Cá estava eu, em um domingo tedioso, sem nada pra ler, quando chegam com a última edição da revista Veja. Juro que fiquei com uma puta vontade de cagar. E você também caga, não sei por que caralhos tem gente que tem medo de ADIMITIR coisas assim. Enfim, respeitando as vontades da natureza, fui aventurar-me no trono com a revista em mãos. Porque né, cês sabem que cagar e ler Veja é fazer um verdadeiro culto à merda. Lá pro final, achei uma reportagem de uma página sobre um tal de happy rock. Depois que eu terminei de ler sobre isso, quis enfiar essa reportagem na privada e dar descarga pra nunca mais chegar perto de coisas assim. E eu fico triste com isso. continue lendo »
De vez em quando eu penso se eu sou muito chato quando falo de música. E quando eu falo que é bem de vez em quando, tá mais pra nunca, mesmo. Mas eu tenho uma teoria sobre isso. Quando eu tô online no MSN, por exemplo, eu procuro não mandar mensagens pros ocupados, ausentes, mortos e por aí vai. Eu sou legal. Quando eu tô ausente, ocupado ou… Morto, as pessoas não respeitam. Isso não é legal. Como eu posso ser legal se as pessoas só fazem merda? Como eu posso ser legal quando falo de música se VOCÊS SÓ ESCUTAM MERDA? Além do Bora falar de música, que vai ser um quadro… Ahm, sei lá, mensal, pra apresentar bandas realmente boas a quem lê essa bagaça (Inspirado nos textos do Piratão), vou tratar de tirar os capetas do corpo de vocês. Capeta da vez? Justin Bieber. continue lendo »
O sonho de qualquer ator é fazer um filme que dê destaque na mídia. Aquele que disser que não, tá mentindo. E não necessariamente esse filme é bom, porque o que interessa mesmo é causar. Eu não sei quem exatamente decide que esse ou aquele papel/ator é que é o bom da vez, mas o que interessa é que essa entidade convence sempre. E é assim que aquele ator de um sucesso só acaba esticando seu momento de glória e procrastinando a aposentadoria. E de procrastinação eu entendo, pergunte pro nosso Editor-chefe. Aqui está uma lista com alguns dos atores que perderam totalmente a noção da hora de parar e que você, tonto que é, continua vendo por pura… inércia. Ou por respeito pelo que ele foi. continue lendo »
É impressionante como o cinema americano conseguer fabricar “figurinhas” do naipe de Uwe Boll, diretor alemão (que filmava somente por aquelas bandas) que após construir sua carreira em solo alemão (com cinco filmes), conseguiu chamar atenção de um público maior com o suspense Manhã Sangrenta (Heart of America, 2003), sobre dois jovens que buscam vingança contra colegas de escola, filme disponível em dvd.
No mesmo ano, Uwe Boll já começou a praticar seu efeito Midas ao avesso: tudo quanto é filme que o cara toca vira bomba, pior para os fãs (não é meu caso) dos games, pois à partir da adaptação de House of the Dead, Boll se converteu no adaptador oficial de games para o cinema. Pelo menos, como desculpa, nem sempre o cara escreve os seus filmes, quer dizer, há outros culpados!
Em seguida, “evoluindo na carreira”, Boll adaptou outros games como Alone in The Dark, Bloodrayne e o mais recente Em Nome do Rei. Nestes últimos casos (não consigo nem chamá-los de filmes), ocorreu um fato muito bizarro: como Uwe Boll conseguiu atrair atores conhecidos do cinema americano para suas bombas? Obviamente, o desespero de uma carreira em decadência é o motivo para esse evento trágico. Veja abaixo alguns exemplos:
Alone in The Dark: Christian Slater, Stephen Dorff e Tara Reid (ok, aqui nem vale muito como exemplo);
BloodRayne (que já possui continuação em dvd, também dirigida pelo novo Ed Wood do cinema mundial): Billy Zane (Titanic), Michelle Rodriguez (Ana Lucia, de Lost), Geraldine Chaplin (veterana), Michael Madsen (Kill Bill), Ben Kingsley (meu Deus do céu, só pode ser um sinal do apocalipse, um ganhador do Oscar aqui);
Em Nome do Rei: Jason Stathan (o que o ator mais fodão dos filmes de ação atuais faz aqui?), Leelee Sobieski (recente Joana D’Arc), John Rhys-Davies (O Senhor dos Anéis), Ron Pearlman (o próprio HellBoy), Claire Forlani (atriz de draminhas como Encontro Marcado), Matthew Lillard (palhaço de filmes adolescente ou o Salsicha de Scooby Doo), Ray Liotta (outro sinal do apocalipse) e Burt Reynolds (indicado ao Oscar por Boogie Nights, deve estar devendo o aluguel);
Como vocês podem notar, não se trata de rinha da crítica ou do público. Qualquer pessoa, mesmo a mais inocente em busca de somente aventura e terror num filme, pode notar a “ruindade” de seus “filmes”. “Ruim”, aliás, é elogio. Seus filmes são verdadeiras catástrofes cinematográficas, e deveriam ser motivo o suficiente para o diretor ser banido de qualquer produtora em qualquer país, até porque ultimamente o diretor anda conseguindo orçamentos com Leis de Incentivo na europa, daqui a pouco está produzindo/dirigindo algum filme aqui no Brasil.
