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Cinema, HQs, Televisão, Webseries sexta-feira, 08 de abril de 2016 – 0 comentários

Boicote dos fundos (Webseries)

O vídeo Delação, do Porta dos Fundos, causou certa irritação na galera que não entende muito bem as coisas. No vídeo, Gregório Duvivier interpreta um agente da Polícia Federal que está tomando o depoimento de um deputado (Fábio Porchat), mas que na verdade só demonstra interesse quando Lula ou Dilma são citados, mesmo que de forma indireta. Já disse que não ia mais perder o meu tempo escrevendo sobre idiotas mal humorados, principalmente os que não entendem que o humor não necessariamente tem que representar uma opinião própria ou só é engraçado quando brinca com algo que você não gosta, mas é difícil. Até o momento o vídeos está com 477.467 “dislikes” e há quem diga que o canal perdeu mais de 1 milhão de inscritos por causa do vídeo.

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The Boys – A visão de Garth Ennis sobre os super heróis

HQs quarta-feira, 14 de março de 2012 – 6 comentários

É o seguinte, todo mundo adora super heróis, mas ninguém (Ou quase ninguém) nunca parou para pensar como seria se eles fossem reais. Vocês tem noção de quantas pessoas morreriam todos os dias em que o Super Homem decidisse sair na porrada com o Darkseid no centro da cidade? MILHARES. Todos os dias teríamos milhares e milhares de pessoas mortas. A população da Terra seria resumida em super seres, pois os reles humanos morreriam nas super batalhas dos heróis de roupas colantes. E é isso que Garth Ennis mostra genialmente em The Boys, o quadrinho que te fará ver os supers com outros olhos. Ou não.

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The Boys: HQ pra macho.

HQs terça-feira, 30 de outubro de 2007 – 7 comentários

Pois bem. Só por eu ter falado sobre Transmetropolitan aqui, eu já deveria poder tirar minha aposentadoria com todo o luxo incluso, mas como eu sou benevolente, farei mais um favor a vocês, baitolas, trazendo mais uma HQ que pode talvez transformá-los em pessoas decentes.

The Boys é uma HQ do irlandês Garth Ennis (de Preacher), ilustrada por Darick Robertson (co-criador de Transmetropoli… porra, eu já devia poder parar esse texto por aqui. Só esses dois parênteses já deviam ser o bastante pra ces saberem que a HQ é do caralho). O cenário é quase como o mundo de hoje, mas existem pessoas com super-poderes nele. Ou seja: Tinha tudo pra ser uma HQ padrão de super-heróis com cuecas por cima das calças. E de um certo modo, ela é. A diferença mais notável é que os super-caras não são o centro da história. Quem manda na bagaça toda são os caras de um grupo especial da CIA criado pra manter os heróis na linha. Uma espécie de BOPE dos super-heróis. E a coisa toda é comandada pelo intimidante Açougueiro.

Com um cachorro desses, até eu seria marrento.

A idéia não é necessariamente nova. Nas próprias revistas famosas de heróis da Marvel e da DC já se viu alguma coisa sobre isso, e a idéia chegou a aparecer até em Liga da Justiça. O grande problema é que nenhum desses caras foi PIRATA o suficiente pra levar a idéia mais a fundo, e mais: Nenhum deles foi pirata o bastante a ponto de mostrar o ponto de vista dos heróis como algo ERRADO. E é aí que o Garth entra. O cara chuta a porta, mesmo, descendo o SARRAFO nos caras com a cueca por cima da calça sem remorso nenhum.

Criar The Boys foi como dar uma botinada na cara do Superman. Literalmente. Logo na primeira HQ, onde alguns dos personagens são apresentados, uma cena clássica é mostrada: O vilão é arremessado num muro, em um parque de diversões, que, logicamente, está cheio de gente. Até aí, tudo normal, a não ser por pequenos detalhes. Detalhes, aliás, que são precisamente os pontos essenciais da HQ, e que são omitidos em toda HQ, desenho ou filme de super heróis: Pessoas morrem em explosões, prédios demolidos e terremotos. No caso, a vítima é Robin, namorada de Hughie Mijão, um dos personagens principais da revista. O vilão, arremessado no muro, acaba acertando a garota em pleno ar, deixando apenas as mãos mutiladas da pobre vítima ainda seguradas pelas mãos de Hughie. Uma bela cena, devo dizer. Sem o menor arrependimento – aliás, sem nem sequer parar pra prestar atenção na cena -, o super-herói, Trem-A, diz uma frase de efeito imbecil e sai de cena, deixando o homem traumatizado pra polícia cuidar. Como qualquer super-herói faria, aliás.

Claro que o cara fica puto com isso, e é aí que o Açougueiro entra. O cara também parece detestar os super-heróis, e tá tentando montar de volta o grupo de “anti-heróis” dele. Além de chamar o Hughes Mijão, que, claro, ficou muito puto com a brigada da cueca em cima da calça depois do “acidente”, temos a psicopata Mulher, que sabe-se lá como explode a negada, deixando rostos arrancados e destruição pra todo lado, o Filhinho Da Mamãe, que é praticamente um segundo em comando no grupo, necessário pro Açougueiro, e o Francês, que tem uma entrada ao estilo Zinedine Zidane, e, e… porra, onde é que eu já vi esse cara, mesmo?

Spider? É você?

The Boys foi publicada até o sexto volume pela Wildstorm, até que a série foi cancelada, em 24 de janeiro deste ano(é, véi, ainda se fazem HQs boas hoje em dia), sem mais nem menos. Pois é, FODERAM com o cu da ÉGUA, mesmo. Isso tudo porque a DC não gostou do “tom anti-heróico” da HQ. Rá, ficaram PUTINHOS, véi. Mas pelo menos os caras liberaram o Robertson, que tem contrato exclusivo com eles, pra continuar publicando a HQ junto do Garth, se arranjassem quem o fizesse. E em fevereiro os caras arrumaram: a Dynamite Entertainment resolveu continuar essa maravilha de idéia. A HQ então voltou á ativa em maio, e hoje temos até a décima quarta edição dessa pérola das HQs.

Enfim, se você gosta de humor negro, sanguinolência, herói tomando porrada no olho, humor negro, estupros caninos, matança, destruição, morte, sadismo, Preacher, Transmetropolitan e humor negro, essa é a HQ que vai te satisfazer, marujo!

Agora, se vocês querem link pra bagaça, que tal perguntar pro JÃO MATADOR?

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quem?

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