Ah, o cinema trash. De onde saem os maiores candidatos a serem filmes cult, os piores filmes de todos os tempos, os filmes mais honestos, feitos por gente como a gente, as vezes sem verba, sem roteiro, sem noção… Mas afinal, o que é cinema trash?
Um homem sem passado escolhe viver em uma grande cidade, em meio ao caos urbano onde quem dita às regras é o crime organizado. Vendo essa paisagem caótica repletas de ladrões, policias corruptos, prostitutas e até um Papai Noel pedófilo, Hobo (Rutger Hauer) decide fazer justiça com suas próprias mãos com ajuda de apenas um amigo: Sua espingarda calibre 20.
Antes de mais nada, se faz necessário lembrar que esse filme não saiu nos cinemas do Brasil [E nunca sairá, já que foi lançado direto em DVD]; o que é uma pena, porque é um excelente filme trash, bem no espírito splatter de ser. É aquela violência tão exagerada que cê vê de longe que é falso. O que não impede aquela contração involuntária de “ai meu pinto”.
E uma reclamação totalmente esdrúxula aqui pela forma como o título foi traduzido: Esse “o” foi totalmente desnecessário e soou estranho pra caralho. Se não tem “the” no começo, não enfiem “o” no meio, tradutores. Já que vai lançar direto em DVD, faz o negócio ficar mais atrativo. Se bem que eu preferia ir ver no cinema. continue lendo »
Hoje nós vamos falar de alguns gêneros populares do cinema. Na verdade, resolvi fazer um mini glossário (Mas com muito mais bacon, claro) de alguns gêneros que falamos com freqüência e talvez muito leitor não saiba com exatidão o significado. Mas relaxa a periquita, tanga! Vem comigo e redescubra os gêneros cinematográficos e de quebra, alguns filmes lendários. continue lendo »
Mike Patton brasileiro? Grillowsky, ou simplesmente Grilo, é um dos poucos artistas brasileiros que merece esse título. O decompositor, como ele se auto define, é uma figura conhecida aqui no estado de Pernambuco faz um bom tempo. Já foi membro da produtora de vídeo experimental Telephone Colorido e ex-Molusco Lama (Quem souber do que estou falando é um desocupado sabe o peso disso), o inquieto sujeito também faz parte de vários projetos na cena musical recifense, como os grupos Gnomos da Metrópole, Conceição Tchubas, Pajé Limpeza, Geladeira Metal, Grillowsky Jazz Metal e agora Monstro Amor. É comum esbarrar com Grilo pela internet, divulgando suas inúmeras investidas, como também encontrá-lo em festinhas lançando mão de seu jazzy metal nonsense puramente intuitivo. Seja lá o que caralho isso for.
A gente acha que as bizarrices musicais vão dar uma acalmada, mas daí a internet tá aí pra nos provar o contrário. Tem hora que eu nem sei o que é música ou o que é uma tentativa de viralizar, virar meme ou sei lá o quê. Tu tá lembrado da Rebecca Black, né? A guria que incansavelmente canta “It’s Friday, Friday, gotta get down on Friday” – e daí tu fica a semana inteira com o hit martelando na tua cabeça. Mas então. Agora a moça ataca novamente, com a música My Moment. E eu já aviso que ela tem tanto efeito chiclé quanto a primeira:
Fúria Sobre Rodas narra a saga de Milton (Nicolas Cage), um criminoso que sai da prisão para uma última chance de redenção. Milton tem a missão de impedir um culto de magia negra liderado por Jonas King (Billy Burke), que assassinou sua filha. Milton tem três dias para detê-los antes que também sacrifiquem seu neto em uma noite de lua cheia.
Pra quem acompanha as estréias da semana, deve lembrar que eu falei mal desse filme. É, eu estava enganado. O filme é ruim mas é bom. Ai você, leitor confuso, coça a cabeça e pensa: “WTF?” Ao que eu respondo: Leia a bagaça ae que eu explico. Ou não. continue lendo »
Rá! O DVD saiu nessa semana. Como eu ia deixar de resenhar este filme magnífico?