Enquanto Em Nome do Rei ainda está quentinho em dvd, Uwe Boll continua sua odisséia (mais para nós do que para ele, que ainda ganha salário para fazer o que faz) em atentados cinematográficos como Far Cry e Postal, e para os próximos anos seu nome envolvido em mais 4 projetos.
Portanto, já sabem, olhou algum cartaz de cinema ou capinha de dvd com o nome Uwe Boll escrito, faça um favor ao seu rico dinherinho e poupe de perder duas horas de sua vida com o que de pior se produz no cinema atualmente. É mais do que ruim, é medíocre.
Essa discussão quase sempre ficava de fora nas rodas de assuntos nerds das quais eu participava, mas sempre foi algo intrigante: as capas das histórias em quadrinhos.
Não me refiro dessa vez aos efeitos aplicados na mesma (tinta metal, capa dupla, etc, etc, etc) e sim ao que a capa tenta nos passar com os seus elementos.
As capas em geral são feitas de papel couche, que é um pouco mais resistente e brilhoso. Contém a logo da editora, o número da edição, o nome da revista, o preço, pequenos textos, arte e várias informações.
Essa é a parte da frente. Não é exatamente um mistério, é essa parte que tem o nome da revista, o número, o preço e etc.
Aqui é a parte de dentro da capa. Geralmente contém informações da edição anterior. Algumas revistas estão “inovando” e informando de uma forma diferente e que combine com a revista, como por exemplo, as revistas do Superman têm uma edição do Planeta Diário nessa parte dizendo o que aconteceu na edição anterior. Novos Titãs tem um blog e etc.
O lado oposto da revista também é detalhado. E sempre funciona de duas maneiras: ou é a propaganda de uma outra revista ou é continuação do desenho da frente (como nesse caso).
A parte interna do lado oposto contém informações, checklist, uma sinopse da próxima edição e etc. Às vezes também pode ter propagandas.
Mas é esse o ponto central da discussão. O que sempre me intrigou são as capas que enganam.
Devo deixar bem claro, capas são falsas. A velha frase “não julgue um livro pela capa” se aplica a “não compre um gibi pela capa”. Elas mentem, elas querem que você compre aquela edição sem pensar duas vezes, e elas não vão pensar duas vezes antes de por um desenho na capa que fuja totalmente da história. Então, se você ver uma capa com alguém morto nela, pode esquecer, ninguém vai morrer nessa edição.
A pior coisa que há é comprar um gibi por causa da capa e depois se decepcionar. Sempre que vou a banca, dou uma folheada na revista, tento ver se realmente a capa bate com a história. Infelizmente hoje em dia alguns putardos plastificam as revistas.
Lembro da capa de Superman & Batman 35 (coisa recente), a capa mostra o Batman e o Superman caídos, com roupas rasgadas, 5 robôs vilões e o título OMAC Triunfa!. Genial, pensei, provavelmente elas apanham nessa edição e a trama se fecha na edição 36 e tal. Mas na realidade na mesma edição os 5 robôs vilões viram do bem, o Batman e o Superman não apanham nada e o OMAC nem aparece direito.
Eu e vários outros trouxas compramos na intenção de ver uma bat-porrada e no fim fomos enganados, maldita publicidade.
São incontáveis os casos parecidos com esse. Compramos uma coisa e lemos outra.
Outro fator irritante em uma capa são as falas. Capas não deveriam ser faladas, até porque, falas em capas sempre são estúpidas. Essas falas geralmente são observações idiotas como “Isso é um serviço para o Superman” ou então “Eu sou o espetacular Homem-Aranha”.
Super hein? Não depois disto!!!
Isso é ridículo. Enquanto uma capa que te engana te induz a comprar, essas capas que falam no mínimo te fazem desistir da compra. Felizmente essa “técnica” já não é mais tão usada, é coisa do passado mesmo.
Essas características citadas são mais encontradas em Comics. Capas de mangás geralmente são bem tranqüilas. O desenho geralmente é uma prévia do que tem na edição, dificilmente se têm um desenho de uma situação que não acontece nas páginas. Quase sempre à frente e o seu oposto contém o mesmo desenho, e a parte de dentro das capas geralmente são ocupadas por propagandas.
