A semana de um gamer ocupado [2]

Nerd-O-Matic quinta-feira, 05 de junho de 2008 – 6 comentários

Já fiz isso em janeiro e vou fazer de novo agora. Como falei naquela coluna, eu sinto falta de fazer reviews de jogos aqui, e enquanto não acho tempo para voltar com os fast-food reviews, aproveito minha coluna para falar um pouco sobre o que ando jogando.

Ando numa onda meio retro ultimamente. Deve ser castigo por ter xingado tanto os jogadores nostálgicos naquele conta-gotas de séculos atrás. Mas o que importa é eu me divertir, então fuóda-se.

Vamos lá, o que um cara ocupado como eu está jogando ultimamente? Vamos começar com o portátil ok?

Castlevania: Dawn of Sorrow (Nintendo DS)

Quando adquiri meu Nintendo DS, o mesmo já veio com os dois Castlevanias disponíveis para o portátil: Dawn of Sorrow e Portrait of Ruin. Caguei total para os dois joguinhos. Eu era fã do Castlevania do Super Nintendo, que até hoje jogo em emulador, mas não me empolguei com as versões do DS. Joguei cinco minutos de cada um, mais pela pira do console novo nas mãos do que propriamente pelos jogos. Encostei os dois e fui jogar outras coisas.

Aí né, há uns dias atrás vi a notícia do lançamento de Castlevania: Order of Ecclesia para o NDS e empolguei. Vi uns trailers, umas fotos e achei do caralho. Então resolvi retomar o Dawn of Sorrow, o primeiro Castlevania lançado para o DS, pra fazer um “esquenta” pro Order of Ecclesia.

Orra. Totalmente do caralho. Analisando agora vejo que o que tinha me afastado do jogo era o clima old-school que ele tem. Porra, eu tinha acabado de comprar um console NOVO pra jogar um jogo que era idêntico em gráficos ao Castlevania do Super NES? Fazia sentido que eu deixasse os dois de lado e fosse me admirar com outras coisas que utilizavam melhor o poder do portátil.

Mas Dawn of Sorrow é muito do cacete de bom. Ele tem o lance de você roubar habilidades de TODOS os monstros do jogo, o que torna a experiência toda altamente personalizável. Além disso, você pode alternar entre duas configurações diferentes de três habilidades e três equipamentos, tudo ao toque de um botão. Isso é animal e acaba com aquele problema desgraçado do Castlevania, de você ter que ficar entrando no menu pra trocar equipamento toda hora. Isso era um saco no Playstation.

Também achei os ambientes bem variados e a mistura de 3D com 2D é totalmente acima das expectativas para um jogo que foi um dos primeiros do DS, se não me engano. Completamente viciante, pelo jogo em si, porque a história é uma bosta. Não tem nada daquele clima de “wooooo estou no fucking castelo do fucking DRÍCULA COMEDOR DE GENTE mano!” E daí você enfrentava o Drácula no final. Mas aí estou sendo nostálgico demais também. Os jogos avançam e não dá pra repetir a mesma porra de história para sempre. Acho.

Ah sim, e graças ás duas telas do DS, agora você pode ter o mapa do castelo sendo exibido o tempo todo pra você. Baita mão na roda. Arrisco dizer que Castlevania nunca esteve tão confortável num console quanto está no DS.

Pro Evolution Soccer 2008 (Wii)

Devido á escassez de jogos bons para o Wii (sai MUITA merda para o Wii, cês não fazem idéia. Ainda vou fazer uma coluna sobre o assunto), tenho voltado minha atenção para o meu bom e velho PS2 nas últimas semanas, e considerando com carinho a cada vez mais próxima compra do meu X360. Não é que o Wii não tenha jogos bons, veja bem. O que acontece é que sai uma caralhada de jogos ruins, e você fica meio desanimado de acompanhar os lançamentos do Wii. Definitivamente é um mal dos consoles da Nintendo, porque a situação é a mesma com o DS.

Mas enfim, como costumo acompanhar todos os lançamentos, acabei batendo aí com o Pro Evolution Soccer e fiquei curioso. Futebol no Wii? Vocês também não ficam curiosos pra ver como isso funciona com o wiimote? De início pensei que não iam fazer picas com o wiimote, e iam simplesmente lançar mais um jogo de futebol para ser jogado com o controle tradicional. Orra, me enganei feio.

