Em 1959, como parte das celebrações de uma escola infantil, um grupo de alunos faz desenhos de como eles imaginam o futuro. Os desenhos ficarão guardados em uma cápsula do tempo e serão abertos em 50 anos. Porém, uma garota desenha diversos números aparentemente aleatórios, que ela alega estarem sendo soprados por pessoas que ela não vê.
Meio século depois, uma nova geração de alunos examina o conteúdo da cápsula e a mensagem criptografada da garota acaba nas mãos do filho do professor de astrofísica, John Koestler (Nicolas Cage), que faz uma descoberta estarrecedora.
Mais um daqueles filmes que misturam o futuro, o passado e o presente, como Alta Frequência e Efeito Borboleta. Sim, mais um daqueles filmes onde o clichê é o combustível. Mas nem por isso o filme deixa de ser bom.
Filme com JACK BAUER, véi! Tem como ser ruim? Óbvio que não. Mas a sinopse não agrada…
Ben Carson (Kiefer Sutherland) já teve dias melhores. Faz quase um ano desde que o detetive de gênio inconstante foi suspenso do Departamento de Polícia de Nova York por ter atingido com um tiro outro policial infiltrado, um acidente que não lhe custou apenas o emprego, mas gerou o alcoolismo e a raiva que o distanciaram da mulher e dos filhos e o deixaram encolhido no sofá de sua irmã.
Desesperado para retomar sua vida e restabelecer os vínculos com a família, Carson aceita um emprego como vigia noturno nas ruínas do incêndio de uma loja de departamentos. O que antes era um símbolo de prosperidade e imponência agora está decadente na escuridão, como um navio fantasma, destruído por um grande incêndio que levou as vidas de muitos inocentes.
Enquanto patrulha os resquícios escurecidos e sombrios da loja, ele começa a notar algo sinistro nos espelhos enfeitados que adornam as paredes da loja. Há imagens horripilantes refletidas nos gigantescos espelhos que chocam Carson.
Além de projetarem imagens hediondas do passado, os espelhos parecem também manipular a realidade. Quando Carson vê seu próprio reflexo sendo torturado, ele sofre os efeitos físicos de suas visões fragmentadas. De repente, o ex-policial se descobre lutando contra seus próprios fantasmas e os demônios que seqüestraram seu reflexo, atormentando-o com convulsões, hemorragia espontânea e um estado de quase sufocamento.
Sua irmã Angela (Amy Smart), solidária porém cética, não dá importância a esses “pesadelos” bizarros, considerando-os conseqüência do estresse e da culpa pelo tiro acidental. Já a mulher de Carson, Amy (Paula Patton), uma objetiva médica legista, é menos indulgente. O comportamento cada vez mais estranho do marido a assusta, pois ela teme que ele coloque os filhos em perigo.
Mas uma ameaça muito mais mortal vem à tona, presa nos espelhos e superfícies refletidas que permeiam seu cotidiano. Quando Carson investiga o desaparecimento misterioso de um segurança da loja e sua possível ligação com suas visões pavorosas, ele percebe que uma força malévola e sobrenatural está usando seu reflexo como um meio de aterrorizar a ele e à família.
Se ele tem alguma esperança de salvar sua mulher e filhos de uma morte horrível, Carson terá de desvendar a verdade por trás dos espelhos e convencer Amy a ajudá-lo a combater a maior força maligna que já enfrentou.
Q ISSO.
O filme já começa arrepiante, mostrando logo de cara que não veio ao mundo pra ser só mais um suspense. Gênero decadente este, não? Sério, qual foi a última vez que você viu um Suspense, lançamento mesmo, decente? DECENTE? Bom, Espelhos do Medo é um misto de Suspense, Terror e Thriller, e vou te contar uma coisa: Puta filme empolgante.
Eu fui pra cabine com o pensamento “Porra, um suspense/terror com ESPELHOS. Grande bosta, eu nem devia estar nesse trânsito perturbador que me fez acordar às 6 da manhã pra ver um filme sobre ESPELHOS!”, o que me preparou pra assistir uma bomba. Eu sou CRENTE de que não fazem mais filmes de terror bons (tirando o cinema trash), principalmente suspense. Logo no início, como eu disse acima, o filme já me impressionou. Mas, ainda assim, nada demais. Depois de uns sustos, o ritmo foi aumentando, aumentando… até que, quando eu imaginei que o filme estava acabando, eu estava me decidindo se daria nota 6 ou 7. De repente, em uma EXPLOSÃO de êxtase, eu estava entre 9 ou 10. ISSO que é guardar o MELHOR pro final. Eu saí da sala falando todos os palavrões que eu conheço.
