxias

The hitchkiker Guide to the galaxy
Ano de Edição: 1979
Autor: Douglas Adams
Número de Páginas: 204
Editora:Editora Sextante

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