Pro Evolution é uma evolução no quesito “controle em jogos de futebol”cara, e eu particularmente acho difícil voltar aos controles tradicionais agora. O que acontece é que você não precisa mais ficar “carregando” a bola e seu jogador pela tela, como acontece nos outros consoles. Aqui a coisa é muito mais simples e intuitiva: tu simplesmente aponta pra onde quer que a bola vá, e as coisas vão acontecendo.

Falando assim parece que o jogo foi idiotizado, tornado uma coisa fácil e simples demais, mas não é isso. Você ainda controla seus jogadores individualmente, se assim o preferir. Aliás, isso funciona muito melhor agora. Por exemplo, digamos que vai ter uma cobrança de escanteio e você já marcou pro cara chutar na pequena área. Mas aí você vê que todos os seus atacantes estão marcados pelos oponentes. Você pode simplesmente apontar pra um zagueiro seu que esteja fora da área, apertar o botão nele (selecionando-o) e fazer um movimento rápido com o wiimote pra dentro da pequena área. O magrão vai correr e se posicionar onde você finalizou a movimentação do wiimote. Aí cê cobra o escanteio apontando pra esse zagueiro, que vai estar sem marcação, e dá uma sacudida no nunchuk, em direção ao gol, antes que a bola chegue no zagueiro. Isso é a indicação pra ele cabecear, o que ele vai fazer direto pro gol e tu só corre pro abraço.

Agora imagina essa descrição toda aí do parágrafo de cima acontecendo em tipo, DOIS SEGUNDOS, no jogo. Animal né? Muito fluido, muito dinâmico e muito divertido. E o jogo todo é assim. Dá um certo trabalho pra aprender todos os gestos do wiimote e do nunchuck, mas depois que você aprende nunca mais quer voltar pro controle tradicional. Estou me divertindo pra cacete com o joguinho e devo dizer que é o tipo de coisa que reestabelece minha fé no Wii como o console mais inovador de sua geração.

Super Metroid (Super Nintendo)

Estou jogando Super Metroid porque o Olaf me intimou nos comentários do Overdose Sci-Fi. Taí mais um jogo que eu devia ter jogado antes.

É sempre difícil pegar um jogo antigo de uma franquia onde você só conhece os jogos mais novos. Eu conhecia os Metroids do NDS e do Wii, que achei completamente espetaculares. Eu não queria ver os Metroids mais antigos, porque eu tenho essa coisa de “os jogos avançam, vamos deixar o passado no passado e etc.”. Mas a vida é assim mesmo, você tem que aprender a engolir suas palavras antes que alguém faça você engolir.

Então deixei o orgulho de lado e meti as caras em Super Metroid. Pega emuladorzinho, carrega ROM e etc. Uma vantagem de se jogar Super NES em emulador é que você consegue qualquer porra de jogo a qualquer hora. E os downloads levam uns três ou quatro segundos. É quase que um acesso instantâneo á memória dos games, uma beleza. Espero pelo dia em que isso aconteça com a geração atual ou pelo menos com a geração do Playstation 2. Isso já quase acontece com a geração do Playstation, e definitivamente acontece com os jogos de Nintendo 64. Uma maravilha para quem preza os vídeo-games.

Mas então, Super Metroid. De todos os jogos que estou falando aqui hoje deve ser realmente o que mais me surpreendeu, porque eu não esperava muita coisa. Eu lembro de ver pessoas jogando Super Metroid na época de ouro do Super Nes, e lembro das reviews acaloradas e fotos do jogo nas revistas. Mas sei lá, nunca tive a chance de alugar o jogo, ou simplesmente tinha outras coisas pra jogar. Então foi muito bom nunca ter tido muito contato, porque senti a força do jogo de forma plena.

A primeira coisa que realmente empolga em Super Metroid são os efeitos sonoros. Ou a falta deles. Gosto muito de como a música é bem colocada no jogo, mudando radicalmente nos momentos de tensão. Me lembrou muito o uso da música nos melhores RPG’s que já vi. Quem diria que aquelas midis porcas dos cartuchos de Super NES ainda conseguiriam me arrancar alguma emoção.