Esse filme não te deixa na mão se você está atrás de um filme BOM do gênero. Sangue moderado no desenrolar da trama, uma pitada de investigação, um puta suspense e, no fim, aquela vontade de vibrar, aquela vontade de assistir ao filme de novo. Puta que pariu, finalmente um filme não só bom, mas ESPETACULAR do gênero. Espelhos? São só outra visão que o filme passa. E eu acabo de usar uma frase do filme à favor do mesmo, o que me empolga ainda mais.
DAEW BANHEIRA DO GUGU! :amd: :amd: :amd:
A única explicação de você não gostar desse filme é que você é um tremendo TANGA. Ou você é crítico de cinema – aposto que a crítica vai falar mal do filme, os mesmos que falaram bem de Nome Próprio. Nesse fim de semana, muito que provavelmente estarei no cinema para rever essa beleza. Se você sentiu o mesmo, não se esqueça de DESABAFAR aí nos comentários.
Espelhos do Medo
Mirrors (111 minutos – Terror/Suspense) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Alexandre Aja Roteiro: Gregory Levasseur, Alexandre Aja Elenco: Kiefer Sutherland, Paula Patton, Amy Smart, Cameron Boyce
Quando fiquei sabendo desse filme, senti um arrepio na espinha. Logo pensei: Porra, SENTENÇA DE MORTE VIBRATIONS!, e estava contando os dias pra ver logo este longa. Não é um Sentença de Morte, segue uma linha um pouco diferente. Mas, ainda assim, é espetacular!
Em Busca Implacável, Bryam (Liam Neeson) escuta, pelo celular, o momento do seqüestro de sua filha por uma gangue especializada no tráfico de mulheres. Agente aposentado do serviço secreto, Bryan tem de enfrentar o primeiro desafio, que é a distância entre Paris, local do seqüestro, e Los Angeles, aonde se encontra.
Liam Neeson é um tio com uma puta cara de coitado, eu acabei não botando muita fé no filme só por causa dele. Porém, após 30 minutos de filme, o cara já me convenceu de que quem vê cara, escreve pra concorrência. O cara é foda, e encarna um personagem de uma supremacia sensacional. Em Busca Implacável, você vê um misto de diversos filmes do gênero, mas eu diria que este misto traz só as melhores partes de cada um desses filmes. Foi como se alguém finalmente aprendeu a fazer um filme de perseguição/vingança, sabe? Mas é lógico que este não é o melhor do gênero, não vamos generalizar.
Coitado?
O que eu quero dizer é que este “mercado” está terrivelmente saturado. E quando eu digo terrivelmente, é porque tem muita merda rolando aí. Ou cê vai DISCORDAR?
O suspense é bom, e acho que é aí que o filme peca por não inovar. Porém, sempre há alguma surpresa, mas muitas vezes elas são forçadas. Típico do gênero, claro, até parece que cê nunca assistiu a um filme do Steven Seagal. Mas não vá se enganar, Busca Implacável segue os limites da física, não tem nada inacreditável de tão forçado. Mas tenho que afirmar: Bryam não é tão humano, ele se comporta como um robô diversas vezes. Frieza, excesso de supremacia ou síndrome do Keanu Reeves?
Esse tio é ainda pior na telona, acredite.
Busca Implacável empolga, sem frescura alguma. Se você assistir e não curtir, eu posso me explicar: Você é noob.
Busca Implacável
Taken (93 minutos – Ação / Suspense) Lançamento: 2008, França Direção: Pierre Morel Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Xander Berkeley
Não adianta. O próximo grande astro dos filmes de ação e aventura é, sem dúvida, Shia Labeouf. O cara é carismático pra caramba e faz piadinhas tão naturalmente nos filmes que, por mais que seja um tiroteio, uma perseguição de carros ou um interrogatório, elas não soam nada forçadas.