“Em um fututo não muito distante”, um projeto secreto do governo acaba “vazando” e acaba em Sartre (Nebraska – EUA). O que é esse projeto? Um vírus de reanimação de corpos. Aí, sem mais nem menos, onde o vírus vai parar? Em um clube de strip-tease.
Zumbis. Strippers. Trash. Não tem como ser ruim, né? Principalmente quando a atriz principal é uma estrela pornô: Jenna Jameson. E quando o tiozão é o Robert Englund, o famoso Freddy Krueger. Trash completo, sem mais. Mas, se liga: Se você não curte um filme TRASH, sai daqui. Não quero ter que aguentar seu mimimi, véi. Aos apaixonados por trash, esse filme é uma pérola. Continuemos com a resenha, então.
PEGA EU
Enfim, As Strippers Zumbi é aquele tipo de filme que começa uma merda, fica bom, volta a ser uma merda (isso nos dez primeiros minutos, só) e depois se alinha. Sério, aquele exército parece ter saído de um filme do Uwe Boll, o que só reforça o termo trash. Hm… acho que eu te assustei com isso, né? Calma, o filme é BOM apesar dessa comparação medíocre.
Como todo filme bom de zumbi, uma merda muito grande acontece e não tem ninguém qualificado o bastante pra corrigir essa merda toda, aí uma merda maior acontece e tudo fica perdido. Afinal, imagina você num clube de strippers, admirando um pole dance e, de repente, a mulherada COME SUAS TRIPAS. Assim não dá.
O humor é espetacular, e é isso que torna o trash ainda mais espetacular: quando o humor NÃO É trash. Não que este seja o melhor humor do mundo, mas é na medida, é o necessário pra quebrar qualquer rotina de filmes de zumbis. Mulher pelada também conta, claro.
E como. Como. (heh)
Não há muito o que se falar do filme, na verdade. Eu digo: Aluga e vai assistir com a sua gordinha. Porra, se foder com essas comédias românticas que ela faz você assistir, ISSO que é filme. O mestre Romero recomenda.
As Strippers Zumbi
Zombie Strippers (94 minutos – Terror/Trash/Comédia) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Jay Lee Roteiro: Jay Lee Elenco: Robert Englund, Jenna Jameson, Roxy Saint, Joey Medina, Shamron Moore, Penny Drake, Jennifer Holland, John Hawkes, Jeannette Sousa, Whitney Anderson, Carmit Levité
Que tipo de site com seção de filmes não tem nenhum post sobre cinema trash? Um absurdo, isso, devo dizer. Aproveitando o post, aliás, eu vou inaugurar também as TRILOGIAS, aqui.
E qual trilogia deveria abrir as portas para o trash por aqui? Evil Dead, é claro!
Tudo começa quando um grupo de jovens (sempre eles, tsc) encontra, em uma cabana na floresta, uma fita com trechos do Necronomicon gravados. A evocação traz cramunhões encapetados pra floresta, que saem matando todo mundo, e… enfim, vejam o filme.
Evil Dead introduz talvez o personagem mais carismático e “badass” de todos os filmes de horror trash: Ash Williams. Nos três filmes, lá está ele, munido de sua espingarda e sua motosserra, pra DESOSSAR zumbis.
Enfim, passada a enrolação, posso falar da grande pérola da trilogia: O terceiro filme (Evil Dead – Army of Darkness). O filme é praticamente uma sátira ás superproduções hollywoodianas. Ash, nesse filme, volta á idade média, quando as profecias falavam sobre alguém que viria deter o exército dos Deadites. A idéia do filme foi do caralho, o final original é mais do caralho ainda (o alternativo é legal, mas não chega nem perto) e o filme em si é do caralho. Só esse post que foi uma merda, mas isso muda com o tempo.