Não é nenhuma novidade que eu gosto muito de Jornada nas Estrelas. Adotei o sobrenome do capitão da Enterprise para me representar na internet e nos meus textos; uma das primeiras coisas que fiz com meu primeiro salário – junto com comprar uma fita de Nintendo 64 – foi comprar artigos da série; hoje tenho os boxes dos DVDs, etc. E não, não sou um exemplo do trekker com dificuldades no trato com as pessoas – tenho minha querida mulher e uma boa vida social. Meu gosto por Star Trek vem de razões que a maioria dos “fãs” desconhece ou ignora. Aliás, a série completou 45 anos e eu vou dizer por que ela merece o respeito que dou pra ela.
Então cambada, vocês devem ter reparado que a coisa atrasou (ou não) mas tá tranqüilo, se vocês prestam atenção aqui sabem que os lançamentos vão até as terças então já estão bem atualizados das coisas…
O fim de semana foi meio… É…[heh] Ocupado, então não deu tempo de fazer isso aqui antes. A semana tá fraca, sem nenhum GRANDE destaque. Olha aí:
Tekken 6 – 24,nov. 2009 (PSP)
Bem como eu esperava, reparem no efeito sonoro do chute aos 28 segundos… É o Sonic, certeza.
Star Trek: Uma das melhores surpresas do verão americano, vem provar o talento de J. J. Abrams para conceitos de entretenimento, depois de inúmeras experiências de sucesso na televisão (Felicity, Alias, Lost e Fringe, sem esquecer o fracasso Six Degrees), Abrams se voltou para o cinema e lançou o melhor filme de monstro americano da década (Cloverfield), e agora renova e dá gás a uma das mais antigas franquias americanas, Star Trek. Na trama, o destino da Galáxia está nas mãos de amargos rivais de mundos bem diferentes. James Tiberius Kirk é um adolescente rebelde de Iowa, sempre em busca de emoções, um líder por natureza à procura de uma causa. Spock cresceu no planeta Vulcano, excluído por ser metade humano. Ele é um aluno engenhoso e o primeiro de sua raça a ser aceito na Frota Estelar. Em sua busca para descobrir quem realmente são e o que têm a oferecer ao mundo, Kirk e Spock logo tornam-se competitivos cadetes em treinamento. Com estilos drasticamente opostos, um movido por paixão, o outro, por lógica, tornam-se adversários, fazendo de tudo para estar entre os escolhidos da mais avançada nave já criada, a U.S.S. Enterprise. Confira a resenha AQUI.continue lendo »
Lembro com nostalgia quando no século passado se faziam filmes como O Império das Formigas Gigantes, A Invasão das Aranhas Gigantes, Alligator – O Jacaré Gigante e até O Ataque dos Vermes Malditos.
Era uma época em que esses títulos faziam sentido. As pessoas tinham menos acesso à informação e além de ficarem maravilhadas com os efeitos, muitos ainda se borravam de medo de imaginar aquelas criaturas andando pelas ruas.
Isso mesmo. Verão americano chegando não dá outra. Se você estiver vivo e for frequentador (agora sem trema) de cinema, será impossível fugir dos blockbusters. Já dizia alguém muito velho: se você não pode vencê-los, junte-se a eles. Então o jeito é vestir o melhor do seu bom humor e tentar aproveita-los. No fim das contas, dá pra tirar um caldo até dos filmes cérebroless e se divertir. continue lendo »
Star Trek Com: John Cho, Ben Cross, Bruce Greenwood, Simon Pegg, Chris Pine, Zachary Quinto, Winona Ryder, Zoe Saldana, Karl Urban, Anton Yelchin
A história de Star Trek recomeçada, contando a história de Kirk, Spock e todo o resto da tripulação.
E puta que pariu, o filme é muito melhor do que eu esperava! continue lendo »
O enredo do filme começa quando uma nave da Federação – a USS Kelvin – é atacada por um Romulano (Eric Bana) que desesperadamente, procura por um dos heróis do filme. A partir deste ponto, o filme passa a focar Kirk e Spock, a origem da amizade e como eles se tornaram oficiais da USS Enterprise.
Cara, como eu, logo eu, vou fazer uma resenha sobre Star Trek? É a mesma coisa que deixar, sei lá, o Bolinha fazer uma resenha dando sete pro Wolverine… Mas o que eu posso fazer se o trailer me empolgou pra cacete e eu fui chamado? Só lamento.
