Stealth Assassin – Stealth
Eis um jogo que eu já achei que já tinha mostrado por aqui, mas aparentemente esqueci dele. A questão é que Stealth Assassin é um jogo realmente desafiante e divertido… Ou quase. continue lendo »
Eis um jogo que eu já achei que já tinha mostrado por aqui, mas aparentemente esqueci dele. A questão é que Stealth Assassin é um jogo realmente desafiante e divertido… Ou quase. continue lendo »
Domingão, três da tarde, e após uma maravilhosa pizza 3 queijos de almoço, venho lhes falar sobre outra coisa muito boa, e que não tem relação nenhuma com iorgute: Mark of the Ninja. Sério véis, que jogo foda. Já tinha ouvido falar muito bem do jogo, meses e meses atrás, mas puta que pariu, eu devia ter jogado antes!
O ano é 2005, 6 anos após os eventos ocorridos em Metal Gear 2: Solid Snake (MSX e SNES). Um grupo terrorista formado por soldados geneticamente modificados, liderados por um ex-membro da FOXHOUND, invade a ilha de Shadow Moses e toma conta de uma unidade de armas nucleares.
E a situação piora quando eles localizam o Metal Gear Rex, um tanque bípede capaz de atirar mísseis nucleares e ameaça fazer uso dessa arma. Suas exigências? Uma quantia exuberante de dinheiro e os restos mortais de Big Boss.
Sem nenhuma outra opção, o governo dos EUA recorre a seu único trunfo: Solid Snake. Forçado a aceitar a missão, o herdeiro de Big Boss irá confrontar o grupo terrorista, numa missão não-oficial. Mas será que apenas um homem é capaz de neutralizar a ameaça e sobreviver ao Metal Gear Rex e seu irmão Liquid Snake?
Para estrear esse novo quadro, escolhi um dos melhores jogos que já rodaram em meu Ps1 e um dos poucos que me empolgaram tanto. Contando com um dos melhores roteiros do gênero, MGS é sem dúvidas um clássico e um dos motivos de eu me tornar fã de Hideo Kojima e David Hayter (com sua voz rouca e sexy, ui). Ao invés de pagar pau por mais algumas linhas, vamos aos fatores que fazem deste jogo uma das maravilhas dos games e um dos mais vendidos no mundo.
O primeiro elemento notável do jogo é que ele é totalmente dublado. Não aparece uma frase sequer sem uma voz narrando tudo. “Nossa Nip, mas que bobagem”. Sim, hoje em dia isto é comum, mas na época era uma novidade. Metal Gear Solid foi um dos primeiros jogos a serem totalmente dublados. O sucesso da dublagem acarretou na ascensão de David Hayter, dublador oficial de Snake desde 1998, que acabou participando de vários outros trabalhos e hoje tem seu próprio estúdio de dublagem.
Outra novidade do jogo (novamente levando em consideração a data de lançamento) é o fator realismo. Solid Snake é um espião e deve agir como tal. É preciso evitar ao máximo ser avistado pelo inimigo e matar o menos possível. O barulho de seus passos pode alertar seu oponente, assim como as pegadas deixadas no chão e as diversas câmeras de vigilância espalhadas pela base (estas podem ser desativadas temporariamente com granadas especiais).
Ser visto é praticamente um Game Over, já que o seu hp é escasso e os inimigos atacam em grupo, sempre em organização tática. Caso se termine o jogo sem ser visto, sem morrer e matando apenas os chefes, você é presenteado com o rank máximo, o título de Big Boss. E seu e-penis cresce horrores (eu confirmo).
Mas se preocupe, o jogo não é tãããooo difícil assim. Você poderá contar com um arsenal moderado de armas (pistolas, metralhadoras, rifles, lança-mísseis, etc), equipamentos especiais e por último porém não menos importante: Uma sequência de socos finalizada com um chute “tiro de meta” e um botão de ação que irá estrangular o oponente ou derrubá-lo com um golpe de judô, dependendo do nível de atenção dele. Existe também o Codec (plagiado descaradamente por RE4), que pode ser usado para se comunicar com seus aliados. Basta digitar a frenquência certa e pronto, eles irão te dar dicas de como avançar no jogo.