Mesmo assim, as capas ainda têm uma utilidade: proteger o conteúdo da revista. O papel um pouco mais resistente dá uma proteção (mesmo que muito pequena) às outras paginas e garante alguns anos a mais para a vida do seu gibi.
Mas seja enganando, agradando ou irritando, as capas ainda são um dos motivos mais fortes na decisão da compra, nada mais justo que as editoras explorarem isso para vender mais, mesmo que seja enganando a gente.
Após me revoltar com os shows que rolaram e estão pra rolar nesse ano, decidi CONTINUAR reclamando. Sério: É tão difícil assim fazer um show “uniformizado”? Porra, misturam bandas NADAVÊ uma com a outra, o que dá sempre, mas SEMPRE em casa vazia. Afinal, ultimamente só tem valido à pena ir nesses shows pra ver apenas uma banda, e ainda assim você tem que gastar 100 conto e pegar o trecho do show da banda anterior, que SEMPRE é uma merda.
Vejam o Orloff Five, por exemplo. The Hives (garage rock), Melvins (sludge metal – é isso?), Plastiscines (indie de merda), Vanguart (meio folk) e DJ Tittsworth (especialidade em música eletrônica, lógico). Sério, quem consegue gostar de tudo isso ao mesmo tempo? Ninguém. Essa onda de “eclético” é coisa de quem tem mau gosto, fato. Não tem essa de “ir pra se divertir”, porque não é todo mundo que se diverte com quatro garotas gritando ao mesmo tempo. Fora de uma suruba.
O foco é inexistente nesses shows, e eu sempre achei que eles deviam manter a “linha” da banda principal do evento. Afinal, é ela quem vai atrair maior parte do público, logo a casa tem OBRIGAÇÃO de agradar a esses putos. Mas não, ah não! Vejam o Tim Festival ou o Planeta Terra Festival. Aquilo é a visão do inferno.
Eu sempre venho dizendo: O que custava botar Astronautas ou até mesmo Autoramas no lugar de Vanguart? Aí era só tirar Plastiscines e botar, sei lá, MOSTER MAGNET ou Mondo Generator no lugar. Sério, aposto que mais gente conhece essas bandas, tendo em vista que eu nunca ouvi falar de Plastiscines. E outra, não precisa ser EXATAMENTE essas bandas, basta seguir a linha de Hives e até mesmo Melvins. Porra, só o show do The Hives lotou. E lotou relativamente, ainda.
Eu chamo isso de carnaval, mas o irônico é que o carnaval é uniformizado: SEMPRE tem mulher pelada, SEMPRE tem alguém falando de algum ator da Globo e SEMPRE é samba. Bom, aquilo é samba, né? Enfim, pra mim, carnaval é uma época boa porque todo mundo viaja. Eu não gosto de ninguém, mesmo. Mas, voltando ao assunto, não é possível que eu seja minoria. VOCÊS estão satisfeitos?
Nunca gostei muito de shows grandes, já que mesmo seguindo a linha existe muita banda ruim no mundo. Sempre preferi ver uma banda só, principalmente quando nem banda de abertura tem. O mais chato disso é que esse tipo de show acaba saindo mais caro. Deprimente, mas é melhor assim. Festivais deviam ser banidos da galáxia.
A verdade é que esses festivais que promovem uma marca sempre foram assim e nunca vão mudar. Infelizmente até o Rock In Rio virou palhaçada. Felizmente ele não é mais no Brasil. Infelizmente vai voltar a ser. E eu não vou passar o dia inteiro lamentando sobre o mesmo assunto.
Enfim, que fique registrada a revolta e que fique claro que eu vou continuar reclamando e dando palpite, por mais inútil que isso seja. Eu estou aqui pra reclamar, mesmo. Mas é FATO que é incrivelmente broxante saber que sua banda favorita vai tocar em um festival cheio de banda de outro planeta. IMAGINA você ter que aguentar Jota Quest no show do AC/DC, véi. Isso não é impossível, do jeito que as coisas andam.
É claro que o VMA sempre foi e sempre será irrelevante para todos nós. Porém, como o mundo é deveras de mau gosto, ainda assim continuo com a idéia de dominá-lo. Por tanto, segue a lista de vencedores do VMA 2008:
Vídeo do ano
Britney Spears – Piece of me
E não foi uma sextape!
Melhor vídeo feminino
Britney Spears – Piece of me
Não foi uma sextape, certo?
Melhor vídeo masculino
Chris Brown – With you
Quem?
Melhor vídeo de hip hop
Lil Wayne – Lollipop
Eles premiam outra coisa que não seja hip hop?
Melhor vídeo pop
Britney Spears – Piece of me
Melhor vídeo dance
Pussycat Dolls – When I grow up
Isso é dance? E, porra, finalmente um hetero escolheu um prêmio por aqui, aparentemente. Afinal, só as bundas valem à pena.