Depois disso o que me arrebatou em Super Metroid foi a narrativa do jogo, a forma como os eventos vão se desenrolando. O que é aquele começo onde você tem que sair NO GÍS do laboratório antes de tudo ir pelos ares? Espetacular. Tu acabou de entrar no jogo e já se sente numa porra de filme de ficção-científica. E não é só fugir do lugar, cê tem que ir manobrando seus pulos nas plataformas que ficam girando e tals. Tensão mano, tensão.

Mas a melhor parte mesmo foi descobrir que tudo que eu achava inovador no Metroid do Wii já estava na versão do Super Nes, principalmente as armas, menus e história intrincada. Foi muito legal descobrir que é a mesma forma de jogo e os mesmos esquemas de desenvolvimento de solução dos puzzles de ambiente. Foi tipo uma nostalgia ao contrário. Foi um déja-vu gamístico, se é que isso é possível; uma sensação de já ter visto aquilo antes em outro lugar, mas não como uma simples lembrança e sim como uma identificação de já ter sentidos os mesmo sentimentos a respeito de um jogo, em outro lugar e tempo diferentes. Bizarro. Recomendo a todos que passem por isso um dia. Vai estreitar os seus laços com seus vídeo-games preferidos.

Caralho, como eu me empolgo pra falar de jogos. E nem falei o que tô jogando no PSP e no PS2. Fica pra próxima coluna, ok? Se eu não achar outro tema mais interessante, claro.

Zoado por um jogo. E gostando.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 11 comentários

Vocês sabem, eu não escrevo pra nego burro, embora a maioria dos nossos leitores o seja.

“O seja” o quê?

Burro. Viu? Vocês não sabem entender nem a porra da colocação de um pronome e a quem ou a quê ele se refere.

Mas como eu ia dizendo, espero que ao ler uma coluna sobre games, vocês estejam pelo menos acompanhando alguns deles. No mínimo, os principais lançamentos dos consoles que lhes interessam.

Sendo assim, creio que No More Heroes dispensa maiores apresentações. Se você não sabe que jogo é esse, vai ver notícias em outro lugar. Agora vamos ás minhas impressões sobre essa produção vídeo-gamística de grosso calibre.

No More Heores: jóia gamística do Wii

Há muito tempo eu não via um jogo que me zoasse tanto. Esse jogo me zoa pra caralho. Esse jogo me zoa desde o boot até o save antes de desligar. Esse jogo me zoa mais do que a Gabi num restaurante vegan. Esse jogo me zoa de uma forma que eu fico olhando pros lados enquanto jogo, pra ver quem mais tá tirando uma com a minha cara.

Eu preciso da ajuda de vocês agora. Qual é a história desse jogo? Alguém sabe? Qual a linha principal que segura a história do início ao fim? Pelo que eu entendi tem lá o Travis Touchdown:

…que deveria ser o herói do jogo. Quer dizer, é o carinha que você controla, mas tá longe de ser “herói”. O cara é um otaku, pelamor… O quarto de hotel barato dele é cheio de quinquilharias de anime e ele tem um ROBÔ GIGANTE como item de decoração:

… e o cara venera um pôster de alguma personagem feminina infantil de algum anime que eu não sei qual é. Tô te falando: ele acaricia o pôster e geme alguma expressão nipônica que eu nem quero descobrir o que quer dizer. WTF? Como eu vou me identificar com um otaku num jogo? O pior que eu já fiz foi assistir Evangelion duas vezes, e eu nem quis ler o manga depois.

Mas o cara usa uma jaqueta de couro, isso é legal. E ele tem uma porra de um sabre de luz como arma, que é basicamente A fantasia sexual de todo jovem que viveu na década de 80. Ah, sim, isso deveria fazer parte do enredo inclusive. E faz, é mesmo, esqueci. Eu já falei que você faz movimentos masturbatórios com o wiimote para recarregar a bateria do seu sabre de luz? Pois é.

Parece confuso? Ah, sério? Então vamos recapitular: Travis Touchdown, um otaku, compra um sabre de luz em um leilão na internet. YA. Eu juro pra vocês que é isso que o jogo diz. Aí ele conhece uma GOSTOSA:

Que dá as dicas pra ele subir num ranking de um clube da luta ou algo que o valha. São dez posições com dez negos diferentes pra ele passar o cerol neles tudim. Conforme ele vai tesourando os caras, vai subindo no ranking. O que ele ganha no fim? Não sei, mas conforme ele sobe a loira lá vai dando mais mole pra ele. Então suponho que a real motivação pra continuar lutando é levar a loirinha sexy pra moita.

