Já é comum termos jogos baseados em filmes/séries, e filmes baseados em jogos, também. Mas outro grande gênero que está ganhando espaço no mercado é o de MMORPGs temáticos.
A primeira vez que ouvi falar de um deles foi com Dragon Ball Online, que foi anunciado há tempos, e ainda não lançaram. Mas então, rodando pela internet alguns dias atrás, eu encontrei um vídeo relacionado a um tal de “Star Wars: The Old Republic”.
Ah, essas listas de fim de ano. Sabem, contra todas as expectativas, devo dizer que gosto muito dessas listas de fim de ano que os sites fazem, indicando os melhores jogos, melhor trilha e etc. Eu gosto porque elas são totalmente previsíveis, e só confirmam todas as previsões que eu já faço no começo do ano.
Alguém devia me pagar pra fazer isso. Sério.
Mas então, de vez em quando, no meio dessas listas saem algumas coisas interessantes. E eu estou aqui justamente pra procurar as coisas interessantes pra vocês, bando de preguiçosos que não lêem a crônica jornalística gringa.
Kung Fu Panda: Neste ano a Dreamworks não arriscou muito e lançou uma animação “prima” de Shrek, com um personagem bonachão e engraçado por natureza, efeito facilitado pela dublagem do ótimo Jack Black, mas o roteiro é superficial e trabalha muito pouco os personagens secundários. Apesar de a animação ter cenas fantásticas, fica abaixo do que vem apresentando a Pixar, por exemplo, nestes dois últimos anos com Ratatouille e Wall E. Na trama, o entusiasmado, grande e um pouco desajeitado panda Po é o maior fã de kung fu da região. Mas isso não ajuda muito no emprego que tem no restaurante de macarrão da família. Surpreendentemente escolhido para cumprir uma antiga profecia, os sonhos de Po tornam-se realidade quando ele entra no mundo do kung fu e passa a treinar ao lado de seus ídolos – os lendários Mestres Garça, Tigresa, Louva-Deus, Víbora e Macaco – sob a liderança de Mestre Shifu. Agora Po tem a importante missão de salvar o Vale da Paz de uma ameaça terrível. Confira a crítica.
O Procurado: A maior bobagem da temporada blockbuster 2008, diverte e entretém como uma ação vertiginosa e vazia. Com ótimo elenco, vale a pena pela performance física da magra demais, Angelina Jolie e os eficientes efeitos visuais. Na trama, um homem um tanto neurótico leva uma vida cheia de ansiedade e desconfiança. Para tentar combater isso, ele vive tomando algumas pílulas em doses cada vez maiores. Certo dia, ao entrar em uma farmácia para comprar medicamentos, ele acaba encontrando uma mulher que irá mudar para sempre a sua vida. Ela é Fox (Angelina Jolie, de O Preço da Coragem), uma mulher que foi mandada para protegê-lo do mesmo cara que assassinou seu pai. É quando ele descobre que seu pai era membro de uma fraternidade de assassinos. Fox decide treinar seu protegido para que ele libere os mesmos poderes sobre-humanos que herdou de seu pai, e logo se torne um assassino poderoso. Confira a crítica.
Titio Noel: Mais uma comédia natalina que chega diretamente em dvd em nossas bandas, esta foi exibida no Natal passado nos Eua, com o comediante Vince Vaungh (de Penetras Bons de Bico) e o ótimo ator Paul Giamatti. Na trama, o Papai Noel (conhecido nos EUA como Santa Claus) tem um irmão, Fred Claus, que viveu sua vida inteira atrás da grande sombra de seu irmão. Ele tentou, mas nunca poderia preencher as expectativas do exemplo deixado pelo mais novo Papai Noel. Agora o trambiqueiro Fred acabou na cadeia e, após ter sua fiança paga, ele precisa ir para o Pólo Norte pagar sua dívida fabricando brinquedos.