E o mais legal é o fato de nem terem mandado uma sinopse pra eu me situar. Se bem que acredito que isso já estragaria parte do filme. Ou será que não? Bom, chega de lenga-lenga. Dê uma olhada nesse trailer, e me diz se a bagaça não aparenta ser boa. ORRA! Quem tem a moral de jogar um Corvette Sting Ray num precipicio num filme ruim? [E antes que vocês venham falar, eu sei que dá pra fazer isso sem desperdiçar uma belezura dessas.] Gostou, né? Então vai lá ver, e depois leia essa resenha. continue lendo »
Tem algo melhor do que assistir a alguns trailers e depois se decepcionar com a obra final ?
Por isso selecionei os últimos trailers lançados de alguns dos filmes mais esperados do ano – que adivinhem ? – são duas adaptações e uma sequência.
Ok, continuemos então o exercício de reflexão da semana passada, dentro do Overdose Adaptações.
Adaptações Ruins
Aqui não tem meio termo. Essas não dá pra levar á sério nem com toda boa-vontade do mundo.
Todos os jogos baseados em animações Disney e Pixar Das animações para os games: só sai merda, não adianta. Ainda lembro de quando eu trabalhava com games e fui OBRIGADO a fazer a review do jogo do Era do Gelo; puta merda que coisa horrorosa. É SEMPRE o tipo de jogo caça-níquel lançado só pra arrancar dinheiro dos pais e pegar a onda das animações.
Star Trek Dos cinema para os games: ao contrário de Star Wars, Star Trek nunca teve um jogo decente; é impressionante como uma franquia tão forte (inclusive com muito mais filmes bons do que Star Wars) nunca teve um jogo á altura.
Rocky Do cinema para os games: desde a época do fucking Nintendo 8 bits que tentam fazer um jogo de Rocky. A jogabilidade sempre é porca e não tem NADA que lembre o clima dos filmes. PRA QUÊ fazer então, cacete? Se é só pra ser um jogo comum de boxe, deixa a tarefa para Fight Night.
Mario Dos games para o cinema: esse filme é tão absurdamente bizarro que até hoje eu não acredito que ele existe. Eles mudaram tanto a caracterização dos personagens que não tem porra nenhuma a ver com nada do universo Mario. É lógico que a história dos jogos é imbecil e não poderia virar um filme decente, o que me faz levantar novamente a pergunta: PRA QUÊ fazer então?
Batman Do cinema para os games: outra franquia sempre pessimamente aproveitada. Quando os jogos são baseados nos filmes são absurdamente horríveis, principalmente nos primeiros.
Das animações para os games: aqui melhora um pouco, já que as animações são um pouco mais amigáveis ao formato vídeo-game, mas nada muito melhor do que um ou outro jogo pro xbox.
Dos quadrinhos para os games: nunca vi.
Tomb Raider Dos games para o cinema: A única coisa decente é a Angelina Jolie, evidentemente. Os filmes são risíveis.
Alone in the Dark Dos games para o cinema: UWE FUCKING BOLL. Não tinha como dar certo nunca.
Guitar Hero Dos games para o cinema: Só podem estar curtindo com a minha cara. Nem pagando que eu vou assistir essa merda. Qual vai ser a história? Uma guitarra mágica de PRÍSTICO que faz o guri soltar raios pela bunda e dominar o mundo da música? Pensando bem isso daria um filme interessante…
Street Fighter
Dos games para o cinema: teh horror. O pior Bison de todos os tempos. O pior filme do Van Damme. Troféu joinha de como cagar com um ícone gamístico.
Mortal Kombat Dos games para o cinema: nem dá pra acreditar que fizeram mais de um filme. Ninguém aprendeu NADA com Street Fighter?
Ghost in the Shell Dos animes para os games: tristeza enorme aqui. Um puta material pra render um puta jogo sci-fi, mas que nunca foi feito adequadamente. Um dos maiores desperdícios que eu já vi na história dos games. Mas antes não fazer muito jogo do que só fazer jogo ruim.
Harry Potter
A única coisa de Harry Potter que realmente interessa
Do cinema para os games: menção honrosa para os jogos de Harry Potter como a PIOR MERDA JÍ ADAPTADA DE TODOS OS TEMPOS. Já fiz uma coluna só sobre isso, mas nunca é demais repetir as advertências sobre o lixo tóxico gamístico que esses jogos são.