É ou não é uma história do caralho? É.

Ou seja, o jogo não se leva á sério. “Ah, mas será um belo jogo de bosta esse No More Heroes” – pensei ingenuamente eu, ao ler o enredo. De certa forma é mesmo um jogo de bosta; quando você salva o jogo, Travis Touchdown senta na privada pra largar um barro:

Hora de… salvar o jogo.

Demais cara, simplesmente demais.

É como se o jogo dissesse que tudo que você fez ali realmente não importa, e que seus esforços valem menos que um cocô. Eu me sinto assim cada vez que vou salvar o jogo. Tem até o som dele fazendo “Ahhhh” ao sentar para realizar o serviço. Eu me sinto extremamente zoado.

Então, o jogo é de matar gente. Legal, ponto a favor. Mas pra matar os caras, você tem que entrar num esquema meio que de pirâmide, onde você paga pra subir e ter a chance de matar quem está acima de você. Então você precisa de GRANA. E num jogo glamouroso como esse, como você consegue grana?

Cortando grama, claro:

…e catando cocos em coqueiros.

Eternamente zoado.

Então, recapitulando de novo. Cê é um baita dum ASSASSINO, que mata nego pra comer mulher. Você tem um SABRE DE LUZ. Mas você é um otaku e precisa cortar grama pra arranjar dinheiro.

Troféu joinha pra esse jogo hein? Jogador zoado do início ao fim. Nunca me senti tão zoado.

Mas não imaginem que o jogo é ruim. Eu só quis passar pra vocês um pouco da confusão mental que ele provoca. E eu acho isso um espetáculo, caso contrário não tiraria minha coluna pra falar de apenas um jogo.

Eu não vou entrar em detalhes sobre os chefes ou sobre o sistema de jogo, porque o mais legal é vocês experimentarem tudo isso em primeira mão, sem nenhum tipo de expectativa criada por algo que vocês leram aqui.

Esse é o tipo de jogo que vai salvar o Wii da sua reputação de console de jogos boiolas e casuais. Sabe Cooking Mama? Isso aqui é o EXTREMO OPOSTO de Cooking Mama. Com sabres de luz. Vocês deviam jogar. Noobs.

Guitar Hero III Legends of Rock

Games sábado, 24 de novembro de 2007 – 3 comentários

Você nunca jogou Guitar Hero? Nem ao menos sabe o que é isso? Pequeno Gafanhoto, você não gosta de videogames então. Confesso que quando conheci essa mania grudenta (E bota grudenta nisso!) eu pensava: Em que merda estou me metendo? Pois então eu meti os dedos nos L´s e R´s do meu controle de PS2. Tanta meteção deu que eu viciei naquele jogo de naba e acabei jogando todas as versões que saíram pro meu videogame. Com isso eu conheci o aprimoramento de Guitar Hero II e o repeteco inútil (Podem ficar longe desse) de Rock the 80’s. E agora chegou Guitar Hero III e o pouco de sanidade que eu tinha se perdeu entre Welcome to the Jungle e The Number of the Beast.Se você não sabe que músicas são essas, vai embora daqui!

Logo
Pra começar, o sistema desse jogo é bem simples: Você desembolsa 200 pau e compra a guitarra e leva o jogo de brinde. É isso aí. Duzentos em um controle de plástico foda pacas que você vai poder exibir pros seus amigos guitarristas e dizer: Olhem como eu toco bem. Aí eles vão te chamar de tanga, rir da sua cara e você vai voltar pra realidade. Ou pra jogar Guitar Hero. Falando sério: Os mesmos botões R1, R2, L1, L2 e X substituem aqueles coloridos da guitarra, é só seguir a cor certa no jogo e apertar como se fossem acordes pra tocar uma música do jogo.

Guitarra
O primeiro jogo teve uma trilha sonora, digamos… Boa. Pelo menos pra quem conhece alguns dos “clássicos” populares, aquelas músicas que já fizeram parte de filme ou que fizeram seus pais terem você, literalmente. O segundo aumentou ainda mais a lista de fãs, incluindo personagens bizarros e músicas mais do gosto popular ainda. Até Foo Fighters estava lá, com Monkeywrench. Foo Fighters!!! E é uma das músicas que mais me pegou no jogo, ô coisa maldita de acordes rápidos! É de fritar os indicadores.
E então veio o terceiro. Cara. Só para terem uma idéia: Tom Morello, do Rage Against the Machine, Slash, do Guns N’Roses e até mesmo um Robô e um cover do Elvis (Um péssimo cover, aliás) são habilitáveis!

