Cá estou eu para criticar mais um blockbuster, dessa vez com um certo… atraso. Mas ainda tá valendo.
Speed está para a corrida como os brasileiros estão para o futebol. Na escola, o moleque só pensava nisso. Tinha como ídolo seu irmão, Rex, grande corredor que pilotava Mach 4. Foi de seu irmão que Speed ganhou o Mach 5, e, mais tarde, o destino de Rex e seu Mach 4 foi dois piores, se é que você me entende. Ao crescer, Speed se tornou um grande corredor.
Procurado pela empresa Royalton Industries, o cara negou o contrato de patrocínio e isso deixou o dono de tal empresa furioso. Pra surpresa de Speed, Royalton, dono da RI, manipulava os resultados das corridas e ameaçou Speed e sua famíla. Agora cabe a Speed, literalmente, CORRER atrás do prejuízo, desmascarar Royalton e fazer as corridas voltarem a ser o que eram há 50 anos atrás.
Cores. CORES!
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
Preciso MESMO falar alguma coisa? Um toque infantil foi dado a tais efeitos, misturando os atores humanos em um cenário totalmente computadorizado. As corridas podem causar enjoo e até mesmo ataques epiléticos, tome cuidado. Muitas cores tomam conta do longa, mas o destaque mesmo, é claro, são para os efeitos visuais. Speed Racer, o desenho, era só uma corrida, coisa inocente. No filme, é quase o game Twisted Metal com uma pegada de Hot Wheels. Fãs xiitas que reclamem pra lá – essa combinação ficou perfeitamente FODA. A cena na neve, no penhasco, é absolutamente espetacular.
ENREDO
Nada demais e nem muito inovador, mas poderia ser extremamente clichê não fosse as mãos dos Irmãos Wachowski. KUNG FU foi adicionado á adaptação, além das eletrizantes corridas que deixam qualquer clichê passar despercebido. Há de tudo aqui: O vilão, o bobão, os pestinhas, o mocinho, a mocinha, o misterioso… é uma adaptação de um filme dos anos 60, enfim. E, convenhamos: ISSO que é adaptação. Se fosse exatamente como era o desenho, seria CóPIA.
Roubou a cena.
PERSONAGENS
Emile Hirsch interpretou bem Speed Racer, acho que realmente é a MELHOR escolha. Matthew Fox foi formidável, Corredor X totalmente memorável. Roger Allam foi um vilão e tanto, fez MUITO BEM a lição de casa. Christina Ricci foi boa, mas poderia ser melhor. Não sei. De resto, ótimas escolhas, creio que o elenco seja praticamente impecável.
EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS SPEED RACER
Speed Racer JÍ É o filme MAIS LEGAL do ano, mas a posição de filme mais FODA do ano ainda é de Homem de Ferro. Não estou comparando um filme de corrida com um de super heróis, estamos falando somente de blockbusters. Aliás, na real? Taí outro filme que subestimei. Isso coloca O Incrível Hulk dentro de uma expectiva MUITO maior, e, não vou mentir: Eu subestimo Batman – O Cavaleiro das Trevas. Não que vá ser ruim, mas duvido que seja melhor que Homem de Ferro. Mas, em uma visão e previsão geral, creio que Speed Racer ficaria em terceiro. Que venha O Incrível Hulk e Hellboy 2 – O Exército Dourado!
A palavra da vez é: EMPOLGANTE.
Mais um filme imperdível. Essa temporada tá muito boa. Não faça como eu, véi. PARE de perder tempo e CORRE.
Speed Racer
Speed Racer (135 minutos – Aventura) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Andy Wachowski e Larry Wachowski Roteiro: Andy Wachowski e Larry Wachowski Elenco: Emile Hirsch, Christina Ricci, Matthew Fox, Susan Sarandon, John Goodman
Pode parar de estourar seu PS2 jogando o fodástico Twisted Metal Black. Aliás, esqueça que um dia jogou isso TENTANDO fechar o jogo. Agora você vai conhecer Twisted Metal: Head On, adaptação para o home do jogo lançado para PSP. Sabe o melhor? Ele tem EXTRAS. É como aquele DVD que você compra que diz Edição Especial e você goza só de ver a penca de Easter Eggs. Head On lembra muito mais o Twisted Metal de antes, insano, colorido e que a dificuldade era de sobreviver, não de matar. É lindo de ver e jogar. E claro, atirar adoidado.
Fala sério! Vai dizer que não estava com saudade DISTO?
A grande novidade é que… Apesar de tudo, eles não mudaram NADA a série. O Multiplayer é divertido, o friendly fire ainda existe (Para os leigos: Você PODE explodir seu parceiro), a história é ótima e a jogabilidade melhorou, comparada ao Black. Os movimentos são mais fluídos. Claro que há desvantagens, como por exemplo a dificuldade de se usar o turbo, agora limitado para pequenas doses (Parece até que o carro tosse… Mas você vai ser tanga se ficar reclamando disso), a velocidade absurda que pode e vai fazer você cair de lugares altos e a humilhação de morrer várias vezes para o chefe final (Acredite: Isso VAI acontecer). Nada que estrague esse jogo, claro.
Você vai encontrar velhos conhecidos nesse jogo
Ele é perfeito? Aí já é pedir demais. Um dos problemas dele é ser tanta coisa junta que perde um pouco da graça. Você não sabe bem como começar ou o que fazer primeiro. Minha dica, pequeno gafanhoto. É que vá pelos Bonus Materials de início. Lá é possível fazer um Tour usando Sweet Tooth pelo que seria a primeira fase do jogo Twisted Metal Black 2, em que você andaria a pé. Infelizmente o jogo nunca foi completado, então isso é parte do que você vai ver dele. Durante a Tour será possível inclusive conhecer vários dados da criação de Twisted Metal, inclusive carros rejeitados que poderiam estar no jogo (Aquele carrinho de golfe DEVERIA estar no jogo).
Depois veja os finais perdidos de Twisted Metal 1, gravados em vídeo. Péssima qualidade e problemas de áudio comuns, mas serve de base para entender certos personagens. Aí você dá só uma olhada na entrevista com o staff do jogo, mas, a não ser que você saiba mesmo inglês, não vale a pena. Hora de ir pro jogo de verdade. Como dito antes, Black 2 nunca foi terminado e o motivo é descoberto quando se inicia Twisted Metal Lost. O jogo é curto, apenas umas poucas fases, cheias dos inimigos do primeiro Black, com um design mais interessante e sem final real. Vendo o que poderia ter sido feito, lamenta-se muito que não tenha sido completado.
Sorria, Querida! E morra feliz!!!
Por fim, o jogo Head On mesmo. Não dá pra se perceber como adaptação. A trilha sonora é ótima e os gráficos são bons, considerando que TM nunca foi exatamente ótimo nesse quesito. É um jogo para se terminar sozinho e ver todos os finais e então fechar em dupla e rir. Há bastante coisa destravável. E o melhor de tudo: Você lembrará de como era bom ligar o PS1 e rir enquanto fazia seus inimigos (E amigos também) voarem pelos ares com um Power Missile.
Twisted Metal: Head On – Extra Twisted Edition
Plataformas: Playstation 2 Lançamento: 2008 Distribuído por: SCEA Desenvolvido por: Eat Sleep Play Gênero: Combate de Carros