Como eu já disse: embora não façam meu estilo, reconheço que os livros são bons e alguns dos filmes também. Porém os jogos são TODOS aberrações caça-níqueis feitas para capitalizar em cima dos fãs do bruxo. Já joguei Harry Potter no PC, no PS2, no PSP e no DS e nunca vi nada além de um jogo bastante medíocre que seguia os passos e a história dos filmes. Os jogos não passam de um replay mal-feito dos filmes, que já são uma produção visual capenga do que se passa nos livros. Trágico. Certamente uma das piores franquias existentes no mundo dos vídeo-games.
Adaptações que deveriam acontecer
Metal Gear Dos games para os quadrinhos: RÍ, já foi feito, e ficou do caralho de bom, o que justifica:
Dos games para o cinema: a história absurdamente complexa de Metal Gear casa perfeitamente com a linguagem cinematográfica. O fato de Snake ser um dos personagens mais canastrões de todos os tempos facilitaria ainda mais sua interpretação por vários atores, como os intérpretes de Jame Bond, por exemplo. E todo mundo gosta de um bom filme de espionagem.
God of War: Dos games para o cinema: outro jogo épico que renderia também um filme épico. Isso precisava parar nas mãos dos caras que fizeram os filmes do Senhor dos Anéis. Seria uma mistura de “Gladiador” com toda a mitologia grega. Regado com banhos de sangue e mulheres nuas. Qualquer fortão podia interpretar o Kratos, desde que seja totalmente bruto e ignorante.
Shadow of the Colossus Dos games para o cinema: esse rendia um filme de paranóia. Uma história que começa do nada e só explica no final a que veio, pontuada por uma batalha contra um colossus a cada dez minutos de filme. Não precisaria de falas, seria mais ou menos como o início de “2001: Uma Odisséia no Espaço”.
Diablo Dos games para o cinema: seguindo o caminho aberto por filmes como “Doom” e “Tropas Estelares”, seria só diversão, uma fantasia medieval como aquelas maravilhas que passavam na Sessão da Tarde dos bons tempos. Poderia ser também um remake de “Conan”, só que um pouco mais sangrento. Afinal: é Diablo.
Dos games para os animes: Um salto ousado aqui, mas fico pensando em algo na linha de “Afro Samurai”, com aquela estética ambientada no cenário medieval de Diablo.
Onimusha Dos games para o cinema: história de samurais sempre fazem sucesso, e os jogos da séria Onimusha já posuem horas de cenas muito bem dirigidas. Porra, até o Jean Reno (ator) aparece em um dos jogos. Não tinha como dar errado. Seria um misto de “Godzilla” com “O Último Samurai”. E o Tom Cruise morreria na primeira cena, óbvio.
Valkyrie Profile Dos games para o cinema: outro que renderia um épico. Simplesmente não existem filmes bons baseados na mitologia nórdica, é uma lacuna a ser preenchida urgentemente nas telas. E o melhor é que as valquírias sempre são umas baitas dumas gostosas, o que renderia um filme que seria um misto de “Dead or Alive” com “Thor”. Merda, por que não fazem filmes assim?
Xenosaga Dos games para os animes ou animações: Porra, todos os jogos Xenogears e Xenosaga são pontuados por seqüências espetaculares de história. Certeza que renderia algo no naipe de das animações de Final Fantasy. E os animes poderiam se inspirar em Ghost in The Shell ou Gantz. Ou já existe anime de Xenogears e eu não tô sabendo?
Castlevania Dos games para os filmes: não sei como ainda não foi feito. Já fizeram tanto filme BICHA de vampiro, por que não fazer um que poderia render pra cacete, além de ter o Drácula como coadjuvante e objetivo final?
Manhunt
Manhunt, véi.
Dos games para o cinema: Menção honrosa para Manhunt, que poderia render um filme mega-doente, no nível de “8 Milímetros”. Aliás, deviam chamar o Nicolas Cage pra fazer o papel principal, já que ele fica muito bem no papel de assassino psicopata homicida que só precisa de meio motivo pra passar geral. Manhunt é praticamente uma continuação de “8 Milímetros”, e poderia se beneficiar muito do universo doente dos filmes “snuff”.
A atmosfera já é apropriadamente escura e misteriosa, povoada por gangues de outros homicidas doentes que MERECEM morrer no fio da navalha. Nem precisaria de muita história, porque pra dar certo é só colocar alguma motivação de vingança do tipo “orra, cês passaram o cerol na minha família tudim! Só me resta me vingar!”. Aí ele pega a moto-serra e saí dechavando o pessoal.
Maravilha véi, uma mistura de “Massacre da Serra Elétrica” com “Oito Milímetros”. Bota o Rob Zombie na direção e temos um clássico cult instantâneo. Eu devia entrar para a indústria cinematográfica, vsf.