“Nip, meu hp é muito pequeno, morro com dois tiros “. Calma, isso pode ser resolvido. “Como?”. Simples (em teoria, segura a onda), basta derrotar um chefe. A cada chefe derrotado, seu hp receberá um upgrade, juntamente com a capacidade de seu inventário. E com isto eu quero dizer que você terá um aumento na quantidade de munição e itens iguais que pode carregar.
Todos os chefes tem o codinome formado por uma característica seguida de o nome de um animal. Decoy Octopus, Pshyco Mantis, Revolver Ocelot, Vulcan Raven, Gray Fox, Sniper Wolf e Liquid Snake, não necessáriamente nesta ordem. Mas os chefes não são apenas “cool”, eles também são bastante fortes. A não ser que você use detonado, creio que será necessário ao menos um Game Over para que se entenda o estilo de cada um, facilitando assim a vitória. Destaque especial para Pshyco Mantis e Gray Fox.
Um dos fatores que faz de MGS um jogo tão especial é o seu notável senso de humor. Snake se depara com uma série de situações cômicas durante sua infiltração na base, como um soldado com dor de barriga e alguns closes sensuais em Meryl. Temos também o personagem Otacon (Otaku + Convention), que é engraçado por si só. Num nível deprimente.
A trilha sonora é bastante sofisticada e agradável, combinando perfeitamente com o cenário, elemento mantido nos outros jogos da série. Os SFX também não ficam para trás, dando o toque final nas sequências de ação e Stealth. Os gráficos são bastante criticados, normalmente por usuários de Next-Gen, ou fan-boys de Xbox (invejinha por não terem chance de jogar nenhum Metal Gear em suas “caixas”). Analisando de uma forma verdadeiramente crítica, os gráficos são bem trabalhados. Os In-Game Graphics correspondem as CGs (não só neste, como nos outros da série) e são bons para o padrão do Ps1.
O jogo contém vários easter eggs e dois finais possíveis: Salve Meryl ou Salve Otacon (apesar do verdadeiro ser “Os Dois Salvos”), que variam de acordo com uma parte do jogo que não irei spoilear (mas o Gamefaqs provavelment vai). A diversão é garantida. “Mas até eu zerar, né?”. Errado. Caso Meryl seja salva, a Bandana é obtida, oferecendo munição infinita nos próximo gameplay. Salvando Otacon, você adquire a Stealth Camoflage, podendo ficar invisível no próximo gameplay. Termine o jogo duas vezes, fazendo os dois finais e os dois itens poderão ser usados no mesmo gameplay. Jogue por uma terceira vez e Snake irá usar um Smoking e Gray Fox será encontrado com um uniforme vermelho, vagamente lembrando Deadpool.
Resumindo: Metal Gear Solid é um Must-Play para fãs de espionagem e bons jogos. Deixa de ser tanga e JOGA.
Plataformas: Playstation 1, PC e Gamecube
Plataforma Avaliada: Playstation 1
Lançamento: Ano
Distribuído por: Konami
Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Japan
Gênero: Stealth/Ação
Sentiram falta? Imagino que sim. Está na hora de continuar a resenhar uma das séries mais originais já feitas, e uma das minhas favoritas. Hoje, daremos uma olhada no segundo jogo da franquia, intitulado “Silent Assassin”. Preparem-se, pois é aqui que o negócio começa a mostrar seu verdadeiro potencial. Se pretende jogar o primeiro, não leia a parte em itálico, pois contém spoilers.
