Semana passada, falei sobre a agonia das editoras em atrair leitores pelo método de estupro da nossa sanidade. E agora, tratemos da única diferença real entre HQs e livros comuns: o uso de imagens como algo essencial na narrativa.
Sim, isso mesmo: eu estou afirmando que a única diferença entre livros e HQs se resume ao uso da imagem. Se você, fanboy maldito de Crepúsculo, Código Da Vinci, Recruta Zero ou Superman discorda disso, clique no pequeno X ali no canto superior direito da sua tela e seja feliz.
Muitos lançamentos, muita merda essa semana, texto atrasado e pessoas direto da Suécia e da Alemanha para a minha casa… Mas vocês não precisam saber dessa última parte.
Sério… eu não entendo os produtores. Tudo bem que se Watchmen tivesse 3h, como queria Zack Snyder, realmente iria afugentar grande parte do público. Mas como explicar o corte da morte de Hollis Mason, o primeiro coruja? Mas nem tudo está perdido: ela virá no DVD “Director’s Cut”, com mais 34 minutos de cenas adicionais. E me baseando na qualidade apresentada já posso declarar que é compra obrigatória, sem exageros – beira a perfeição. De bônus ainda é possível ver o garoto lendo Contos do Cargueiro Negro. continue lendo »
Lembro com nostalgia quando no século passado se faziam filmes como O Império das Formigas Gigantes, A Invasão das Aranhas Gigantes, Alligator – O Jacaré Gigante e até O Ataque dos Vermes Malditos.
Era uma época em que esses títulos faziam sentido. As pessoas tinham menos acesso à informação e além de ficarem maravilhadas com os efeitos, muitos ainda se borravam de medo de imaginar aquelas criaturas andando pelas ruas.
Ah, a polêmica. Doce polêmica, o combustível das massas, o néctar dos trolls, o mana dos nerds, a alma dos noticiários povão sangrentos, o… ok, acho que vocês já entenderam.
Muito se discute pelos fóruns de HQs se nosso amigo Ozy é ou não um vilão de verdade. Afinal, apesar de ter obliterado metade da população de New York, ele fez isso visando um bem maior: a paz mundial. Mas, aí, já começa aquela outra discussão: os fins justificam os meios?
Na minha visão (e na de Rorschach), o alter-ego de Adrian Veidt merece, com toda a honra, ir pro patíbulo. Por mais eficiente que tenha sido o plano dele, a mudança no mundo poderia ser feita de modo mais lento, porém menos destrutivo. Afinal, recurso é o que não faltava.
Quanto aos atributos: além de habilidades físicas impressionantes, o cara é um super gênio arquimilionário que conseguiu tudo que tem sozinho. Papai e mamãe Veidt eram ricos a dar com o pau. Ele poderia ter sido apenas mais um playboyzinho de merda, e passar o resto da vida ouvindo psytrance no último volume da sua Lamborghini Diablo enquanto duas gostosas ficavam se agarrando no banco ao lado. Mas, não. O cara doou todos os seus milhões, viajou pelo mundo e reconstruiu tudo do zero.
Danem-se as boas intenções, o Ozzy é um cara de respeito.
O Santhyago começou a falar disso semana passada: o quanto é agoniante esperar por um livro. Ele abordou o assunto sobre a óptica dos lançamentos: aguardar que uma série se complete, ou que um escritor que você adore lance algo novo. Mas, e quando o livro já foi lançado e a espera é a do frete? continue lendo »
Acalmem-se, vocês estão no Naftalina, esta é a coluna Nona Arte e eu ainda sou eu (mas o efeito do lítio tá passando, vou tomar outro antes que meu alterego volte à tona, só um instante… pronto, voltei).
Voltando ao assunto: depois de assistir ao filme três vezes e reler a obra completa, minha opinião era a seguinte:
Ai meus deuses, esse filme tá bom demais, a trilha sonora chuta bundas, a parte de CG também, Zack Snyder é o cara etc.
Imagine-se num mundo onde super-heróis existem de verdade, e em grande número atuando na sociedade, reprimindo o crime e dando socos nas pessoas, essas coisas que super-heróis fazem. Imagine agora como seria se esses caras fossem seres humanos comuns, como eu e você, apesar de seus poderes, se relacionando e interagindo uns com os outros da mesma forma que nós, pobres mortais, fazemos. Como seria isso, como ficariam essas relações, como seria o mundo, e principalmente: como esse início de resenha poderia ficar MAIS clichê em se tratando de quadrinhos adultos?
Me chamo Wilson (conhecido como Wil) e administro o site MyNameIs, especializado em vídeos legendados.
A convite do Théo e do Pizurk vou participar do Pipoqueiros trazendo para vocês paródias de filmes, séries, desenhos animados, fã-films, além de trailers. Tudo legendado para seu conforto. continue lendo »
Eles voam/se teleportam, têm força extraordinária, inteligência descomunal, habilidades (supostamente) invencíveis, poderes fantásticos e… não são NADA.
Sim, estou falando dos heróis. Sim, estou falando que eles não possuem a influência que deveriam. Talvez eu esteja muito mal-humorado ultimamente para escrever sobre qualquer coisa. Não, isso não foi um desabafo. continue lendo »