Star Wars – The Clone Wars: Para quem quiser ajudar a aumentar mais um pouco a fortuna de George Lucas com a franquia Star Wars, já bastante desgastada pelo criador/produtor, aí está uma nova oportunidade, agora como animação. Na trama, enquanto as guerras clônicas varrem a galáxia, os heróicos cavaleiros Jedi lutam para manter a ordem e restaurar a paz. Anakin Skywalker e sua Padawan, Ashoka tano, estão em missão de grande alcance, que os leva a encarar o senhor do mal, Jabba, The Hutt. Na linha de frente das guerras clônicas. Obi-Wan Kenobi e Mestre Yoda lideram um grande exército para resistir às forças do lado negro.
Gancho, palavrinha maldita que pode ter diversos significados, cada um deles com uma boa justificativa por trás de cada um. Pode ser aquilo na mão do pirata, um negócio pra pendurar roupas, um tapa na cara de quem falta ao serviço e muitos outros significados, mas o que vou falar aqui hoje é só um tipo de gancho, aquele que se for bem usado serve para dar ânimo ao leitor: “O gancho de Enredo” (*toca música de Star Wars*).
Aquele detalhe maldito que é deixado para trás propositalmente ou não, aquele personagem que saiu para comprar cigarro e nunca mais apareceu na história, o vendedor de suco que aparece no fim da história armado até os dentes, detalhes que podem ser mais bem explorados caso a história original faça sucesso e que se o autor for daqueles que fica seguindo as vontades da editora (entenda como escrever por obrigação) isso é algo que pode ter varias reações do público. Muitos autores tem suas histórias com personagens marcantes que passam de história para história, atrativo muito usado em livros muito conhecidos do público. Mas os personagens não é o que interessa, são os detalhes da história que exigem ser acompanhados para total entendimento que estão em destaque aqui.
Assim como você não iria assistir Lost a partir da 3ª temporada você não começaria a ler A Torre Negraa partir do 4º volume. Sei lá como é a história desses livros só sei o básico dela de acordo com a resenha que li em algum lugar por aí, mas já tive a chance de ler o 4º volume e não o fiz, porque isso não é algo que seria certo. sei que a história é foda e que tudo que acontece nos livros tem seus fatos concluídos ou explicados no próximo volume, então cair de para-quedas no meio de uma guerra que eu nem sei de que lado estou seria algo estranho e IDIOTA. Perder todos os detalhes desde o inicio da história é algo imperdoável e me julgariam por isso em um tribunal em algum país perdido no fim do mundo, mas isso não vem ao caso. Eu acho.
Bom, começar citando Stephen King foi apelação, então, vamos para algo mais… do submundo, para que aqueles que são realmente fãs se pronunciem se eu estiver errado, o que vou estar, é claro. A série de filmes Star Wars é daquelas que tem sua história espalhada em todo o tipo de mídia e os livros não focam de fora disso. Como estou sem paciência nem com conhecimento necessário para falar sobre esses livros, aí vai uma lista de livros que tem a grande epopéia galática que é composta a série, com seus sub-enredos e aquelas viadagens de sempre disponiveis. se eles tem versões em português, é um fato que desconheço, ignoro e prefiro continuar assim, pelo menos até a próxima JEDICON-PR, que perdi a desse ano e não me perdôo até agora por isso.
Fãs de Star Trek também tem seus livros, mas isso é algo que eu sei menos ainda, então vou me reservar aos comentários dessa série que eu considero um porre total. Bah, vamos voltar pra os livros, que eles é que importam no fim de tudo mesmo.