Personagens
Sério, os personagens dessa série são fodas, têm pra todos os gostos, desde aquele seu amigo emo (TANGA!) até o mais punk com um moicano de TRINTA centímetros! E as guitarras. Desde o primeiro da série a Gibson liberou várias de suas guitarras e agora a lista é de mais de trinta versões diferentes, com várias cores. É pra qualquer fã de rock (ROCK mesmo) gozar.

Punk
Agora, tanguinha, você pergunta o que isso tem a ver com você. Realmente, se você não gosta de música e chegou até aqui, você não tem nada a ver com nada daqui e merece levar um chute. Mas se você gosta de música e quer conhecer um jogo que TEM a ver com o que você gosta, Guitar Hero III é um dos melhores exemplares. Cara, para ter uma idéia, vai ter pelo menos QUATRO modos diferentes de fechar o jogo, já que você tem a opção de Carreira, de Co-Op Carreer e simplesmente quatro níveis de dificuldade em cada um e múltiplas opções. E só para você saber, Extreme aqui REALMENTE significa Extreme! A dificuldade desde o segundo jogo é absurda! Existem músicas em que você vai usar os cinco botões em interhvalos de nanosegundos enquanto tenta processar aquela chuva de cores na tela. Chore, pequeno gafanhoto, porque você vai perceber que é fraco quando jogar isso aqui.

jogo
Guitar Hero III até para PC saiu. Sério! Aquele FDP do seu amigo com Wii estará jogando e aquele imbecil do seu amigo com PS3 que fica te esnobando também vai ter esse jogo. Vida de pobre é foda. Mas ao menos você vai ter múltiplas possibilidades para jogar, vendo a diferença do gráfico que define se aquele rabisco na tela é mesmo uma corda de guitarra ou um designer idiota errou na hora de fazer aquele gráfico. E criar campeonatos para GHIII é a coisa mais fácil que tem, gigantesco que é o número de músicas. Dá pra fazer 20 jogos, com três músicas cada um e ainda sobrar opções.

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Enfim, o jogo tem ótimos gráficos, uma seleção de músicas muito mais conhecidas do que os anteriores (Que em sua maioria eram novidade pra quem tinha menos de 20 anos e não tinha estudado o assunto), muito mais diversão e a chance de sacanear aquele seu amigo pentelho que já fechou COMPLETAMENTE os anteriores e fica te zoando porque você joga no Médium. Aliás, o modo Duel é o mais engraçado, porque você pode ferrar o adversário completamente e é nesse estilo que você enfrenta os Chefões (É, até ISSO tem nessa última versão) do jogo enquanto tenta tornar sua banda a melhor de todas as de garagem. Depois disso você pode até dizer que é uma estrela do rock, mas ainda vai precisar de muito para pegar uma gordinha. Sinto muito, pequeno gafanhoto!

Ficha Técnica
Plataforma Playstation 2/Playstation 3/Nintendo Wii/X360/PC
Gênero Musical
Lançamento 28 Outubro 2007/13 Novembro 2007
Nota 9,0

Review – Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3

Games quinta-feira, 22 de novembro de 2007 – 5 comentários

O que diabos é Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 (Saúde!), Black? É o jogasso que você, se é fã de Dragon Ball deveria estar jogando, meu caro leitor. Lançado para PS2 e Wii, aquele videogame da Nintendo que o controle parece ser da tevê, o jogo recebeu 7,5 pela crítica de acordo com o site GameSpot. Tá, o que isso quer dizer? Quer dizer que a crítica achou ele um pouco acima da média. E por isso ele é bom? Não, pequeno gafanhoto, eu só estou ilustrando antes de EU dizer se ele é bom. Opinião minha, ok?