No filme Controle Absoluto, dirigido por D. J. Caruso e produzido por Steven Spielberg, somos apresentados à saga de Jerry Shaw e Rachel Holloman. Duas pessoas que não têm nada em comum, mas que acabam se envolvendo em uma grande conspiração governamental.
Jerry (Shia Labeouf) é um especialista em documentos fotocopiados, mais conhecido aqui no Brasil como “funcionário do Xerox”. O cara a princípio é um nada, mas não sabemos quase nada sobre ele, apenas que trabalha na Copy Cabana. Rachel (Michelle Monaghan) é advogada e mãe. Só isso.
Depois que o irmão gêmeo de Jerry morre, é dada a largada para uma grande conspiração que envolve computadores de última geração, exército, governo e FBI. Através da rede de telecomuniações dos EUA, a vida das pessoas passa a ser monitora 24h por dia. Os telefones se tornam escutas ao vivo e todas as câmeras estão interligadas, permitindo que se localize qualquer pessoa em qualquer lugar.
Arô. É ieu.
Depois de receber caixas e mais caixas de armas, explosivos, documentos falsos e 750 mil doletas, Jerry passa a ser considerado terrorista pelo FBI, e em meio à essa confusão toda, recebe instruções de uma mulher misteriosa que o coage a realizar tarefas das mais variadas possíveis. Rachel está na mesma situação, porém não é acusada de terrorismo, mas tem o seu filho ameaçado caso não cumpra as ordens da voz misteriosa. Os dois acabam juntos, seguindo tudo o que a voz manda.
O filme é ação desenfreada do início ao fim, e prende a sua atenção. Até porque não temos tempo de respirar e assimilar as informações que nos passam. A trama não é lá uma das mais bem amarradas. Muitas informações são jogadas assim, sem qualquer explicação. Muitos furos e algumas coisas do roteiro que não se amarram, como por exemplo por quê Rachel foi escolhida. Temos essa explicação para Jerry, mas não para Rachel.
Pega-Pega. Tá com você.
O filme ainda conta com outros bons atores. Temos Billy Bob Thornton como o agente Tom Morgan, Rosario Dawson como a agente Zoe Perez e o Coisa do Quarteto Fantástico, Michael Chiklis como o Secretário de Defesa dos EUA.
O desfecho do filme não agrada muito. Termina de uma forma manjada, dando a impressão de “já vi isso em algum lugar”, mas as cenas de ação, para quem gosta do bom e velho cinema pipoca, fazem do filme uma escolha interessante para o fim de semana.
Controle Absoluto
Eagle Eye (117 minutos – Ação/Suspense) Lançamento: EUA, 2008 Direção: D. J. Caruso Roteiro: John Glenn, Travis Wright, Hillary Seitz, Dan McDermott Elenco: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Michael Chiklis, Billy Bob Thornton
Se há um gênero cinematográfico que sempre invisto meus trocadinhos em ingressos é o suspense, de preferência psicológico, tenso, mas de vez em quando, um sangue jorrando na telona em altos acordes não faz mal a ninguém. De contraponto, as comédias (principalmente, as americanas) me cansaram há muito, mas muito tempo, com suas piadas escatológias (com raras exceções!), humor grosseiro, apelando para constragimentos desnecessários e humilhando seus personagens em detrimento de uma “boa” piada.
No entanto, ultimamente, poucos filmes do gênero me animam, muito pelo contrário; em tempos de continuações, refilmagens e pouca criatividade, falta tensão e inteligência nas tramas e sobra mesmice e tédio. Exemplos de filmes “ditos” suspenses recentes foram: Awake – A Vida por um Fio, me nego a tecer comentários desta trama absurdamente ridícula com um protagonista idem; O Olho Do Mal, sem sequer conseguir imitar o clima do filme chinês original; Imagens do Além, se você não tiver assistido ao original tailandês, até pode render algum susto, mas os de sempre, menina chinesa cabeluda assombrando pessoas atrás de vingança; Uma Chamada Perdida, outra cópia mal realizada de filme chinês; Sem Vestígios, uma reunião de todos os clichês de filmes policiais com serial killer; entre outros.