A trilogia de livros original de Bourne segue quase que o mesmo que foi apresentado nos filmes, com o diferencial de que o passado dele sempre volta para o assombrar, como a agência Treadstone, a responsável por deixar ele daquele jeito sempre dá um jeito e aparece de novo. Em Desventuras em série, Conde Olaf é o personagem que faz a ligação de livro para livro, dando a motivação para que a história continue e que ele se foda mais no próximo livro, não sem antes arranjar mais problemas para os ranhentos. Ian Flemming ao criar o agente James Bond, fez uma grande galeria de personagens que tem suas próprias motivações para o ajudar, assim como os inimigos, que volta e meia aparecem de novo. Discworld, O mundo criado por Terry Prachett tem também sua própria galeria de personagens,que na falta de um fixo por livro, faz com que todos apareçam nos livros seguintes, formando uma zona total, algo que é regido com maestria pelo autor. É, são esses que eu me lembro agora. sei que esqueci de um monte, mas acho que se for realmente importante, eu me lembrarei. Fico por aqui, sem deixar um gancho pra próxima semana, acho que não preciso disso, estarei aqui vocês querendo ou não…
Bom, como eu sempre digo, essa coluna não é espaço pra fazer review de jogo. Mas no caso de Star Wars: The Force Unleashed para o Wii, eu simplesmente TINHA que falar sobre o jogo já que citei ele tantas vezes anteriormente nesta mesma coluna, e a gente vem falando disso aqui desde o ano passado. Afinal, este é o jogo que pode apresentar uma forma de jogabilidade e imersão nunca antes alcançada em nenhum outro console, realizando a fantasia nerd de vários gamers fissurados em fazer UÓN com um lightsaber, ainda que seja apenas um wiimote. Este é o jogo que pode provar de uma vez por todas que o Wii é a plataforma mais DIVERTIDA disponível no mercado atualmente. Né?
Nem.
Star Wars: The Force Unleashed (Wii)
Infelizmente não foi dessa vez. O Leef já tinha dado a letra nos comentários da minha coluna anterior:
Porra Leef, resumiu perfeitamente o jogo. Eu não dei muita atenção pra notícia em primeira mão do cara porque, sabem como é, nossos leitores são todos motherfuckers e eu nunca deixaria um de vocês estragar minha diversão antecipadamente. Além do mais, eu ainda acreditava que isso:
podia virar realidade. Tsc. Jogadores hardcore podem ser muito ingênuos mesmo.
Mas eu tinha direito de acreditar, porra. Se tem um console que poderia realizar esse sonho, esse console é o Wii. Mas… sei lá… FALTOU alguma coisa, manjam? Faltou o feeling de estar realmente manejando um lightsaber, de se sentir um jedi. O cara que tava esperando o jogo, na fissura, esperava pegar o wiimote e se sentir assim:
Mas do jeito que o jogo foi implementado, o cara acaba assim:
Porra, isso vai contra o espírito de fantasia dos vídeo-games, cara. Eu quero ser colocado em outra realidade quando jogo meus jogos. Não quero ser lembrado a todo momento pelo jogo que eu sou só um retardado balançando um wiimote. Pqp, Guitar Hero vibrations.
Creio que o principal culpado por Force Unleashed ser um jogo meia-boca é a maldita falta de IMERSÃO no jogo. A imersão, essa qualidade que faz um jogo te envolver de forma tão profunda que você esquece do ambiente em volta e se concentra totalmente naquela atividade, incorporando o personagem do jogo e tornando-o uma extensão de si mesmo. É o que te faz parecer um imbecil jogando Guitar Hero, mas você não tá nem aí, porque tá curtindo o lance todo pra cacete.
Isso simplesmente não rola em Force Unleashed. Apesar de toda utilização de poderes, de jogar stormtroopers longe, de estrangular os caras com um gesto, de EXPLODIR com a FORÇA e jogar tudo pelos ares, apesar disso tudo, você nunca se empolga realmente com a experiência. E eu acho que isso poderia ser resolvido com um recurso muito simples: ter produzido o jogo todo como uma experiência em primeira pessoa. Vejam, isso funcionou bem no Metroid do Wii. Imersão total no mundo alienígena de Samus. DAVA PRA TER FEITO, Lucas Arts.
Metroid Prime. ERA SÓ COPIAR, caralho.
Além do mais, Star Wars já teve VÁRIOS jogos bons em primeira pessoa, desde Dark Forces de fucking 1995. Não era tão difícil supor que a gente preferia estar na pele de um jedi do que ficar vendo um jedi novo e esquisito na tela. Puta saco, meu.
