Oh my, acho que nunca me diverti tanto fazendo um texto para o Bacon. Pois é, eu sempre gostei de cabeludos. Não me pergunte o motivo, mas eles me perseguem. Foi o príncipe que achava mais lindo quando era criança (A Fera de A Bela e a Fera, quando voltava a ser um príncipe loiro e cabeludo), foi o primeiro menino que gostei na escola (O único cabeludo de todo o primário) e motivo de diversos suspiros ao longo dos anos. Dentro da música existem muitos exemplares do que eu considero um homem gato de cabelo comprido, vide Dave Grohl, Jon Bon Jovi, Axl Rose, Kurt Cobain, Sebastian Bach e por aí vai. Mas, e no cinema? Coloquei minha memória para funcionar e elenquei os que mais tiraram o meu fôlego. Cabeludos podem até não ser preferência de muitas mulheres, mas pra mim são imbatíveis. E meninos, fiquem à vontade pra passar esse texto, já que eu não poupei elogios. Nem imagens. continue lendo »
Como Hollywood é uma fábrica de produzir filmes, isto sem contar os demais filmes produzidos pelo mundo, vez por outra desponta nos holofotes algum diretor que acaba ganhando reconhecimento por seu trabalho, depois disso, vem outro filme, mais outro e quando se percebe, este diretor se especializa em filmes do mesmo gênero, virando referência dentro dele. Isto já aconteceu com Alfre Hitchcock, mestre do suspense; Steven Spielberg, cinema fantasia; Wes Craven, terror; Martin Scorsese, filmes sobre máfia, e outros diversos exemplos.
Estreando neste findi, RocknRolla – A Grande Roubada, é a mais nova incursão do promissor diretor inglês Guy Ritchie, hoje em dia mais conhecido como ex-marido de Madonna. Mesmo tendo uma filmografia ainda pequena, 5 filmes, Guy Ritchie já é referência dentro de um gênero bem específico, os filmes policiais, no caso, tipicamente ingleses, isto é, são filmes cheios de personagens à margem da lei como mafiosos, ladrões, trapaceiros, assassinos, policiais corruptos envolvidos em tramas com muita violência, dinheiro, humor e sarcasmo. O cineasta possui um enorme talento para extrair humor de situações particularmente violentas e de personagens bizarros, todos com roteiro de sua autoria.
Na verdade, RocknRolla – A Grande Roubada representa “a volta por cima” de Guy depois de dois fracassos estrondosos: Destino Insólito, onde o diretor refilmou uma comédia romântica italiana, como veículo para sua “musa”, Madonna, resultado, um equívoco sem tamanho e um fracasso tão estrondoso que Guy quase sumiu do mapa, acabou virando o marido de Madonna; e Revolver, filme que já apontava uma volta ao gênero que lhe consagrou, mas, não funcionou, fracassou nas bilheterias e, ainda, permanece inédito no Brasil, tanto nos cinemas quanto em dvd.
Se você ainda não ligou o nome à pessoa, talvez tenha visto seu filme mais popular, Snatch – Porcos e Diamantes, que trazia no elenco Brad Pitt como um pugilista irlândes que não se entendia uma palavra que pronunciava. Na trama, o fio condutor da história está na busca de uma pedra preciosa roubada de um joalheiro da Antuérpia. Daí em diante personagens diferentes se envolvem numa trama labiríntica em busca do diamante perdido. De um lado estão os amigos e sócios Tursky (Jason Statham) e Tommy (Stephen Graham), que se unem a Mickey (Brad Pitt), um pugilista irlandês decadente. Mickey ajuda os dois a se infiltrar na gangue do lunático Brick Top (Alan Ford), que também procura a tal pedra. Do outro lado estão os gangsteres Boris (Rade Shebedgia) e Frank Quatro Dedos, todos interessados em achar o diamante, mesmo que para isso sejam obrigados a usar de violência.
Este foi o segundo filme de Ritchie, já com uma produção maior (mais dinheiro), elenco mais reconhecido, mas o espírito da trama ainda é o mesmo do seu primeiro filme, o ótimo Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes.
Este acabou ficando mais conhecido entre o público cinéfilo, ainda da era do VHS, hoje também disponível em DVD. A estréia de Ritchie já está perto de fazer 10 anos, e mesmo assim, o filme permanece um verdadeiro achado de ação com muito humor, mas não do tipo besteirol, aquele humor mais inglês, irônico e negro. No filme, você pode encontrar nomes que hoje são facilmente encontrados em superproduções americanas como o careca fodão, Jason Stathan (Adrenalina e Carga Explosiva), Jason Flemyng (Liga Extraordinária e, no recente, Espelhos do Medo) e o grandão com cara de mau, Vinnie Jones (o Fanático de X-Men, 60 Segundos e Os Condenados). Se você ainda não viu este filme, não perca a dica!
Na trama de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, o charmoso e malandro Eddie (Nick Moran) e seus três amigos, Tom (Jason Flemyng), Bacon (Jason Statham) e Sabão (Dexter Fletcher), entram numa grande aposta, investindo todo o seu dinheiro. Eddie é o mais habilidoso jogador de cartas da praça, mas o jogo é uma armação e ele sai devendo meio milhão de libras ao proprietário da casa. Os quatro têm uma semana para aparecer com a grana, ou terão que se entender com gente que pega pesado. Tentando salvar suas peles, os amigos decidem roubar um traficante, mas a história dá muitas reviravoltas e eles se envolvem com malfeitores e personagens do submundo londrino, numa trama ágil e violenta.