Melhor vídeo de rock
Linkin Park – Shadow of the day
Eu me recuso a acreditar numa porra dessas.
Melhor artista revelação
Tokio Hotel – Ready, set, go!
Revelação na MTV: Merda ENORME que vai encher seu saco pelos próximos dois anos e SUMIR. Temos aí uma mistura de Simple Plan com qualquer banda indie. Eles conseguem ir longe.
Vocês, que têm entre 18 e 24 anos (Idade permanente do Juno) como eu, não podem mentir e dizerem que nunca viram um desenho animado na tevê SEM se empolgar. Podem até tentar, mas se deixam levar pela musiquinha no troço que vocês paravam a mãe e diziam: Manhê! Posso assistir tevê? Verdade seja dita: Desenhos viciam e deixam os espectadores travados por trinta minutos, coisa que pra criança (E qualquer escravo trabalhador) é MUITO tempo. Vendo o lucro, logo as empresas procuraram transformar em “filmes” os mesmos desenhos que as crianças assistiam de graça (Ou quase, já que tevê á cabo AINDA é cara) e que agora iam matar os pais por seis pila (Sonha né?) pra ver. Pensa a fórmula perfeita: Produto barato+ingressos caros+DVD’s=LUCRO!!! Não é preciso ir mais longe pra ver que é viável. Sempre foi assim.
O problema é que, como nos games, metade do que vai pro cinema NÃO presta. E o que presta parece sumir depois de um tempo, deixando as más-lembranças do nojo que foi. Assim, vamos ver o que Hollywood nos trouxe nos últimos tempos com o nTop DUPLO de desenhos animados. Os 5 melhores e os 5 piores filmes adaptando desenhos animados pro cinema. Vai, pode se preparar pra xingar algum produtor.
Lado negro da força:
5. Space Jam: O Jogo do Século
4. The Flintstones: O Filme
3. Transformers
2. Scooby-Doo 2: Monstros à Solta!
1. Tartarugas Ninja e Tartarugas Ninja II: O Segredo de Ooze
lembrei que Eddie Murphy já foi O REI DA COMÉDIA americana. No entanto, o ator está perdido em comédias ruins onde o máximo que consegue é constranger o espectador com piadas sobre gases e gordos, além de “interpretar” diversos personagens no mesmo filme (normalmente, embaixo de muita maquiagem).
Eddie Murphy surgiu para Hollywood nos anos 80 fazendo muito sucesso na série televisiva Saturday Night Live (assim como diversos comediantes de sucesso atualmente, Mike Myers e Adam Sandler, para citar alguns), de lá o ator pulou diretamente para a telona em filmes como 48 Horas, Trocando as Bolas e, seu maior sucesso, Um Tira da Pesada.
Depois destes sucesso, Murphy ainda protagonizou mais algumas produções como o clássico da Sessão da Tarde, O Rapto do Menino Dourado, mas em seguida levou um tuf ao se arriscar na direção/roteiro de Os Donos da Noite. A recuperação veio da década de 90, em continuações de seus sucessos anteriores, as comédias policiais (Um Tira da Pesada 2 e 48 – parte 2) e em novas comédias (O Princípe das Mulheres).
Depois disso, o ator embarcou numa “viagem” de se achar o melhor dos comediantes e querer interpretar diversos personagens, normalmente adiposos, com ajuda de muita, mas muita maquiagem e achar que isto era engraçado. Até convenceu no primeiro O Professor Aloprado, depois nunca mais convenceu em comédias deste tipo, como a continuação do anterior e no constrangedor Norbit.
Mesmo sendo reconhecido pelo díficil gênio e, pelo que se percebe, enorme ego, Murphy ainda têm bons amigos, pois conseguiu participar de três filmes bacanas de diferentes maneiras nesta última década: 1) na comédia Os Picaretas, graças ao bom texto do comediante veterano Steve Martin, isto no já longíquo 1999; 2) no musical Dreamgirls – Em Busca de um Sonho, inclusive tendo conseguido uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, dizem nos bastidores que teria perdido o prêmio pois no mês no qual os votantes enviaram seus votos para a Academia estreava nos cinemas ianques Norbit – o final vocês sabem, ele não levou nada; 3) na genial animação Shrek, conseguindo somente com a voz transformar o coadjuvante Burro no melhor personagem do desenho.
Durante este intervalo trabalhou em projetos completamente medíocres/sofríveis/esquecíveis como, Dr. Dolittle 1 e 2, Pluto Nash, Showtime, Sou Espião, A Creche do Papai, A Mansão Mal-Assombrada e no super-citado, Norbit, atingindo o fundo do poço desta carreira que parecia tão promissora. Será somente problema de ego ou Eddie Murphy faz parte da turma “preciso trocar urgentemente de agente”?