ERA SÓ COPIAR, caralho!
Mas vou ser justo: o jogo não é ruim, de forma nenhuma. Admito que a Força foi bem implementada, ainda que você perca toda a empolgação depois de uma meia-hora de jogo. Dá uma olhada aí no gameplay do modo de duelo:
Tá vendo? Não é ruim. Só enche o saco. E se enche o saco no modo duelo, imagine na campanha do jogo. Simplesmente não existe variação suficiente pra transformar o jogo num beat em’ up razoável.
Force Unleashed poderia ter sido razoável, mas por mais duas razões, ele ficou manco. A primeira razão – uma praga que assola o Wii – é que o jogo é FEIO. Os caras tiveram preguiça mesmo de fazer um lance decente. Na semana passada eu tava jogando a versão do PSP e quase arrisco dizer que tá pau-a-pau com a do Wii. O que é um absurdo. De novo me vem à cabeça Metroid Prime, que apresenta gráficos maravilhosos, e foi um dos primeiros jogos do Wii. Ô preguiça de caprichar, hein Lucas Arts?
A segunda razão é a maldita câmera. Ela tá sempre correndo pra trás de você, pra te dar uma visão ampla do que tá à sua frente. E você não controla ela. O que acontece é que às vezes (o tempo todo, na verdade) você se vira rápido demais e a câmera demora pra se posicionar atrás de você novamente e te mostrar o que tá acontecendo. E aí você apanha. Apanha pra caralho. Você toma tiro e nem sabe de onde, é uma merda.
Cara, eu juro pra vocês que eu fiz um esforço sincero pra gostar desse jogo. Fazia quase um ano que eu tava na expectativa com ele. Eu tentei deixar de lado as questões de jogabilidade e feiúra mas, mesmo assim, não dá pra ignorar que ele simplesmente não diverte. Não o suficiente.
Estou tendo uma paciência do caralho com o Wii. Mas realmente não lembro do último jogo BOM MESMO que joguei nele. Acho que foi o No More Heroes, e isso foi em fevereiro. Fevereiro, cara. É muito tempo de intervalo entre os jogos decentes.
Exato. A coluna de hoje é mais um daqueles lances que eu faço pra vocês saberem o que eu ando jogando. A minha sorte é que vocês adoram isso. Além do mais, como já falei antes, sinto falta de fazer reviews, já que esse era meu trampo quando eu trabalhava com games.
Mas vamos lá, vamos ver o que estou jogando. Quem sabe vocês aprendem alguma coisa.
Romance of the Three Kingdoms XI (PC)
Então, cês já acompanharam a saga da minha dor na semana passada. Agora eu só queria atualizar vocês sobre em que pé a coisa tá.
Depois de quase atirar o lap pela janela, matar a mãe de quem fez a porra do jogo, descer pra pegar o lap e atirar DE NOVO pela janela, resolvi relaxar e dar uma pausa de dois dias no negócio. Quando finalmente voltei a jogar, o fiz com uma boa cerveja aberta, pra ficar com uma das mãos ocupadas e poder jogar mais devagar, mais refletidamente. Essa é a vantagem dos jogos de estratégia por turnos: cê pode parar, pensar e tomar uns goles entre as suas jogadas e as do computador.
Só pra dizer pra vocês: o jogo TEM jeito. Mas o caminho é aquele mesmo; apanha da AI, pára, pensa, refina a estratégia. Tenta de novo. Apanha mais um pouco, avança mais um pouco, repete até vomitar no teclado. E dá-lhe save e load no meio disso tudo.
Mas quando você consegue sacar qualé o padrão do jogo, as coisas ficam mais interessantes. Depois da frustração inicial você começa a admirar o trabalho dos desenvolvedores em criar um jogo tão detalhado e onde todas as ações que você toma estão interligadas e possuem consequências visíveis no seguimento da partida. Sinceramente, achei um alívio que ainda existam jogos de estratégia assim, onde a “estratégia” pra vencer não se resume a “faz o máximo de exércitos que der e toca pra cima do inimigo”.