[*]Ano: 2002
[*]Gênero: Stealth/Tiro
[*]Produtora: Eidos Interactive
[*]Plataforma: PC/PS2/XBOX/GAMECUBE
[*]Idioma: Inglês
[*]Jogadores: 1
O jogo continua de onde o anterior terminou, com o agente 47 se retirando para uma Igreja na Sicília, em busca de asilo e paz. Lá, ele passa a trabalhar como jardineiro, e se torna amigo do único padre, Vittorio. Mais que um amigo, Vittorio é seu mentor e confidente. Tudo ia bem, até que o padre é sequestrado, e seus raptores deixam uma nota pedindo quinhentos mil dólares em dois dias. Eventualmente, eles descobririam que mexer com 47 foi o maior, e último, erro de seus vidas. Para resgatar seu amigo, 47 decide voltar ao seu antigo emprego de assassino. Ele contata a ICA, que até então pensava que ele estava morto, e faz um trato com a sua organizadora, Diana: Ele fará alguns contratos para a empresa, e em troca eles irão usar sua tecnologia para ajudá-lo a encontrar Vittorio. Bem vindo de volta, 47. Você tem trabalho á fazer.
Com um roteiro intenso e empolgante, e mudanças sensatas na jogabilidade, Silent Assassin é o jogo responsável pelo embalo da série, e o que marca o ínicio do progresso. Muitos dos bugs anteriores foram corrigidos, e a furtividade está mais realista.
A básica do jogo ainda é a mesma: Você é um assassino de aluguel, e precisa se infiltrar em locais públicos para matar um alvo em questão. Dentre as melhoras no jogo, citarei primeiro a mira em primeira pessoa. Não gosta de trocar tiros enquanto vê o seu personagem? Sem problema, agora você pode usar a clássica visão em primeira pessoa (se você não sabe o que é isto, pare de ler agora e vá jogar Atari) e ter mais precisão nos tiros. Devo dizer que isso é totalmente opcional.
Se antes você não se importava em ser furtivo, desta vez seu e-penis irá implorar para que se importe. Um sistema de rankeamente foi implementado, variando de acordo com sua performace durante a missão. Se você bancou o universitário americano e saiu passando bala em todo mundo, seu rank porvavelmente será o de “Mass Murderer” (assassino em massa). Se fez um serviço limpo e sem testemunhas, então parabéns! Você é um Silent Assassin. Matar civis e policiais lhe dará uma bela penalidade na pontuação. Atingir o rank máximo será recompensado com armas novas.
Além de ranks, o jogo possui também um “Stealth Meter”(medidor de furtividade). “Ei Nip, e que bosta é isso?”. Você de novo com essas perguntas imbecis? O medidor de furtividade serve para… medir a furtividade. Desta vez você não passará dispercebido apenas usando a roupa certa. Guardas podem desconfiar de você a qualquer minuto por qualquer coisa suspeita, por isso mantenha o olho no medidor. Se ele começar a oscilar demais, tenha sangue frio e seja cautelosos. Se ele encher, seu disfarce foi para o espaço.
Seu disfarce também será prejudicado se você for visto forçando fechaduras de portas. “Ahn?”. Caso uma porta esteja trancando, você pode simplesmente destrancá-la usando seu kit de “pick lock”. Em outras palavras, a mesma coisa que um chaveiro faz quando você bate a porta de casa com a chave dentro. Olhar pelo buraco das fechaduras também pode ser repimido. Ah, já ia esquecendo. Sempre que matar alguém, carregue e esconda seu corpo. Isso evitará problemas.
Mas este sistema ainda contém alguns bugs, e pode ser que o medidor chegue ao máximo sem você ter cometido erros. Chato, eu sei, mas isto foi corrigido na continuação. Sim, eu disse isso antes.
A variedade de formas de se matar os alvos aumentou considerávelmente, assim como a quantidade de armas disponíveis em seu arsenal. E isto só aumenta de um jogo para o outro. Os gráficos obviamente melhoraram também, mas ainda estão medianos. Pudera, o jogo é de 2002. A trilha continua sob os cuidados de Jesper Kid, e eu não tenho nada a falar sobre ela. Por enquanto.
Se o Codename 47 te cativou, então você DEVE jogar este aqui. Muita coisa melhorou, e esta parte da trama é talvez a mais importante em toda a série. E nosso review acaba mais uma vez. Amanhã estarei de volta com mais… contratos (Sacou? Não?).