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Em primeiro lugar, quanto á história. O jogo anterior, Budokai Tenkaichi 2, havia conseguido a bizarra performance de contar TODA a história de Dragon Ball Z e ainda de Dragon Ball GT, mais duas correntes alternativas de eventos da história original. Esse jogo consegue isso e mais um pouco. A parte ruim é que, em lutas que você devia perder, você tem que ganhar do mesmo jeito. “Porra! Mas daí não é que nem no desenho!”. Sim, pequeno gafanhoto, não é como no desenho, e o animê não é como o mangá. Cada mídia trabalha com o que pode, e se a Namco, empresa criadora do jogo, não consegue produzir um jogo com uma AI melhor, a culpa é toda deles e quem sofre é a gente. Pois é. Ainda assim, é um dos jogos mais fiéis de toda a história. Quié? Preferia um Real Bout do PS1? (CRUZCREDO!)

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Em segundo lugar, os gráficos. Infelizmente eu não tenho mais de 2 mil reais para desembolsar um Wii, portanto só pude jogar a versão de PS2, que, pra minha surpresa, conseguiu melhorar consideravelmente quanto ao jogo anterior, o que diz que temos muito daquela qualidade do desenho em 3D. Quem quiser ver os absurdos feitos em CG, pode conferir. Só que as imagens da cena de abertura deixam um pouco a desejar, perdendo para as de Budokai 3 (A série anterior) e Budokai Tenkaichi 2.

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Som. Este jogo tem um puta som, e isso que eu ouvi tanto a versão Japonesa quanto a Americana. É sério, a abertura troca, mas as músicas do jogo são as do desenho, de todas as fases da saga Z e da saga GT. Fãs saudosistas ainda podem escolher a música junto com o cenário e ouvirão vozes idênticas ás versões americana e japonesa do desenho. (Ufa! Imagina ter que ouvir aquela voz IRRITANTE do Gohan criança de novo!!! Já bastam as reprises do Cartoon!)
Conteúdo. Ah, a melhor parte. Não sei o que a Namco tem na cabeça, mas parece que sempre que eles fazem um jogo de Dragon Ball Z eles pegam aquelas listas de personagens que já apareceram no desenho e escolhem algum que não tenham usado ainda no jogo. Esta versão conta com mais de 150 personagens diferentes, distribuídos entre personagens únicos e transformações. Ou seja, você quer ver como é o Raditz em forma de macacão? Ele está lá! Lembra do Tao Pai Pai da série original? Você pode espanca-lo aqui também! E o melhor, cada transformação tem suas habilidades próprias e você só pode fusionar, fora do modo história, se você tiver os dois personagens certos no seu time. E personagens que não voam não podem usufruir dessa possibilidade (Salvo Mr. Satan, que possui um JATO nas costas). Parte ruim? Lutas desiguais, como por exemplo entre Gogeta Super-Sayajin 4 e Kurilin.

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Claro que existem absurdos, como a missão de Tenkaichi 2 em que você teria que derrotar CELL usando o Mr. Satan! Ê apelação de golpe repetido! Parece Tekken. O número de cenários e extras destraváveis é igualmente gigante, valendo a pena perder um tempo abrindo tudo.
Finalmente, controles. Os controles do jogo até que são simples e TODOS os especiais são feitos da mesma forma, variando apenas um botão ou outro. Você pude usar a mesma seqüência para dar o golpe final de Vegetto ou de Piccolo. Isso torna fácil aprender a jogar com qualquer personagem. E acreditem, com essa variabilidade toda, vai precisar.
Agora, a notícia ruim, caro pequeno gafanhoto, se é que você agüentou ler até aqui: Você só vai gostar de jogar isso aqui SE você gostar de Dragon Ball. Por isso, a nota não deveria ser um 7,5 e sim um 6,5. É um jogo feitos para fãs, e também para tangas que viram um pedaço do anime e se encantaram com os músculos do Mestre Kame, e por isso só vai gastar horas e horas diante do videogame quem se agradar com o material.

Wii-K in Review (IGN)

Games sábado, 11 de agosto de 2007 – 1 comentário

Bom, os que conhecem a IGN, o famoso site sobre entretenimento, sabem que suas seções de videogames tem figuras bem conhecidas como o Matt Cassamassina (Casaamskmdakmjadjina pros íntimos) e o Mark Bozon, e o site destaca-se por manter um alto nível de avaliação, apesar de volta e meia pisar na bola (pelo menos não é o total bias que é o 1UP, onde metade da equipe trabalha na Microsoft).

O que eu coloco aqui são os rumores levantados pelo podcast deles sobre a Nintendo, que apesar de seriamente abalado por uns rumores malucos (do tipo Halo DS, onde o Matt encheu o saco falando que ia falar dele e bom, cadê?). Mas ainda tem certa credibilidade.

