É impressionante como o cinema americano conseguer fabricar “figurinhas” do naipe de Uwe Boll, diretor alemão (que filmava somente por aquelas bandas) que após construir sua carreira em solo alemão (com cinco filmes), conseguiu chamar atenção de um público maior com o suspense Manhã Sangrenta (Heart of America, 2003), sobre dois jovens que buscam vingança contra colegas de escola, filme disponível em dvd.
No mesmo ano, Uwe Boll já começou a praticar seu efeito Midas ao avesso: tudo quanto é filme que o cara toca vira bomba, pior para os fãs (não é meu caso) dos games, pois à partir da adaptação de House of the Dead, Boll se converteu no adaptador oficial de games para o cinema. Pelo menos, como desculpa, nem sempre o cara escreve os seus filmes, quer dizer, há outros culpados!
Em seguida, “evoluindo na carreira”, Boll adaptou outros games como Alone in The Dark, Bloodrayne e o mais recente Em Nome do Rei. Nestes últimos casos (não consigo nem chamá-los de filmes), ocorreu um fato muito bizarro: como Uwe Boll conseguiu atrair atores conhecidos do cinema americano para suas bombas? Obviamente, o desespero de uma carreira em decadência é o motivo para esse evento trágico. Veja abaixo alguns exemplos:
Alone in The Dark: Christian Slater, Stephen Dorff e Tara Reid (ok, aqui nem vale muito como exemplo);
BloodRayne (que já possui continuação em dvd, também dirigida pelo novo Ed Wood do cinema mundial): Billy Zane (Titanic), Michelle Rodriguez (Ana Lucia, de Lost), Geraldine Chaplin (veterana), Michael Madsen (Kill Bill), Ben Kingsley (meu Deus do céu, só pode ser um sinal do apocalipse, um ganhador do Oscar aqui);
Em Nome do Rei: Jason Stathan (o que o ator mais fodão dos filmes de ação atuais faz aqui?), Leelee Sobieski (recente Joana D’Arc), John Rhys-Davies (O Senhor dos Anéis), Ron Pearlman (o próprio HellBoy), Claire Forlani (atriz de draminhas como Encontro Marcado), Matthew Lillard (palhaço de filmes adolescente ou o Salsicha de Scooby Doo), Ray Liotta (outro sinal do apocalipse) e Burt Reynolds (indicado ao Oscar por Boogie Nights, deve estar devendo o aluguel);
Como vocês podem notar, não se trata de rinha da crítica ou do público. Qualquer pessoa, mesmo a mais inocente em busca de somente aventura e terror num filme, pode notar a “ruindade” de seus “filmes”. “Ruim”, aliás, é elogio. Seus filmes são verdadeiras catástrofes cinematográficas, e deveriam ser motivo o suficiente para o diretor ser banido de qualquer produtora em qualquer país, até porque ultimamente o diretor anda conseguindo orçamentos com Leis de Incentivo na europa, daqui a pouco está produzindo/dirigindo algum filme aqui no Brasil.
Enquanto Em Nome do Rei ainda está quentinho em dvd, Uwe Boll continua sua odisséia (mais para nós do que para ele, que ainda ganha salário para fazer o que faz) em atentados cinematográficos como Far Cry e Postal, e para os próximos anos seu nome envolvido em mais 4 projetos.
Portanto, já sabem, olhou algum cartaz de cinema ou capinha de dvd com o nome Uwe Boll escrito, faça um favor ao seu rico dinherinho e poupe de perder duas horas de sua vida com o que de pior se produz no cinema atualmente. É mais do que ruim, é medíocre.
Vocês lembram de Postal? Aquele jogo em que você é um carteiro, pira e sai matando todo mundo [Ou algo assim]? E vocês sabiam que o jogo foi adaptado para o cinema por Uwe Boll? E que o filme recebeu 5, CINCO indicações, e ganhou o prêmio de DIRETOR? Não, tem mais. O filme também ganhou o prêmio de Best of Festival Award, que é dado pela audiência.
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Aqui procêis, ó!
“Quando os fãs falam, NóS GANHAMOS,” disse o produtor executivo de “Postal”, Vince Desi. “Nós sabemos isso da nossa experiência na indústria de jogos, e agora o negócio de filmes só confirmou. O sucesso da franquia ‘Postal’ em todas as formas é prova de que a democracia funciona; você não pode parar o que está no coração das pessoas. A liberdade sempre vai triunfar sobre a tirânia.”