Claro que não se perde tudo, alguns bons filmes me assusturam ou mexeram com meus nervos em tramas bem construídas com personagens excelentes, os famosos thrillers (Medo da Verdade, Conduta de Risco, O Orfanato e Joshua – O Filho do Mal) ou onde imperava a adrenalina e tensão alucinante (Cloverfield – Monstro e Rec – coincidentemente, ambos falsos documentários. Sim, aqueles filmes com câmeras balançando pra tudo que é lado, se você não curte… sorry).
Ótimo suspense sobrenatural
Mas o que mais me chamou a atenção nestes últimos dias, motivo da pergunta do título, é que a maioria dos filmes do gênero que estão sendo produzidos, neste momento, são refilmagens de filmes famosos e mesmo cult do gênero. Não consigo entender o porquê de mexer nestes “clássicos” (claro, que eu sei, é dinheiro!).
Entre os próximos títulos, novas rodadas de Jogos Mortais 5 e Halloween (já lançado no ano passado nos EUA, na verdade uma releitura, já que conta, novamente, o surgimento de Michael Myers, sempre perseguindo sua irmã mais nova), e refilmagens de títulos oitentistas como Poltergeist (aquele da menina engolida pela tevê), Piranhas (sim, você não leu errado), Sexta-feira 13 – parte 11 (Jason está de volta) e Brinquedo Assassino 6.
M. Night Shyamalan (diretor do filme) não é mestre nem farsante, mas sabe fazer um suspense de qualidade – pelo menos perto dos atuais.
Fim dos Tempos foi e está sendo mal recebido pela crítica por aí, mas acho que é só pelo fato de que ela esperava demais de Shyamalan. Afinal, eu não esperava nada e GOSTEI do filme, e olha que eu sou extremamente chato. Principalmente se tratando de um suspense.
O filme já começa quebrando tudo, literalmente, com um puta toque oldschool. Pra você que não leu a sinopse, é o seguinte: As pessoas começam a se suicidar, do nada. Teorias dizem que há uma toxina liberada no ar e, quem respira, perde completamente o senso de auto-preservação – obviamente todos botam a culpa em terroristas. Tudo começa no Central Park, os sobreviventes vêem o noticiário na TV e começam a fugir dali. Chega uma hora em que eles acabam cercados, e é nessas horas que apenas um professor de ciências saberia o que fazer.
Reparem na aula, fãs d’O Guia. As abelhas somem (lembrem-se dos golfinhos) e percebam o número de estados. Coincidência, influência ou sátira?
Como todo bom suspense com um toque de oldschool, há o clichê mestre: Um casal abalado que vai acabar usando a catástrofe como um teste para o relacionamento. Elliot Moore (Mark Wahlberg) é um professor de Ciências, e Alma (Zooey Deschanel) quase cometeu o adultério. Pelo menos foi o que ela disse.
A tensão do filme tem seus altos e baixos, e infelizmente os pontos baixos estão rodeados de clichês. Porém, ainda assim, acho que o que torna o filme verdadeiramente bom é o impacto que ele causa após a descoberta do que está acontecendo, e é aí que ele começa a ficar verdadeiramente envolvente. Mas não empolgante, infelizmente. Mas, se eu fosse você, não levaria tão a sério as críticas negativas por aí e daria uma chance ao filme, que merecia até um desgaste na imagem pra ressaltar ainda mais o estilo oldschool. Vai que você se empolga, véi.
Só faltou a trilha de Suicidal Tendencies. :amd:
Fim dos Tempos
The Happening (90 minutos – Suspense) Lançamento: EUA, 2008 Direção: M. Night Shyamalan Roteiro: M. Night Shyamalan Elenco: Mark Wahlberg, Zooey Deschanel, John Leguizamo, Ashlyn Sanchez, Spencer Breslin, Robert Bailey Jr., Betty Buckley, Jeremy Strong
Nota do editor: Taí um filme que só sai em Agosto, ainda não sei bem ao certo se sai em DVD ou vai para as telonas. Enfim, feliz sexta-feira 13, frangos. – théo
Tá combinado então! A partir de agora qualquer adaptação da obra de Stephen King terá que passar pelas mãos do cineasta – também roteirista – Frank Darabont. Depois de levar ás telas, obras ditas mais “dramáticas” (Um Sonho de Liberdade e Á Espera de um Milagre) do escritor, Darabont adapta um livro de “monstro” de King, The Mist, conto do livro Tripulação de Esqueletos.