Mas ó: parei de jogar. Esforço demais e diversão de menos. Agora só vou me flagelar de novo no XII.
Star Wars: The Force Unleashed (PSP)
Caralho, meu Playtation Portable andava bem encostado. Pra vocês terem uma idéia, eu tava jogando Metal Gear Ac!d 2 de novo, devido à entressafra de agosto. Só que pro PSP a entressafra continua. Depressão.
Mas enfim foram lançados em bando os esperadíssimos jogos Star Wars, para todas as plataformas imagináveis exceto ipods. Eu tô na seca pra ver o Force Unleashed do Wii, mas enquanto minha cópia não chega, resolvi dar uma conferida no do PSP.
O jogo é perfeitamente definido por uma palavra: meia-boca. Tudo é meia-boca, inclusive os poderes dos jedis. Veja, não é que eles sejam fraquinhos, eles só foram mal-implementados. Alguns poderes parecem poderosos (force push, onde você EXPLODE e repele tudo à sua volta), mas são uma merda quando você tá usando de verdade. Outros são legais pra caralho (telecinésia ou: PEGA NEGUINHO E JOGA LONGE), mas são dificeis de controlar, pelo menos no PSP. E ainda tem alguns completamente inúteis (force choke: aquele poder do Darth Vader de estrangular só mexendo a mão em sua direção), porque seu uso é demorado demais e te coloca à mercê dos inimigos. LAME.
Além disso, achei o jogo extremamente feio (a foto aí de cima não é da versão do PSP, fiquei com vergonha de colocar), principalmente depois de ver o que pode ser feito no PSP em jogos como God of War. VSF, God of War é um filme na telinha do portátil, de tão bonito e detalhado. Ô preguiça de fazer umas texturazinhas melhores, hein Lucas Arts?
Atualizo-os quando receber o do Wii, que deve realmente ser o filet mignon de todas as versões devido às funcionalidade do wiimote que vai virar um fucking lightsaber. YES! ATÉ QUE ENFIM.
Rock Band (PS2)
Eu não sei se vocês jogam Guitar Hero, mas quem joga sabe que tem uma coisa engraçada que acontece de vez em quando: tem dias que você acorda com uma vontade irresistível de pegar a guitarra e tocar Ace of Spades. Aí cê passa o dia na fissura, porque tá com preguiça de desencostar a guitarra e ligar ela no PS2. Mas de noite, finalmente, cê não resiste e liga a porcaria. Se fodeu.
Eu tô nessa com Rock Band. E eu realmente acho Rock Band um jogo tão melhor que Guitar Hero, que é fácil dar vontade de jogar. Gosto da seleção músical, gosto do estilo do jogo, gosto dos vídeos. É muito do caralho.
O problema desses jogos é que, mesmo quando você pega só pra tocar UMA música, você acaba tocando umas OITO, se tiver sorte. É muito foda de resistir ao impulso de tocar “só mais uma e já paro”. Cê fica rolando na lista de músicas disponíveis e pensando em qual você pode aumentar o score. Porra viciante do caralho.
Aliás, cês conhecem o Sammy, do Gamehall? Então, o cara CANTA em Rock Band, e provavelmente ele não tem viznhos pra se atrever a fazer isso, saca só:
Certeza que um cara desses só faz isso porque não tem vizinhos. Se eu fosse vizinho do infeliz, dava tiro. Vários tiros, pra garantir que o infeliz morreu. Isso é castigo, não é vizinho. Isso é praga de gafanhotos, não é vizinho.
Mas enfim, esse é o poder desse tipo de jogo: colocar você na situação de um completo imbecil que ACHA que faz parte de uma banda, e mesmo sabendo que você está fazendo papel de retardado, ainda assim você se diverte pra caralho. Eis a magia dos jogos, meus amigos.
