Láááá em 1987 a tia Disney lançou um de seus melhores desenhos: DuckTales: Os Caçadores de Aventuras. O treco durou quatro temporadas e teve um filme pra TV e era FODA. As histórias eram legais, sem aquele monte de baboseira que normalmente tem na Disney: Os personagens faziam coisas interessantes, exploravam locais novos, personagens pouco conhecidos eram utilizados… DuckTales era bom porque era divertido. E bem, lá em 2017 decidiram reviver a parada.
Quando eu era garoto e iniciava minha jornada pela leitura eu aguardava ansioso por alguns gibis, e entre eles estavam os Almanaques Disney. Como bom leitor e fã de quadrinhos, os Almanaques serviam como um prelúdio de livro, já que traziam mais páginas e, consequentemente, mais histórias. continue lendo »
No começo do ano, abordei sobre dois personagens dos quadrinhos que em 2011 completam seu jubileu de ouro. Ou seja, se tornam bons cinqüentões, sendo eles o italiano Zagor e brasileiro Chico Bento.
Pois bem, claro que há outros personagens que este ano completam 50 anos de vida, mas não fiquei pesquisando. Mas enfim, eu vou voltar ao tema pois há alguns dias descobri que uma das vilãs mais famosas do mundo também está no time dos cinquentinhas: Maga Patalógica. continue lendo »
Uma coisa é certa, todo mundo que já teve infância conhece os personagens Disney. Afinal, desde que Walter Elias Disney criou Mickey Mouse em 1928, o sucesso de seus personagens vem ganhando o mundo.
É claro que Walt Disney ficou conhecido principalmente por suas animações, mas essa área do Marcos Bonilha, então atemo-nos nos quadrinhos. Mesmo porque não quero falar de Walt Disney, mas sim de Carl Barks. continue lendo »
Antes de começar a febre dos animes e dos cartoons cartoons, a Disney e a Hanna-Barbera (Junto com outros estúdios, como retratado aqui) reinavam absolutos com seus clássicos e pintavam e bordavam nas telinhas. Só perdiam em audiência para os seriados super-sentai da Manchete à tarde, mas aí é outra história e para a galera otaku do Sake com Sal.
Até aí, nada de mais, a maioria seguia o padrão de uma história contada por episódio, começo-meio-fim e pronto acabou, com algumas raras exceções. No caso da Disney, suas animações eram baseadas nas características clássicas dos seus personagens, focado na maioria das vezes no trio Mickey, Donald e Pateta.
Muitas vezes, ao ler HQs, eu costumo simplesmente deixar de lado as tramas, personagens e falas para mergulhar nos detalhes das imagens e, com alguma esperança, encontrar referências ocultas ou easter eggs escondidos no meio dos eventos principais.
Para ser franco, nunca gostei muito da Disney. Animais antropomórficos são bizarros. Por isso, preferia Turma da Mônica, Marvel e DC ao invés de Mickey & companhia. À exceção de algumas histórias com pano de fundo histórico ou baseadas em livros, poucas histórias me atraíam. Mas, no meio disso tudo, tinha um personagem que me fascinava: um pato escocês, pão-duro, rabugento e aventureiro trilionário que tinha uma moeda de dez centavos de dólar como amuleto, também conhecido como Tio Patinhas.
Nestas duas revistas lançadas pela Abril, conhecemos todo o trajeto percorrido por Scrooge McScrooge (Nome original): de um engraxate nas docas de Glasgow a um megaempresário na América.
No primeiro volume, conhecemos a história do pão-duro e sua família, que, antes formada por poderosos fidalgos, resumiu-se a meia dúzia de ninguéms. Patinhas, então, resolve retomar a antiga glória da família, tornando-se, para isso, extremamente rico. Após viajar para os EUA e passar anos fracassando nos mais diversos negócios, entre os quais mineração, navegação e transporte fluvial, ele acaba tendo que voltar à terra natal para salvar as terras da família.
Já no segundo volume, como diz no subtítulo do mesmo, é a conquista da fortuna. Mas, com ela, Patinhas torna-se inescrupuloso, enganando e incendiando todos em seu caminho, até o momento em que, de tão ganancioso e endurecido, separa-se da família. A última história da série é a primeira publicada pelo Homem dos Patos, Carl Barks, que conta como o velho pão-duro conhece os sobrinhos e larga a vida ociosa e solitária para tornar-se o maior caçador de tesouros do mundo.
O roteiro dos dois volumes foi escrito de acordo com inúmeras referências nas obras de Barks, relevando apenas contradições menores e algumas lacunas pouco importantes. Para quem quer uma leitura rápida e simples, recomendo enfaticamente a leitura da Saga.
A Saga do Tio Patinhas
Forty Years of Uncle Scrooge Lançamento: Ano Arte: Keno Don Hugo Rosa Roteiro: Keno Don Hugo Rosa Número de Páginas:324 (Total dos dois volumes) Editora:Abril