Normalmente as adaptações dos livros de terror de Stephen King pecam (sendo generoso), no entanto, quando se explora o suspense psicológico de seus personagens e tramas temos filmes como Carrie, a Estranha e O Iluminado.
O Nevoeiro (não confundam com A Névoa, recente suspense, fraquinho, com o Superman da série televisiva) recria o suspense de confinamento. Diferentes pessoas de uma pequena cidade ficam isoladas num supermercado devido á chegada de um estranho nevoeiro e com ele tudo que é tipo de criatura (que, obviamente, matam as pessoas), estranha e bizarra que a mente de King permite.
A diferença do texto de Darabont para os demais filmes de monstros de King é a abordagem da dinâmica do grupo presos no mercado. Em meio as incontáveis mortes que, não fogem do óbvio e foram colocadas em ciclos na trama, surge um discurso ambíguo sobre fé e crença (personificada na figura beata e assustadoramente manipuladora de Márcia Gay Hardem), que se mostra mais perigoso do que os monstros do nevoeiro.
Uma pena que neste momento O Nevoeiro se entrega a um moralismo antiquado, perdendo o impacto do angustiante e triste final.
O Nevoeiro
The Mist (126 minutos – Suspense) Lançamento: Eua, 2007 Direção: Frank Darabont Roteiro: Frank Darabont Elenco: Thomas Jane, Marcia Gay Hardem, Toby Jones, Laurie Holden, William Sandler
Demi Moore (Instinto Secreto) e Michael Caine (Batman Begins) no mesmo filme? Puta encontro de DINOSSAUROS, eu diria. Uma coisa é certa: Esses dois detonam quando o assunto é atuação.
Em Um Plano Brilhante, Laura Quinn (Demi Moore) é uma executiva extremamente dedicada que trabalha na MAIOR empresa de diamantes de Londres, London Diamond, em… 1960. Mas ela é frustrada: seu sucesso profissional (mais conhecido como promoção, subir de cargo, essas coisas) é impedido pelo fato de ela ser uma mulher. Após conhecer o faxineiro Mr. Hobbs (Michael Caine), cara amargurado com uma pequena sede de vingança contra a empresa, ela junta-se ao cara por terem algo em comum: Os dois querem vingança ali. Mr. Hoobs tem um plano, e ela tem um motivo. Os dois se preparam então para colocar em prática o plano brilhante: um roubo audacioso na firma que os menosprezou.
É claro que a sinopse passa um filme sem inovações – e até mesmo clichê – e nada empolgante. E eu estou aqui pra provar exatamente o contrário. O que eu pensei que seria mais um suspense envolvendo alta tecnologia no roubo, um traidor, cadeia e um motivo bizarro pra sair da cadeia, na verdade é um filme BEM acima das expectativas. Tem seus clichês, mas… que filme que mostra os anos 60 não têm clichês?
Olha o visual do cara.
ENREDO
Quando você pensa “vou ficar aqui sentado esse tempo todo pra só no fim ter algo que realmente vale a pena”, você está errado. O filme já começa genial, caprichando no estilo sessentista. Uma mulher determinada e um viúvo MANCO planejam um PUTA roubo que, de tão simples, foi genial. O suspense mesmo, de verdade, está após o roubo, e é daqueles que faria você ficar 4 horas interruptas olhando pra tela, prestando a atenção em cada detalhe. Só depois de ver o filme pra saber que o título realmente faz jus ao mesmo.
PERSONAGENS
Como eu disse lá no topo, Michael Caine e Demi Moore detonam. Os dois fazem a lição de casa e poderiam carregar o filme nas costas caso o elenco fosse ruim – o que não é o caso. Lambert Wilson (Matrix Reloaded / Revolutions) é Finch, um investigador dos melhores. O resto do elenco é secundário por CULPA desses três que, definitivamente, roubam a cena.
Principalmente os dois.
CLICHÊS
A maior parte deles, que nem são tantos assim, são aceitáveis. Típicos do estilo de filme, eu diria. Me lembro de um BEM forçado, envolvendo um guarda e câmeras de segurança – e só, pra não estragar o filme. Já falei demais, até. Enfim, de resto, o filme é na medida.
O filme vale o ingresso. Taí a frase que resume essa resenha.
