Antes, a voz do povo era a voz de Deus. Agora, já que o povo todo tá no Twitter… Nem preciso terminar minha frase pra se entender qual é o meu ponto. Enfim. A gente tá acostumado a ver a galera ~fazendo barulho~ na timeline, xingando muito no Twitter, e falando aquele monte de coisa que não leva a nada. Ou não levava. Agora, a gente viu que leva.
Mais do que ficar vendo adolescente chorando porque não viu seu show pseudo-emo favorito e resolveu xingar muito no microblog mais bonito da cidade, agora o negócio foi sério, e tratou de um crime que, confirmado ou não, não importa: A hipótese foi levantada. E como.
Eu sei que todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, mas foi na sexta mesmo que o negócio aconteceu. Tava rolando aquele burburinho normal no Twitter, com aquele ar de que sempre tem alguma coisa bombástica acontecendo.
Pois bem. Dessa vez, não era nenhuma briga sem fundamento, não era a Sandy dando alguma declaração devassa, e também não era a Banda Mais Bonita da Cidade com alguma repetição pra te enlouquecer, digdin digdin. O negócio é que o Chaves estava se pronunciando no Twitter. Isso, isso, isso. O senhor mais que respeitado Roberto Bolaños estava fazendo uma Twitcam pra galera em plena sexta à noite. E aí tu pensa: Bendita hora que eu resolvi trocar a balada pela internet.
Recentemente as redes sociais produziram mais um “fenômeno” da música. É uma guria de 13 anos chamada Rebecca Black, que despertou a atenção de gente desocupada e com gosto musical duvidoso que fica vagando pela internets. Eu não faço idéia de quem ela é ou de onde ela vem, sério. Na verdade eu só lembro de ter visto o nome dela fulgurando nos Trending Topics. Mas ela é hype e o Pizurque alguém deve gostar, então vamos ver o que descobrimos sobre a menina.
Como vocês devem saber, Charlie Sheen é o protagonista da série de comédia Two and a Half Men (No Brasil, Dois Homens e Meio). Sheen se envolveu em vários problemas desde outubro do ano passado (Que eu lembre agora), quando foi encontrado drogado em um hotel com uma prostituta presa no banheiro (Ou armário, algo assim) que dizia estar “temendo por sua vida”. Desde desse episódio ele já entrou na reabilitação, saiu dela, declarou ter desistido de seu plano de ficar trancado com atrizes pornô em sua mansão em uma orgia, perdeu a guarda dos filhos e finalmente, no dia 25 de fevereiro deste ano, Sheen criou uma confusão homérica com a produção de sua série e com a rede de TV CBS e as gravações da oitava temporada da série foram suspensas, apenas um dia depois do anúncio de que a série voltaria.
Agora Charlie Sheen pede, para voltar a gravar a série, que seu salário seja aumentado de dois pra três milhões de dólares por episódio e também um pedido de desculpas formal da CBS.
O negócio é faturar sempre, seja lá com o que for e como for. O hype do momento, a bizarrice da hora, o livro sem profundidade mas que é best seller, enfim, o show bussines não perdoa nada e vai fazer de tudo para ganhar um caraminguá que seja, até mesmo aquela conta do twitter que você fala sobre sua família. OH WAIT!
Todos os meios de comunicação evoluem. O que conquista as bilheterias do cinema hoje não é o que o fazia há dez anos (Muito embora, hoje ou há dez anos, seja sempre filme do James Cameron). E não só o que vemos mudou, mas como vemos. Existe uma mudança fundamental acontecendo na forma que consumimos. Esqueça os grandes clássicos, o que o Looney diz em sua coluna sobre grandes livros é delírio de um lunático (Literalmente). Tudo o que há para se dizer, pode e o será em 140 caracteres! Não que eu não aprecie um bom livro, mas existe certo grau de verdade em minhas palavras, pois as pessoas simplesmente não têm mais tempo. Entre emprego, namorado(a), estudos, prazos pra escrever as colunas do Baconfrito, trânsito, contas e uns telefonemas esporádicos para avisar aos pais que ainda “tá vivo e inteiro”, o ser humano não tem mais tempo livre. Não que, na maior parte dos casos, algum desses colunistas possa ser chamado de humano, mas deu pra entender.
Weeds: mentiras, drogas e humor negro em 30 minutos
Como discutido semana passada, ser nerd se tornou uma maldita modinha. Do nada, todo mundo se dizia nerd, amantes/admiradores dos nerds e coisas parecidas. Nossos mundos foram invadidos por matérias da Globo que mostravam como éramos “legais” em nossa ânsia por conhecimento e pornografia, e como tínhamos nossa contraparte mais incrivelmente legais ainda, os geeks (Nada contra eles, claro). continue lendo »
Temos de admitir que o Twitter fez uma grande diferença na maneira que as pessoas escrevem. Objetividade, frases curtas e, tirando todas aquelas baboseiras, informações uteis.
Admita, você ficou toda hora atualizando a tag #langerieday, não é? E se isso não foi útil, me diga.
Uma das tags que mais me chamam a atenção ali é a #microconto. Pequenas historias que co-existem naquele pequeno espaço de 140 caracteres, até menos, já que a tag sozinha já ocupa 11 caracteres. continue lendo »
Umas semanas atrás, numa noite com uma ausência completa de algo bom para fazer, resolvi dar uma rápida olhada no meu Tuíter. Coisa de gente sem muito o que fazer, mesmo. Após acessar minha conta, vou olhando os updates e, então, encontro um comentário relevantíssimo do Kid, do Hoje é um Bom Dia: