Como vocês devem saber, todos os filmes da série tiveram uma trilha sonora criada diretamente para o filme e todas as músicas são apenas tocadas (À excessão das músicas d’As Esquisitonas no quarto filme, mas a coisa foi uma merda, então esqueçam delas). E como você também deve saber, todas elas tem nomes feios e óbvios.
Faz umas semaninhas que a Warner tá passando enlouquecidamente a “saga” 11, 12 e 13 Homens e um Segredo. Saca? Aquela sequência comandada pelos gatérrimos George Clooney, Brad Pitt e Matt Damon, já que eu tô falando do remake. Tá sendo uma overdose de planos mirabolantes, cenas regadas a comedinhas abobadinhas, e tiradas cool dos bonitos na frente de bandidões com cara de coitadinhos. Tá, a gente sabe que o canal curte dar um replay ensandecido nos filmes que eles selecionam para o mês, mas deu até pra decorar falas. Enfim.
Bem vindos ao último Clássico é Clássico do ano. Calma… isso não quer dizer que eu não vou continuar postando até o final de dezembro, mas estarei presente em uma coluna diferente… ou melhor, especial. Mais informações (Muito) em breve. Para encerrar essa sequência de Top10 então, escolhi um pedido feito por uma leitora em meu Top do Enio Morricone. Hoje o compositor da vez é o marcante Hans Zimmer.
Hoje falarei sobre uma lenda. Melhor dizendo, um deus. Preparem seus ouvidos para algumas das melhores e mais emblemáticas composições da história do cinema.
Enio Morricone (nascido em 10 de novembro de 1928, Roma), filho de pai trompetista, se dedicou a música desde sua infância – também marcada pela fome e pelos horrores da 2a Guerra. Já nessa época se mostrava mostrava portador de um grande talento para a composição. No alto de seus 30 e poucos anos viajou pela música clássica (sua grande paixão), o jazz e o pop. Um de seus grandes sucessos foi a música Se Telefonando interpretada por Mina Mazzini, que vocês podem se conferir abaixo. continue lendo »
Continuando o especial de “férias”, hoje resolvi montar outro tipo de lista para vocês. Ao invés de cenas, contemplarei as mais famosas músicas/temas musicais para vocês em outra lista, dessa vez com as músicas mais marcantes da história do cinema. O gênero escolhido para a coluna de hoje foi o terror. Lembrando que não estou me preocupando com a qualidade da obra ou nada parecido, mas listando as músicas mais famosas e assustadoras que já passaram pelas telonas. Cabe ressaltar também que a ausência de alguns filmes como O Iluminado se devem ao fato destes utilizarem o silêncio para provocar o medo: é a angustiante espera pela iminênte quebra do silêncio. Mas como esse não é o nosso foco… vamos que vamos.
Trilhas sonoras foram e sempre serão fundamentais ao cinema, canções e músicas orquestradas complementam o que está sendo exibido ou mesmo falado pelos atores; assustam, fazem rir e, principalmente, emocionam. Aqui, no Brasil, não temos a cultura do gênero Musical, que nos EUA está presente na Broadway e em diversos filmes (antigamente muito mais frequentes, hoje presente em filmes como Sweeney Todd e Across the Universe.
Entretanto, canções sempre estarão presentes nos filmes e séries, seja para revelar um novo artista ou banda ou para aumentar o sucesso do filme quando um reconhecido artista trabalha diretamente na trilha (como ocorreu recentemente com Eddie Vedder na trilha de Na Natureza Selvagem). Apesar de não servir como amostragem para as melhores canções lançadas a cada ano nos cinemas, o Oscar 2008 premiou uma singela e belíssima canção de um pequeno filme irlândes (um filme com músicas, não um musical), chamado Apenas uma Vez. A canção é Falling Slowly.
Atualmente, o que mais me chama a atenção sobre trilhas sonoras é seu sucesso junto as séries. Cada vez mais cantores/cantoras e bandas são utilizados em séries com destaque, inclusive, para quem acompanha de perto a televisão americana, sabe que este fenômeno tem rendido muito a artistas desconhecidos do grande público. Mais ou menos como acontece por aqui quando uma canção entra em trilha de novela, no entanto, noto que os produtores e os diretores musicais dão preferência a músicas que se encaixam diretamente com a cena na qual estão envolvidas, independente do reconhecimento dos músicos, muito pelo contrário. As trilhas de séries estão servindo de trampolim para diversos artistas e bandas.
As séries que mais se destacam nesse quesito são: Cold Case e Grey’s Anatomy. A primeira utiliza diversas canções a cada episódio para situar a época na qual se passa o crime que será investigado no episódio, um prato cheio para os saudosistas. Já Grey’s Anatomy busca nas canções apresentadas durante os episódios para retratar os sentimentos dos personagens, buscando música de bandas e artistas mais indies. Há diversos momentos dramáticos como, por exemplo, a morte de Denny Duquette, paciente/amor de Izzie, no final da segunda temporada ao som de Snow Patrol, Chasing Cars (cena no video abaixo).
Nesta última temporada foi a vez de House surpreender a todos com a belissíma canção Passing Afternoon, do desconhecido (para mim) Iron & Wine, na sequência final do seu último episódio da temporada, Wilson’s Heart, num dos momentos mais tristes e dramáticos da história de série.