Air Traffic Chaos (NDS)
Pra finalizar, um joguinho do DS. Eu tava de olho nesse jogo aí, devido à sua premissa absolutamente alcoólica: você assume o papel de um controlador de tráfego aéreo. Sério, em todos esses anos de jogador de vídeo-games eu nunca tive a oportunidade de me sentir um controlador de tráfego aéreo. Esse é o tipo de merda que o Nintendo DS te dá a oportunidade de fazer.
O jogo é curto e até simples demais, de certa forma. Mas eu não consigo deixar de me admirar e me sentir quente por dentro com o que os desenvolvedores conseguem fazer no DS. É definitivamente uma plataforma que estimula o lançamento de jogos extremamente criativos.
A jogabilidade simples do início do jogo rapidamente se torna um lance completamente esquizofrênico, quando você começa a ter que decidir quais vôos vão pousar ou decolar em que ordem. Parece uma premissa boba, mas requer um bocado de planejamento prévio e manejo de situações de emeregência. Vale a pena dar uma conferida em Air Traffic Chaos, só pra ver como é possível gerar jogos completamente novos nesse mercado saturado por bobagens caça-níquel como Star Wars, que apresentei aí em cima.
É isso, motherfuckers. Espero que você estejam jogando tanto quanto eu. A vida não vale a pena sem vídeo-games e cerveja. Bebam mais, joguem mais. Porque vocês bebem e jogam pouco que eu sei. Bichas.
Rock Band 2 (Xbox 360 e em breve Playstation 2, Playstation 3 e Wii)
Essa semana o Rock Band 2 chega ao console da Microsoft algumas semanas antes dos outros. Como esperado de uma seqüência lançada depois de apenas 10 meses não há nenhuma grande novidade além da massiva lista de músicas e algumas melhorias mínimas no gameplay (partes faladas das músicas perdoa mais e alguns solos de guitarra).
A lista final de músicas o théo já colocou aqui, e além dessas músicas, todas músicas compradas no Rock Band continuam no Rock Band 2 e você pode importar 55 das 58 músicas do Rock Band por uma taxa de U$5,00 (paga-se apenas uma vez).
Star Wars: The Force Unleashed (Playstation 2, Playstation 3, PSP, Wii e Xbox 360)
Jogo multiplataforma da LucasArts de Star Wars? Que novidade… Ao menos Force Unleashed tem uma nova mecânica e física para controlar a Força que parece bem interessante, além de que usar o Wii Remote como sabre de luz era o sonho de muita gente. Mas o jogo ficou um ruim.
Não que seja um mal jogo, a história é boa, situa-se entre o episódio 3 e 4, e o combate, em algumas versões (como o Wii), é bom, mas quase todas as versões tem mapas pouco inspirados, combates e chefes chatos, o jogo é curto (de por volta de oito horas a meras três horas no DS) e falta muito polimento. Não foi dessa vez.
Dragon Quest IV: Chapters of the Chosen (Nintendo DS)
Um remake que não é um caça-níquel motherfucker. Dragon Quest IV é um jogo de NES que teve um remake para Playstation e agora um remake deste para Nintendo DS. A tradução foi refeita, com direito a dialetos por regiões, os gráficos levemente melhorados e a palheta de cores ficou mais colorida. Além disso, o cenário ocupa ambas as telas (o que ficou bem bonito) e durante a batalha a informação sobre os personagens aparece da tela de cima, aliviando a quantidade de informações.
A história é bem interessante, ainda que comece devagar.
Ainda que no terceiro remake, Dragon Quest IV: Chapters of the Chosen não deixa de ser um bom título.
Warhammer Online: Age of Reckoning (PC)
Mais um tentando entrando na fila para tirar o título de World of Warcraft. Lixo.
WAR (sigla extremamente marketeira inventada por eles, o certo seria WO:AoR) é do estúdio Mythic que é da EA. O jogo roda em volta dos Realms e da guerra entre a Ordem e a Destruição. Quests e batalhas contam no desempenho da guerra e as cidades reflatem o estado do Realm, prosperando na vitória, empobrecendo na derrota.