Além de Melhor Diretor, Postal foi indicado por Melhor Edição, Melhor Ator Coadjuvante (Dave Foley) e Melhor Roteiro no Hoboken International Film Festival, na Austrália, que rolou de 31 de Maio até 4 de junho, com uma Cerimônia de Gala no dia 5 de Junho.
O GRAAAAAAAAAAAAANDE Uwe Boll falou a Vulture que estão AFINZÃO de fazer um filme para o game Grand Theft Auto. Se liga nas palavras do cara:
O GTA seria super interessante para mim, e eu acho que eu seria o cara certo para fazê-lo, porque meus filmes são todos sangrentos e violentos e eu não tenho problemas com cenas de ação. Mas ó, no fim eles vão com um Michael Bay ou um Brett Ratner e será um filme PG-13 [censura mínima, ou seja: um filme para a família] de $150 milhões de dólares. Eu acho que seria melhor fazer um da $30 milhões, pesado, brutal, sem comprometer, mas eu não estou otimista.
Você não tá otimista? NóS ficamos MUITO otimistas com isso, cara. Sério, TOMARA que um Michael Bay da vida pegue este filme. GAH!
Michael Bay respondeu minha nota sobre ele de um modo que me insultou. Ele disse que não se importa comigo e disse isso de uma forma que me ofendeu porque eu me importo com ele e acho que o dinheiro que com o dinheiro que ele tem disponível para fazer seus filmes, ele só faz porcaria. Eu acho que é hora de nos encontrarmos no ringue.
Então essa é minha mensagem pra Michael Bay: Michael, entre as suas pool parties em Los Angeles ou seus testes para elenco com strippers, você deveria começar a treinar a partir de agora. E eu estou certo que você tá bem, parece magro. Eu vi você no Hollywood Film Festival, acho você um cara em forma eu você curte aquela baboseira de luta-asiática-lixo em Los Angeles, onde você acha que é o cara fazendo isso pagando 500 paus para um treinador por dia.
Então vamos para o ringue em Setembro ou Outubro. Pay-per-view. Mandalay Bay. Las Vegas. Doze rounds de boxe. Boll contra Bay. Também será o cinema independente contra o sistema de estúdios e eu acho que nesse dia em Mandalay Bay, Las Vegas, vamos deixar claro não só quem é o melhor diretor como também que é capaz de lutar por aquilo que quer.
A tradução foi feita pelos PUTOS do Judão. Uwe Boll devia cair na real e perceber que como diretor de filmes ele é um óTIMO lutador de boxe. Mas o cara não se liga. Então, ajude a tirar o cara das telonas. E corra o risco de ser intimado também.
Eu entrei em contato com Paul Sams da Blizzard, e ele disse, “Nós não vamos te vender os direitos para que você faça um filme, não para você… Especialmente, não para você. Por ser um jogo de sucesso online tão grandioso, talvez um filme ruim destruiria todo rendimento construído que a companhia tem como o game”.
OWNED!
Nesses dias eu tive a infelicidade de ver o filme House of the Dead, outra adaptação dos games para as telonas. Uma merda. Pra quem não sabe, tá até rolando uma petição pra tirar o cara dessa profissão. Apoio total. A próxima meta é tirar Mark Steven Johnson, tão afim?
Se você, assim como eu e mais meio mundo, acha que Uwe Boll é a versão atual para praga do Egito, então é sua chance de tirar esse cara de sua cadeira de diretor e chutar sua bunda total. Eu estou falando de uma petição que visa eliminar qualquer chance de Boll voltar a ser diretor, produtor, roteirista ou exercer qualquer outra função criativa que seja relacionada a filmes.
Até o momento, já passaram das 170 mil assinaturas. Isso que a princípio eram apenas 20 mil, aí Boll, em entrevista ao FEARnet, anunciou que só levaria a sério se passassem de 1 milhão de assinaturas e triplicaram de uma hora pra outra. Quarta feira pela tarde já eram mais de 140 mil. Ajude você também a deixar esse diretor, que em 2006 já levou quatro críticos para o ringue E OS DERROTOU, para que calassem a boca. O cara tem fibra, mas não sabe nada de adaptações de games, como já provou com Alone in the Dark e, mais recentemente, BloodRayne…
Bem que poderiam fazer uma dessas com o Joe Quesada, editor-chefe da Marvel, não é? Só pra lembrar, para votar, clique