Um Plano Brilhante
Flawless (108 minutos – Suspense) Lançamento: Reino Unido / Luxemburgo, 2007 Direção: Michael Radford Roteiro: Edward Anderson Elenco: Demi Moore, Michael Caine, Lambert Wilson, Joss Ackland
Você gosta daqueles filmes que seguem o estilo de Efeito Borboleta e afins? Esqueça isso, você tem um péssimo gosto. Porém, Alta Frequência tem um pouco disso. Um pouco.
Um bombeiro experiente (Dennis Quaid) sofre um acidente que o leva a morte, deixando pra trás seu filho John Sullivan (Jim Caviezel) e sua mulher Julia Sullivan (Elizabeth Mitchell). Cerca de 30 anos após o acidente, John encontra o velho aparelho de radioamador de seu pai e acaba entrando em contato com Frank, um radioamador que parece viver em 1969, pelas conversas. Mais tarde, assim como você já deve ter imaginado, John descobre que Frank é seu pai, Frank Sullivan, e que, de alguma forma, aquele aparelho estava conectando John ao passado, antes do acidente que matou seu pai. Então, John começa a lutar para mudar o passado, e assim trazer seu pai de volta á vida. Porém, tudo tem seu preço: Ao burlar as leis da lógica, outros fatos da história mudaram. Um deles é a morte de um homicida, que não acontece, deixando-o vivo para voltar á ativa. E, nos planos do homicida, está a mãe de John.
Pode até parecer meio superficial, mas eles deixam explícito o por quê desta conexão, basta prestar atenção nos mínimos detalhes do filme.
Poderia resumir a crítica em duas palavras: Envolvente e EMPOLGANTE. Cara, Dannis Quaid e Jim Caviezel são dois filhos da puta que são mal aproveitados nas telonas; eles simplesmente fazem papéis sensacionais neste filme. Aliás, taí um filme que dificilmente você vai falar “Hm, esse cara aí interpretou mal…”, os atores são perfeitos. O enredo é dos melhores. Cara, é o meu filme de cabeceira, difícil economizar elogios pra essa obra-prima. Veja o trailer:
Atores
Bom, já dei minha opinião sobre Dennis Quaid (O Dia Depois de Amanhã) e Jim Caviezel (O Conde de Monte Cristo), os caras simplesmente detonaram e poderiam fazer todos os personagens, bastava umas perucas e um pouco de tinta. Andre Braugher (Cidade dos Anjos) viveu o policial Satch DeLeon, taí outro cara que fez o dever de casa. Noah Emmerich (Códigos de Guerra) e Elizabeth Mitchell (Lost), respectivamente Gordo e Julia Sullivan, não tiveram uma participação muito ativa (heh) no filme, mas não deixaram a desejar. Shawn Doyle (CSI), o vilão Jack Shepard, encarnou um homicida. Sério, parece que tiraram o cara da cadeia e deram um script pra ele.
Enredo
Cara, eu diria que rolou uma inovação. Claro que você pode achar dezenas de filmes semelhantes, mas nenhum é “igual”. Enfim, a história é envolvente pra cacete, são duas horas que você nem vê passando. Com cenas empolgantes, o ritmo do filme vai ficando um pouco frenético no fim, te levando á LOUCURA se você não se segurar aí. O final é simplesmente brilhante e, não me canso: EMPOLGANTE, véi. Você pensa que vai sobrar até pra você.
Efeitos visuais e sonoros
A trilha sonora é bacana, combina com o filme. Eu nunca gostei de Elvis, mas o som Suspicious Minds marcou. Os efeitos visuais são perfeitos pro filme; nada muito exagerado e nada mal feito. Não muito além de algumas explosões, tiros e “mudanças de ambiente”, mesmo, além da aurora boreal.
Anos 60 TOTAL, véi.
Filme indispensável, cara. Se eu fosse você, até aproveitava pra procurar por uma oferta no Buscapé. Este é daqueles filmes que merecem estar na sua prateleira. Mas… e aí, o que você faria se pudesse alterar o passado? Deixaria de ser TANGA?
Alta Frequência
Frequency (118 minutos – Suspense / Drama) Lançamento: EUA, 2000 Direção: Gregory Hoblit Roteiro: Toby Emmerich Elenco: Dennis Quaid, Jim Caviezel, Shawn Doyle, Elizabeth Mitchell, Andre Braugher, Noah Emmerich