Com a estréia do filme nos cinemas, théo teve a idéia de fazer uma série de resenhas envolvendo os quatro jogos da franquia Hitman. Mas como ele não jogou nenhum deles, eu me ofereci para o trabalho. O esquema é o seguinte: Quatro resenhas, uma por dia, ordem cronológica. Vamos começar com o que deu origem ao filme.
[*]Ano: 2000
[*]Gênero: Stealth/Tiro
[*]Produtora: Eidos Interactive
[*]Plataforma: PC
[*]Idioma: Inglês
[*]Jogadores: 1
Você acorda em uma cama de hospital, sem ter idéia do que está acontecendo. Uma voz misteriosa vinda de um alto-falante acaba de te libertar, e te manda para uma série de obstáculos, um tipo de treinamento com armas de fogo e técnicas de assassinato. No final do curso, dois guardas ficam em seu caminho, uma chance de testar suas novas habilidades. Você os mata sem dó e escapa do local, enquanto a voz dá uma gargalhada. Um ano se passou desde então. Você não tem nome. Você é apenas “47”, membro da ICA (International Contract Agency), uma agência de assassinatos. Você vive para matar. Você é um hitman.
Sim, você acaba de tomar controle de um assassino de aluguel, membro de uma empresa grande de assassinato. Sua missão? Matar quatro das maiores mentes criminosas, espalhadas pelo mundo. De alguma forma, tudo parece estar relacionado á sua própria existência. Ajeite sua gravata e carregue suas armas, 47. Está na hora do serviço.
Se vossa senhoria está achando que este é mais um “tiro em terceira pessoa”, está devidamente enganado. Hitman: Codename 47 valoriza a furtividade acima de tudo. 47 é um assassino de aluguel, por isso não seria inteligente apenas invadir os locais com uma shotgun na mão e trocar tiros com tudo e todos. Sim, isto é uma opção. Mas lhe asseguro que é a menos recomendável.
O jogo segue um sistema de fases. Complete uma fase, e poderá jogar a outra. Cada fase se passa num local público, o que dá mais emoção ao fato de que você é um matador. Resaturantes e hotéis são exemplos dos locais que você irá visitar. “E o que eu devo fazer por lá? Comprar um cérebro seria um bom começo. Como hitman, é óBVIO que sua missão é apagar algum filho da puta que já viveu o que devia. O que muda é COMO você o fará. Vai chegar atirando? Esperar que ele “se perca” de seus seguranças e matá-lo num local isolado? Opção é o que não falta.
Sua roupa padrão é um bom e sempre elegante terno, combinado com uma gravata vermelha. Mas de vez em quando, mudanças são necessárias. Para se misturar melhor entre as pessoas, é possível vestir a roupa de quem você já neutralizou. Mas nada que supere o estilo do terno preto.
Como este é o primeiro game da série, a jogabilidade ainda é simplória e limitada. Até a furtividade é cortada em algumas partes e você deve bancar o Rambo. Outro ponto fraco é a Inteligência Artificial. As pessoas em sua volta não irão identificá-lo como uma ameaça se você estiver usando a roupa adequada e manter as armas escondidas. E não há medidor de furtividade (isso só foi implementado nas continuações), o que é uma pena.
Os gráficos ainda são razoáveis, como em todos os jogos de 2000. Os personagens foram programados com o sistema Ragdoll, como nesses joguinhos em flash onde você fica jogando o boneco pra cima e pra baixo. Em algumas situações, é engraçado ver os inimigos voando ou caindo com os tiros.
A trilha sonora é toda composta por Jesper Kid. Eu não sou bom em identificar estilos musicais (pra mim rock é rock, metal é metal, pop é pop e samba é samba), portanto não vou me arriscar. Mas a trilha é boa.
No final das contas, Hitman: Codename 47 é um bom jogo, inovador em alguns aspectos, fraco em outros. Não é realmente necessário jogá-lo antes dos outros, mas seria bacana seguir a trama e ver a progressão da série. Esta resenha fica por aqui, mas amanhã tem mais.