Vamos lá:

– Matt diz que a Factor 5 está trabalhando no Wii.

Muito legal isso. A F5 mandou muito bem mexendo com o Cube, creio que um trabalho da mesma mostraria que o Wii não é um “PS2 com Wiimote” como tentam dizer.

– Na próxima sexta TALVEZ anunciem um jogo para Wii “PC-Style-God” de uma empresa famosa voltada aos PCs.

Black And White do Molyneux? Não duvido.

– Call of Duty 4 para DS está espetacular, tanto no departamento técnico quanto na diversão.

Excelente. Apesar de que a produtora dele, que é a N-Space, foi meio ruim com o Geist no Cube.

– Devemos esperar mais jogos de tiro ocidentais no Wii.

Bom, pra quem jogou jogos de tiro no Wii, sabe que o potencial é grande, e realmente é bem imersivo. Até o Red Steel, que tanto execram, é um bom jogo se você se acostuma com os controle, ainda porque o design dele é problema, não a jogabilidade. Call of Duty 3 mostra controles firmes.

– 1080 Snowboarding em 2008 com suporte à Wii Balance Board.

Espero que seja opcional.

– Um jogo de temática adulta vai aparecer nas próximas semanas.

Lol, que rumor mais vago. Enfim, isso não é ruim.

Sobre a situação dos consoles de mesa.

Games quinta-feira, 09 de agosto de 2007 – 6 comentários

Olá, meu nome é Leonel, eu eu serei o cara que escreve sobre jogos aqui. Provavelmente você vai se irritar comigo porque eu sou Nintendista, e você não pode fazer nada porque eu que escrevo mesmo (lol). Mas eu tentarei manter minha neutralidade, eu prometo.

Bom, o mercado de games está bem complicado ultimamente. Temos o PS3, que custa horrores (599 dólares) e não vende absolutamente nada. E tem poucos jogos. Deprimente. Sim, temos uma previsão de melhora pro fim do ano, mas a maioria dos jogos são tiros no escuro, como Lair e Uncharted: Drake’s Fortune. Meio complicado, mesmo tendo um arsenal potente previsto pra 2008, que seriam Metal Gear Solid 4 e Final Fantasy XIII; que sem dúvidas serão bons jogos, mas creio que seja tempo de espera demais pelo preço que se pagou.

O 360, apesar de ter uma base de software muito boa, tem a praga chamada “3 Red Lights”, ou “Red Ring Of Death”. Esse vergonhoso problema, que atinge, segundo algumas pesquisas, 30% dos consoles existentes, resulta da completa ganância da Microsoft. Foi dito pelos fabricantes que para amortizar o preço do console (que já recebe fortes subsídios da M$), que se usam peças de baixa qualidade, que resulta em super aquecimento; causando a quebra da solda da placa-mãe ou queima da VGA. Ou seja, você joga rezando pra que o console não exploda e queime sua casa. Pelo menos tem excelentes jogos, como Gears of War, Blue Dragon, Forza 2, e o esperado Halo 3, dentre outros, além de geralmente se dar melhor quando o assunto são jogos multiplataforma. Bom, vamos ver se o “Falcon”, que seria a revisão de hardware, pois talvez resolva essa “endemia” do 360.

Ao final, temos o Wii. Paixão de uns, terror pra outros, ele vem vendendo de maneira monstruosa, mesmo com uma certa seca de jogos must-buy e de ser entulhado pelas produtoras por ports de Playstation 2 com utilização fajuta do sensor de movimento (alguns se saem bem, como The Godfather, Scarface e Call of Duty 3). Ao fim do ano, ele promete ser O console para se ter além do 360, pois teremos os três grandes da N, que são Super Mario Galaxy, Smash Bros: Brawl e Metroid Prime 3: Corruption. E custa pouco: só U$D 250, sendo o mais barato dos três, e aposta-se que até o fim do ano teremos uma queda no preço.

Eu preferi apenas manter um panorama nessa coluna inicial, afinal não creio que os leitores da coluna serão apenas os habituais nerds tetudos que lêem essas coisas. Ainda falta falar dos portáteis (lembrar que PSP = fail) e outros assuntos que serão debatidos em outras oportunidades.

Até a próxima.

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