Ainda que essa história de Realms seja legal, o jogo vai ser tão chato quanto World of Warcraft. Isso por causa do problema crônico dos MMORPGs hoje: não há emoção na batalha. Cada luta é um chutando o outro e vence quem tinha a maior bota no começo.
Star Wars: The Clone Wars (Star Wars: The Clone Wars) Com: Samuel L. Jackson, Grey DeLisle, Anthony Daniels, Matt Lanter, Tom Kane, Corey Burton, Ian Abercrombie, Ashley Drane, Matthew Wood
Animação que conta o que aconteceu entre os episódios II [O Ataque dos Clones] e III [A Vingança dos Sith], o filme é basicamente os três primeiros episódios da nova série animada do Cartoon Network, ou seja, conta a mesma merda que vai passar na TV em breve.
Quebrando Regras (Never Back Down) Com: Sean Faris, Amber Heard, Cam Gigandet, Evan Peters, Leslie Hope, Djimon Hounsou, Wyatt Smith, Affion Crockett, Neil Brown Jr., Lauren Leech
Um brigão transferido tenta ficar em paz na nova escola, mas é atraido por uma moça numa arapuca para entrar num clube secreto de luta. Depois de tomar uma coça, resolve treinar pra arrebentar o palhaço que capotou ele. Mistura de Karatê Kid com Rocky.
Zohan – O Agente Bom de Corte (You Don’t Mess with the Zohan) Com: Adam Sandler, John Turturro, Emmanuelle Chriqui, Nick Swardson, Lainie Kazan, Ido Mosseri, Rob Schneider, Dave Matthews, Michael Buffer, Charlotte Rae
Zohan era um agente secreto do Mossad [agência de inteligência israelense], até se cansar e forjar sua morte, pra voltar com uma nova [E maravilhosa] identidade: Emmanuelle Chriqui, uma moçoila um famoso cabeleireiro de Nova York que atende a personalidades como a cantora Mariah Carey.
Cashback (Cashback) Com: Sean Biggerstaff, Emilia Fox, Shaun Evans, Michelle Ryan, Stuart Goodwin, Michael Dixon, Michael Lambourne, Marc Pickering, Frank Hesketh, Erica Ellis
Ben é um estudante de Artes que tem insônia desde ter sido chutado pela namorada, e por isso arruma um bico noturno num supermercado. Ali encontra vários tipos de doidos que fazem pulsar sua veia artística. Em seus devaneios, ele para o tempo para apreciar cada cena interessante que capta, principalmente Sharon, uma tímida caixa que trabalha com ele e que talvez tenha a solução para sua seca insônia.
Nossa Vida Não Cabe Num Opala (Nossa Vida Não Cabe Num Opala) Com: Jonas Bloch, Milhem Cortaz, Dercy Gonçalves, Maria Manoella, Leonardo Medeiros, Maria Luisa Mendonça, Marília Pêra, Paulo César Pereio, Gabriel Pinheiro, Adilson Rodrigues
Pai de família desajustada morre, deixando 4 filhos perdidos no mundo. O que não o impede de tentar ajuda-los. Não que adiante muito, já que os filhos são umas antas.
Show de Bola (Show de Bola) Com: Luís Otávio Fernandes, Thiago Martins, Lui Mendes
Um carioca quer ser jogador de futebol profissional [Que novidade], mas vive numa favela violenta [Que novidade], e tem de mudar seus planos depois de cometer um crime [Que novidade].
Olho de Boi (Olho de Boi) Com: Genésio de Barros, Gustavo Machado, Angelina Muniz, Cacá Amaral
Filme sem pôster que mostra Modesto, que se embrenha na mata com Cirineu, para atestar se Evangelina, mulher do primeiro, está mesmo o traindo com seu irmão, numa releitura improvavel de Édipo Rei em plena caatinga.